scholarly journals KONTESTASI DAN IDEOLOGI ALTERNATIF DALAM NOVEL WANASITU ANNI IMRA’AH KARYA IHSAN ABDUL QUDUS: ANALISIS HEGEMONI GRAMSCI

2021 ◽  
Vol 18 (2) ◽  
Author(s):  
Iwan Saputra
Keyword(s):  

Penelitian ini bertujuan untuk mengungkap kontestasi serta ideologi alternatif yang terdapat dalam novel Wanasitu Anni Imra’ah (WAI) karya Ihsan Abdul Qudus dengan menggunakan kerangka analisis Antonio Gramsci tentang sosiologi sastra. Gramsci melihat bahwa sastra merupakan situs konstetasi dan negosiasi ideologi. Pandangan tersebut berdasarkan pada gagasan bahwa sastra memiliki peran yang penting untuk mempertahankan atau melanggengkan tatanan sosial yang ada. Sebaliknya, sastra juga dapat berperan untuk meruntuhkan dominasi yang telah terbangun. Melalui karya sastra, pengarang berusaha memberikan alternatif ideologi yang dianggapnya sebagai solusi baik pada penguasa maupun kelompok subaltern.   Dari hasil penelitian yang dilakukan, peneliti menemukan bahwa novel WAI hasil artikulasi berbagai macam ideologi pasca revolusi Mesir. Patriarki merupakan ideologi yang dipahami oleh kebanyakan masyarakat yang mana ideologi tersebut menjadi dasar dominasi laki-laki atas wanita. Disamping itu, banyak ideologi lain yang terdapat dalam novel WAI seperti islam, marxisme, hedonisme, kapitalisme, nasionalisme, dan kolonialisme. Kontestasi yang terjadi dalam novel WAI merupakan respon atas dominannya gerakan perempuan untuk mendapatkan posisi pada tingkat elit (kekuasaan). Hubungan antara ideologi dalam WAI, yaitu subordinatif, korelatif dan kontradiktif.   Melalui novel WAI, pengarang berusaha menawarkan ideologi alternatif sebagai konter hegemoni terhadap dominasi patriarki yakni feminism eksistensialis. Ideologi tersebut ditawarkan oleh pengarang atas respon terhadap perubahan zaman dan pemerintahan pasca jatuhnya kekuasaan Gamal Abdul Nasser. Feminisme eksistensialis dianggap sebagai jembatan bagi perempuan untuk membangun hubungan-hubungan sosial serta kepemimpinan dalam masyarakat Mesir.  

Author(s):  
Ricardo Ferraz ◽  
Braida Lopes
Keyword(s):  

A literatura de cárcere retrata o espaço da prisão. Sempre esteve ligada a grandes nomes, como Graciliano Ramos (Memórias do cárcere), Antonio Gramsci (Cartas e Cadernos do cárcere), Fiódor Dostoiévski (Recordações da casa dos mortos), entre outros. Suas prisões foram de cunho eminentemente político, no sentido de uma discordância com o sistema operante que seus governos adotavam em suas respectivas épocas. Graciliano conflitava com o Governo Vargas; Gramsci com o fascismo; e Dostoiévski com o czarismo de Nicolau I. É de se destacar que o ponto comum entre eles é que tiveram uma experiência dentro de um ambiente carcerário para produzir suas obras, o que não é uma regra para a literatura de cárcere (há também as ficções como O último dia de um condenado, de Victor Hugo). Mergulhando nessa escrita, especificamente da experiência, pretendemos demonstrar que as literaturas de cárcere no contemporâneo também têm seu viés político, só que muitas vezes são sufocadas pelos novos discursos do fascismo. Não se trata de comparar escritos contemporâneos com Dostoiévski, Graciliano ou Gramsci, mas observar a posição que a literatura de cárcere ocupa no presente.


2020 ◽  
Vol 4 (5) ◽  
pp. 82-104
Author(s):  
Javier Balsa
Keyword(s):  

Este artigo analisa os principais elementos da leitura filológica da obra de Antonio Gramsci e a seus possíveis aportes para pensar a estratégia política. Na primeira parte do artigo, são sintetizadas as três grandes inovações que essa leitura há gerado: a precisão da concepção gramsciana de objetividade e o abandono da metáfora estrutura-superestrutura; a aclaração da relação entre sociedade civil e sociedade política, e a conceptualização da hegemonia como relações de forças e como luta pela hegemonia, e a revalorização do papel da construção da subjetividade nessas disputas, e a ideia de que existem duas lógicas da hegemonia. E, na segunda parte, se colocam algumas hipóteses das consequências para a política dessas inovações. Recebido em 16 de setembro de 2019Aprovado em 15 de outubro de 2019Editado em 15 de dezembro de 2019


2018 ◽  
Vol 11 ◽  
pp. 67
Author(s):  
Marília Gabriella Borges Machado
Keyword(s):  

Este artigo é um estudo sobre a questão da terra analisada por meio dos textos de Antonio Gramsci. O trabalho tem como objetivo principal demonstrar a teoria política da aliança operário-camponesa desenvolvida por Gramsci a partir dos anos pré-carcerários, e melhor sistematizada nos anos do Cárcere. São trabalhados temas sobre o processo de Risorgimento italiano e a relação Sul e Norte, e a aliança operário-camponesa na luta pela terra no processo de transformação social do qual o autor esteve inserido. O artigo tem como resultado a importância dessa estratégia política e influência dos acontecimentos revolucionários na Rússia para o desenvolvimento da concepção gramsciana.


Thesis Eleven ◽  
2021 ◽  
pp. 072551362110059
Author(s):  
Tamir Bar-On

In this paper, I argue that the Alt-Right needs to be taken seriously by the liberal establishment, the general public, and leftist cultural elites for five main reasons: 1) its ‘right-wing Gramscianism’ borrows from the French New Right ( Nouvelle Droite – ND) and the French and pan-European Identitarian movement. This means that it is engaged in the continuation of a larger Euro-American metapolitical struggle to change hearts and minds on issues related to white nationalism, anti-Semitism, and racialism; 2) it is indebted to the metapolitical evolution of sectors of the violent neo-Nazi and earlier white nationalist movements in the USA; 3) this metapolitical orientation uses the mass media, the internet, and social media in general to reach and influence the masses of Americans; 4) the ‘cultural war’ means that the Alt-Right’s spokesman Richard Spencer, French ND leader Alain de Benoist, and other intellectuals see themselves as a type of Leninist vanguard on the radical right, which borrows from left-wing authors such as Antonio Gramsci and their positions in order to win the metapolitical struggle against ‘dominant’ liberal and left-wing political and cultural elites; and 5) this ‘cultural war’ is intellectually and philosophically sophisticated because it understands the crucial role of culture in destabilizing liberal society and makes use of important philosophers such as Friedrich Nietzsche, Carl Schmitt, Julius Evola and others in order to give credence to its revolutionary, racialist, and anti-liberal ideals.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document