scholarly journals Imunoblot como teste suplementar para detecção de anticorpos contra o vírus da hepatite C em doadores de sangue

2002 ◽  
Vol 35 (1) ◽  
pp. 69-71 ◽  
Author(s):  
Francisco José Dutra Souto ◽  
Luciano Côrrea Ribeiro ◽  
Gustavo Faria Perazolo ◽  
Hildenete Monteiro Fortes ◽  
Alzira Almeida Saldanha
Keyword(s):  

Testes suplementares para melhorar a especificidade do anti-VHC por ELISA nos bancos de sangue não são oficialmente recomendados no Brasil. No intuito de avaliar a taxa de falso-positivos, 70 doadores com transaminases normais e anti-VHC por ELISA foram submetidos a imunoblot de 3ª geração no Hemocentro de Mato Grosso, que não dispõe da técnica da reação de cadeia de polimerase. O teste confirmou o anti-VHC em 44 (62,9%), sendo negativo em 22 (31,4%) e indeterminado em 4 (5,7%). Confirmação pelo imunoblot ajuda a identificar os testes ELISA que são falso-positivos, tranqüilizando o grande contingente de doadores nessa situação e separando os que necessitam de acompanhamento médico. Com esse objetivo, sugere-se que o imunoblot poderia ser útil nos bancos de sangue brasileiros que não contam com técnicas de Biologia Molecular.

2011 ◽  
Vol 45 (5) ◽  
pp. 974-976 ◽  
Author(s):  
Clarice Souza Pinto ◽  
Regina Maria Bringel Martins ◽  
Sonia Maria Oliveira de Andrade ◽  
Alcione Cavalheiro Faro Stief ◽  
Roberto Dias de Oliveira ◽  
...  

O estudo teve por objetivo estimar a prevalência da infecção e genótipo do vírus da hepatite C (HCV), bem como determinar a subnotificação de casos. O total de 115.386 gestantes atendidas pelo Programa Estadual de Proteção à Gestante de Mato Grosso do Sul foi submetido à coleta de sangue para a detecção de anti-HCV, de 2005 a 2007. A prevalência da infecção pelo HCV foi de 1,07 casos/1.000. As amostras positivas foram submetidas à detecção do HCV-RNA e genotipadas. O genótipo 1 foi encontrado em 73% das amostras, 24,3% pertenciam ao genótipo 3 e 2,7% ao genótipo 2. A subnotificação de casos de hepatite C foi de 35,5%.


2006 ◽  
Vol 39 (2) ◽  
pp. 163-168 ◽  
Author(s):  
Maria Angélica de Macedo Orione ◽  
Sandra Breder Assis ◽  
Francisco José Dutra Souto
Keyword(s):  

Foi realizado inquérito soroepidemiológico com o objetivo de conhecer a prevalência da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana, de anticorpos contra o vírus da hepatite C (anti-HCV), fatores de risco associados à transmissão parenteral e o perfil epidemiológico de puérperas atendidas em três hospitais conveniados com o Sistema Único de Saúde em Cuiabá-MT, no período de dezembro de 2001 a maio de 2002. Mil seiscentas e sete mulheres foram estudadas e entrevistadas de modo a se obter informações sócio-demográficas e epidemiológicas que poderiam estar associadas à transmissão do vírus da imunodeficiência humana. Foram pesquisados anticopos anti-HIV e anti-HCV, através do teste ELISA. A prevalência de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana foi de 0,5% (IC95%= 0,2 a 1,0). A maioria das participantes tinha apenas nível de ensino fundamental (58,4%) e mantinha relacionamento estável com parceiro fixo (73%). Não foi evidenciada associação entre a presença de anti-HIV e o nível sócio-econômico, escolaridade, fatores de risco para doenças de transmissão sanguínea ou sexual, e com a presença de comportamento sexual de risco nas entrevistadas e em seus parceiros (relacionamentos com múltiplas parceiras ou bissexualidade). Presumiu-se que a via de transmissão heterossexual foi a principal causa de infecção nas mulheres em idade fértil na região. A prevalência do anti-HCV foi de 0,4% (IC95%= 0,1; 0,8), sendo mais freqüente entre as participantes mais velhas.


2007 ◽  
Vol 40 (2) ◽  
pp. 181-187 ◽  
Author(s):  
Ernesto Antonio Figueiró-Filho ◽  
Flávio Renato de Almeida Senefonte ◽  
Alessandro Henrique Antunes Lopes ◽  
Orlando Oliveira de Morais ◽  
Virgílio Gonçalves Souza Júnior ◽  
...  

Objetivou-se avaliar a freqüência das infecções por sífilis, rubéola, hepatite B, hepatite C, toxoplasmose, doença de Chagas, HTLV I/II, herpes simples, HIV-1 e citomegalovírus em gestantes e relacionar a faixa etária das pacientes com a freqüência das infecções. Estudo transversal de 32.512 gestantes submetidas à triagem pré-natal no período de novembro de 2002 a outubro de 2003. As freqüências encontradas foram de 0,2% para infecção pelo vírus HIV-1, 0,03% para rubéola, 0,8% para sífilis, 0,4% para toxoplasmose, 0,05% para infecção aguda pelo citomegalovírus, 0,02% pelo vírus herpes simples, 0,3% para hepatite B (HBsAg), 0,1% para hepatite C, 0,1% para HTLV I/II e 0,1% para doença de Chagas. Houve associação significativa entre faixa etária e infecções por rubéola, citomegalovírus, doença de Chagas e herpes vírus. As freqüências de rubéola, sífilis, toxoplasmose, doença de Chagas e citomegalovírus nas gestantes encontram-se abaixo dos valores descritos na literatura.


Author(s):  
T.R. FELDPAUSCH, ◽  
E. GANDINI, ◽  
S. JIRKA, ◽  
J. LEHMANN, ◽  
A.J. MCDONALD, ◽  
...  
Keyword(s):  

Odonto ◽  
2011 ◽  
Vol 19 (37) ◽  
pp. 89-97
Author(s):  
J.P. De Carli ◽  
P.H.C. Souza ◽  
M.S.S. Linden ◽  
S.O. Silva
Keyword(s):  

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