scholarly journals Avaliação da composição físico-química do concentrado proteico e farinhas liofilizadas obtidos a partir de resíduos do pirarucu (Arapaima gigas)

2021 ◽  
Vol 17 (8) ◽  
Author(s):  
Mariana Carvalho Barbosa ◽  
Lara Milhomem Guida ◽  
Amanda Campos Feitosa ◽  
Abraham Damian Giraldo Zuñiga
Keyword(s):  

O pirarucu (Arapaima gigas) é considerado um dos maiores peixes de água doce do mundo. Porém o seu beneficiamento gera grandes quantidades de resíduos que podem agregar valor no desenvolvimento de novos produtos, gerar renda à população local e ainda possibilidade da difusão do seu consumo. Dentre os métodos de desidratação existentes, a liofilização se destaca por promover uma maior preservação das características sensoriais e nutricionais dos alimentos. Os concentrados proteicos provenientes de pescado são produtos obtidos por desidratação que possuem alto conteúdo de proteínas. Suas características primordiais são o alto valor biológico, baixo custo e fácil conservação. O objetivo desse trabalho foi avaliar a composição físico-química do concentrado proteico e farinha liofilizada de resíduos do pirarucu. A obtenção do concentrado proteico se deu através da modificação de uma metodologia já existente, com alterações nas etapas de desodorização e deslipidificação. E a liofilização através de um liofilizador de bancada. Nos dois métodos utilizou-se a cabeça e a carcaça do Pirarucu, separadamente, a fim de verificar se existiam diferenças significativas (p ≤ 0.05) em todas as propriedades físico-químicas avaliadas. O processo de liofilização e obtenção do concentrado proteico se mostraram eficientes alternativas para o uso dos resíduos do pirarucu no desenvolvimento de novos produtos, uma vez que diminuíram o teor de umidade (80,15% para 4,57%), como concentrou os minerais (1,60% para 7,55%) e proteínas (5,46% para 83,05%) e reduziu o teor lipídico (20,97% para 6,87%).

2010 ◽  
Vol 5 (2) ◽  
pp. 59-66
Author(s):  
Kelven Lopes ◽  
Helder Lima de Queiroz

This study examined the traditional knowledge of fishermen at Mamirauá Reserve about sex determination of pirarucus, Arapaima gigas Schinz 1822. We evaluated the criteria used for by fishermen in the sector Jarauá at Mamirauá Reserve for this determination, during the fisheries season, from October to November 2004. We analyzed responses of a group of about 15 fishermen collected in structured interviews regarding 109 individual pirarucus, 65 males and 44 females. From this sample, only 64 fish have their sex correctly predicted by the fishermen. Although the traditional knowledge of local fishermen is a key component of the sustainable fisheries of this species, this knowledge is not functional in all ranges and aspects, as in sex distinction. We found that the local fishermen evaluated are not able to recognize the sex of pirarucus, although some criteria applied for this purpose are consistent with their biology. The rates of correct forecasts for recognition of males and females were similar to those obtained by chance, even when the criteria applied were consistent, as the criterion “coloration”, which was significantly consistent for identification of males. Yet the group of fishermen interviewed in this study apparently did not apply this criterion correctly.


1978 ◽  
Vol 56 (4) ◽  
pp. 852-859 ◽  
Author(s):  
H. Guderley ◽  
J. H. A. Fields ◽  
J. M. Cardenas ◽  
P. W. Hochachka

Pyruvate kinases from the kidney and liver of the osteoglossid Arapaima gigas were partially purified and characterized kinetically. The two enzymes have different elect rophoretic mobilities at pH 7.0, and while they share some qualitative similarities they show quantitative differences in their catalytic and regulatory properties. Both enzymes are activated by fructose 1.6-bisphosphate and inhibited by low levels of alanine and MgATP. The liver isozyme shows hyperbolic phosphoenolpyruvate binding, with a K1 for alanine inhibition of 0.7 mM and a K1 for MgATP inhibition of 1.0 mM. In contrast, the kidney isozyme shows cooperative phosphoenolpyruvate binding, which is accentuated at low levels of ADP. MgATP inhibition does not increase the cooperativity and shows an apparent K1 of 1.68 mM. The inhibition of alanine leads to considerable increases in the cooperativity and is effective at 1 mM and lower levels. Fructose 1.6-bisphosphate completely reverses the inhibition by alanine for both isozymes, while only leading to a partial reversal of the MgATP inhibition. These regulatory properties of both the kidney and the liver isozymes suit them for function in tissues which undergo both glycolysis and gluconeogenesis.


2018 ◽  
Vol 234 (3) ◽  
pp. 327-337 ◽  
Author(s):  
Mario Vitor Buzete Gardinal ◽  
Thalles Fernando Rocha Ruiz ◽  
Sandro Estevan Moron ◽  
Eliane Tie Oba Yoshioka ◽  
Ligia Uribe Gonçalves ◽  
...  
Keyword(s):  

2012 ◽  
Vol 42 (3) ◽  
pp. 337-344 ◽  
Author(s):  
Liane Galvão de Lima ◽  
Vandick da Silva Batista
Keyword(s):  

O presente estudo visou identificar saberes comuns entre o conhecimento científico e o conhecimento local sobre a ecologia e biologia do pirarucu (Arapaima gigas), contribuindo com informações úteis para a implementação e consolidação de projetos de manejo participativo pesqueiro na região. Foram realizadas 57 entrevistas semi-estruturadas, com pescadores profissionais de Manaus e pescadores de subsistência de Manacapuru durante o período de junho a dezembro do ano de 2002. Foi observado que os pescadores profissionais possuem informações igualmente precisas e abrangentes em relação aos saberes dos pescadores ribeirinhos de subsistência nos aspectos de reprodução, predação, migração, crescimento e mortalidade. Os aspectos que não são equivalentes entre os pescadores profissionais comerciais citadinos e ribeirinhos de subsistência são nos aspectos de tipo de alimentação e no tamanho de recrutamento pesqueiro. Concluímos que os pescadores da Amazônia central possuem os conhecimentos necessários que possibilitam o manejo participativo do pirarucu, como um profundo saber nos aspectos comportamentais, biológicos e ecológicos desta espécie, podendo assim contribuir de fato com a participação de gestão nos recursos pesqueiros locais.


2015 ◽  
Vol 50 (7) ◽  
pp. 622-625 ◽  
Author(s):  
Rosália Furtado Cutrim Souza ◽  
João Gomes Romão Júnior ◽  
Adriana Figueiredo Fonseca ◽  
Ronald Kennedy Luz ◽  
Rodrigo Takata
Keyword(s):  

Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de períodos de condicionamento alimentar sobre o desempenho produtivo e a sobrevivência de juvenis de pirarucu (Arapaima gigas), durante a transição da alimentação com massa de peixe moída para dieta formulada seca. Animais com 15,8±1,2 g foram avaliados com substituições graduais da dieta a cada 2, 3, 4 e 5 dias. Após 12 dias de condicionamento alimentar, as substituições a cada dois e três dias proporcionaram as maiores taxas de crescimento específico. Recomenda-se a substituição da dieta à base de peixe moído por dieta formulada seca a cada dois ou três dias.


2008 ◽  
Vol 17 (3) ◽  
pp. 171-173 ◽  
Author(s):  
Sonia M. C. dos Santos ◽  
Paulo S. Ceccarelli ◽  
José L. Luque
Keyword(s):  

Foram examinados 65 exemplares de pirarucu em agosto de 2004, provenientes do rio Araguaia, Estado de Mato Grosso, Brasil para o estudo dos seus helmintos parasitos. Cinco espécies foram registradas parasitando Arapaima gigas: Dawestrema cycloancistrium (Monogenea) nas brânquias, Nilonema senticosum e Goezia spinulosa (Nematoda) na vesícula gasosa e no estômago respectivamente; Caballerotrema brasiliense (Digenea) e Polyacanthorhynchus rhopalorhynchus (Acanthocephala) no intestino. Os valores mais altos de prevalência foram observados para D. cycloancistrium (100%) and P. rhopalorhynchus (96,9%). Os maiores valores de intensidade e abundância média foram calculados para C. brasiliense e N. senticosum (61 e 46,9, respectivamente). Todas estas espécies são registradas pela primeira vez na Bacia do Rio Araguaia.


2008 ◽  
Vol 39 (2) ◽  
pp. 577-579 ◽  
Author(s):  
Alexandre Honczaryk ◽  
Luís Antonio Kioshi Aoki Inoue
Keyword(s):  

O pirarucu (Arapaima gigas) é um peixe que vem ganhando importância cada vez maior na piscicultura comercial na Amazônia. No entanto, por ser um animal de grande porte, no campo, é comum o relato de acidentes envolvendo pancadas violentas em técnicos durante o manejo. Desse modo, é imperativa a anestesia desses animais. Todavia, para a espécie em discussão, a realização de banhos anestésicos, muitas vezes, não é possível devido ao tamanho do animal e ao risco de afogamento do peixe pulmonado. O presente trabalho avaliou de maneira prática a viabilidade do eugenol como anestésico para o pirarucu por aspersão direta nas brânquias. Para tanto, três animais jovens foram submetidos à aspersão de eugenol nas brânquias em concentração de 30mg L-1 e dois na concentração de 60mg L-1. O eugenol borrifado nas brânquias mostrou-se viável como anestésico para o pirarucu, não sendo observada a mortalidade de animais mesmo um mês após os testes.


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