scholarly journals A estética do cine-olho nas imagens em protestos

2017 ◽  
Vol 24 (1) ◽  
pp. 24443
Author(s):  
Alexandre Rocha da Silva ◽  
Bruno Bueno Pinto Leites

Este trabalho introduz uma proposta para análise de imagens feitas em fluxos de protestos. Para tanto, (1) retoma o conceito de estética proposto por Jacques Rancière; (2) revisita as teses de Dziga Vertov sobre o cine-olho, para seguir um antigo sonho das imagens – confundir-se com a matéria dos acontecimentos; (3) analisa imagens produzidas nos protestos de 2013 no Brasil, destacando, entre outros elementos, as deformações. Deste modo, é possível indicar uma rede de agenciamentos estético-políticos que essas imagens vêm fomentar, rede esta que implica um apagamento da distinção entre acontecimento e imagem e que ecoa os modos contemporâneos de organização coletiva que se pretendem a-centrados. 

Author(s):  
Eduardo Galak

Se interpelan las tensiones en las distancias entre sentidos estéticos y discursos políticos a partir de analizar las revoluciones técnicas y estéticas que se produjeron en la cinematografía de la década de 1920. Para ello se analizan tres largometrajes: Metrópolis, de Fritz Lang (1927), Berlín. Sinfonía de una ciudad, de Walter Ruttmann (1927) y El hombre de la cámara, de Dziga Vértov (1929). En ellos la ciudad se presenta como escenario donde los cuerpos se mueven, narrado por un conjunto de imágenes cuyo montaje se proyecta como el compás armónico de un régimen estético-político de la imagen-movimiento. En el hiato entre educar con la mirada y educar la mirada se trasluce la distancia entre lo que Jacques Rancière denomina como la «estética de la política» y la «política de la estética». Lo cual, confrontándolo con Walter Benjamin, posibilita observar las distancias entre imágenes, entre técnicas, entre originalidades y reproducciones, entre la estética y la política.AbstractThe aim is to analyze the distances between aesthetic senses and political speeches by technical and aesthetical cinematography revolutions happened in the 1920s. This is observed at three feature films: Metropolis (Fritz Lang, 1927), Berlin. Symphony of a Metropolis (Walter Ruttmann, 1927) and The Man with a Movie Camera (Dziga Vértov, 1929). At those films the city is exhibited as a scenario where bodies are moving, narrated by a set of images whose assembly is projected as the harmonic compass of an aesthetic-political regime of the image-movement. In the hiatus between educating with the gaze and educating the gaze itself, the distance between what Jacques Rancière called as the «aesthetics of politics» and the «politics of aesthetics» is studied. Confronting this with Walter Benjamin’s theory, it is possible to observe the distances between images, between techniques, between originality and reproduction and between aesthetics and politics.


Author(s):  
Leander Scholz

Der Aufsatz geht der These nach, daß die Fundierung der politischen Theorie in einer ästhetischen Theorie bei Jacques Rancière eine Aktualisierung der Losung der Brüderlichkeit aus der Französischen Revolution darstellt. Diese Aktualisierung der Brüderlichkeit als »ästhetische Gemeinschaft« erlaubt es Rancière, an den Klassenbegriff von Marx anzuschließen, ohne die damit verbundene Gemeinschaftserfahrung begrifflich bestimmen und damit an positive Merkmale binden zu müssen. Weil Rancière seine Demokratietheorie vor allem als eine Interventionstheorie angelegt hat, soll die »ästhetische Gemeinschaft« im Unterschied zum Klassenbegriff es ermöglichen, eine prinzipiell unabgeschlossene Reihe von politischen Subjektivierungsprozessen zu denken. Um diese These zu schärfen, wird Rancières Demokratietheorie mit der von Jacques Derrida verglichen, der auf ganz ähnliche Weise das Demokratische der Demokratie in einem Streit gegeben sieht, der jenseits von demokratischen Spielregeln stattfindet, die Losung der Brüderlichkeit jedoch für überaus problematisch hält.<br><br>This article argues that the foundation of political theory in aesthetics by Jacques Rancière can be seen as an actualization of the slogan of fraternalism during the French Revolution. This actualization of fraternalism as »aesthetic community« gives Rancière the possibility to operate with the Marxian concept of classes without positively defining the experience of community. Because Rancière understands democracy as the chance for political intervention, the concept of an »aesthetic community« (as opposed to the traditional concept of classes) allows him to posit an endless process of political subjectification. To sharpen this argument, the article compares Rancière’s understanding of democracy to Jacques Derrida’s, who also focuses on a democratic struggle beyond democratic rules, but is very skeptical about the slogan of fraternalism.


2015 ◽  
Vol 15 (24) ◽  
pp. 23
Author(s):  
Chirsty Beatriz Najarro Guzmán

http://dx.doi.org/10.5007/1984-784X.2015v15n24p23Entre a realidade e sua representação imagética, intervém a subjetividade de quem capta essa realidade, cujas condições intelectuais, sociais e culturais se articulam para a configuração analógica e dessemelhante do rosto imagético, conforme as considerações de Jacques Rancière sobre a natureza das imagens. Nesse sentido, não só se contesta a existência de um discurso único sobre um evento histórico, mas também a univocidade de tal evento. Levando isso em consideração, o documentário 1932: cicatriz en la memoria (2005), dirigido por Carlos Hernríquez Consalvi, para o Museo de la Palabra y la Imagen (MUPI) de El Salvador, apresenta uma narrativa que compreende o levante popular e etnocídio cultural de 1932, como a semente do Partido Comunista (PC) salvadorenho, ao mesmo tempo em que na entrelinha se tece uma contra-narrativa, cuja linha de pensamento vai no sentido contrário, colocando o indígena como protagonista, contestando o discurso oficial sobre os eventos.


SubStance ◽  
2004 ◽  
Vol 33 (1) ◽  
pp. 108
Author(s):  
Michele Garneau ◽  
James Cisneros

Ícone ◽  
2018 ◽  
Vol 16 (2) ◽  
pp. 210-224
Author(s):  
Marina Feldhues

Este trabalho procura refletir sobre se é possível pensar sobre a realidade do mundo, procurar compreender a realidade, por meio da fotografia. Para tanto, parte das proposições levantadas por Susan Sontag sobre o assunto. Na sequência, faz uma revisão teórica das proposições de Sontag à luz das reflexões trazidas por Jacques Rancière sobre imagem, operações de arte e montagem; Walter Benjamin sobre o ato de narrar; Gerry Badger e László Moholy-Nagy sobre narrar como fotos; e Gilles Deleuze sobre o pensamento como experiência.  Por último, procuramos analisar, com base nas reflexões trazidas pelos autores mencionados, como as operações artísticas da instalação Truth Study Center de Wolfgang Tillmans, contribuem para refletirmos sobre a experiência de pensar a realidade do mundo a partir de fotografias.


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