scholarly journals A opinião do normatizador importa?: análise do impacto da divulgação da carta do IASB nos retornos das ações dos bancos europeus com exposição em títulos gregos

2014 ◽  
Vol 25 (64) ◽  
pp. 79-91
Author(s):  
Cristina Zardo Calvi ◽  
Fernando Caio Galdi

Este estudo investiga se há evidências de que a carta emitida e divulgada ao mercado pelo normatizador contábil internacional, o International Accounting Standards Board (IASB), alertando sobre a inadequação da contabilização dos títulos de dívida soberanos de alto risco, apresentou conteúdo informacional e causou alterações nos preços das ações de bancos da Alemanha, Espanha, França, Itália e do Reino Unido, que possuíam títulos gregos em suas carteiras. Esta análise revela-se importante, pois esta foi a primeira vez que o IASB se posicionou sobre a adequação das demonstrações financeiras publicadas às normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards - IFRS). Para a implementação da análise foi identificada como data do evento o dia da divulgação pública da carta pela mídia especializada. Apesar de a carta ter sido publicada em 30 de agosto, ela é datada de 04 de agosto de 2011 e, segundo o IASB, só veio a ser divulgada neste dia, pois, no dia anterior (29 de agosto de 2011), o Financial Times havia noticiado reportagens sobre as preocupações do IASB acerca das inadequações contábeis que estavam ocorrendo no mercado. Para avaliar o impacto do evento foi utilizada a medida de Retorno Ajustado pelo Mercado e, através de uma abordagem de diferença em diferença, foi possível testar o efeito da interação entre o tempo após a data do evento e o grupo de tratamento (bancos que possuíam títulos do governo grego). Para esse teste foi realizada uma regressão para cada janela de evento, sendo aplicado o método dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) com dados agrupados (pooled data). Os resultados mostraram que há evidências de que a opinião do normatizador é relevante, ou seja, que a carta do IASB impactou o retorno das ações dos bancos que possuíam títulos do governo grego no período analisado.

Author(s):  
‏​‏​‏​​‏​‏​​‏​‏​‏​‏​‏​‏ Ali Murtadha Shaheen

The objective of the research is to demonstrate the role of International Accounting Standards Board in the development of International Financial Reporting Standards to support the efficiency of international capital markets from 1973 to 2011, and then to measure the impact of the application of IFRS in accordance with the role of the International Accounting Standards Board. There have been differences in the market, volumes of the first and second markets and in the share price index, refer to market value, trading volumes yet trading volumes appropriate according to the software over International Financial Reporting Standards between the training on monetary statements of agreement stock companies.  


2020 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
Author(s):  
Marcelo Vitor Seidler ◽  
Ernando Fagundes

Em 2016, o International Accounting Standards Board (IASB) emitiu a norma International Financial Reporting Standards 16 (IFRS 16) substituindo a International Accounting Standards 17 (IAS 17), a qual estabelece os princípios para reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação das operações de arrendamento mercantil (Associação Brasileira das Empresas de Leasing - ABEL, 2019). No Brasil, o Comitê de Pronunciamento Contábeis alterou o Pronunciamento Contábil 06 (CPC 06), anteriormente correlato à IAS17, passando a ser correlato à IFRS 16. Segundo o Instituto dos Auditores Independes do Brasil (IBRACON), 74% das companhias do índice IBrX-100 terão impactos relevantes em seus balanços após a adequação aos novos métodos de registro de arredamentos mercantil (Gutierrez, 2019). Nesse contexto, esta pesquisa teve como objetivo verificar como as companhias dos segmentos de transportes da Brasil, Bolsa e Balcão (B3) evidenciaram os possíveis impactos previstos a partir da contabilização do arrendamento mercantil de acordo com o CPC 06. Foram então analisadas as 12 companhias listadas nos segmentos de transportes da B3. Foram consultados as notas explicativas e os pareceres de auditoria independente dessas companhias do ano de 2018. Verificou-se que todas as 12 companhias analisadas informaram em suas notas explicativas estarem cientes da obrigatoriedade da adoção das alterações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC 06 a partir de 1º de janeiro de 2019. No entanto, das companhias pesquisadas, duas não informaram os impactos previsto a partir da adoção do CPC 06 correlato à IFRS 16. Ressalta-se que a evidenciação dos impactos previstos é relevante para os investidores avaliarem a situação econômico financeira das companhias.


2011 ◽  
Vol 85 (4) ◽  
pp. 198-206
Author(s):  
B. Kamp

Na publicatie van de IFRS for SMEs (International Financial Reporting Standards for Small and Medium-sized Entities) door de International Accounting Standards Board (IASB) vroeg de Europese Commissie (EC) zich af of IFRS for SMEs moet worden toegestaan binnen de lidstaten. Op een consultatie ontving de EC reacties die zeer divers waren: van sterke voorstanders tot sterke tegenstanders. In dit artikel wordt onderzocht of er bepaalde patronen zijn te herkennen in deze voors en tegens. Daarbij wordt vooral gekeken naar verschillen in ‘accountingcultuur’ in de diverse regio’s binnen Europa. De uitkomsten duiden er op dat met name het verschil in nadruk op ‘principles versus rules’ en het belang van conservatieve winstbepaling de meningen verdelen. Omdat deze aspecten cultuurgebonden zijn, zal het niet eenvoudig zijn om IFRS for SMEs algemeen geaccepteerd te krijgen.


2004 ◽  
Vol 78 (10) ◽  
pp. 418-419
Author(s):  
Ruud Vergoossen

Europe has to endorse the International Financial Reporting Standards’, verzucht Sir David Tweedie, voorzitter van de International Accounting Standards Board (IASB), tijdens een interview dat ik afgelopen zomer met hem had1. Het wil maar niet boteren tussen de IASB en de Europese Commissie. Langer dan een jaar wordt er al gesteggeld over de goedkeuring van IAS 39 over de verwerking en waardering van financiële instrumenten. Het ziet er momenteel (augustus 2004) niet naar uit dat de Europese Commissie IAS 39 volledig zal gaan voorschrijven, omdat zij meent dat de IASB onvoldoende in haar richting is opgeschoven. In plaats daarvan overweegt de Europese Commissie IAS 39 weliswaar goed te keuren, maar een aantal bepalingen in deze standaard tijdelijk buiten werking te stellen. Het betreft bepalingen op het gebied van hedge accounting en de waardering van financiële verplichtingen tegen reële waarde.


2006 ◽  
Vol 80 (11) ◽  
pp. 543-549
Author(s):  
A. J. Delger ◽  
Paul M. Koster

De Autoriteit Financiële Markten zal naar verwachting vanaf boekjaren aanvangend op of na 1 januari 2006 het toezicht gaan uitoefenen op de financiële verslaggeving van Nederlandse beursgenoteerde ondernemingen. Zowel de totstandkoming als de consistente toepassing van regelgeving van de financiële verslaggeving hebben een sterk internationaal karakter. De totstandkoming van internationale verslaggevingstandaarden vindt binnen de Europese Unie plaats door middel van een endorsementprocedure. Het waarborgen van een consistente toepassing van de internationale verslaggevingstandaarden is een verantwoordelijkheid voor ondermeer de nationale toezichthouders op financiële verslaggeving waarbij het ‘Committee of European Securities Regulators’ (CESR) een belangrijke coördinerende rol heeft. In dit artikel wordt beschreven op welke wijze de nationale toezichthouders op de fi nanciële verslaggeving onder de coördinatie van CESR kunnen bijdragen aan een consistente toepassing van de ‘International Financial Reporting Standards’ van de ‘International Accounting Standards Board’. Gegeven het beoogde extern onafhankelijk toezicht op de financiële verslaggeving is dit artikel met name relevant voor een ieder die momenteel betrokken is bij de financiële verslaggeving van Nederlandse beursgenoteerde ondernemingen.


2016 ◽  
Vol 90 (1/2) ◽  
pp. 7-8
Author(s):  
Ralph ter Hoeven

Het Conceptual Framework van de International Accounting Standards Board (IASB) is een onderdeel van het niet-verplichte deel van de International Financial Reporting Standards (IFRS). Dat betekent dat bedrijven die op basis van IFRS rapporteren niet als zodanig aan de bepalingen van het CF hoeven te voldoen. In die zin heeft het Conceptual Framework dezelfde status als de implementation guidance en de basis for conclusions die de publicatie van een IFRS begeleiden. Het CF is ook geen onderdeel van het Europese goedkeuringsproces van IFRS. Desalniettemin wijden wij een themanummer aan het Conceptual Framework en in het bijzonder aan de wijzigingsvoorstellen (ED/2015/4) die op 28 mei 2015 door de IASB zijn gepubliceerd.


Author(s):  
José Luiz Nunes Fernandes ◽  
José Wilson Nunes Fernandes ◽  
Bárbara Ádria Oliveira Farias Fernandes

O entendimento predominante, tanto na academia quanto no mercado é de que a adoção das Normas Internacionais de Contabilidade lideradas pelo International Accounting Standards Board (Iasb) e operacionalizada por meio das International Financial Reporting Standards (IFRS) apresenta resultados positivos. Diante disso, esta pesquisa tem como objetivo identificar as ações convergentes e divergentes entre a implantação das normas internacionais de contabilidade subjacentes aos países coirmãos Brasil e Portugal. Para atingir o objetivo proposto, buscou-se por meio de pesquisa bibliográfica, descritiva e usando dados secundários, analisar os diversos entendimentos de autores nacionais e internacionais que permeiam o tema central. O resultado evidenciou que existem mais ações convergentes do que divergentes e significantes influências do Direito Romano ou Code Law, além de que o processo em ambos os países ainda está em construção.


2013 ◽  
Vol 87 (9) ◽  
pp. 353-354
Author(s):  
Ruud Vergoossen

Sinds het van kracht worden van de International Financial Reporting Standards (IFRSs) in de Europese Unie en andere delen van de wereld wordt er steeds vaker en luider steen en been geklaagd over de alsmaar toenemende omvang van de financiële jaarverslaggeving en het mer à boire aan financiële gegevens dat op grond van de IFRSs in de toelichting moet worden opgenomen. Hans Hoogervorst, als voorzitter van de International Accounting Standards Board (IASB) medeverantwoordelijk voor de inhoud van de IFRSs, koos dit onderwerp als thema voor zijn speech tijdens de IFRS Foundation Conference die dit jaar in het Amsterdamse hotel Krasnapolsky plaatsvond.1 Zijn speech was getiteld ‘Breaking the boilerplate’ of vrij vertaald in het Nederlands ‘Het doorbreken van de standaardteksten’.


2018 ◽  
Vol 7 (4) ◽  
pp. 167
Author(s):  
Ha Thi Thuy Van ◽  
Vu Thi Kim Anh ◽  
Nguyen Dang Huy

Currently, the Ministry of Finance is implementing Decision 480/QD-TTG dated 03/18/2013 of The Prime Minister on approving the Strategy Accounting - Audit 2020, Vision 2030 and implementing the Resolution 35/NQ-CP of the Government dated 16.05.2016 related to the support and development of enterprises by 2020. Accordingly, the development and improvement the legal framework of Financial Reporting standards in Vietnam is one of the key tasks and urgent needs to be developed to meet the requirements of the economy in the period of integration. The system of International Accounting Standards, including the International Accounting Standards (IAS) and the standards of international financial reporting (IFRS) was issued, adjusted, updated and replaced by The International Accounting Standards Board. International Accounting Standards is an important condition to ensure that companies and organizations around the world can apply uniform accounting principles in the work of preparing and presenting financial statements. Currently, many countries around the world such as USA, Japan and European countries, Asia Pacific are approaching IFRS convergence trend. In the trend of globalization of accounting, Vietnam will not be outside the process of integration with the system of International Financial Reporting Standards. This article will review the process of formation and development of IFRS, the IFRS trends and the advantages and disadvantages of applying IFRS in Vietnam. 


2015 ◽  
Vol 89 (4) ◽  
pp. 120-121
Author(s):  
Ralph ter Hoeven

Het is inmiddels 20 jaar geleden dat de Europese Unie een beslissende keuze maakte in het ontwikkelen van een eigen GAAP (Generally Accepted Accounting Principles; dus stelsel van accountingregels). De keuze luidde: no, non, nein, não, nej, nee: er zou geen eigen EUGAAP worden ontwikkeld. Wel werd er voorzichtig gewezen op de toenmalige International Accounting Standards (IAS); inmiddels omgedoopt tot International Financial Reporting Standards (IFRS). Kortom Lidstaten werden vrijgelaten in de keuze van een GAAP voor beursgenoteerde ondernemingen en een beetje aangemoedigd om daarbij aan IAS te denken. Vijf jaar later, rond de millenniumwisseling dus, volgde er een update van de Europese accountingstrategie waarin niet geheel verrassend werd geconstateerd dat jaarrekeningen op de EU-kapitaalmarkt niet vergelijkbaar waren.


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