scholarly journals Os direitos básicos como direitos humanos em Henry Shue

Perspectivas ◽  
2017 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 40-58
Author(s):  
Edegar Fronza Junior
Keyword(s):  

O presente artigo apresenta e discute a teoria de Henry Shue sobre os direitos básicos. Para o autor, os direitos básicos à segurança, subsistência e liberdade são essenciais para o aproveitamento efetivo dos demais direitos. A fundamentação substantivada da teoria de Shue considera os direitos humanos como meios para garantir as condições mínimas necessárias para as respectivas formas de vida. Shue afirma que a falha em reconhecer um direito mínimo a subsistência se encontra na falsa dicotomia defendida por algumas concepções entre direitos positivos e negativos. Por exemplo, a posição libertária defende que os direitos sociais não seriam direitos genuínos porque impõem aos outros deveres positivos. O presente artigo pretende defender que um direito humano básico impõe deveres positivos, bem como, deveres negativos. Se os direitos humanos geram deveres positivos, precisamos saber quais são as pessoas e/ou instituições responsáveis por esses deveres. Pretende-se mostrar que a proposta de Shue apresenta uma resposta para essas questões e uma contribuição para a defesa do reconhecimento e implementação da prática dos direitos sociais.

2016 ◽  
Vol 92 (6) ◽  
pp. 1517-1518
Author(s):  
Christopher Finlay
Keyword(s):  

Author(s):  
Simon Caney

In recent years a powerful case has been made in defence of a system of global governance in which supra-state institutions are accountable directly to the citizens of the world. This political vision- calling for what is commonly termed a ‘cosmopolitan democracy‘- has been defended with considerable imagination by thinkers such as Daniele Archibugi, Richard Falk, David Held, and Tony McGrew. At the same time, a number of powerful arguments have been developed in favour of cosmopolitan principles of distributive justice. Philosophers such as Brian Barry, Charles Beitz, Onora O'Neill, Thomas Pogge, Henry Shue, and Peter Singer have developed formidable arguments against wholly local theories of distributive justice and have argued for cosmopolitan conceptions of distributive justice.


Author(s):  
Hilary Greaves

Rights-based and consequentialist approaches to ethics are often seen as being diametrically opposed to one another. This is entirely understandable, since to say that X has a (moral) right to Y is in part to assert that there are (moral) reasons to provide X with Y even if doing so foreseeably will not lead to better consequences. However, a ‘global’ form of consequentialism raises the possibility of some sort of reconciliation: it could be that the best framework for the regulation of international affairs (say) is one that employs a notion of rights, but if so, that (according to global consequentialism) is the case because regulating international affairs in that manner tends, as a matter of empirical fact, to lead to better consequences. By way of case study, this chapter applies these ideas to a recent dispute about the morality and laws of war, between Jeff McMahan and Henry Shue.


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