scholarly journals Óbito materno devido à SRAG causada por COVID-19: um relato de caso.

Author(s):  
Juliana Fraga Soares ◽  
Fernanda Gomes de Oliveira Nogueira ◽  
Daniel José Matos Medeiros Lima
Keyword(s):  
In Utero ◽  

Existem poucos casos de gestantes com COVID-19 descritos na literatura, sendo a maioria descritos como formas brandas da doença. As evidências e informações acerca da infecção in útero e teste neonatal positivo precoce são limitados. Paciente gestante, 26 anos, sem comorbidades, deu entrada na unidade com quadro de mal-estar, febre, tosse e dispneia progressiva há três dias. Foi transferida para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após evolução para insuficiência respiratória, sendo necessário ventilação mecânica no décimo dia do início da doença. A paciente foi submetida a parto cesárea e o isolamento neonatal foi realizado imediatamente após o nascimento, sem retardo do pinçamento do cordão umbilical ou contato pele a pele entre mãe e bebê. Relatamos uma apresentação grave de COVID-19 durante a gravidez, com posterior evolução pata óbito materno devido a complicações da doença.

Author(s):  
Julia Goes Guimarães ◽  
Maria Eduarda Furtado Fernandes Terra ◽  
Ana Elisa Baião ◽  
Guilherme Ribeiro Ramires de Jesus

Introdução: As displasias esqueléticas correspondem a um grupo heterogêneo de cerca de 400 condições que afetam o desenvolvimento ósseo e tem prevalência de 9,1/1.000 óbitos perinatais. Formas precoces, diagnosticadas na gestação pela ultrassonografia (USG), podem levar à morte neonatal por hipoplasia pulmonar e outras complicações respiratórias. Todavia, o diagnóstico etiológico da displasia esquelética dificilmente é feito. A abordagem sindrômica é mais comum e permite avaliar a chance de evolução letal após o nascimento. A osteogênese imperfeita (OI) é uma das displasias mais comuns, caracterizada por fragilidade e baixa massa óssea, e é consequência, na maior parte das vezes, de mutações heterozigóticas autossômicas dominantes nos genes COL1A1 ou COL1A2. Pela Classificação de Sillence, pode ser dividida em sete grupos, sendo o tipo II letal no período neonatal e o III de elevada gravidade, enquanto as outras formas apresentam melhor prognóstico. Objetivo: Relatar o caso de paciente encaminhada a centro de referência por gestação com malformação fetal sugestiva de displasia esquelética e evolução dessa. Material e Métodos: Revisão de prontuário para acesso à internação e à evolução do caso, associado à revisão literária nas bases de dados do PubMed e Uptodate. Resultados: L.C.S., 35 anos, GIIIPII (um parto normal e uma cesariana), portadora do vírus HIV em uso de terapia antirretroviral (TARV) e de hipertensão crônica, foi admitida em um centro de referência com 31 semanas por encurtamento de membros fetais. A USG identificou encurtamento grave de todos os ossos longos, relação cardiotorácica aumentada, mandíbula protraída e alvéolos dentários desalinhados, sugestivo de displasia esquelética com hipoplasia pulmonar e prognóstico provavelmente letal. Com 37 semanas, teve o diagnóstico de pré-eclâmpsia sobreposta e iniciada indução do parto via Krause e ocitocina. Evoluiu com parto vaginal de RN feminino, peso 1690 g, Apgar 5/7 com desconforto respiratório. Apresentava fraturas de membros e foi encaminhada à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal logo após o nascimento. Realizado tratamento com pamidronato, vitamina D e carbonato de cálcio, porém evoluiu com óbito após cinco dias por insuficiência respiratória. Conclusão: O diagnóstico antenatal da OI é baseado em achados ultrassonográficos típicos a partir do segundo trimestre, com fraturas in útero gerando calos ósseos, deformidades nos ossos longos e redução do comprimento dos membros, costelas curtas com fraturas e crânio com mineralização reduzida. Porém, alguns desses achados podem ser encontrados em outros tipos de displasia esquelética. A revisão literária mostra que a cesariana não diminui a taxa de fraturas ao nascimento em crianças com formas não letais, nem prolonga a sobrevida naquelas com prognóstico letal. Nos sobreviventes, o tratamento consiste em fisioterapia e cirurgia ortopédica, podendo haver benefício com uso de bifosfonados. Nas formas graves e letais, a causa mortis geralmente se deve à insuficiência respiratória por falência mecânica da caixa torácica.


Author(s):  
C. Uphoff ◽  
C. Nyquist-Battie ◽  
T.B. Cole

Ultrastructural alterations of skeletal muscle have been observed in adult chronic alcoholic patients. However, no such study has been performed on individuals prenatally exposed to ethanol. In order to determine if ethanol exposure in utero in the latter stages of muscle development was deleterious, skeletal muscle was obtained from newborn guinea pigs treated in the following manner. Six Hartly strain pregnant guinea pigs were randomly assigned to either the ethanol or the pair-intubated groups. Twice daily the 3 ethanol-treated animals were intubated with Ensure (Ross Laboratories) liquid diet containing 30% ethanol (6g/Kg pre-pregnant body weight per day) from day 35 of gestation until parturition at day 70±1 day. Serum ethanol levels were determined at 1 hour post-intubation by the Sigma alcohol test kit. For pair-intubation the Ensure diet contained sucrose substituted isocalorically for ethanol. Both food and water intake were monitored.


2006 ◽  
Vol 175 (4S) ◽  
pp. 165-165
Author(s):  
Michael H. Hsieh ◽  
Erin Cheasty ◽  
Emily J. Willingham ◽  
Benchun Liu ◽  
Laurence S. Baskin
Keyword(s):  
In Utero ◽  

2010 ◽  
Vol 44 (2) ◽  
pp. 42
Author(s):  
PATRICE WENDLING

2000 ◽  
Vol 42 (5) ◽  
pp. 356-356
Author(s):  
Katarina Wide ◽  
Birger Winbladh ◽  
Torbjörn Tomson ◽  
Kerstin Sars-Zimmer ◽  
Eva Berggren

2002 ◽  
Author(s):  
Nicholas J. Phend ◽  
Josephine F. Wilson

2009 ◽  
Vol 39 (21) ◽  
pp. 52
Author(s):  
MICHELE G. SULLIVAN
Keyword(s):  

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