scholarly journals Estratégias para o condicionamento comportamental em pacientes com transtorno do espectro autista durante o atendimento odontológico

2021 ◽  
Vol 10 (16) ◽  
pp. e16101623078
Author(s):  
Amanda Cristina Silva ◽  
Carolina Silva Pereira ◽  
Gabriella Moreira dos Anjos ◽  
Daniella Cristina Borges ◽  
Helvécio Maragon Júnior ◽  
...  

Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento com etiologia indefinida e graus variados de severidade. Caracterizado por déficits na comunicação e na interação social, além de padrões restritivos de comportamento. O atendimento odontológico desses pacientes é desafiador, pois suas manifestações clínicas são complexas e variadas. Isso ocorre porque o ambiente odontológico e, o próprio atendimento, apresentam potenciais gatilhos para alterações comportamentais nos portadores de TEA, visto que eles possuem uma maior sensibilidade aos estímulos presentes no consultório. Este estudo trata-se de uma revisão de literatura cujo objetivo é identificar as estratégias de manejo comportamental empregadas pelo dentista frente aos desafios encontrados no paciente autista. Foi realizado um levantamento bibliográfico de artigos indexados nas bases eletrônicas PUBMED, SCIELO e BVS, utilizando os descritores “autism spectrum disorder”, “autism”, “oral health”, “behavior” e “dental care”. Foram selecionados artigos encontrados na íntegra considerando os últimos 10 anos, excluindo aqueles que não traziam um bom embasamento sobre o tema. O manejo odontológico do paciente com TEA requer individualização e a compreensão do seu comportamento, englobando diferentes técnicas como: dizer-mostrar-fazer, sessões curtas, eliminação de estímulos sensoriais estressantes, controle de voz, modelação, além das abordagens educacionais PECS, ABA e TEACCH. Conclui-se que, apesar dos desafios, um tratamento odontológico de qualidade pode ser realizado com o uso de abordagens personalizadas, para isso, é necessário que o Cirurgião-Dentista conheça esses recursos e domine a técnica.

2021 ◽  
Vol 8 (Único) ◽  
pp. 806-817
Author(s):  
Adyelle Dantas Ribeiro

Objetivo: Revisar a literatura acerca da importância das condições de saúde bucal do indivíduo com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Método: Foram realizadas buscas bibliográficas nas bases de dados Science Direct, SciELO, PubMed e Google Acadêmico. As publicações indexadas nessas bases de dados foram identificadas por meio dos seguintes descritores: “Saúde Bucal”, “Transtorno do Espectro Autista”, “ Assistência Odontológica para Pessoas com Deficiências ”, e dos respectivos termos em inglês: “Oral Health”, “Autism Spectrum Disorder” e “ Dental Care for Disabled”. Inicialmente, os estudos foram selecionados apenas pelos títulos e resumos. Foram incluídos artigos científicos publicados entre 2011 e 2021. Foram excluídas as teses, dissertações e estudos que não abordavam a temática principal da presente pesquisa. Resultados: Verificou-se que os pacientes com TEA apresentam algumas condições que favorecem o aparecimento de algumas doenças da cavidade oral, que podem estar associadas ao uso crônico de medicamentos, aos hábitos de alimentação e higiene, motivação dos cuidadores, cooperação do paciente e segurança profissional. Conclusão: É necessário enfatizar a importância do conhecimento sobre saúde bucal para os cuidadores, frequência de- consultas, manejo do paciente, acessibilidade aos serviços de saúde e capacitação profissional. Palavras chave: Assistência Odontológica para Pessoas com Deficiências. Saúde Bucal. Transtorno do Espectro Autista.


2020 ◽  
Vol 2020 ◽  
pp. 1-6
Author(s):  
Sabha Mahmoud Alshatrat ◽  
Isra Abdelkarim Al-Bakri ◽  
Wael Mousa Al-Omari

Individuals with disabilities are at higher risk for oral diseases such as caries and periodontal disease. Therefore, regular dental care is essential to maintain oral health. However, individuals with disabilities encounter difficulties in accessing dental care. The challenges and barriers to oral care faced by individuals with autism spectrum disorder (ASD) have not been addressed in Jordan. The aim of this study was to examine the use of dental services in individuals with ASD in Jordan and identify barriers that affect their access to dental care in comparison with individuals without ASD. A case-control study was carried out among 296 parents/caregivers of individuals with ASD and individuals without ASD, which involved completion of a self-designed questionnaire. The majority of the participants in both groups had visited the dentist in the year preceding completion of the questionnaire. The main reason for visiting dental services was toothache (43%), and the least common reason was routine checkup (11.6%), with a significant difference (P<0.05) observed between the two groups. Barriers including embarrassment (43.5%), a lack of specialized dental staff (28.6%), a lack of knowledge of how to treat people with disabilities (26.6%), and inadequate facilities (34%) were significantly (P<0.05) more likely to be reported by individuals with ASD than the controls. In conclusion, knowing and understanding the barriers to accessing dental care could improve overall health for individuals with ASD. Furthermore, recognizing the challenges in accessing dental care for this population could help oral health professionals to minimize these difficulties.


2021 ◽  
Author(s):  
Kimberly J. Hammersmith ◽  
Taylor A. Harlan ◽  
Rachel M. Fenning ◽  
James Chan ◽  
Kevin G. Stephenson ◽  
...  

2018 ◽  
Vol 25 (2) ◽  
pp. 43-52
Author(s):  
Maryani Mohamed Rohani ◽  
Nur Fatin Baharozaman ◽  
Nur Syadiyah Khalid ◽  
Norintan Ab-Murat

2019 ◽  
Vol 5 (3) ◽  
pp. 254-261 ◽  
Author(s):  
J.M. Burgette ◽  
A. Rezaie

Introduction: There is evidence that dental caries is both increased and decreased in children with autism spectrum disorder (ASD). Objectives: This study examined the association between ASD and the probability of a child having caregiver-reported dental caries based on a nationally representative sample. We hypothesized that when compared with children without ASD, children with ASD would have greater odds of dental caries. Methods: We performed a cross-sectional analysis of the 2016 National Survey of Children’s Health. Caregivers reported whether a health provider informed them that their children had ASD and “decayed teeth or cavities” during the past 12 mo. We used logistic regression controlling for child characteristics (age, sex, race/ethnicity, insurance, preventive dental use) and family characteristics (education and federal poverty level). Results: Among the 45,155 children in our sample, 1,228 (2.5%) had ASD. The prevalence of caregiver-reported dental caries was 14.7% in children with ASD and 9.5% in children without ASD. The odds of having caregiver-reported child dental caries (adjusted odds ratio = 1.4, 95% CI = 1.2 to 1.7) was greater among children with ASD than children without ASD when controlling for the aforementioned covariates. Conclusion: Using a nationally representative sample, we found that children with ASD had significantly greater odds of having caregiver-reported dental caries as compared with children without ASD. Families can be educated on the increased odds of having dental caries in children with ASD. Moreover, this finding highlights a need for oral health services and policies to prevent and treat dental caries, which are tailored to the increasing number of American children with ASD. Knowledge Transfer Statement: The results of this study support the need for policy makers, clinicians, and families to improve oral health services that prevent and treat dental caries in the increasing number of American children with autism spectrum disorder.


2021 ◽  
Vol 7 (12) ◽  
pp. 110806-110817
Author(s):  
Isabelly Christiny Barreto Israel ◽  
Daniel Pantoja Da Silva ◽  
Flávia Fontes Queiroz Correia

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