scholarly journals Freqüência das infecções pelo HIV-1, rubéola, sífilis, toxoplasmose, citomegalovírus, herpes simples, hepatite B, hepatite C, doença de Chagas e HTLV I/II em gestantes, do Estado de Mato Grosso do Sul

2007 ◽  
Vol 40 (2) ◽  
pp. 181-187 ◽  
Author(s):  
Ernesto Antonio Figueiró-Filho ◽  
Flávio Renato de Almeida Senefonte ◽  
Alessandro Henrique Antunes Lopes ◽  
Orlando Oliveira de Morais ◽  
Virgílio Gonçalves Souza Júnior ◽  
...  

Objetivou-se avaliar a freqüência das infecções por sífilis, rubéola, hepatite B, hepatite C, toxoplasmose, doença de Chagas, HTLV I/II, herpes simples, HIV-1 e citomegalovírus em gestantes e relacionar a faixa etária das pacientes com a freqüência das infecções. Estudo transversal de 32.512 gestantes submetidas à triagem pré-natal no período de novembro de 2002 a outubro de 2003. As freqüências encontradas foram de 0,2% para infecção pelo vírus HIV-1, 0,03% para rubéola, 0,8% para sífilis, 0,4% para toxoplasmose, 0,05% para infecção aguda pelo citomegalovírus, 0,02% pelo vírus herpes simples, 0,3% para hepatite B (HBsAg), 0,1% para hepatite C, 0,1% para HTLV I/II e 0,1% para doença de Chagas. Houve associação significativa entre faixa etária e infecções por rubéola, citomegalovírus, doença de Chagas e herpes vírus. As freqüências de rubéola, sífilis, toxoplasmose, doença de Chagas e citomegalovírus nas gestantes encontram-se abaixo dos valores descritos na literatura.

Author(s):  
Rebeca Hymer ◽  
Tatiana Frederico de Almeida

São inúmeros os riscos ocupacionais a que cirurgiões-dentistas estão expostos, destacando-se os riscos biológicos, pelo contato com pacientes, através de aerossóis como o caso do Microbacterium tuberculosis e/ou com fluidos orgânicos que podem conter uma série desses microrganismos pató- genos, que acarretam doença ocupacional pelos Vírus da Hepatite B, Hepatite C e do Human Immodeficiency Vírus.O presente estudo objetiva realizar uma revisão da literatura nacional sobre os riscos biológicos a que a equipe odontológica está exposta no ambiente laboral. Foram selecionados estudos nacionais publicados no período de 2002 a 2013, acerca dos Riscos Biológicos na Odontológia com enfoque para o Microbacterium tuberculosis, Human Immnodeficiency Vírus, Hepatitis B e C Vírus e Herpes Vírus hominis. As bases de dados utilizadas para o rastreamento foram: LiLacs, BBO e SciELO. Empregou-se combinações de busca: “risco ocupacional”, “HIV e Odontologia”, “Hepatites e Odontologia”, “tuberculose e Odontologia”, “herpes e Odontologia”. Foram encontrados 86 artigos, após análise criteriosa selecionou-se 14 artigos que se enquadravam na temática proposta. Dos estudos selecionados cinco foram revisão de literatura (35.7%) e nove foram estudos de corte transversal (64.2%). Os estudos objetivaram elucidar riscos biológicos que a equipe odontológica está exposta. A equipe odontológica está exposta a riscos biológicos no seu âmbito laboral, que são previníveis através de protocolos de imunização e biossegurança


1989 ◽  
Vol 8 (10) ◽  
pp. 3019-3027 ◽  
Author(s):  
B. Ensoli ◽  
P. Lusso ◽  
F. Schachter ◽  
S.F. Josephs ◽  
J. Rappaport ◽  
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2011 ◽  
Vol 45 (5) ◽  
pp. 974-976 ◽  
Author(s):  
Clarice Souza Pinto ◽  
Regina Maria Bringel Martins ◽  
Sonia Maria Oliveira de Andrade ◽  
Alcione Cavalheiro Faro Stief ◽  
Roberto Dias de Oliveira ◽  
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O estudo teve por objetivo estimar a prevalência da infecção e genótipo do vírus da hepatite C (HCV), bem como determinar a subnotificação de casos. O total de 115.386 gestantes atendidas pelo Programa Estadual de Proteção à Gestante de Mato Grosso do Sul foi submetido à coleta de sangue para a detecção de anti-HCV, de 2005 a 2007. A prevalência da infecção pelo HCV foi de 1,07 casos/1.000. As amostras positivas foram submetidas à detecção do HCV-RNA e genotipadas. O genótipo 1 foi encontrado em 73% das amostras, 24,3% pertenciam ao genótipo 3 e 2,7% ao genótipo 2. A subnotificação de casos de hepatite C foi de 35,5%.


Transfusion ◽  
2003 ◽  
Vol 43 (4) ◽  
pp. 451-458 ◽  
Author(s):  
David M. Asmuth ◽  
Leslie A. Kalish ◽  
Megan E. Laycock ◽  
Edward L. Murphy ◽  
Beth A. Mohr ◽  
...  

2020 ◽  
Vol 9 (1) ◽  
Author(s):  
Rodgers N. Demba ◽  
Sylviah M. Aradi ◽  
Matilu Mwau ◽  
Walter O. Mwanda

Background: Histology is used to identify Kaposi’s sarcoma (KS) in countries with low resources to fund healthcare costs. Approximately 95% of KS cases can be detected using a polymerase chain reaction.Objective: To determine the presence of the open reading frame 75 (ORF75) gene associated with Kaposi’s sarcoma herpes virus among HIV-1/AIDS patients and to describe morphological presentations of KS.Methods: This was a retrospective, descriptive study of archived tissue blocks collected from 2013 to 2016. Haematoxylin and eosin staining was used to identify KS. Deoxyribonucleic acid from archived tissue blocks was extracted and a nested polymerase chain reaction was used to detect the ORF75 gene.Results: All 81 cases in this study had been diagnosed as HIV-1 positive, of which 68 had hallmark features of KS in the histology report and 13 had features suggestive of KS (‘KS-like’). Microscopic identification of KS by haematoxylin and eosin staining was considered a significant indicator of KS herpes virus ORF75 gene positivity (p = 0.002). The ORF75 gene was detected in 60.5% (49/81) of tissue blocks; 27.2% were men (22/81) and 33.3% were women (27/81). The ORF75 gene was observed to be present in up to 15.4% (2/13) of the cases reported to have KS-like features.Conclusion: Following the initial diagnosis of KS by histology, the ORF75 gene was fur-ther detected from both cases that had hallmark features of KS as well as among cases with KS-like fea-tures.


PLoS ONE ◽  
2018 ◽  
Vol 13 (5) ◽  
pp. e0197298
Author(s):  
Louise E. Hogan ◽  
Emily Hanhauser ◽  
Kristen S. Hobbs ◽  
Christine D. Palmer ◽  
Yvonne Robles ◽  
...  

2006 ◽  
Vol 9 (3) ◽  
pp. 566-571
Author(s):  
Janaína Luisa Leite ◽  
Juliana Andréa Manfrinatto ◽  
Marilda Mazzali ◽  
Laura Sterian Ward

Com o advento de imunossupressores mais potentes, infecções virais têm se tornado uma importante complicação pós-transplante. Apesar do herpes vírus tipo 6 (HHV6) ser um patógeno freqüente na população humana, a prevalência de infecção e a associação com complicações pós-transplante permanece controversa. Objetivo: Identificar a prevalência de infecção pelo HHV6, fatores de risco e complicações após transplante renal. Métodos: Foi realizada PCR para HHV6 em amostras de sangue de 71 receptores de transplante renal, em média 12 meses pós-transplante, e comparadas com um grupo controle de 112 indivíduos saudáveis, doadores de sangue. Resultados: a prevalência de PCR positivo para HHV6 foi significativamente maior no grupo de transplantados renais (36% vs.11%, p<0.05). Para a identificação de fatores de risco e de complicações da infecção pelo HHV6 pós-transplante, os pacientes foram divididos em dois grupos: HHV6 positivo e HHV6 negativo. Os grupos foram semelhantes na comparação dos parâmetros demográficos, sorologia para hepatite B, C ou CMV, medicação imunossupressora ou uso de terapia de indução. Entretanto, o grupo HHV6+ apresentou maior incidência de leucopenia, elevação de aminotransferases, doença por citomegalovírus sintomática e outras infecções virais associadas. Apesar da baixa incidência de rejeição aguda em ambos os grupos, a taxa de filtração glomerular foi menor no grupo HHV6+ ao final de dois anos de acompanhamento. Conclusão: A infecção por HHV6 foi mais freqüente em receptores de transplante renal que na população controle, e apresentou associação com maior incidência de infecção sintomática por CMV e outras infecções virais, além de redução de taxa de filtração glomerular.


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