scholarly journals Pancreatite crônica esclerosante em cão: Relato de caso

PubVet ◽  
2021 ◽  
Vol 15 (9) ◽  
pp. 1-10
Author(s):  
Gisele Augusta Amorim de Lemos ◽  
Felipe Martins Negreiros Navolar ◽  
Ana Paula Frederico Rodrigues Loureiro Bracarense

Este trabalho tem como objetivo relatar um caso de fibrose pancreática esclerosante em um animal com diabetes mellitus, descrevendo os aspectos clínicos e anatomopatológicos envolvidos na doença em uma cadela, poodle, nove anos, atendida em um Hospital-Escola Veterinário. O animal apresentava picos de hipoglicemia e hiperglicemia, sem resposta ao tratamento insulínico e prognóstico desfavorável. No exame de autópsia, os principais achados anatomopatológicos foram atrofia e fibrose pancreática esclerosante, cistite supurativa e enfisematosa e degeneração hepatocelular gordurosa e glicogênica. Com o auxílio de métodos histoquímicos foi possível identificar a deposição/substituição do interstício pancreático por tecido fibroso.

2021 ◽  
Author(s):  
Lívia Soares Amaral ◽  
Amanda Soares do Amaral ◽  
Maria Fernanda Brandão ◽  
Larissa Uhlmann Wendling

Introdução: O pâncreas é uma glândula mista. Sua porção exócrina é acinosa composta, contendo células piramidais com grânulos de zimogênio, ativados apenas no duodeno. Há células centroacinosas, tributárias dos ductos intercalares, intralobulares (epitélio cúbico ou colunar), interlobulares (epitélio simples colunar) e do ducto pancreático principal (epitélio simples colunar com células caliciformes). Ilhotas de Langerhans compõem porção endócrina, principalmente com células alfa e beta, produtoras de glucagon e insulina, respectivamente. Células estreladas pancreáticas remodelam a matriz extracelular quando há dano, depositando colágeno, fibronectina e laminina, desempenhando papel fundamental na pancreatite crônica alcoólica. Objetivos: Descrever a histologia pancreática e sua relação com a pancreatite crônica de etiologia alcoólica. Material e Métodos: Pesquisa de artigos nas bases PubMed e Scielo, Patologia Básica 9ª Ed; Junqueira e Carneiro Histologia Básica 12ª Ed, Medicina Interna Harrison 19ª Ed. Resultados: Pancreatite crônica (PC) é uma doença inflamatória que destrói progressiva e irreversivelmente o pâncreas. Possui etiologia multifatorial, porém alcoolismo é a principal causa. Consumir álcool cronicamente causa repetidas lesões nas células acinares, resultando na secreção do fluido pancreático em meio intracelular. Isso promove autodigestão, inflamação e estresse oxidativo e obstrução ductal. Esse estresse pode alterar níveis de cálcio intracelular, causando cálculos, e intensificar a secreção enzimática intra-acinar. Ainda, pode causar oxidação lipídica da membrana, ocasionando produção de radicais livres e fatores pró-inflamatórios. Esses fatores causam aumento de pró-fibrogênicos, ativando células estreladas pancreáticas, que remodelam matriz danificada. Contudo, sua perpetuação resulta em alterações histológicas, com substituição do parênquima normal por tecido fibroso irregular. Assim, ocorre infiltrado de células inflamatórias, destruição de ácinos e ilhotas, anormalidades ductais, atrofia e calcificação. Com isso, pacientes comumente apresentam dor abdominal crônica epigástrica, irradiada para dorso. A intensidade e frequência da dor aumentam progressivamente, prejudicando qualidade de vida. Pacientes podem apresentar disfunções exócrinas, causando má absorção, deficiência de vitaminas lipossolúveis e perda de peso. Mais tarde, disfunções endócrinas, como diabetes mellitus, podem se desenvolver. Conclusão: Abuso de álcool lesa o pâncreas e ativa células estreladas, que modificam o tecido por meio de fibrose, provocando pancreatite crônica. Reitera-se a importância do estudo da histologia pancreática para compreensão da fisiopatologia e histopatologia da doença.


1998 ◽  
Vol 39 (5) ◽  
pp. 663-668 ◽  
Author(s):  
Harry N. Bawden ◽  
Aidan Stokes ◽  
Carol S. Camfield ◽  
Peter R. Camfield ◽  
Sonia Salisbury

Author(s):  
Bruce R. Pachter

Diabetes mellitus is one of the commonest causes of neuropathy. Diabetic neuropathy is a heterogeneous group of neuropathic disorders to which patients with diabetes mellitus are susceptible; more than one kind of neuropathy can frequently occur in the same individual. Abnormalities are also known to occur in nearly every anatomic subdivision of the eye in diabetic patients. Oculomotor palsy appears to be common in diabetes mellitus for their occurrence in isolation to suggest diabetes. Nerves to the external ocular muscles are most commonly affected, particularly the oculomotor or third cranial nerve. The third nerve palsy of diabetes is characteristic, being of sudden onset, accompanied by orbital and retro-orbital pain, often associated with complete involvement of the external ocular muscles innervated by the nerve. While the human and experimental animal literature is replete with studies on the peripheral nerves in diabetes mellitus, there is but a paucity of reported studies dealing with the oculomotor nerves and their associated extraocular muscles (EOMs).


1971 ◽  
Vol 104 (4) ◽  
pp. 442-444 ◽  
Author(s):  
R. Tankel
Keyword(s):  

2001 ◽  
Vol 120 (5) ◽  
pp. A232-A232
Author(s):  
J HAMMER ◽  
S HOWELL ◽  
M HOROWITZ ◽  
N TALLEY

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