scholarly journals Degenerescência de batata-semente básica após um ou dois períodos de cultivo

2002 ◽  
Vol 20 (3) ◽  
pp. 510-513 ◽  
Author(s):  
Julio Daniels ◽  
Antônio Carlos F. Silva ◽  
Zilmar S. Souza ◽  
Jurema Schons

A infecção pelo vírus do enrolamento da folha da batata (Potato leafroll virus, PLRV) e pelo vírus Y da batata (Potato virus Y, PVY) constitui-se na principal causa da degenerescência da batata-semente no Brasil. Durante dois períodos de cultivo, setembro a dezembro de 1999 e março a junho de 2000, avaliou-se o percentual de infeção de batata-semente básica pelo PLRV e pelo PVY, em regiões produtoras de batata do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. No primeiro período foram avaliadas sorologicamente (DAS-ELISA) 623 amostras de nove regiões, observando-se percentagens de infeção de 17% para PVY e de 3% para PLRV. A percentagem de infeção por PVY e PLRV em cada cultivar foi, respectivamente, Baronesa 7,5 e 0,3%, Catucha 22 e 19%, Elvira 42 e 0% e Monalisa 16 e 4%. No plantio do segundo período usou-se parte dos tubérculos colhidos no primeiro, e foram avaliadas 301 amostras de duas regiões, constatando-se uma percentagem média de infeção de 58% para o PVY e de 11% para PLRV. A percentagem, por cultivar, foi Baronesa 67 e 6%, Catucha 68 e 49%, Elvira 94 e 2% e Monalisa 35 e 0%.

2004 ◽  
Vol 22 (3) ◽  
pp. 521-524 ◽  
Author(s):  
Julio Daniels ◽  
Arione da S. Pereira

O vírus do enrolamento da folha da batata (Potato leafroll virus, PLRV) e o vírus Y da batata (Potato virus Y, PVY) constituem as principais causas da degenerescência da batata-semente no Brasil. Com o objetivo de determinar, nas condições do Rio Grande do Sul, a resistência de campo de genótipos de batata à infecção por estes vírus, avaliaram-se, na presença de infectores, durante três plantios consecutivos de primavera, 20 cultivares e clones de batata. A detecção dos vírus foi efetuada por meio de testes sorológicos (DAS-ELISA). Pela análise de agrupamento os genótipos foram separados em três grupos para resistência ao PLRV (Elvira, Achat, Bintje, Monalisa, Monte Bonito, Panda e Araucária, resistentes; Baronesa, Asterix, Atlantic, 2CRI-1149-1-78, C-1226-35-80, Astrid, C-1714-7-94, A-1139-12-92, Macaca, Eliza e Santo Amor, suscetíveis; Catucha e Cristal, muito suscetíveis) e em quatro grupos para resistência ao PVY (Asterix, Astrid, Catucha, Cristal, Macaca, Monte Bonito, A-1139-12-92, C-1226-35-80 e C-1714-7-94, resistentes; Baronesa, Santo Amor, Monalisa, Panda e 2CRI-1149-1-78, resistentes intermediários; Bintje, Atlantic, Elvira e Araucária, suscetíveis; Achat e Eliza, muito suscetíveis).


2005 ◽  
Vol 23 (4) ◽  
pp. 904-910 ◽  
Author(s):  
Leonardo N. Fonseca ◽  
Alice K. Inoue-Nagata ◽  
Tatsuya Nagata ◽  
Rudra P. Singh ◽  
Antonio Carlos de Ávila

O Potato virus Y (PVY) tornou-se o maior problema nas áreas de produção de batata semente do Brasil. Somente as estirpes comum (PVYº) e necrótica (PVY N) eram detectadas infectando batata no Brasil. Esta situação mudou drasticamente a partir de 1997 quando um surto epidêmico de uma variante da estirpe necrótica de PVY causando arcos e anéis necróticos na superfície do tubérculo (PVY NTN) foi observado no país. Este estudo visou avaliar e validar uma metodologia de diferenciação de estirpes que causam necrose em tubérculos, proposta por Weilguny e Singh (1998). Vinte e oito isolados de PVY originários de tubérculos infectados de batata, provenientes de quatro estados brasileiros, foram analisados em sua reação em plantas de fumo, por Elisa, utilizando anti-soro policlonal e pelo método 3-primer RT-PCR. Quatro isolados induziram clareamento de nervuras e manchas peroladas em folhas de Nicotiana tabacum conforme esperado para a estirpe comum. Os 24 isolados restantes induziram necrose de nervuras neste hospedeiro portanto, classificados como da estirpe necrótica. Todos os 28 isolados de PVY reagiram positivamente contra o anti-soro policlonal de PVY por Elisa. Três métodos de extração de RNA foram testados, sendo que o método de hidrocloreto de guanidina mostrou-se o mais eficiente e de menor custo. Dos 28 isolados submetidos ao RT-PCR, um isolado de Santa Catarina e três do Rio Grande do Sul foram diferenciados como PVYº, confirmando os resultados do teste biológico. Um isolado de PVY N foi detectado no Estado de Santa Catarina e quatro no Rio Grande do Sul. O PVY NTN foi detectado em Minas Gerais (seis isolados), Santa Catarina (três isolados) e São Paulo (dez isolados). Estes resultados confirmam a presença dessa variante necrótica, PVY NTN, nas principais regiões produtoras de batata do Brasil.


2009 ◽  
Vol 59 (1) ◽  
pp. 65-74 ◽  
Author(s):  
Krzysztof Treder ◽  
Włodzimierz Przewodowski ◽  
Agnieszka Barnyk

Factors influencing detection of Potato Leafroll Virus and Potato Virus Y in potato tuber extracts Detection of Potato leafroll virus (PLRV) and Potato virus Y (PVY) directly in potato tubers has been influenced by several factors. The most important were: the place of tuber sampling, preincubation of tuber sap before loading into wells of microplate and duration of tubers storage after collecting from field. The concentration of both viruses was highest in the heel part of tubers, whenever tested. Preincubation of tuber sap for several hours improved true/false signal ratio for dormant tubers and enabled reliable detection of both viruses. However after natural dormancy breaking it was necessary to change Cocktail-ELISA procedure to obtain reliable results, consistent with DAS-ELISA on leaves. The sap was not preincubated but loaded into wells directly after sample collecting and immuno-enzymatic reaction was developed overnight in refrigerator.


2015 ◽  
Vol 65 (2) ◽  
pp. 204-210 ◽  
Author(s):  
Mauricio Esteban Mesa Medina ◽  
Martha Isabel González Ramírez ◽  
Pablo Andrés Gutiérrez Sánchez ◽  
Mauricio Alejandro Marín Montoya

<p>Las virosis son uno de los problemas fitosanitarios más limitantes para la producción de papa, siendo los virus Potato leafroll virus (PLRV), Potato virus Y (PVY), Potato virus S (PVS) y Potato ye-llow vein virus (PYVV) los que generan mayores pérdidas económicas en la región andina. Gene-ralmente estos virus son transmitidos por insectos hemípteros y por tubérculos-semilla. En esta investigación se evaluó la presencia y distribución del PLRV en tubérculos de <em>Solanum tuberosum</em> variedad Diacol-Capiro y S. phureja variedad Criolla-Colombia obtenidos en Antioquia, utilizando pruebas serológicas y moleculares. Mediante DAS-ELISA se evaluaron 128 muestras consisten-tes en tres tipos de tejidos (piel, yemas latentes y brotes), mientras que con RT-PCR en tiempo real (RT-qPCR), se utilizó un subgrupo de 12 muestras de cada variedad. Utilizando DAS-ELISA, el PLRV se encontró en el 3,1% y 10,1% de las muestras de Diacol-Capiro y Criolla-Colombia, respectivamente; siendo evidente una mayor detección del virus en la piel de los tubérculos de ésta última variedad. Las pruebas de RT-qPCR detectaron el PLRV en 83,3% y 91,6% de las 12 muestras de Diacol-Capiro y de Criolla-Colombia, respectivamente; con valores de Ciclo umbral (CT) entre 17,72 y 30,59. La naturaleza de los amplicones obtenidos por RT-qPCR fue confirmada por secuenciación como parte de una región codificante de la cápside del PLRV (Identidad=99%-100%). Estos resultados enfatizan en la necesidad de utilizar tubérculo-semilla certificados por su sanidad viral en los cultivos de papa del país y de fortalecer dichos programas a partir del empleo de técnicas de detección altamente sensibles como RT-qPCR.</p>


2000 ◽  
Vol 18 (2) ◽  
pp. 145-147 ◽  
Author(s):  
Julio Daniels

O vírus Y da batata (Potato virus Y ou PVY) é uma das principais causas da degenerescência da batata no Brasil. Com o objetivo de determinar, nas condições do Rio Grande do Sul, a resistência de campo de genótipos de batata à infecção pelo PVY, avaliaram-se, na presença de infectores e durante dois plantios consecutivos de primavera, quinze cultivares e clones de batata. A detecção de PVY foi efetuada por meio de testes sorológicos (DAS-ELISA). As cultivares e clones avaliados comportaram-se da seguinte forma: Cristal e 2CRI-1149-1-79, resistentes; Astrid, Baraka, Baronesa, Catucha, Macaca, Monte Bonito, Santo Amor, Trapeira e 2AC-917-7-80, resistência intermediária; Bintje, Cerrito Alegre e Monalisa, suscetíveis; e Achat, muito suscetível.


2018 ◽  
Vol 54 (No. 1) ◽  
pp. 30-33 ◽  
Author(s):  
M. Naderpour ◽  
L. Sadeghi

Molecular markers within or close to genes of interest play essential roles in marker-assisted selection. PCR-based markers have been developed for numerous traits in different plant species including several genes conferring resistance to viruses in potato. In the present work, rapid and reliable approaches were developed for the simultaneous detection of Ryadg and Ry-fsto, Ns, and PLRV.1 genes conferring resistance to Potato virus Y, Potato virus S and Potato leafroll virus, respectively, on the basis of previously published and newly modified markers. The sequence characterized amplified region (SCAR) markers for Ryadg, Ns and PLRV1 and the newly modified cleaved amplified polymorphic sequences (CAPS) marker for Ry-fsto were amplified in one PCR reaction which could simply characterize Ryadg and PLRV.1 resistance. Additional digestion of amplicons with EcoRV and MfeI for genotyping the Ry-fsto and Ns resistance genes, respectively, was needed. The effectiveness of genotyping in triplex and tetraplex PCRs was tested on 35 potato varieties used for potato seed production and breeding programs.  


1988 ◽  
Vol 31 (3) ◽  
pp. 501-509 ◽  
Author(s):  
M. N. Singh ◽  
S. M. Paul Khurana ◽  
B. B. Nagaich ◽  
H. O. Agrawal

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