Barreiras e facilitadores da mobilização precoce na unidade de terapia intensiva pediátrica: revisão sistemática

2021 ◽  
Vol 28 (3) ◽  
pp. 299-307
Author(s):  
Lígia Maria Tezo Daloia ◽  
Ana Carolina Pereira Nunes Pinto ◽  
Élida Pereira da Silva

RESUMO O objetivo desta revisão sistemática foi identificar as barreiras e facilitadores para a implementação da mobilização precoce em unidades de terapia intensiva pediátrica. Realizou-se uma busca sistemática baseada em estudos que abordassem barreiras e/ou facilitadores para mobilização precoce em crianças e adolescentes. Foram incluídos estudos publicados até junho de 2019 nas bases de dados MEDLINE®, Physiotherapy Evidence Database, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Cochrane Library, Scientific Electronic Library Online. A seleção e a avaliação da qualidade metodológica foram realizadas por dois revisores independentes. Dados que pudessem ser identificados como barreiras e/ou facilitadores foram extraídos para análise. Foram encontrados 358 registros nas bases de dados, dos quais foram incluídos 13 artigos. Foram citadas 18 barreiras, sendo as mais citadas o número insuficiente de profissionais, e insegurança da equipe. Dos 11 facilitadores citados, os mais frequentes foram treinamento/educação da equipe multidisciplinar e a instituição de diretriz/consenso. Existem muitas barreiras a serem quebradas para que a mobilização precoce seja efetiva, porém alguns facilitadores já são conhecidos e podem ser implementados, tornando viável a sua implementação para a população pediátrica.

Scire Salutis ◽  
2018 ◽  
Vol 8 (2) ◽  
pp. 62-75
Author(s):  
Karoline De Sousa Ferreira ◽  
Jakeline Pereira Silva ◽  
Daniela Maristane Vieira Lopes Maciel

A prematuridade associa-se a altas taxas de morbidade e mortalidade neonatal, principalmente quando associado ao baixo peso, menor idade gestacional e imaturidade global de vários órgãos e sistemas. A prematuridade é portanto, um problema de saúde pública que afeta 11,5 % de nascidos vivos no Brasil, podendo levar a morte ou à internação prolongada nas unidades de terapia intensiva neonatal. Esse período de internação, se não for bem acompanhado, pode acarretar várias sequelas sensório-motoras. A intervenção precoce é um conjunto de ações que irão potencializar um desenvolvimento neuropsicomotor adequado através de uma avaliação criteriosa e assistência fisioterapêutica personalizada. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão bibliográfica para identificar as principais estratégias fisioterapêuticas de intervenção precoce nos recém-nascidos prematuros em unidade de terapia intensiva neonatal. Para isso foi realizado um levantamento nos manuais do Ministério da Saúde e em artigos publicados nos últimos dez anos, em bases de dados como Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latina Americana em Ciência de Saúde (LILACS), Google Acadêmico, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Physiotherapy Evidence Database (PEDro) e PubMed, entre Novembro de 2017 e Abril de 2018. Utilizando as palavras-chaves de acordo com a classificação dos Descritores em Ciências da Saúde (DCS): prematuridade, intervenção precoce, fisioterapia, recém-nascidos e unidade de terapia intensiva e seus correlatos na língua inglesa prematurity, early intervention, physiotherapy, newborn, intensive care unit. Foram selecionados 96 artigos dentre eles 40 excluídos, pelo fato de não estarem de acordo com a temática proposta ou data fora inferior a estabelecida. É necessário estabelecer programas de intervenção precoce, através de estratégias auditivas, visuais, motoras, táteis-cinestésicas, proprioceptivas e vestibulares, pelo fisioterapêutica de forma contínua e sistematizada nas UTIN, associadas a ações coletivas de toda equipe multiprofissional. A fim de minimizar sequelas neuropsicomotoras, redução do tempo de internação e maior chance de sobrevivência com qualidade de vida a curto e longo prazo.


2021 ◽  
Vol 10 (6) ◽  
pp. e53110615968
Author(s):  
Jennifer Aguilar Leocádio de Menezes ◽  
Mayara Souza Manoel ◽  
Mara Ambrosina de Oliveira Vargas ◽  
Silviamar Camponogara ◽  
Laura Cavalcanti de Farias Brehmer ◽  
...  

Objetivo: Identificar a produção científica acerca do tema advocacia do paciente por enfermeiros no contexto da terapia intensiva entre os anos de 2010 a 2020. Métodos: Revisão integrativa da literatura sobre o tema advocacia do paciente em unidade de terapia intensiva (UTI) entre os anos de 2010 a 2020, realizada nas bases de dados: Publisher Medline (PUBMED), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Cochrane Library e Web of Science, e também na biblioteca eletrônica Scientific Electronic Library Online (SCIELO) Com a busca nas base de dados, e na biblioteca eletrônica, foram encontradas 217 referências, das quais, 18 atenderam aos critérios de inclusão e exclusão da pesquisa. Resultado: Os 18 artigos selecionados foram categorizados conforme os temas identificados com maior recorrência, os quais consistem em: enfermeiro como defensor do paciente e família, barreiras para a defesa do paciente e enfermeiro como articulador entre equipe, paciente e família. Conclusão: Essa revisão possibilita levar ao meio científico, o que vem sendo estudado acerca da advocacia do paciente em UTI nos últimos 10 anos, em âmbito nacional e internacional, além de evidenciar à importância do enfermeiro enquanto defensor dos direitos do paciente e da família, explanar sobre as barreiras existentes para que a advocacia do paciente pelo enfermeiro intensivista ocorra de forma qualificada, e também demonstra como o enfermeiro executa o papel de intermediário entre seu paciente, família e equipe multiprofissional.


Author(s):  
Holda Maria de Jesus Pereira ◽  
Tatiane Alves Cortez de Oliveira ◽  
Leandro Augusto Almeida

O Coronavírus (SARS-COV-2) contaminou muita gente no Brasil e no mundo. A doença mostrou importância do profissional de fisioterapia estar atualizado e ter conhecimento das técnicas e recursos para o manejo correto dos pacientes dentro da Unidade de Terapia Intensiva. Este estudo teve como objetivo geral delinear a assistência fisioterapêutica ao paciente com COVID-19 na unidade de terapia intensiva. Trata-se de uma revisão bibliográfica, baseada em análise de artigos científicos publicados no ano de 2020. A busca de dados foi realizada no período de março a setembro de 2020, onde foram selecionados artigos em conformidade com o tema proposto, sendo realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latina Americana em Ciência de Saúde (LILACS), Google Acadêmico, Physiotherapy Evidence Database (PEDro) e PubMed. Apesar de grande parte da população infectada apresentarem apenas sintomas leves, alguns podem ter uma forma mais grave da doença sendo necessário a hospitalização em um leito clínico ou até mesmo em Unidade de Terapia Intensiva, pois alguns casos de pacientes com COVID-19 pode evoluir para diferentes níveis de gravidade da doença, podendo levar a uma insuficiência respiratória aguda (IRA), a síndrome do desconforto respiratório aguda (SDRA) ou até a falência de múltiplos órgãos. Sendo assim, conclui-se que o atendimento fisioterapêutico é de extrema importância para o paciente, tanto na admissão como durante todo o tempo de internação na unidade de terapia intensiva.


2020 ◽  
Vol 6 (3) ◽  
pp. 194-209
Author(s):  
Francisco Jander de Sousa Nogueira ◽  
Cesário Rui Callou Filho ◽  
Danielle Brandão Vasconcelos ◽  
Wiliane Gomes Nepomuceno Cunha ◽  
Ethel Esthephane Alves Vieira

Introdução: A Permanência prolongada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pode estar relacionada à fraqueza, imobilidade e insuficiência respiratória. A mobilização precoce desempenha um importante papel no processo de recuperação funcional dos pacientes. Objetivo: Descrever por meio da literatura os benefícios proporcionados pela mobilização precoce dos pacientes internados na UTI submetidos a Ventilação Mecânica (VM). Metodologia: Trata-se de uma Revisão Sistemática realizada nas bases de dados eletrônicos PubMed, Physiotherapy Evidence Database (PEDro), Scientific Electronic Library Online – SciELO, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) utilizando os descritores “Deambulação Precoce”, “Unidades de Terapia Intensiva”, “Respiração Artificial ”. Foram incluídos artigos independentes do idioma. Os sujeitos deveriam ter idade superior a 18 anos e estar internados na Unidade de Terapia Intensiva, em Ventilação Mecânica por um período maior que 24 horas. Foram excluídos pesquisas do tipo de revisão, monografias, dissertações, teses, anais, capítulos, livros e ponto de vista ou opinião de especialista e que abordassem os descritores no título mas ao longo do texto não abordasse o tema proposto. Resultados: Foram encontrados 11.586 artigos, sendo selecionados 9 artigos segundo os critérios de inclusão, verficiando amobilização precoce em pacientes críticos se mostrou segura e viável, capaz de reduzir o tempo de VM e permanência na UTI. Conclusão: as intervenções comumente relatadas no estudo, sendo menos frequente durante a assistência ventilatória as atividades que envolviam o ortostatismo e deambulação, resultado esperado, visto que as principais barreiras encontradas foram intubação e sedação.


2021 ◽  
Vol 13 (3) ◽  
pp. e6696
Author(s):  
Leticia Maues Marques ◽  
Marcos Vinícius da Conceição Furtado ◽  
Augusto Cezar Ferraz Da Costa ◽  
Jhensela Silva Dos Prazeres ◽  
Amanda Gabrielle dos Santos Amaral ◽  
...  

Objetivo: Revisar estudos que relatam o uso da realidade virtual e sua relação com o controle da dor em pacientes pediátricos queimados. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura. O levantamento foi feito no mês de outubro de 2020. As buscas foram realizadas nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde, Phisiotherapy Evidence Database, Cochrane Library, Scientific Electronic Library Online e PubMed. Para rastreamento dos artigos indexados nas bases de dados foram utilizados os descritores burns, virtual reality, pain e children. Resultados: Foram incluídos na revisão sete estudos que utilizaram a realidade virtual como recurso não farmacológico no controle da dor de pacientes pediátricos queimados. Os estudos foram organizados em forma de quadro para apresentação dos principais achados, além dos objetivos e métodos de intervenção dos estudos. Considerações finais: A utilização da realidade virtual é um recurso indispensável no controle da dor em pacientes queimados, o qual precisa ser explorado, principalmente no público infantil, grupo em que a abordagem lúdica é bem aceita, resultando na redução da sensação dolorosa durante a realização de atividades e procedimentos terapêuticos necessários.


2012 ◽  
Vol 24 (6) ◽  
pp. 871-881 ◽  
Author(s):  
Katherine Dean ◽  
Gordon Wilcock

ABSTRACTBackground: Mild cognitive impairment (MCI) is a relatively common condition and rates of diagnosis are likely to increase in the near future. Little is known about the experiences of patients with MCI and their carers nor about the most appropriate interventions to support this group.Methods: The existing literature on this topic up to July 2011 was identified via systematic searches of the Embase and Medline databases, the Cochrane Library and relevant sections of the National Electronic Library for Health. The main search term “mild cognitive impairment” was used in combination with other relevant terms. The reference lists of reviewed articles were also examined for any additional papers of significance. Papers identified by this method were examined and those deemed relevant were included in this review.Results: Twenty-one suitable papers were identified for inclusion in this review, a relatively small number. The studies reviewed suggest that patients with MCI and their carers face a variety of practical and emotional challenges. No interventional studies of support have been undertaken, but the authors of relevant observational studies have suggested provision of information, psychosocial support and strategies to enhance patient interaction with carers and social contacts.Conclusions: MCI results in significant challenges for both patients and their carers. Further work is required in order to establish the best way to help patients and carers meet these challenges.


Author(s):  
Júlia Lima Ilydio dos Santos ◽  
Maria Eduarda Baracuhy Cruz Chaves ◽  
Rebeca Fernandes de Azevedo Dantas ◽  
Alessandra Viviane Evangelista Demôro

Introdução: A infertilidade é definida como a incapacidade de conceber um filho ou de levar uma gravidez a termo após um ano de relação sexual regular e sem utilização de métodos contraceptivos. As causas de infertilidade são relacionadas ao homem em aproximadamente 40% dos casos. As evidências levam a crer que cerca de 30 a 80% dos casos de infertilidade de fator masculino devem-se a fatores fisiológicos, ambientais e genéticos, incluindo o estresse oxidativo. Estima-se que 25% dos homens inférteis tenham níveis mais elevados de substâncias reativas de oxigênio (ROS) no sêmen do que homens férteis, pois altos níveis de ROS no sêmen podem causar disfunção no esperma, em razão do dano ao DNA e da redução do potencial reprodutivo masculino. Nesse contexto, os antioxidantes atuam como catadores de radicais livres, reduzindo o estresse oxidativo. Naturalmente, no sêmen, são encontrados antioxidantes como vitamina E, vitamina C, zinco, selênio, carnitina, coenzima Q10 e carotenoides. Objetivo: Determinar os benefícios do uso de antioxidantes no tratamento da infertilidade masculina. Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura com artigos publicados entre 2015 e 2020 nas plataformas PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e Cochrane Library. Resultados: Obtiveram-se 29 artigos, dos quais 25 foram incluídos neste estudo. De acordo com os dados estudados, alguns antioxidantes, como ômega 3, selênio, zinco, carnitina, vitamina C, vitamina E, coenzima Q10, glutationa e licopeno, têm se mostrado potencialmente eficazes no intuito de melhorar a qualidade seminal do homem. Eles reduzem a quantidade de ROS, mantendo a integridade da membrana celular dos espermatozoides, atuando como protetores do esperma, reduzindo significativamente a peroxidação lipídica no plasma seminal, melhorando a motilidade do esperma e a contagem de espermatozoides, protegendo-os contra a fragmentação do DNA e, por consequência, melhorando as chances de fecundação. Além disso, foi encontrada uma ação combinada de vitaminas C e E para proteger os espermatozoides contra ataque peroxidativo e fragmentação de DNA. Vale ressaltar que a suplementação de selênio mostrou aumento significativo na motilidade dos espermatozoides e redução no percentual de espermatozoides defeituosos em comparação com o período de pré-suplementação, demonstrando-se potencialmente benéfica. Conclusão: A utilização de algumas vitaminas, nutrientes e minerais parecem melhorar a qualidade seminal. Contudo, o maior problema no uso prático dos antioxidantes reside no fato de que existe uma baixa disponibilidade de estudos e testes sobre o assunto, principalmente no que diz respeito à dose adequada e ao tempo de uso. Diante disso, faz-se necessário o aumento do número de pesquisas e estudos com adequada metodologia a fim de esclarecer ainda mais o efeito dos antioxidantes na fertilidade masculina.


2020 ◽  
Vol 9 (12) ◽  
pp. e16791210936
Author(s):  
Amanda Del Nero Alves Pires ◽  
Aline Mara de Oliveira ◽  
Laura Faustino Gonçalves ◽  
Emanuelle Moreira ◽  
Eduarda Besen ◽  
...  

Objetivo: Caracterizar a metodologia de intervenção intensiva nos casos dos Distúrbios dos Sons da Fala (DSF). Metodologia: A busca por artigos científicos foi conduzida por dois pesquisadores independentes nas bases de dados Medline (Pubmed), LILACS, SciELO, Cochrane Library e Scopus. a revisão sistemática foi conduzida conforme as recomendações do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). Resultados: Após a leitura dos artigos na íntegra, foram extraídos dados de identificação e métodos dos artigos para posterior análise. A terapia intensiva voltada para crianças com DSF mostrou-se variar quanto à metodologia de intervenção, tanto nos casos de desvio fonológico e de apraxia de fala na infância. Conclusão: Sugerem-se estudos comparando terapia de alta intensidade versus de baixa intensidade nos diferentes quadros de DSF, especificando a metodologia de intervenção intensiva, tais como a frequência e a dosagem de frequência.


2021 ◽  
Vol 10 (16) ◽  
pp. e168101623595
Author(s):  
Jessé Jerônimo Fernandes e Silva ◽  
Russany Silva da Costa

Objetivo: Identificar, por meio de uma revisão integrativa da literatura científica, estudos que analisaram a eficácia das práticas integrativas e complementares no tratamento da depressão. Método: Revisão integrativa do tipo qualitativa que incluir artigos indexados nas bases de dados Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), Scientific Electronic Library Online (SciELO.ORG) e Cochrane Library, publicado entre os anos de 2017 a 2021, nas línguas portuguesa e inglesa. O período de coleta ocorreu no mês de outubro e novembro de 2021. Resultados: Incluíram-se 07 artigos, com metodologias variadas, realizados no Brasil e na China, as práticas integrativas abordadas foram: Auriculoterapia, Musicoterapia, Mindfulness, Reike, Terapia Comunitária e Yoga. Todos os estudos demonstraram efetividade terapêutica na remissão dos sintomas depressivos e melhor resultado na avaliação da qualidade de vida dos pacientes. Conclusão: As práticas integrativas desenvolvidas para tratamento dos sintomas depressivos foram múltiplas e evidenciaram-se resultados estatisticamente significativos para serem utilizados, sendo necessária a continuidade terapêutica como forma de prevenção e reabilitação do indivíduo. 


2021 ◽  
Vol 10 (14) ◽  
pp. e134101421784
Author(s):  
Laura Maria Andrade Coelho ◽  
Barbara Lira Bahia Mendes

Introdução: A mobilização precoce é um recurso da fisioterapia com abordagem multiprofissional que visa diminuir os efeitos físicos e psicológicos decorrentes da imobilidade durante o tempo de internação. Objetivo: analisar a importância das técnicas de mobilização precoce em pacientes acometidos pela COVID-19 internados em UTI, bem como as barreiras e dificuldades encontradas pelos profissionais para a realização dessa intervenção. Metodologia: Revisão integrativa realizada através da leitura documental de artigos encontrados nas bases de dados PubMED, BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), SciELO (Brasil Scientific Electronic Library Online) e Google Acadêmico, utilizando os seguintes descritores indexados no DeCS (Descritores em Ciências da Saúde): Mobilização precoce; Unidade de Terapia Intensiva; Fisioterapia e SARS-COV2. Resultados e Discussões: Para compor a discussão dessa revisão, foram selecionados de acordo com os critérios de busca, 10 artigos que abordaram a mobilização precoce em pacientes acometidos por COVID-19. Os artigos mostram que a prática da mobilização precoce pode impactar diretamente na funcionalidade do paciente, contribuir para diminuição do tempo de internação e de ventilação mecânica invasiva. No entanto barreiras como sedação, instabilidade hemodinâmica e atualmente o contexto de pandemia dado pela COVID-19, tem se tornado um desafio a ser superado para a realização da mobilização precoce dentro da UTI. Conclusão: Apesar das evidências encontradas a respeito dos benefícios da mobilização precoce, ainda existem uma série de barreiras que impossibilitam a realização eficiente da intervenção, limitações não somente ligadas diretamente ao paciente, mas também relacionadas a estrutura, organização e a equipe atuante na Unidade de Terapia Intensiva.


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