This article analyzes the dilemmas faced by peasant movements in Brazil during the “progressive governments” and the return of the right to power. To this end, it analyzes the case of the Landless Rural Workers Movement (MST) in two scenarios of recent political history. The first is that of the progressive governments, characterized by a simultaneous opening of public space and public policies to popular movements, although at the same time and contradictorily, also to the private sector linked to financial and transnational capital. The second scenario is that of the rise of the far right to power, first through a parliamentary coup d’état, and then by an electoral process. O artigo analisa os dilemas enfrentados pelos movimentos camponeses no Brasil durante os “governos progressistas” e no retorno das direitas ao poder. Para tanto, se analisa o caso do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em dois cenários da história política recente: o primeiro, no marco dos governos progressistas, caracterizado por uma abertura do espaço público, no campo das políticas públicas, aos movimentos populares, ainda que ao mesmo tempo e de maneira contraditória, também ao setor privado vinculado ao capital financeiro e transnacional. O segundo cenário é o da ascensão, mediante um golpe de Estado parlamentário, seguido de processo eleitoral, da direita ao poder.
O Museu do MST e a emergência de uma nova museologia
