Fisioterapia e Pesquisa
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Published By Scielo

2316-9117, 2316-9117

2021 ◽  
Vol 28 (2) ◽  
pp. 208-213
Author(s):  
Maria Cecília Moraes Frade ◽  
Camila Ferreira Leite ◽  
Isabel Aparecida Porcatti de Walsh ◽  
Gilberto Pereira Araújo ◽  
Shamyr Sulyvan de Castro

RESUMO O objetivo do estudo é descrever o perfil de três grupos de mulheres: aparentemente saudáveis (não doentes-ND); com doenças cardiovasculares (DC); e com doenças respiratórias (DR) crônicas. A pesquisa comparou esses grupos conforme variáveis sociodemográficas (faixa etária, escolaridade, etnia e renda familiar) e dados sobre qualidade de vida (QV), segundo domínios: físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente. Este estudo é caracterizado como quantitativo, analítico, observacional e transversal de base populacional, com informações extraídas do Inquérito de Saúde da Mulher, realizado na cidade de Uberaba-MG. Foram entrevistadas 1.387 mulheres, com o objetivo de coletar informações sobre DC, DR, idade, escolaridade, etnia e renda familiar. A QV foi estudada por meio do WHOQOL - Bref, segundo os quatro domínios. Foi realizado levantamento estatístico, descritivo e inferencial. Identificou-se que o grupo com DC é formado por mulheres com idade a partir de 50 anos e baixa escolaridade, em oposição ao grupo de mulheres com DR, que são mais jovens e possuem escolaridade superior. Quanto à QV, as mulheres com DC (31,65%) apresentaram níveis inferiores em relação às mulheres com DR (19,10%), nos domínios: físico (50,6;54,0;<0,0001), psicológico (55,1;58,7;<0,0001), relações sociais (75,8;77,2;0,0055) e meio ambiente (41,7;43,0;0,0173), valores em média. Portanto, o domínio de QV que obteve menor pontuação para todos os grupos foi o meio ambiente e as mulheres com DC apresentaram valores mais baixos, estatisticamente significativos, para todas as categorias.


2021 ◽  
Vol 28 (2) ◽  
pp. 159-165
Author(s):  
Juliana Duarte Nunes ◽  
Juliana de Fátima Zacarin ◽  
Sofia Cristina Iost Pavarini ◽  
Marisa Silvana Zazzetta ◽  
Ariene Angelini dos Santos Orlandi ◽  
...  

RESUMO O objetivo deste estudo foi identificar os fatores associados à sarcopenia em idosos da comunidade. Tratou-se de um estudo correlacional, de corte transversal e abordagem quantitativa, realizado com 234 idosos da comunidade. Para avaliar a sarcopenia foram utilizados os critérios do European working group on sarcopenia in older people (EWGSOP2) e para coleta de dados foram utilizados: questionário sociodemográfico e de saúde para caracterização dos idosos; escala de depressão geriátrica, Addenbrooke’s cognitive examination-revised, international physical activity questionnaire, versão longa e o medical outcomes study 36-item short-form health survey. Houve predominância de pessoas do sexo feminino (n=151; 68,30%), de cor branca (n=163; 73,80%), com sobrepeso, segundo o Índice de Massa Corporal (IMC) (n=124; 56,10%) e 24,90% (n=55) dos participantes apresentaram sarcopenia, segundo os critérios do consenso europeu. Se associaram à sarcopenia os seguintes fatores: idade (OR=1,06; p=0,010), IMC<22kg/m2(OR=5,82; p=0,003), ser insuficientemente ativo fisicamente (OR=3,29; p=0,002) e presença de quedas (OR=2,20; p=0,033). Os idosos com idade avançada, com baixo peso, insuficientemente ativos fisicamente e que sofreram quedas têm mais chance de apresentar sarcopenia.


2021 ◽  
Vol 28 (2) ◽  
pp. 172-178
Author(s):  
Katia Virgínia Viana Cardoso ◽  
Cinthia Marques de Carvalho ◽  
Cinthia Marques de Carvalho ◽  
Letícia Helene Mendes Ferreira ◽  
Marcela de Castro Ferracioli Gama

RESUMO O desenvolvimento infantil deve ser promovido pela família com apoio formal na puericultura. O presente estudo analisou o desempenho motor de bebês submetidos à intervenção parental na puericultura. Foi realizado um estudo de série de casos, observacional, longitudinal e descritivo, com 215 bebês de 0-18 meses atendidos em uma Unidade de Atenção Primária em Saúde de uma capital do Nordeste brasileiro. O desempenho motor dos bebês foi avaliado pela Alberta infant motor scale e orientações foram transmitidas aos pais a depender do atraso motor observado. Observou-se que 77,7% dos bebês tiveram seu primeiro atendimento no primeiro semestre de vida, 57,6% apresentaram baixo risco e 76,7% desempenho motor normal. Houve relação significativa entre a estratificação de risco e a idade gestacional e entre a estratificação de risco e o desempenho motor. Os intervalos entre as avaliações variaram de 7-252 dias. A porcentagem de bebês com atrasos motores é maior para os que chegam à puericultura após o terceiro trimestre de vida. Todos os bebês identificados com suspeita de atraso ou como atípicos, que frequentaram a puericultura, melhoraram o desempenho motor até a terceira avaliação. Bebês que são levados precocemente à puericultura, para orientações sobre intervenção parental, recuperam o atraso do desenvolvimento motor, porém muitas famílias não comparecem ao seguimento da puericultura ou chegam tardiamente para atendimento.


2021 ◽  
Vol 28 (2) ◽  
pp. 230-241
Author(s):  
Íris Bisof Pontes ◽  
Elaine Aparecida Rocha Domingues ◽  
Uiara Aline de Oliveira Kaizer

RESUMO A incontinência urinária feminina é uma condição multifatorial caracterizada pela perda involuntária de urina. Para seu manejo, é necessário o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico. Logo, a orientação por meio de material educativo disponível é uma ferramenta essencial para facilitar a transmissão do conteúdo e a adesão da população. Assim, o objetivo do trabalho foi desenvolver e validar uma cartilha educativa sobre exercícios pélvicos fundamentais para mulheres com incontinência urinária. Estudo metodológico, submetido a seis avaliadores experts na área, para a validade de conteúdo do material com o uso do Índice de Validade de Conteúdo (IVC). Posteriormente foi aplicado em 30 mulheres usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) e que realizavam acompanhamento ginecológico nas unidades de saúde para validação com a população-alvo. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa local sob o parecer no 4.099.724. O IVC da cartilha educativa variou de 0,71 a 1,00. Os especialistas fizeram observações referentes à aparência e ao conteúdo do material, as quais foram acatadas para a versão final. No pré-teste, as mulheres entenderam as imagens e o texto, 83,3% julgaram a capa como chamativa e todas concordaram que a sequência, a estrutura organizacional e a construção das frases estavam adequadas. As ilustrações foram de fácil compreensão e 100% afirmaram que foram totalmente abordados os assuntos necessários; a grande maioria (96,6%) relatou motivação para leitura. A cartilha confeccionada mostrou-se adequada para orientação de mulheres com incontinência urinária, pelo seu conteúdo coerente com a realidade e com a necessidade de saúde.


2021 ◽  
Vol 28 (2) ◽  
pp. 186-192
Author(s):  
Cinthia Fernanda da Fonseca Silva ◽  
Crismarie Casper Hackenberg ◽  
Taís Glauce Fernandes de Lima Pastre ◽  
Valdomiro de Oliveira ◽  
Gislaine Cristina Vagetti
Keyword(s):  

RESUMO O objetivo deste estudo foi comparar os aspectos da autoimagem e domínios da qualidade de vida em idosos praticantes e não praticantes de pilates na cidade de Curitiba, Paraná, Brasil. O estudo foi quantitativo, descritivo, comparativo e com delineamento transversal. A população da pesquisa foi formada por 93 idosos, após cálculo amostral com tamanho de efeito f (0,43). A amostra foi intencional e os participantes foram divididos em três grupos: grupo pilates, grupo hidroginástica e grupo não praticante. A pesquisa foi realizada por aplicação de questionário sociodemográfico, econômico, autoimagem, WHOQOL-BREF e OLD. A análise estatística foi feita por meio de avaliação comparativa com Anova, teste qui-quadrado e post hoc de Bonferroni. A comparação da autoimagem entre os grupos não mostrou nenhuma diferença significativa (X2=3,72, p=0,15), apesar de o número de participantes com baixa autoimagem ter sido alto. Nos domínios da qualidade de vidal, os grupos pilates e hidroginástica apresentaram maiores valores de média, em geral. No WHOQOL-OLD, foram identificadas diferenças significativas no domínio autonomia (F(2,90)= 7,46, p=0,001) entre os grupos pilates e hidroginástica, quando comparados ao grupo não praticantes. No domínio morte e morrer (F(2,90)=4,46, p=0,01), os maiores valores foram no grupo não praticantes em relação ao grupo pilates. Os resultados sugerem que a prática de atividade física pode beneficiar os idosos na questão da qualidade de vida, porém não isoladamente.


2021 ◽  
Vol 28 (2) ◽  
pp. 145-150
Author(s):  
Carolina Schmitt ◽  
Sabrina Antonio de Souza ◽  
Camila da Silva Brinques ◽  
Thaís Franco da Silva ◽  
Andréa Lúcia Gonçalves da Silva ◽  
...  

RESUMO A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é altamente limitante, tanto nos aspectos físicos, quanto socioemocionais, causando dificuldades significativas no cotidiano dos pacientes. Além de afetar os pacientes, a DPOC também influência na vida dos familiares e amigos próximos, pois deles vem a rede de apoio de que os pacientes necessitam. O objetivo deste artigo é avaliar a funcionalidade da família no cotidiano de pacientes acometidos por DPOC. É um estudo transversal que avaliou a funcionalidade de família de pacientes com DPOC em diferentes estágios da doença e que realizam Programa Reabilitação Cardiorrespiratória (PRC). Utilizou-se o instrumento APGAR de Família, sendo este, um acrônimo caracterizado por A = (Adaptation/Adaptação), P = (Partnership/Companheirismo), G = (Grow/Desenvolvimento), A = (Affection/Afetividade), R = (Resolve/Capacidade resolutiva), composto por 5 questões avaliadas em “sempre”, “algumas vezes” e “nunca”, o que somados resultam em “elevada disfunção familiar”, moderada disfunção familiar” e “boa funcionalidade familiar”. Foram avaliados 21 pacientes DPOC [sexo masculino (n=11; 52,3%); idade média 66,3±10 anos], com estadiamento entre moderado a muito severo. Através do APGAR da Família identificamos 2 pacientes com elevada disfunção familiar; 2 pacientes com moderada disfunção familiar; 17 pacientes com boa funcionalidade familiar. Dos que relataram elevada e moderada disfunção familiar, os acrômios mais comprometidos foram “companheirismo”, “afetividade” e “desenvolvimentos”. O grau de obstrução das vias áreas associou-se moderada e positivamente com a funcionalidade da família (r = 0,697; p = 0,004). Pacientes com DPOC participantes do PRC apresentaram boa funcionalidade familiar no seu cotidiano e a gravidade da doença esteve associada a esta funcionalidade. Pacientes que apresentaram maior disfunção familiar relataram falta de “companheirismo”, “afetividade” e “desenvolvimentos”.


2021 ◽  
Vol 28 (2) ◽  
pp. 136-144
Author(s):  
Ana Paula Gomes da Silva ◽  
Maria das Graças Rodrigues de Araújo ◽  
Marcelo Renato Guerino
Keyword(s):  

RESUMO Mais de 60% dos trabalhadores de enfermagem apresentam episódio de lombalgia durante um ano, provocando um impacto socioeconômico negativo, uma vez que é uma das maiores causas de faltas e afastamentos do trabalho. A auriculoterapia é uma técnica da acupuntura de baixo custo e não invasiva, que utiliza o pavilhão auricular como um microssistema do organismo humano mapeado por pontos que, estimulados, podem tratar diversas enfermidades. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi verificar a eficácia da auriculoterapia com sementes de mostarda (Brassica juncea) na melhora da dor, na funcionalidade e na mobilidade lombar de profissionais técnicos e auxiliares de enfermagem do sexo feminino com dor lombar crônica. Foi realizado um ensaio clínico randomizado cego, dividido em dois grupos: um utilizou sementes de mostarda para acupressão nos pontos auriculares “Shen-Men”, “Rim”, “Simpático” e “Coluna Lombar” e o grupo placebo utilizou espuma de poliuretano de baixa densidade no lugar das sementes. Cada grupo realizou quatro sessões de auriculoterapia, uma vez por semana. Os grupos foram analisados por meio de termogramas infravermelhos e algometria por pressão para a dor, a medida dedo-chão para mobilidade e Questionário Roland-Morris para funcionalidade da coluna, com intervalo de confiança de 95%. A auriculoterapia com sementes de mostarda reduziu a temperatura média nos termogramas analisados em 0,8°C, bem como, aumentou o limiar de dor à pressão na coluna lombar das voluntárias em 0,4 Kgf, o que demonstra uma melhora significativa da dor lombar. Portanto, a auriculoterapia com sementes de mostarda mostrou-se eficaz na melhora da dor lombar.


2021 ◽  
Vol 28 (2) ◽  
pp. 201-207
Author(s):  
Ana Flávia Gesser ◽  
Juliana El Hage Meyer de Barros Gulini ◽  
Karen Kin-Yue Koo ◽  
Kelly Cattelan Bonorino

RESUMO Este estudo teve como objetivo traduzir e adaptar culturalmente o questionário Canadian survey of mobilization of intensive care unit patients para a língua portuguesa falada no Brasil. Este instrumento avalia profissionais de unidade de terapia intensiva (UTI) em relação aos conhecimentos sobre a mobilização precoce (MP) e sua importância, as percepções sobre barreiras e as práticas de reabilitação com o paciente crítico. O protocolo incluiu as etapas: autorização e cessão de direitos de uso; tradução do instrumento para a língua portuguesa; reconciliação; retrotradução para a língua original; revisão e harmonização da retrotradução; aprovação da autora principal do questionário original; revisão da versão em português; desdobramento cognitivo; e reconciliação e elaboração da versão final. Devido a algumas diferenças conceituais e culturais entre os dois países, algumas dúvidas foram discutidas com a autora principal do instrumento, a qual concordou com as alterações sugeridas. No desdobramento cognitivo, os 10 profissionais selecionados testaram a clareza, compreensão e aceitabilidade do questionário, e demonstraram suas dificuldades quanto ao conteúdo deste. Muitos entrevistados evidenciaram que o instrumento desperta reflexões importantes sobre as práticas diárias e os benefícios com a realização da MP. O questionário intitulado Pesquisa de mobilização de pacientes em unidade de terapia intensiva: conhecimento, perspectivas e práticas atuais encontra-se traduzido e adaptado culturalmente para a língua portuguesa falada no Brasil, podendo ser utilizado para avaliar aspectos da MP por profissionais que participam deste processo em UTIs adulto e pediátricas. Estudos futuros utilizando esta versão serão necessários para verificar se o questionário fornece medidas reprodutíveis e válidas.


2021 ◽  
Vol 28 (2) ◽  
pp. 126-135
Author(s):  
Débora Rafaelli de Carvalho ◽  
Larissa Araújo de Castro ◽  
Myriam Fernanda Merli ◽  
Josiane Marques Felcar ◽  
Lais Silva Vidotto ◽  
...  

ABSTRACT Although patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD) benefit in many ways after participating in pulmonary rehabilitation programs, high dropout rates are still observed among participants. This study aims to analyze the adherence rate and perceived satisfaction in individuals with chronic obstructive pulmonary disease who underwent high-intensity physical training on land (LG) and in water (WG). This study is an additional analysis from a randomized controlled trial. In total, 36 subjects (51%) completed the intervention. All participants underwent six months of high-intensity endurance and strength training. Adherence was assessed by the proportion of patients who completed the training program. Perceived satisfaction was evaluated using a questionnaire composed of structured and semi-structured questions. The interviews were recorded, transcribed, and analyzed according to the criteria of our thematic analysis. The Shapiro-Wilk test was used to assess data normality, and dropout rates were compared using the chi-square test. Statistical significance was set at 5%. Regarding adherence, 59% of WG participants and 44% of LG participants completed the program, with no difference between the groups (p>0.05). Individuals from both groups were equally satisfied after six months of physical training (<90%); the therapist-patient relationship and treatment effectiveness being important factors for this perception. Qualitative analysis also showed that WG participants reported a more prominent improvement in their respiratory symptoms, leisure, sensation of pain, and sleep. In conclusion, patients with COPD were satisfied after six months of high-intensity physical training in water and on land, noting that water exercising promoted additional benefits compared to land exercising. There seems to be no superiority to any of the regimens (water or land) regarding the adherence to the training programs.


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