scholarly journals O DIREITO COMO INTEGRIDADE E O ROMANCE EM CADEIA DE DWORKIN: DIÁLOGO COM A RESPOSTA ADEQUADA DE LENIO STRECK E COM A NOÇÃO DE ESPAÇO PÚBLICO DE HANNAH ARENDT

2021 ◽  
Vol 8 (2) ◽  
pp. 202-220
Author(s):  
Gabrielle Valeri Soares ◽  
Jaqueline Valeri Soares
Keyword(s):  

Este estudo tem como finalidade analisar as conexões entre o modelo de tomada de decisão judicial de Ronald Dworkin, a resposta adequada de Lenio Streck e a noção de direitos humanos encampada por Hannah Arendt. Nesse passo, pretende-se demonstrar como o magistrado deve decidir à luz da figura do juiz Hércules e do exercício do romance em cadeia tecido por Dworkin. Assim, buscar-se-á explicitar o conteúdo do princípio legislativo de integridade – e seu necessário diálogo com a obra “Origens do totalitarismo” de Hannah Arendt – bem como explanar acerca do princípio jurisdicional da integridade, sem deixar de abarcar as críticas tecidas ao juiz Hércules e a contribuição de Lenio Streck para a adequação do modelo de decisão judicial de Dworkin no sistema romano-germânico. A metodologia utilizada no presente artigo compreende uma abordagem qualitativa, dialética, de natureza básica, contendo um objetivo explicativo e um procedimento bibliográfico, documental, histórico e observacional. Os resultados da pesquisa realizada apontam que a comunidade de princípios referida por Ronald Dworkin encontra amparo nas ideias de Hannah Arendt a respeito de espaço público, poder, direitos humanos e política. Outrossim, a pesquisa empreendida concluiu que a preocupação com a ideia de resposta correta, empreendida por Dworkin e Streck, implicam em um reforço da comunidade de princípios e da própria efetivação de direitos fundamentais. Pesquisas futuras poderão se debruçar a respeito da temática ora desenvolvida no sentido de perscrutar de maneira mais aprofundada a adaptação da teoria de Dworkin no sistema romano-germânico e da imbricação existente entre o reforço da comunidade de princípios e a concretização de direitos humanos.

2020 ◽  
Vol 65 (Special Issue) ◽  
pp. 87-103
Author(s):  
Noémi Bíró

"Feminist Interpretations of Action and the Public in Hannah Arendt’s Theory. Arendt’s typology of human activity and her arguments on the precondition of politics allow for a variety in interpretations for contemporary political thought. The feminist reception of Arendt’s work ranges from critical to conciliatory readings that attempt to find the points in which Arendt’s theory might inspire a feminist political project. In this paper I explore the ways in which feminist thought has responded to Arendt’s definition of action, freedom and politics, and whether her theoretical framework can be useful in a feminist rethinking of politics, power and the public realm. Keywords: Hannah Arendt, political action, the Public, the Social, feminism "


2010 ◽  
Vol 2010 (2) ◽  
pp. 303-318
Author(s):  
Mechthild Hetzel ◽  
Andreas Hetzel
Keyword(s):  

2018 ◽  
Vol 2018 (1) ◽  
pp. 169-190

Rico Gutschmidt: Sein ohne Grund. Die post-theistische Religiosität im Spätwerk Martin Heideggers; Jens Bonnemann: Das leibliche Widerfahrnis der Wahrnehmung. Eine Phänomenologie des Leib-Welt-Verhältnisses; Hannah Arendt: Wir Flüchtlinge; Verena Rauen: Die Zeitlichkeit des Verzeihens. Zur Ethik der Urteilsenthaltung; Joachim Fischer: Exzentrische Positionalität. Studien zu Helmuth Plessner


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