scholarly journals Atividades de Ribulose-1,5-Bifosfato Carboxilase (Rubisco), Clorofilase, β-1,3 Glucanase e Quitinase e conteúdo de clorofila em cultivares de feijoeiro (>i/ii/ii/i<

Author(s):  
José Renato Stangarlin
2003 ◽  
Vol 28 (5) ◽  
pp. 508-514 ◽  
Author(s):  
Reginaldo R. Coelho ◽  
Francisco X. R. do Vale ◽  
Waldir C. de Jesus Junior ◽  
Pierce A. Paul ◽  
Laércio Zambolim ◽  
...  

Este trabalho objetivou estudar o efeito da temperatura e do molhamento foliar no desenvolvimento da ferrugem e da mancha angular do feijoeiro (Phaseolus vulgaris). Foram conduzidos ensaios em condições de campo durante os plantios das águas (outubro a dezembro), de inverno (maio a agosto) e da seca (fevereiro a maio). Os ensaios foram instalados em blocos casualizados com três repetições e dois tratamentos. Os tratamentos consistiram de: 1) inoculação com Uromyces appendiculatus e 2) inoculação com Phaeoisariopsis griseola. No inverno, a ferrugem ocorreu com maior intensidade, atingindo um valor máximo de severidade (Ymax) igual a 1,3 e as maiores taxas de crescimento (0,09, 0,04 e 0,07 aos 34, 55 e 62 dias, respectivamente), devido à predominância, nessa época, de temperaturas inferiores a 21,1 °C, e de maior número de horas diárias com temperaturas menores ou iguais a 16 °C, quando ocorreu molhamento foliar. Nos plantios das águas e da seca, a mancha angular ocorreu com maior intensidade, atingindo Ymax iguais a 2,6 e 3,5, respectivamente e as maiores taxas de crescimento (0,06, 0,02 e 0,15 aos 46, 60 e 67 dias, respectivamente, no plantio das águas, e 0,13 e 0,38 aos 51 e 58 dias, respectivamente, no plantio da seca), devido à predominância, nessa época, de temperaturas superiores a 21,1 °C, quando ocorreu molhamento foliar e não ocorrência de temperaturas menores ou iguais a 16 °C. Com esse estudo pôde-se caracterizar, em função das condições climáticas, o plantio de inverno como favorável à ocorrência da ferrugem e os plantios da água e da seca como favorável à ocorrência da mancha angular.


2003 ◽  
Vol 28 (6) ◽  
pp. 591-596 ◽  
Author(s):  
Vilmar Antonio Ragagnin ◽  
Ana Lília Alzate-Marin ◽  
Thiago Livio P. O. Souza ◽  
Klever Márcio A. Arruda ◽  
Maurilio A. Moreira ◽  
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Isolinhas de feijoeiro (Phaseolus vulgaris)derivadas da cultivar Rudá, com grãos do tipo "carioca", contendo os genes de resistência à antracnose (Co-4 do cv. TOou Co-6 do cv. AB 136 ou Co-10 do cv. Ouro Negro), ferrugem (gene do cv. Ouro Negro) e mancha-angular (phg-1 da linhagem AND 277) foram desenvolvidas pelo Programa de Melhoramento do Feijoeiro do BIOAGRO/UFV, para serem utilizadas na piramidação desses genes em uma única cultivar. Este trabalho teve como objetivo determinar o espectro de resistência dessas isolinhas a diferentes patótipos de Colletotrichum lindemuthianum, Uromyces appendiculatus e Phaeoisariopsis griseola, visando selecionar as linhagens mais similares aos progenitores doadores quanto à sua resistência. Para isto, foram conduzidas inoculações artificiais com 18 patótipos de C. lindemuthianum, dez patótipos de U. appendiculatus e quatro patótipos de P. griseola. Para resistência à antracnose, foi selecionada uma linhagem do cruzamento Rudá x TO, homozigota resistente a 17 patótipos, uma linhagem do retrocruzamento Rudá x AB 136, homozigota resistente a 15 patótipos e uma linhagem do cruzamento Rudá x Ouro Negro, homozigota resistente a 15 patótipos de C. lindemuthianum. Para resistência à ferrugem, uma linhagem do cruzamento Rudá x Ouro Negro, apresentou-se homozigota resistente aos dez patótipos de U. appendiculatus testados. Para resistência à mancha-angular, uma linhagem do cruzamento Rudá x AND277 apresentou-se homozigota resistente aos quatro patótipos de P. griseola inoculados. As melhores isolinhas estão sendo intercruzadas visando a piramidação de genes de resistência à ferrugem, à antracnose e à mancha-angular e o desenvolvimento de cultivares essencialmente derivadas da cultivar Rudá.


2003 ◽  
Vol 28 (1) ◽  
pp. 59-66 ◽  
Author(s):  
Fábio G. Faleiro ◽  
Vilmar A. Ragagnin ◽  
Ivan Schuster ◽  
Ronan X. Corrêa ◽  
Pedro I. Good-God ◽  
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A organização de diferentes genes de resistência da cultivar Ouro Negro de feijoeiro-comum (Phaseolus vulgaris) à ferrugem, antracnose e mancha-angular foi estudada com o auxílio de marcadores moleculares. Uma população de 154 linhas endogâmicas recombinantes (RIL's) obtidas do cruzamento entre as cultivares Ouro Negro e Rudá foram inoculadas com sete raças fisiológicas de Uromyces appendiculatus, três de Colletotrichum lindemuthianum, e quatro de Phaeoisariopsis griseola. Amostras de DNA de cada uma das RIL's foram amplificadas via PCR utilizando 70 diferentes primers. A análise da segregação da resistência à ferrugem, antracnose e mancha-angular na população de 154 RIL's revelou diferentes modos de herança para a resistência a cada uma das raças fisiológicas. A análise de ligação genética revelou que os diferentes genes de resistência à ferrugem e à antracnose estão no mesmo grupo de ligação. Os genes de resistência à mancha-angular também foram mapeados juntos, porém em outro grupo de ligação. Verificou-se neste trabalho que a utilidade dos marcadores RAPD, previamente identificados como ligados a genes de resistência do feijoeiro a doenças foi restrita. Apenas cinco dos 38 marcadores moleculares testados foram validados na população de RIL's como ligados aos genes de resistência à ferrugem e à antracnose. Três novos marcadores (OBA16(669) e OBA16(583) a 10,4 cM em acoplamento e OAD9(3210) a 13,9 cM em repulsão) ligados ao bloco gênico de resistência da cultivar Ouro Negro à mancha-angular foram identificados.


2001 ◽  
Vol 26 (1) ◽  
pp. 86-89 ◽  
Author(s):  
FÁBIO G. FALEIRO ◽  
SÍLVIA NIETSCHE ◽  
VILMAR A. RAGAGNIN ◽  
ALUÍZIO BORÉM ◽  
MAURILIO A. MOREIRA ◽  
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Foram inoculadas 17 cultivares de feijoeiro-comum (Phaseolus vulgaris) recomendadas para plantio em Minas Gerais com cinco patótipos (6, 7, 9, 10 e 12) de Uromyces appendiculatus e cinco (63.55, 31.23, 63.39, 31.55 e 63.23) de Phaeoisariopsis griseola. Foi conduzido um ensaio separadamente para cada um dos patótipos dos dois patógenos, totalizando 10 ensaios. Nos ensaios de ferrugem foi avaliada a freqüência de infecção (FI) e estimado o tamanho médio das pústulas (TMP) e, nos ensaios de mancha-angular foram avaliados os sintomas utilizando uma escala de notas variando de 1 a 9. A maioria das cultivares se mostrou suscetível a pelo menos três dos cinco patótipos de ferrugem. As cultivares mais suscetíveis foram Roxo 90 e Meia Noite e a mais resistente foi a Ouro Negro, a qual apresentou proteção completa aos cinco patótipos testados. Com relação à mancha angular, além do Roxo 90, as cultivares Carioca MG, Pérola, Carioca 1030 e Aporé, extensivamente plantadas em Minas Gerais, foram altamente suscetíveis. As cultivares Ouro Negro e EMGOPA 201-Ouro apresentaram genes de resistência a diferentes patótipos e a combinação desses genes em uma nova cultivar resultaria em resistência a todos os patótipos testados.


Plant Disease ◽  
1999 ◽  
Vol 83 (2) ◽  
pp. 108-113 ◽  
Author(s):  
Craig M. Sandlin ◽  
James R. Steadman ◽  
Carlos M. Araya ◽  
Dermot P. Coyne

Five isolates of the bean rust fungus Uromyces appendiculatus were shown to be specifically virulent on bean genotypes of Andean origin. This specificity was demonstrated by the virulence of five pairs of isolates on a differential set of 30 Phaseolus vulgaris landraces. Each isolate pair was from a different country in the Americas and consisted of one Andean-specific isolate and one nonspecific isolate. Of the differential P. vulgaris landraces, 15 were of Middle American origin and 15 were of Andean origin. The Andean-specific rust isolates were highly virulent on Andean landraces but not on landraces of Middle American origin. Rust isolates with virulence to Middle American landraces were also generally virulent on Andean material; no truly Middle American-specific isolates were found. Random amplified polymorphic DNA (RAPD) analysis of the rust isolates also distinguished the two groups. Four of the Andean-specific rust isolates formed a distinct group compared to four of the nonspecific isolates. Two of the isolates, one from each of the two virulence groups, had intermediate RAPD banding patterns, suggesting that plasmagomy but not karyogamy occurred between isolates of the two groups.


2014 ◽  
Vol 13 (15) ◽  
pp. 1657-1665
Author(s):  
Alex Diana ◽  
Norentilde;a-Ramirez ra ◽  
Julian Velasquez-Ballesteros Oscar ◽  
Murillo-Perea Elizabeth ◽  
Jairo Mendez-Arteaga Jonh ◽  
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2002 ◽  
Vol 27 (1) ◽  
pp. 78-81 ◽  
Author(s):  
ALOISIO SARTORATO

Due to the increased importance of angular leaf spot of common bean (Phaseolus vulgaris) in Brazil, monitoring the pathogenic variability of its causal agent (Phaeoisariopsis griseola) is the best strategy for a breeding program aimed at developing resistant genotypes. Fifty one isolates of P. griseola collected in five Brazilian States were tested on a set of 12 international differential cultivars in the greenhouse. When inoculated plants showed symptoms but no sporulation was observed, they were transferred to a moist chamber for approximately 20-24 h. After this period of time, if no sporulation was observed, the plants were considered resistant; otherwise, they were considered susceptible. From the fifty-one tested isolates, seven different pathotypes were identified. No Andean pathotypes were identified; consequently, all isolates were classified as Middle American pathotypes. Pathotype 63-31 was the most widespread. Pathotype 63-63 overcame resistance genes present in all differential cultivars and also the resistance gene(s) present in the cultivar AND 277. This fact has important implications for breeding angular leaf spot resistance in beans, and suggests that searching for new resistance genes to angular leaf spot must be pursued.


2001 ◽  
Vol 26 (1) ◽  
pp. 27-32 ◽  
Author(s):  
RONAN X. CORRÊA ◽  
PEDRO I.V. GOOD-GOD ◽  
MARIA L.P. OLIVEIRA ◽  
SILVIA NIETSCHE ◽  
MAURILIO A. MOREIRA ◽  
...  

A mancha-angular, cujo agente causal é o fungo Phaeoisariopsis griseola, é uma das principais doenças do feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris). Os marcadores moleculares disponíveis ainda não são suficientes para monitorar todos os genes de resistência a essa doença. Por isso, objetivou-se neste trabalho estudar a herança da resistência aos patótipos 63.39 e 31.23 de P. griseola, em populações derivadas de 'Ouro Negro' (ON) e 'US Pinto 111' (PT), e identificar marcadores moleculares ligados a genes de resistência presentes nessas cultivares. Quando inoculadas com o patótipo 63.39, as plantas ON, F1 (ON x PT) e 3/4 da população F2 mostraram-se resistentes enquanto que PT e 1/4 da população F2 foram suscetíveis. Quando inoculadas com o patótipo 31.23, as plantas PT e 1/4 das famílias F2:3 foram resistentes e todas as demais, suscetíveis. Esses dados indicam que a resistência proveniente de ON é conferida por um gene dominante enquanto que a de PT, por um recessivo. Esses dois genes segregaram independentemente. Amostras de DNA das plantas F2 foram amplificadas pela técnica de RAPD (random amplified polymorphic DNA) de acordo com a estratégia de análise de bulks segregantes. Foram identificados os marcadores OPM02(460C) e OPAA19(600C,) respectivamente a 5,3 e 10 centimorgans (cM) do loco de resistência proveniente de ON. Eles flanqueiam este loco e, quando empregados simultaneamente, proporcionam uma eficiência de seleção de 97,4%. Não foram identificados marcadores para o loco de resistência proveniente de PT.


1990 ◽  
Vol 115 (2) ◽  
pp. 319-323 ◽  
Author(s):  
H.Z. Zaiter ◽  
D.P. Coyne ◽  
J.R. Steadman

Ten dry bean (Phaseolus vulgaris L.) cultivars/lines with differential reactions to rust were used in growth chamber experiments to determine rust [Uromyces appendiculatus (Pers.) Unger var. appendiculutus, (U a)], and common bacterial blight Xanthomonas campestris pv. phaseoli (E.F. Sm.) Dews. (X c p)] reactions on leaves when coinoculated with both pathogens. The X c p-U a necrosis symptoms were very different from those caused by X c p alone. Depending on the level of host susceptibility to rust, the X c p reaction remained confined within the rust pustule or spread beyond the pustule area, causing a necrosis of the entire leaf. Prior infection of bean seedlings with bean common mosaic virus (BCMV), NY-15 strain, reduced rust pustule size, but did not affect the reaction to X c p. Screening with X c p and BCMV can be done at the same time during the early vegetative stage, but the interactions of U a with X c p and of BCMV with U a need to be considered in screening for resistance.


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