scholarly journals Conhecimento e comportamento de um grupo de idosos frente às infecções sexualmente transmissíveis

2020 ◽  
Vol 12 (9) ◽  
pp. e3891
Author(s):  
Samantha Vieira Alves Amaral ◽  
Renata Lacerda Prata Rocha ◽  
Vinicius Siqueira Seabra Junqueira ◽  
Lorraine Dayanne Moreira Martins ◽  
Hemilly Mendonça Souza ◽  
...  
Keyword(s):  
De Se ◽  

Objetivo: Compreender sobre o comportamento e o conhecimento de um grupo de idosos frente às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST's). Métodos: Foi realizada uma pesquisa de campo, de delineamento quantitativo, com 59 idosos participantes de um grupo de convivência do município de Nova Lima - MG, no período de julho a outubro de 2018. Resultados: O estudo evidenciou que os idosos possuem certo conhecimento acerca das IST´S e de suas formas de transmissão. Dentre as IST'S a mais conhecida pelos entrevistados é a HIV/AIDS (64%). Porém a maioria adota comportamento de risco ao não usar o preservativo nas relações sexuais (76,3%), e 81,4% deles não se consideram vulneráveis para adquirir uma IST, justificando tal fato por terem parceiro fixo. Um achado positivo é a ciência da existência da vacina contra a hepatite B (50,8%), identificando-a como uma doença imunoprevenível, disponível inclusive para sua faixa etária. Conclusão: O estudo denota a necessidade de práticas mais assertivas voltadas a esse público de maneira a sensibilizá-los quanto a importância de se proteger nas relações sexuais.

Author(s):  
João Victor Batista Cabral ◽  
Fábio Henrique Portella Corrêa de Oliveira ◽  
Danielle Cavalcanti de Almeida Messias ◽  
Késia Lucília Leite Martins Santos ◽  
Vandeilza Bastos
Keyword(s):  
De Se ◽  

Abordar a problemática HIV/Aids na população adolescente implica na necessidade de se obter subsídios para desenvolver estratégias voltadas para o cuidado ao portador, bem como no planejamento e execução de novas práticas de prevenção e conscientização. O presente estudo objetivou analisar a percepção da população adolescente sobre HIV/Aids, por meio de uma revisão integrativa, cujos dados foram coletados nas bases de dados LILACS e SciELO, publicados entre 2008 e 2015. A análise dos estudos selecionados, em relação ao delineamento de pesquisa, pautou-se em Mendes, Silveira e Galvão (2008) e Souza et al. (2011). Foi evidenciado que os adolescentes não se consideram vulneráveis ao contágio pelo HIV e desenvolvimento da Aids. Verificou-se também que vários são os fatores que o levam a essa conclusão, tornando a prevenção um desafio constante e necessário, além da conscientização de que, independente da faixa etária, a vulnerabilidade ao HIV/Aids existe desde que práticas de risco sejam realizadas.


2017 ◽  
Vol 30 (1) ◽  
pp. 8-15 ◽  
Author(s):  
Juliane Andrade ◽  
Jairo Aparecido Ayres ◽  
Rúbia Aguiar Alencar ◽  
Marli Teresinha Cassamassimo Duarte ◽  
Cristina Maria Garcia de Lima Parada
Keyword(s):  

Resumo Objetivo Identificar a prevalência e fatores associados às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) em idosos. Métodos Estudo transversal, realizado em município do interior paulista, entre 2011-2012. Aplicou-se questionário estruturado a 382 idosos, coletou-se exame para sífilis, hepatite B e HIV/Aids. Análise de dados foi realizada por modelo de regressão logística, com discussão a partir do referencial da vulnerabilidade. Resultados A prevalência de IST foi 3,4%, sendo 2,6%, 0,5% e 0,3% de sífilis, hepatite B e infecção pelo HIV, respectivamente. Associaram-se de forma independente a este desfecho sexo e história de IST: mulheres tiveram 12 vezes mais chance que homens e, em idosos com história destas infecções, houve cinco vezes mais chance de IST, quando comparados àqueles sem história. Conclusão Os resultados apontam para vulnerabilidade individual e programática dos idosos às IST. Sugerem-se estratégias que favoreçam às mulheres negociarem a prática de sexo seguro e a educação permanente dos profissionais na temática.


1994 ◽  
Vol 28 (2) ◽  
pp. 93-99 ◽  
Author(s):  
Elucir Gir ◽  
Geraldo Duarte ◽  
Roberto Martinez ◽  
Tokico Murakawa Moriya ◽  
José Fernando de Castro Figueiredo ◽  
...  
Keyword(s):  

Objetivou-se avaliar a freqüência de outras doenças sexualmente transmissíveis (DST) em pacientes portadores de AIDS, identificando-se suas associações epidemiológicas e possíveis relações com as categorias de exposição ao vírus. Os dados foram coletados dos prontuários médicos, identificando-se as DST com base em dados de anamnese, exame físico e exames laboratoriais. Dos portadores de HIV/AIDS, atendidos no hospital estudado, de janeiro de 1986 a janeiro de 1992, 207 constituíram a amostra estudada. Dos pacientes estudados, 88 (42,5%) apresentaram alguma DST e 119 (57,5%) não, resultando proporção de pacientes com DST/pacientes sem DST igual a 0,7. As DST mais prevalentes foram hepatite B (33, 3%), sífilis (30, 3%) e gonorréia (12, 9%). Quanto às categorias de exposição dos indivíduos ao HIV, a mais prevalente foi a sangüínea (44,9%), seguida pela sexual (21,3%), sexual e sangüínea (17, 9%) e indeterminada em 15, 9%. Comparando particularmente as categorias de transmissão sexual e sangüínea do HIV e a presença de outras DST, estas foram significativamente mais freqüentes nos casos cuja categoria de exposição referida foi a sexual.


1993 ◽  
Vol 27 (1) ◽  
pp. 30-35 ◽  
Author(s):  
Afonso D. C. Passos ◽  
Uilho A. Gomes ◽  
José F. de C. Figueiredo ◽  
Margarida M. P. do Nascimento ◽  
Jaqueline M. de Oliveira ◽  
...  

Como parte de uma investigação epidemiológica de campo sobre hepatite B num município de características rurais do Estado de São Paulo, Brasil, foi estudada a distribuição de marcadores sorológicos dessa doença segundo à área de residência e o local de nascimento dos indivíduos. Para o município estudado como um todo, a prevalência encontrada para um ou mais dos marcadores sorológicos de hepatite B foi de 7,7%, com os habitantes rurais apresentando risco mais elevado que os urbanos (9,8% e 4,9%, respectivamente). A análise da positividade, de acordo com o local de nascimento, mostrou valores mais altos entre os migrantes provenientes de outros Estados do País (15,8%), seguidos dos oriundos de outros municípios de São Paulo (9,2%): entre os nascidos no município estudado e, particularmente em Ribeirão Preto, centro urbano de localização próxima ao mesmo, observaram-se as menores prevalências (5,2% e 2,5%, respectivamente). Discute-se a importância de se analisar em estudos epidemiológicos, a procedência dos indivíduos, variável capaz de influir na história natural da hepatite B numa comunidade, e, eventualmente, explicar diferenças nas distribuições de marcadores dessa infecção em populações aparentemente semelhantes.


2016 ◽  
Vol 20 (57) ◽  
pp. 305-312
Author(s):  
Vivian Albuquerque Abreu dos Santos ◽  
Fabiana Barbosa Assumpção de Souza ◽  
Fátima Teresinha Scarparo Cunha
Keyword(s):  
De Se ◽  

Trata-se de pesquisa qualitativa realizada com representantes de Organizações Não Governamentais (Fórum ONGs/TB) no Rio de Janeiro, Brasil, para compreender as motivações desses sujeitos ao se afiliarem ao Fórum. A análise de discurso possibilitou entender que o risco de adoecimento ou morte por TB ganhou magnitude com o evento da coinfecção HIV/aids – TB, gerando ações de cooperação entre Estado e sociedade, referenciando a necessidade de se reduzirem os riscos de infecção por tuberculose. No Brasil, o surgimento da aids entre 1980 e 1990 mobilizou uma parte da sociedade civil organizada diferente da que hoje se mobiliza contra a TB. Atualmente, há tensões de sentido acerca do que deseja o grupo de pessoas afetadas pela tuberculose – os representantes das ONGs – e do que se defende. Portanto, são necessários mais estudos para compreender a participação desses grupos frente à tuberculose.


2020 ◽  
Vol 54 ◽  
pp. 146
Author(s):  
Gabriela Sales Pimentel ◽  
Maria das Graças Braga Ceccato ◽  
Juliana de Oliveira Costa ◽  
Jullye Campos Mendes ◽  
Palmira de Fátima Bonolo ◽  
...  

OBJETIVO: Avaliar longitudinalmente a alteração da qualidade de vida em pessoas que vivem com HIV iniciando a terapia antirretroviral, atendidas em três serviços públicos de referência na assistência especializada ao HIV em Belo Horizonte. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo, com o acompanhamento de pessoas que vivem com HIV, com 18 anos de idade ou mais, e iniciando terapia antirretroviral. Dados sociodemográficos, comportamentais, clínicos, relacionados ao tratamento farmacológico e ao serviço foram obtidos por entrevistas, complementados com informações dos prontuários clínicos e dos sistemas de informação do Programa Brasileiro de HIV/AIDS. A qualidade de vida foi avaliada utilizando o instrumento WHOQOLHIV-bref, por meio de entrevista face a face, com intervalo mínimo de seis meses entre as entrevistas. A alteração média na qualidade de vida entre as duas entrevistas foi avaliada utilizando o teste t pareado. Os fatores associados foram avaliados por meio de regressão linear múltipla. RESULTADOS: A qualidade de vida global, assim como a qualidade de vida nos domínios físico, psicológico, nível de independência, ambiente e espiritual foram estatisticamente melhores em pessoas que vivem com HIV usando terapia antirretroviral no final do tempo de acompanhamento. Fatores independentemente associados ao incremento na qualidade de vida foram possuir crença religiosa e morar com outras pessoas. Enquanto ter sinais ou sintomas de ansiedade e depressão e o número de reações adversas a medicamentos reportadas foram preditores associados à piora da qualidade de vida. CONCLUSÕES: Os resultados evidenciam melhora na qualidade de vida em pessoas vivendo com HIV iniciando a terapia antirretroviral ao longo do tempo. Evidenciam ainda a necessidade de se acompanhar e prover cuidados de saúde, em especial para indivíduos com sinais e sintomas de ansiedade e depressão e que relatam reações adversas a medicamentos no início do tratamento.


2006 ◽  
Vol 14 (1) ◽  
pp. 263-286 ◽  
Author(s):  
Luiz Henrique Passador ◽  
Omar Ribeiro Thomaz
Keyword(s):  
De Se ◽  

O artigo procura, a partir de uma discussão sobre a complexidade histórica, social, cultural e racial de Moçambique, apontar para a necessidade de se pensar a epidemia de HIV/AIDS no país como um fenômeno que tem implicações específicas determinadas por tal quadro. As medicinas tradicionais e as concepções de doença formuladas a partir de seus pressupostos, que estão intimamente relacionadas aos sistemas de parentesco, relações de gênero e cosmologias locais, e operam nas interpretações que os sujeitos fazem de seu contexto e experiências, devem ser levadas em consideração para se compreender as relações que os moçambicanos estabelecem com a doença, determinando concepções e experiências particulares de adoecimento pelo HIV/AIDS.


2021 ◽  
Vol 17 (1) ◽  
pp. 387-412
Author(s):  
Gustavo Luiz Frisso
Keyword(s):  
De Se ◽  

Este trabalho contribui com a discussão sobre a migração sexual, unindo o HIV/Aids à relação espacial, a partir de perspectivas complementares, como as práticas do cotidiano de Certeau (1984) são adequadas à migração sexual de Carrillo (2004, 2010) sob a óptica da Nação Heterossexual de Ochy Curiel (2013). Essa revisão bibliográfica é complementada por Susan Sontag (1984, 1989) ao discutir os efeitos das metáforas sobre a doença e sobre o HIV/Aids na vida social de pessoas com HIV. As práticas do cotidiano de um homem, homossexual e migrante, moldam-se às implicações heteronormativas da família, símbolo da nação heterossexual, e às limitações de se relacionar afetiva e sexualmente nos espaços onde habitam. A partir da idealização de liberdade afetiva e sexual no outro lado da fronteira, eles decidem migrar e se expõem ao vírus. 


2020 ◽  
Vol 9 (Supl.1) ◽  
pp. 41-42
Author(s):  
Lana Cavassin ◽  
Gabriella Garcia da Silva ◽  
Susane Karine Kerckoff Machado ◽  
Thomas Vatanabe Cartier Laranjeira ◽  
Aline Massaroli

Introdução: De modo a integrar ensino-serviço-comunidade, o PET-Saúde/Interprofissionalidade em Chapecó/SC reuniu a Secretaria de Saúde de Chapecó (SESAU) e três instituições de ensino superior (IES) do município: a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), a Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC) e a Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC). Organizaram-se cinco grupos tutoriais compostos por docentes e discentes dos cursos em Educação Física, Enfermagem, Medicina e Psicologia das IES participantes e com os profissionais de saúde das Unidades Básicas de Saúde (UBS). Cada grupo tutorial é designado a uma UBS do município, no qual são responsáveis por desenvolver ações conforme as necessidades locais, estimulando o desenvolvimento de competências colaborativas e do trabalho interprofissional¹. Objetivo: Relatar as ações e experiências com as práticas colaborativas desenvolvidas pelos petianos por meio do programa. Metodologia: Relato de experiência sobre as ações desenvolvidas pelo grupo tutorial dois do PET-Saúde/Interprofissionalidade, que atua no Centro de Saúde da Família (CSF), município de Chapecó/SC. As ações foram e estão sendo desenvolvidas no período que compreende do primeiro semestre de 2019 até os dias atuais. Resultados: Ao iniciar as atividades no CSF Eldorado, identificou-se a necessidade de trabalhar conceitos e fortalecer o conhecimento da equipe de saúde acerca das práticas colaborativas e do trabalho interprofissional. Realizou-se o mapeamento da estrutura do CSF, fluxo de atendimento e percepção dos usuários acerca dos serviços prestados na unidade. Para ampliar o conhecimento dos membros do grupo sobre a Rede de Atenção à Saúde, foram realizadas visitas em locais como o Serviço de Assistência Especializada em HIV/Aids e o Serviço de Atendimento Psicológico da UNOESC. Ainda, desenvolveu-se ações de prevenção do câncer de mama e colo do útero durante a campanha do Outubro Rosa e identificação da gravidez na adolescência como um problema local. Isso impulsionou o planejamento de uma atividade que será desenvolvida após retorno das atividades presenciais, envolvendo o planejamento familiar, possibilidades de inserção no mercado de trabalho, cursos profissionalizantes, ensino técnico e superior, além de atividades de promoção da autoestima de crianças e adolescentes. Em 2020, com as limitações impostas pela pandemia, foram produzidos resumos e artigos científicos, além da utilização das redes sociais como forma de se aproximar da comunidade, com postagens de materiais informativos sobre a COVID-19 e atividades para a promoção da saúde. Considerações Finais: As atividades desenvolvidas possibilitaram interligar os saberes de todas as profissões, promovendo a integração e colaboração, com a criação de oportunidades de aprendizagem conjunta, o que evidencia a possibilidade de se ter autonomia e interdependência simultaneamente. Palavras-chave: Educação interprofissional. Profissionais de saúde. Sistema Único de Saúde. Desenvolvimento de recursos humanos.


2012 ◽  
Vol 65 (1) ◽  
pp. 110-115 ◽  
Author(s):  
Tiago Cristiano Lima ◽  
Maria Isabel Pedreira Freitas
Keyword(s):  
De Se ◽  

Estudo descritivo exploratório, com abordagem quantitativa e corte transversal, cujo objetivo foi identificar comportamentos de idosos portadores do HIV/Aids e analisar associação com sexo. Utilizou-se instrumento testado e validado quanto ao conteúdo. As variáveis foram analisadas pelos testes Qui-quadrado e Exato de Fisher. Participaram cento e nove pessoas. Os resultados revelaram que eram sexualmente ativos (57,8%), heterossexuais (85,5%), com companheiro fixo (66,1%). Relataram dificuldade para utilizar o preservativo (22,2% dos homens) pelo comprometimento da ereção; 97,2% referiram não usar drogas para estimulação sexual; 90,8% afirmaram não ter usado proteção nas relações antes de se saberem infectados. Trata-se de população sexualmente ativa, que passou a utilizar proteção nas relações sexuais após saber da infecção.


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