scholarly journals PREDIÇÃO DOS TEORES DE COMPOSTOS FENÓLICOS E FLAVONOIDES NA PARTE AÉREA DAS ESPÉCIES Secale cereale L., Avena strigosa L. E Raphanus sativus L. POR MEIO DE ESPECTROSCOPIA NO INFRAVERMELHO PRÓXIMO (NIR)

Química Nova ◽  
2017 ◽  
Author(s):  
Monique Souza ◽  
Shirley Kuhnen ◽  
Daniele Kazama ◽  
Claudinei Kurtz ◽  
Talita Trapp ◽  
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2012 ◽  
Vol 36 (6) ◽  
pp. 1714-1723 ◽  
Author(s):  
Alexandre Doneda ◽  
Celso Aita ◽  
Sandro José Giacomini ◽  
Ezequiel Cesar Carvalho Miola ◽  
Diego Antonio Giacomini ◽  
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O cultivo de plantas de cobertura, no outono/inverno, na região do Planalto do Rio Grande Sul contribui para o sucesso do sistema plantio direto. No entanto, informações relativas à produção de fitomassa e decomposição de resíduos dessas espécies ainda são escassas para a região, sobretudo para espécies consorciadas. O experimento foi conduzido em Não-Me-Toque, RS, em um Latossolo Vermelho distrófico típico, avaliando-se nove tratamentos, sendo quatro constituídos por plantas de cobertura em culturas puras [centeio (Secale cereale L.), aveia-preta (Avena strigosa Schreb), ervilha forrageira (Pisum sativum subesp. arvense) e nabo forrageiro (Raphanus sativus L. var. oleiferus Metzg)] e cinco por consórcios [(centeio + ervilha forrageira, centeio + nabo forrageiro, aveia + nabo forrageiro, centeio + ervilhaca (Vicia sativa L.) e aveia + ervilhaca)]. A dinâmica de decomposição dos resíduos culturais das plantas de cobertura foi avaliada em bolsas de decomposição, as quais foram distribuídas na superfície do solo e coletadas aos sete, 14, 21, 28, 57, 117 e 164 dias. O consórcio entre leguminosas e crucífera com gramíneas resultou em maior produção de fitomassa em relação ao cultivo destas em culturas puras. O nitrogênio (N) acumulado na parte aérea dos consórcios formados por ervilha forrageira e nabo com centeio e aveia foi semelhante ao da leguminosa e da crucífera em culturas puras e superou em 220,4 % os valores de N observados para as gramíneas em culturas puras. Por meio do consórcio entre as espécies de cobertura foi possível reduzir a taxa de decomposição dos resíduos culturais, em comparação com as culturas puras da leguminosa e da crucífera.


Revista CERES ◽  
2012 ◽  
Vol 59 (1) ◽  
pp. 136-141 ◽  
Author(s):  
Jean Carlos Bettoni ◽  
João Peterson Pereira Gardin ◽  
Nelson Pires Feldberg ◽  
Marco Antonio Dalbó

Nos últimos anos, tem-se verificado aumento no uso da adubação verde de inverno na cultura da videira. Essa adubação proporciona ao vinhedo melhor controle da erosão e manutenção da fertilidade, aumento da macro e microporosidade do solo pela penetração e decomposição das raízes e aumento do teor de matéria orgânica, além da possibilidade de diminuição do uso de herbicidas. Algumas espécies vêm sendo utilizadas, mesmo sem se conhecerem os efeitos secundários para a videira, e poucos trabalhos têm sido realizados para avaliação desses efeitos. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito alelopático de diferentes espécies de plantas de cobertura verde de inverno sobre o desenvolvimento do porta-enxerto VR 043-43. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com 19 tratamentos e quatro repetições. Foram preparados extratos das partes aérea e radicular de nove espécies, utilizadas como cobertura verde de inverno. As estacas enraizadas foram colocadas em vasos com areia e, durante 45 dias, duas vezes por semana, foram regadas com solução aquosa de cada extrato e fertilizante. Após esse período, foi avaliado o comprimento das raízes, o número de raízes por estaca, a matéria fresca do sistema radicular e a matéria fresca das brotações. Os resultados obtidos permitiram concluir que, dentre os extratos das espécies estudadas, o que apresentou maior efeito alelopático foi o extrato da parte aérea da gorga (Spergula arvensis), seguido pelo extrato da parte aérea do dente-de-leão (Taraxacum officinale L.). O centeio (Secale cereale L.) e o nabo forrageiro (Raphanus sativus L.) não apresentaram efeito alelopático.


2019 ◽  
Vol 37 ◽  
Author(s):  
M. SOUZA ◽  
J.J. COMIN ◽  
C. KURTZ ◽  
P.E. LOVATO ◽  
A.P. LIMA ◽  
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ABSTRACT: The identification of compounds with allelopathic potential produced by cover crops can assist in selecting species for weed management purposes in no-tillage systems. This study aimed to identify the main phenolic compounds with allelopathic potential in the shoot of rye (Secale cereale L.) and oilseed radish (Raphanus sativus L.) cover crops, as well as evaluate whether the cultivation system and phenological stage may influence secondary metabolite production and weed emergence. Samples of the shoot of these cover crops were collected at 60, 80, and 100 days after sowing (DAS) and 15 and 30 days after lodging (DAL) under field conditions. Weed emergence was evaluated at 45, 75, and 100 DAL of cover crops. The main compounds in rye were 6-methoxy-2-benzoxazolinone (MBOA) and 2-benzoxazolinone (BOA) under monocropping and intercropping, while flavonoid quercetin was found in oilseed radish at all evaluated times. During the growing cycle, the highest contents of phenolic compounds were found at the elongation stage (60 DAS) of rye under monocropping and intercropping systems (9.33 and 8.22 mg g-1 DM, respectively) and at grain filling stage (100 DAS) for oilseed radish intercropped with rye and black oat (3.24 and 3.83 mg g-1 DM, respectively). No differences were found in the contents of the main compounds when the species was grown under monocropping or intercropping systems. A reduction in the contents of MBOA, BOA, and quercetin was observed after lodging. Weed dry matter production was lower at 45 DAL in all treatments with rye and oilseed radish residues when compared to the control. The intercropping of rye with oilseed radish is an alternative management for weed control in agroecological systems due to the physical barrier created by these species and the presence of phenolic compounds with allelopathic potential.


Revista CERES ◽  
2010 ◽  
Vol 57 (6) ◽  
pp. 778-786 ◽  
Author(s):  
Alexandre Cunha de Barcellos Ferreira ◽  
Fernando Mendes Lamas

Este trabalho objetivou avaliar a produção, a persistência e os efeitos de coberturas vegetais sobre as plantas daninhas e a produtividade do algodoeiro em sistema plantio direto. Os tratamentos consistiram das espécies de cobertura: milheto (Pennisetum glaucum (L.) R. Brown), Brachiaria ruziziensis Germain & Evrard, sorgo forrageiro (Sorghum bicolor L. Moench), capim-pé-de-galinha (Eleusine coracana L. Gaerth), Crotalaria juncea L., Crotalaria spectabilis Roth, aveia-preta (Avena strigosa Schreb.), nabo forrageiro (Raphanus sativus L.), P. glaucum + C. juncea, P. glaucum + C. spectabilis, B. ruziziensis + C. juncea, B. ruziziensis + C. spectabilis, S. bicolor + C. juncea, S. bicolor + C. spectabilis, E. coracana + C. juncea, E. coracana + C. spectabilis, A. strigosa + R. sativus, P. glaucum + R. sativus e pousio. As espécies foram semeadas no final do verão, após a colheita de soja, e o algodoeiro BRS 269-Buriti, nove meses após. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições. As espécies B. ruziziensis, B. ruziziensis + C. juncea, B. ruziziensis + C. spectabilis e P. glaucum + R. sativus produziram mais de 6,8 t ha-1 de biomassa seca. A palhada produzida pela B. ruziziensis garantiu boa cobertura do solo durante o ciclo do algodoeiro. A biomassa seca de B. ruziziensis, B. ruziziensis + C. juncea e B. ruziziensis + C. spectabilis reduziu a infestação de plantas daninhas até a época de semeadura do algodão e durante os estádios iniciais de seu desenvolvimento. Palhas de R. sativus e A. strigosa, solteiras e consorciadas, interferiram negativamente na produtividade do algodoeiro.


2004 ◽  
Vol 28 (4) ◽  
pp. 751-762 ◽  
Author(s):  
S. J. Giacomini ◽  
C. Aita ◽  
I. C. Chiapinotto ◽  
A. P. Hübner ◽  
M. G. Marques ◽  
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Nos últimos anos, com a rápida expansão do plantio direto no Sul do Brasil, tem aumentado o interesse pela consorciação de plantas de cobertura de solo no outono/inverno como fonte de N ao milho em sucessão. Para avaliar o efeito da aveia preta (AP) (Avena strigosa Schieb), da ervilhaca comum (EC) (Vicia sativa L.) e do nabo forrageiro (NF) (Raphanus sativus L. var. oleiferus Metzg.), em cultivos solteiros e consorciados, sobre o N acumulado e a produtividade de grãos de milho, foi realizado um experimento, no período de 1998 a 2000, na área experimental do Departamento de Solos da Universidade Federal de Santa Maria (RS), em um Argissolo Vermelho distrófico arênico (Hapludalf). O delineamento experimental foi de blocos inteiramente ao acaso com quatro repetições. Os tratamentos foram os seguintes: 100 % AP (80 kg ha-1 de sementes), 100 % EC (80 kg ha-1), 100 % NF (14 kg ha-1), 15 % AP + 85 % EC, 30 % AP + 70 % EC, 45 % AP + 55 % EC, 15 % AP + 85 % NF e 30 % AP + 70 % NF. Além desses, foram utilizados dois tratamentos em pousio invernal onde cresceu a vegetação espontânea da área. Num tratamento sob pousio, o milho foi cultivado sem adubação nitrogenada e, no outro, o milho foi adubado com 180 kg ha-1 de N-uréia. Foram avaliadas: a produção de matéria seca (MS), a concentração de N total do tecido vegetal do milho em diferentes estádios de desenvolvimento da cultura e a produtividade de grãos. A quantidade de N acumulado pelo milho e a produtividade de grãos em sucessão aos consórcios de aveia + ervilhaca não diferiram da ervilhaca solteira e foram proporcionais à quantidade do N dos consórcios que estava presente na fitomassa da ervilhaca. A ervilhaca e o nabo, tanto em culturas solteiras como consorciados à aveia, proporcionaram maior produtividade de milho do que após o pousio e a aveia solteira. Os resultados deste trabalho indicam que, consorciando aveia + ervilhaca, até uma proporção máxima de 30 % de aveia, foi possível atingir uma produtividade de grãos de milho equivalente àquela da ervilhaca solteira e a 70 % daquela obtida com o uso de 180 kg ha-1 de N-uréia no pousio.


Bragantia ◽  
2011 ◽  
Vol 70 (1) ◽  
pp. 147-156 ◽  
Author(s):  
Denis Augusto da Silva ◽  
Luiz Carlos Ferreira de Souza ◽  
Antonio Carlos Tadeu Vitorino ◽  
Manoel Carlos Gonçalves

A degradação física dos solos, como a compactação, reduz a movimentação de água e o crescimento de raízes. A estrutura do solo é considerada como uma de suas mais importantes propriedades do ponto de vista agrícola, pois a ela estão relacionadas outras propriedades fundamentais nas relações solo-planta. Com o objetivo de se avaliar o efeito de culturas de cobertura nos atributos físicos do solo realizou-se este trabalho em um Latossolo Vermelho Distroférrico, textura muito argilosa, nas safras de 2004/2005 e 2005/2006, na Universidade Federal da Grande Dourados, em uma área há oito anos sob plantio direto. O delineamento experimental foi em blocos completamente casualizados com três repetições. Foram avaliadas as culturas girassol (Helianthus annuus L.), crotalária (Crotalaria juncea L.), ervilhaca peluda (Vicia villosa Roth), consórcio de crotalária e aveia preta (Avena strigosa Schreb) e consórcio de aveia preta, ervilhaca peluda e nabo forrageiro (Raphanus sativus L. var. oleiferus Metzg), sucedendo a soja e como antecessoras do milho. As culturas de girassol, crotalária e o consórcio aveia preta mais crotalária proporcionaram maiores teores de carbono orgânico total; os valores de macroporosidade e porosidade total aumentaram na camada superficial enquanto os valores de densidade do solo e de microporosidade foram menores nessa camada. Os agregados foram mais estáveis na camada 0 - 5 cm. Os sistemas de culturas estudados foram eficientes na produção de palha, capazes preservar os atributos físicos do solo. Os consórcios entre aveia preta+ervilhaca peluda+nabo forrageiro e, da aveia preta+crotalária possibilitam maior cobertura e permanência da palha sobre o solo.


2003 ◽  
Vol 27 (4) ◽  
pp. 601-612 ◽  
Author(s):  
C. Aita ◽  
S. J. Giacomini

A dinâmica de decomposição e liberação de nitrogênio (N) de resíduos culturais provenientes de plantas de cobertura de solo, solteiras e consorciadas, foi avaliada em um experimento realizado em condições de campo, utilizando-se os seguintes materiais: (a) aveia preta (Avena strigosa Schieb); (b) ervilhaca comum (Vicia sativa L.); (c) nabo forrageiro (Raphanus sativus L. var. oleiferus Metzg.); (d) 32 % de aveia preta + 68 % de ervilhaca comum, e (e) 51 % de aveia preta + 49 % de ervilhaca comum. Para monitorar o processo de decomposição, o material vegetal, seco ao ar, foi colocado em bolsas de nylon de 0,2 x 0,2 m e com malha de 0,5 mm, as quais foram deixadas na superfície do solo e recolhidas após 15, 29, 43, 59, 71, 82, 112 e 182 dias. Nos materiais coletados, foram feitas determinações das quantidades remanescentes de matéria seca (MS) e da sua concentração de N. Aos valores obtidos para as quantidades remanescentes de matéria seca e N, foram ajustados modelos não-lineares, com vistas em separar a MS e o N dos resíduos culturais em dois compartimentos, sendo um mais facilmente decomponível e outro mais recalcitrante. Dentre as espécies solteiras, a ervilhaca foi a que apresentou a maior taxa de decomposição (0,06119 dia-1) da MS do compartimento mais facilmente decomponível. A presença da aveia nos consórcios com ervilhaca reduziu em 30 % (0,04264 dia-1) e 50 % (0,03113 dia-1) a decomposição da MS desse compartimento, quando a proporção de matéria seca da gramínea foi de 32 e 51 %, respectivamente. Da quantidade total de N liberada durante os 182 dias do experimento, a maior parte ocorreu nos primeiros 15 dias. Os resultados deste estudo evidenciaram que, consorciando aveia e ervilhaca, não houve redução na taxa de liberação do N do compartimento mais facilmente mineralizável, em relação à ervilhaca solteira. No entanto, os resíduos culturais do consórcio entre aveia e ervilhaca apresentaram maior persistência no solo do que aqueles da ervilhaca solteira e liberaram maiores quantidades de N do que a aveia e o nabo solteiros.


2009 ◽  
Vol 39 (7) ◽  
pp. 2207-2209 ◽  
Author(s):  
André dos Santos Kieling ◽  
Jucinei José Comin ◽  
Jamil Abdalla Fayad ◽  
Marcos Alberto Lana ◽  
Paulo Emílio Lovato

O objetivo deste trabalho foi eliminar o uso de herbicidas nas lavouras de tomate, em sistema de plantio direto (PD). Para conhecer a melhor combinação de plantas de cobertura (PC) de inverno para o controle de plantas espontâneas (PE) e a produção do tomate, conduziu-se experimento a campo na Estação Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (EPAGRI) de Ituporanga, Santa Catarina (SC). Foram testadas a aveia preta (Avena strigosa Schreb), a ervilhaca (Vicia villosa Roth) e o nabo forrageiro (Raphanus sativus L.) em sistemas de cobertura solteiros e consorciados. O tomate, variedade Márcia-EPAGRI, foi tutorado e conduzido sob sistema de fertirrigação. Os melhores tratamentos na produção de matéria seca (MS) de PC foram aveia + ervilhaca e aveia solteira, seguidos de ervilhaca + nabo, aveia + nabo e aveia + ervilhaca + nabo. Entre os cinco melhores resultados na produção de MS, apenas aveia não foi um tratamento consorciado. No controle de plantas espontâneas, destacaram-se os tratamentos aveia + nabo, aveia + ervilhaca e aveia + ervilhaca + nabo, seguidos de aveia. Não ocorreram diferenças estatísticas entre tratamentos no rendimento total do tomate e na produção comercial.


2001 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 131
Author(s):  
Patricia Cambrussi BORTOLINI

Objetivou-se, nos dois experimentos realizados, avaliar o potencial de utilização para forragem e grãos de aveia branca (Avena sativa L.), trigo (Triticum aestivum), triticale (X. Triticosecale Witt.), aveia preta (Avena strigosa Schreb), centeio (Secale cereale L.) e cevada (Hordeum vulgare L.), visando uma utilização em condições de duplo propósito. O primeiro experimento foi realizado de abril de 1994 a setembro de 1996 e o segundo de abril de 1995 a dezembro de 1997 em Guarapuava, Paraná. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com tratamentos distribuídos em parcelas subdivididas, em três repetições. As parcelas foram os sistemas de produção (sem corte, um e dois cortes) e as sub-parcelas, os genótipos. No primeiro experimento, o sistema dois cortes foi superior aos demais quanto ao rendimento de matéria seca, principalmente para a aveia. Para o rendimento de grãos, os sistemas sem corte e um corte foram superiores, apesar da maior produção dos genótipos de aveia sob dois cortes. Em todos os genótipos houve melhoria do peso do hectolitro e redução da massa de mil sementes quando realizou-se cortes. A margem bruta, na média dos genótipos, foi superior no sistema um corte. No segundo experimento ocorreu maior produção de matéria seca com dois cortes. Genótipos não cortados obtiveram produção de grãos superior aos demais. O peso do hectolítro dos genótipos de trigo foi superior aos demais quando sem corte e com um corte. O sistema sem corte apresentou maior valor para massa de mil sementes. Ocorreu redução na altura das plantas quando submetidas a um e dois cortes e genótipos submetidos ao sistema sem corte apresentaram maior acamamento. Sob condições de manejo adequadas, pode-se alcançar considerável produção de forragem sem afetar a posterior produção de grãos para cereais de inverno.


2000 ◽  
Vol 24 (3) ◽  
pp. 609-620 ◽  
Author(s):  
F. Andreola ◽  
L. M. Costa ◽  
E. S. Mendonça ◽  
N. Olszevski

O presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência da cobertura vegetal de inverno, constituída de uma associação de aveia preta (Avena strigosa Schreb) com nabo forrageiro (Raphanus sativus L.), da adubação orgânica com esterco de aves e da adubação mineral sobre propriedades químicas de uma Terra Roxa Estruturada do estado de Santa Catarina. As análises foram realizadas em amostras de solo coletadas em agosto de 1994 e janeiro de 1995, nas profundidades de 0-10, 10-20 e 20-30 cm, em um experimento iniciado em 1990. Observou-se que a cobertura vegetal de inverno mostrou-se eficiente na manutenção de nutrientes, especialmente o potássio, e dos níveis de carbono orgânico, dentro dos limites da camada arável. O uso de adubo orgânico proporcionou acúmulo de nutrientes no solo, enquanto os adubos organomineral e mineral mostraram tendência de redução, principalmente dos níveis de potássio do solo.


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