Alexithyme Patientenmerkmale und Lebensqualität – Eine Querschnittsstudie an 79 ambulanten Patienten mit Angststörungen

2013 ◽  
Vol 61 (1) ◽  
pp. 17-26 ◽  
Author(s):  
Katrin Leenen ◽  
Michael Rufer ◽  
Hanspeter Moergeli ◽  
Hans-Jörgen Grabe ◽  
Josef Jenewein ◽  
...  

Aus Untersuchungen in der Normalbevölkerung ist bekannt, dass Menschen mit erhöhten Alexithymiewerten eine verminderte Lebensqualität (LQ) aufweisen. Für Patienten mit psychischen Störungen wurde dieser Zusammenhang jedoch kaum untersucht. Ziel dieser Studie war es, den möglichen Zusammenhang zwischen alexithymen Patientenmerkmalen und der LQ bei Patienten mit Angststörungen zu überprüfen. Bei 79 ambulanten Patienten mit Angststörungen wurden alexithyme Charakteristika mit der Toronto Alexithymia Scale (TAS-20), die LQ mit der Kurzversion des World Health Organization Quality of Life Questionnaire 100 (WHOQOL-BREF) erfasst. Darüber hinaus fand eine Erhebung der psychischen Symptombelastung (SCL-90-R) und depressiven Symptomatik (MADRS) statt. Mittels hierarchischer Regressionsanalysen wurde der Zusammenhang zwischen der alexithymen Charakteristika und den unterschiedlichen LQ-Domänen berechnet. Die Patienten zeigten eine im Vergleich zur Normalbevölkerung deutlich verminderte LQ. Als Hauptergebnis fand sich, auch nach Kontrolle von Depression, Ängstlichkeit und Geschlecht, ein signifikanter Zusammenhang zwischen den beiden TAS-20 Subskalen Schwierigkeiten, Gefühle zu identifizieren und zu beschreiben und vor allem der psychischen LQ. Unsere Ergebnisse sprechen dafür, bei der Diagnostik und Therapieplanung von Patienten mit Angststörungen alexithyme Merkmale einzubeziehen. Im Falle von ausgeprägten alexithymen Merkmalen sollten psychotherapeutische Interventionen zur Verbesserung der Schwierigkeiten Gefühle wahrzunehmen und zu kommunizieren in Betracht gezogen werden.

2019 ◽  
Vol 90 (28) ◽  
Author(s):  
Prisciane Cardoso Silva ◽  
Marina Soares Mota ◽  
Stella Minasi Oliveira

Objetivo: Buscar na literatura instrumentos utilizados para avaliar a qualidade de vida de pessoas com estomias intestinais. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa realizada no ano de 2019, em bases de dados nacionais e internacionais. Resultados: Foram encontrados 17 artigos, com sete instrumentos utilizados para avaliar a qualidade de vida de pessoas com estomias intestinais: City of Hope Quality of Life-Ostomy Questionnaire, Stoma Self-Efficacy Scale, World Health Organization Quality of Life abreviado, European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire, Ostomy-specific (Stoma-QoL) e Escala de Qualidade de Vida de Flanagan. Conclusão: Esta revisão permitiu identificar os instrumentos que estão sendo utilizados para avaliar a QV de pessoas com estomias intestinais. Após a análise dos instrumentos, salienta-se que o City of Hope – Quality of Life – Ostomy Questionnaire é o mais abrangente dentre os instrumentos específicos às pessoas com estomias intestinais.


Author(s):  
Francine Lima Gonçalves

Na região de cabeça e pescoço (CCP), o câncer de boca é o de maior incidência, com 170.900 novos casos no mundo, segundo dados de 2008 (American Cancer Society, 2011). Nos Estados Unidos, em 2013, foram registrados 41.380 novos casos de câncer de boca e faringe, os sítios primários em câncer de cabeça e pescoço (CCP) mais frequentemente acometidos no país (American Cancer Society, 2013).No Brasil, segundo as estimativas do INCA (Instituto Nacional do Câncer) para o ano de 2014, são esperados 576.000 novos casos de câncer. Seguindo-se o panorama mundial, na região de CP destacam-se os de cavidade oral, com 11.280 casos novos, ocupando o quinto lugar geral na população masculina. Em mulheres, são estimados 4.010 novos casos de cavidade oral, ocupando o 12º lugar (Brasil, 2013).Nas regiões Nordeste e Sudeste do Brasil, o câncer de boca apresenta uma incidência ainda maior na população masculina, ocupando o quarto lugar geral, com 7,16 casos novos por 100.000 habitantes (BRASIL, 2013). Durante os últimos anos, a avaliação da qualidade de vida foi reconhecida como um importante medidor de sobrevida em medicina, sobretudo em oncologia. Tais avaliações tem sido feitas com certa regularidade nos tumores malignos da região de cabeça e pescoço, uma vez que nessa localização a ocorrência de neoplasias malignas pode levar ao comprometimento de funções vitais (Abendstein et al, 2005; Vartanian et al, 2006). Nesse sentido, em 1993, o World Health Organization – Quality of Life Group (WHOQOL), definiu qualidade de vida como: percepção individual da posição do indivíduo na vida, no contexto de sua cultura e sistema de valores nos quais ele está inserido e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. O componente emocional tem um papel preponderante na percepção da dor. A avaliação da qualidade de vida pode ser feita por meio de questionários, havendo diversos deles validados na literatura. Dentre eles, um dos mais utilizados é o questionário da University of Washington – Quality of Life Questionnaire (UW-QOL), traduzido como Questionário de Avaliação de Qualidade de Vida da Universidade de Washington (UW-QOL), versão atual (versão 4), por Vartanian et al, 2007.


2014 ◽  
Vol 19 (8) ◽  
pp. 3505-3512 ◽  
Author(s):  
Nathaly Wehbe Dawalibi ◽  
Rita Maria Monteiro Goulart ◽  
Leandro Campi Prearo

O envelhecimento populacional é um fenômeno social e requer atenção dos profissionais da saúde. O objetivo deste artigo foi analisar a influência de possíveis fatores intervenientes sobre a qualidade de vida de idosos.Trata-se de um estudo transversal, de natureza quantitativa, descritivo-exploratório, do qual participaram 182 idosos, de ambos os gêneros, ≥ 60 anos, matriculados em programas para a terceira idade de três universidades localizadas nos municípios de São Paulo, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes. Para avaliar a percepção subjetiva da qualidade de vida, utilizou-se o World Health Organization Quality of Life Questionnaire (WHOQOL-Bref). Foi realizada análise de regressão linear múltipla entre as variáveis dependentes e independentes. Adotou-se nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que a ausência de doenças influenciou positivamente a qualidade de vida nos quatro domínios avaliados. No domínio ambiental, ensino superior completo, idade avançada, ausência de doenças e residência em São Caetano do Sul influenciaram positivamente a qualidade de vida dos idosos estudados. Os fatores associados à melhor qualidade de vida foram: ensino superior completo, idade avançada, ausência de doenças e residência em São Caetano do Sul, nessa ordem de importância.


2005 ◽  
Vol 20 (S3) ◽  
pp. S313-S317 ◽  
Author(s):  
J. Bobes ◽  
P. García-Portilla ◽  
P.A. Sáiz ◽  
T. Bascarán ◽  
M. Bousoño

AbstractThe recognition of the importance of evaluating the quality of life of patients with schizophrenia highlighted the importance ofdeveloping appropriate instruments. In this paper we review the available quality of life instruments focusing on their conceptual framework, structure, administration and psychometric properties. First, we address the generic instruments that have been validated for schizophrenic populations, namely the World Health Organization Quality of Life Assessment (WHOQOL), the Medical Outcome Study (MOS) 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36) and the EuroQoL-5 Dimensions (EQ-5D). Then, we focus on instruments that have been specifically developed for patients with schizophrenia and other or severe mentally illness such as the Quality of Life Scale (QLS), the Quality of Life Interview (QoLI), the Lancashire Quality of Life Profile (LQoLP), the Sevilla Quality of Life Questionnaire (SQLQ), the Personal Evaluation of Transitions in Treatment (PETIT), and the Quality of Life Questionnaire in Schizophrenia (S-QoL).


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document