scholarly journals Soroprevalências e descartes de bolsas de sangue em um banco de sangue em Goiânia-GO

2021 ◽  
Vol 10 (16) ◽  
pp. e516101623816
Author(s):  
Guilherme de Souza Gomes ◽  
Guilherme Laval Farina ◽  
Victor Hugo Côrtes Soares ◽  
Evilanna Lima Arruda
Keyword(s):  

O descarte de bolsas de sangue, assim como seus derivados, segue conforme normas da Anvisa, que considera contaminações, prazos de validade, coletas inadequadas, entre outros. No Brasil, é obrigatória a triagem sorológica dos materiais de transfusão, sendo investigado em todo doador sorologias para Chagas, Hepatite B, Hepatite C, HIV, HTLV I, HTLV II e Sífilis, e caso presentes, tornam o candidato à doação inapto para tal fim, seja definitivamente ou temporariamente. Devido à emergência e reemergência de tais doenças infectocontagiosas, torna-se evidente a importância da avaliação das prevalências dessas doenças para fins de evitar maiores contaminações, assim como possibilitar quantificações e fornecer dados para realizações de estratégias de saúde pública com fins de reduzir a emergência dessas doenças e para otimizar a disposição e qualidade dos produtos e serviços hemoterápicos, que são necessários para diversas situações, como transfusões para pacientes com choque hipovolêmico, anemia falciforme ou deficiências nos fatores de coagulação (entre outros fatores). Este trabalho avaliou a prevalência de inaptidão dos candidatos à doação de sangue em um banco de sangue de Goiânia durante os anos de 2017 a 2019, visando analisar os dados coletados e comparar com dados epidemiológicos nacionais.

Author(s):  
Juliana Kelly Batista da Silva ◽  
Renata Olívia Gadelha Romero ◽  
Jamira Martins dos Santos ◽  
William Caracas Moreira ◽  
Luciana Maria Bernardo Nóbrega ◽  
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Keyword(s):  

Introdução: A Rede Cegonha, instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde, é uma estratégia que, por intermédio de redes de atenção, visa assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada a gravidez, ao parto e ao puerpério. A ampliação do acesso e da melhoria da qualidade do pré-natal na Atenção Básica se apoia na oferta e na execução dos testes rápidos para vírus da imunodeficiência humana, sífilis e hepatites virais. Objetivo: Descrever adesão à realização de testes rápidos na Rede Cegonha no estado do Rio Grande do Norte. Métodos: Foi realizado estudo descritivo, transversal, com dados secundários do sistema de controle logístico de insumos laboratoriais do Rio Grande do Norte. Resultados: Nos anos de 2019 a 2020, 264.503 testes rápidos foram realizados em gestantes. Em 2020, em virtude da pandemia da COVID-19, o estado do Rio Grande do Norte obteve redução de 2,3% (130.721) de todas as testagens realizadas. Ao analisar as testagens para o vírus da imunodeficiência humana, nos três primeiros meses de 2021, percebe-se uma redução de 184,1% (1.149) de testes realizados comparados ao mesmo período de 2020. Quanto à testagem rápida para sífilis, houve uma redução de 349% (1.047) e a testagem para a hepatite B sofreu uma redução de 131% (424). Como não há registro específico da testagem para hepatite C na Rede Cegonha, essa informação não foi divulgada neste trabalho. Conclusão: A redução na cobertura de testes rápidos para as infecções sexualmente transmissíveis na Rede Cegonha impacta diretamente na falta de diagnóstico em tempo hábil nas gestantes, na atenção adequada ao pré-natal e em riscos de transmissão vertical. Diagnósticos tardios na gestação podem levar complicações a criança, como doenças congênitas, aborto e parto prematuro do recém-nascido.


2004 ◽  
Vol 7 (4) ◽  
pp. 473-487 ◽  
Author(s):  
Cristina Targa Ferreira ◽  
Themis Reverbel da Silveira
Keyword(s):  

As hepatites virais são doenças causadas por diferentes agentes etiológicos, de distribuição universal, que têm em comum o hepatotropismo. Possuem semelhanças do ponto de vista clínico-laboratorial, mas apresentam importantes diferenças epidemiológicas e quanto à sua evolução. As últimas décadas foram de notáveis conquistas no que se refere à prevenção e ao controle das hepatites virais. Entre as doenças endêmico-epidêmicas, que representam problemas importantes de saúde pública no Brasil, salientam-se as Hepatites Virais, cujo comportamento epidemiológico, no nosso país e no mundo, tem sofrido grandes mudanças nos últimos anos. A melhoria das condições de higiene e de saneamento das populações, a vacinação contra a Hepatite B e as novas técnicas moleculares de diagnóstico do vírus da Hepatite C estão entre esses avanços importantes. As condições do nosso país: sua heterogeneidade socioeconômica, a distribuição irregular dos serviços de saúde, a incorporação desigual de tecnologia avançada para diagnóstico e tratamento de enfermidades, são elementos importantes que devem ser considerados na avaliação do processo endemo-epidêmico das hepatites virais. O números de pacientes infectados é incerto, relacionado geralmente a alguns Estados e municípios brasileiros, e o esclarecimento dos agentes causadores das hepatites, cuja identificação requer técnicas laboratoriais complexas de biologia molecular, é realizado de maneira insuficiente. Por outro lado, "a progressiva integração entre as instâncias gestoras dos programas de vigilância e controle das doenças com grupos de pesquisa e desses com os serviços" e a disponibilização de bancos de dados nacionais mais confiáveis apontam para novos e melhores caminhos. No presente artigo é feita uma revisão sucinta das hepatites A, B e C, as mais freqüentes no nosso país, assim como de sua epidemiologia e das estratégias preferenciais para a prevenção dessas doenças.


2002 ◽  
Vol 39 (4) ◽  
pp. 212-216 ◽  
Author(s):  
Paulo Roberto Ott Fontes ◽  
Ângelo Alves de Mattos ◽  
Rene Jacobsen Eilers ◽  
Mauro Nectoux ◽  
Jorge Olavo Pitta Pinheiro

RACIONAL: Inicialmente considerada contra-indicação à laparoscopia cirúrgica, a cirrose hepática tem sido achado ocasional observado durante este procedimento. Pequenas séries de colecistectomia em pacientes com cirrose sugerem que a maioria dos cirurgiões ainda considera esta como contra-indicação à colecistectomia videolaparoscópica. OBJETIVO: Avaliar a experiência do Serviço de Gastroenterologia Clínica e Cirúrgica do Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre, Porto Alegre, RS, no tratamento da colelitíase por videolaparoscopia em pacientes cirróticos. PACIENTES E MÉTODOS: Seiscentos e quatro pacientes com colelitíase sintomática foram operados no Serviço no período de maio de 1993 a maio de 2000. Destes, 10 (1,6%) apresentavam cirrose hepática. A idade dos pacientes variou entre 22 a 69 anos (média de 50,4 ± 18,1). Oito pacientes (80%) eram do sexo feminino. O álcool foi o fator etiológico da hepatopatia em quatro, o vírus da hepatite C, o vírus da hepatite B, a cirrose biliar primária e a deficiência de a-1 antitripsina em um paciente cada. Em dois pacientes o agente causal não foi identificado. RESULTADOS: A colecistectomia foi realizada em todos os pacientes e em sete também biopsia hepática diagnóstica. Em dois (20%) a cirurgia foi convertida. O resultado da colangiografia transoperatória foi normal em todos os casos. Em sete pacientes o pós-operatório foi sem intercorrências. Em dois (20%) observou-se o desenvolvimento de ascite, controlada clinicamente. Ambos eram Child A no momento da cirurgia. O outro paciente, Child C, apresentou piora da função hepática e faleceu. CONCLUSÕES: Mesmo que experiência maior ainda deva ser adquirida, parece que a via laparoscópica é abordagem segura naqueles pacientes cirróticos compensados com colelitíase sintomática em que a colecistectomia esteja indicada. Nos indivíduos descompensados acredita-se que todos os esforços devam ser dirigidos à melhora da função hepática ou a procedimentos menos invasivos, tais como colecistostomia.


2000 ◽  
Vol 33 (6) ◽  
pp. 519-527 ◽  
Author(s):  
Edna Maria Vissoci Reiche ◽  
Helena Kaminami Morimoto ◽  
Grazieli Nogueira Farias ◽  
Kátia Regina Hisatsugu ◽  
Lilian Geller ◽  
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Keyword(s):  

Com o objetivo de determinar a soroprevalência de tripanossomíase americana, sífilis, toxoplasmose, rubéola, hepatite B, hepatite C e infecção pelo vírus da imunodeficiência humana em gestantes atendidas no Hospital Universitário Regional Norte do Paraná, da Universidade Estadual de Londrina, Paraná, foi realizado estudo retrospectivo dos resultados dos testes sorológicos efetuados no período de junho de 1996 a junho de 1998. As taxas de positividade encontradas foram: 0,9% para tripanossomíase americana, 1,6% para sífilis, 67% (IgG) e 1,8% (IgM) para toxoplasmose, 89% (IgG) e 1,2% (IgM) para rubéola, 0,8% para hepatite B (AgHBs), 0,8% para hepatite C e 0,6% para infecção pelo vírus da imunodeficiência humana. Observou-se associação entre o aumento da soroprevalência de tripanossomíase americana com a idade das gestantes (p = 0,006). Os resultados reafirmam a importância da realização destes testes sorológicos no atendimento pré-natal, com a finalidade de realizar o diagnóstico e, eventualmente, adotar medidas para prevenir a transmissão congênita ou perinatal dessas doenças.


2012 ◽  
Vol 6 (4) ◽  
pp. 315-319 ◽  
Author(s):  
F. Bossali ◽  
R. Taty-Taty ◽  
P. Houssissa ◽  
W. N’suele ◽  
L. G. Lingouala ◽  
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Keyword(s):  

2019 ◽  
Vol 10 (3) ◽  
pp. 219
Author(s):  
Thiago Henrique dos Santos Silva ◽  
Mariana Martins Calisto ◽  
Ana Carolina Macedo de Carvalho ◽  
Hilário José Cardoso Magalhães ◽  
Valério Monteiro Neto ◽  
...  
Keyword(s):  

   Prevalência de hepatite B e C e identificação do perfil epidemiológico de cem moradores de rua de São Luís-Maranhão. Objetivos: Caracterizar o perfil epidemiológico dos indivíduos portadores dos vírus das hepatites B e C; Analisar a prevalência e vulnerabilidade a ISTs em moradores de rua em São Luís- MA;. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico do tipo transversal, descritivo-analítico de população de risco, ou seja, de moradores das ruas. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Ceuma com seguinte n° de parecer: 769.163. Resultados:. Na amostra com 105  moradores de rua de São Luis encontrou-se as seguintes prevalências: Hepatite C (3,8%) e não foi encontrado dentro do espaço amostral nenhum caso de hepatite B. Consumo de drogas: Crack(21,9%), Crack e Cocaína(40,0%), Cocaína(19,0%), Maconha(12,4%), Ignorado(6,7%). População composta em sua maioria (53,3%) por homens, (100%) heterossexuais, (59,5 %) não brancos. Conclusão: os dados obtidos demonstraram uma grande vulnerabilidade desse grupo populacional quanto as ISTs o que torna preocupante e de extrema importância a assistência a essa parcela da população de São Luis tanto no esclarecimento das medidas preventivas das ISTs quanto  na detecção precoce dessas doenças que podem se manifestar de forma silenciosa tais como a Hepatite B e C impactando assim na qualidade de vida desse grupo negligenciado pelas políticas públicas.Palavras-Chave: Hepatite B; Hepatite C; Moradores de Rua; IST; Prevalência;          


2021 ◽  
Vol 28 (1) ◽  
Author(s):  
Lorena Pereira Lima ◽  
Luciana Delfino Araújo Costa
Keyword(s):  

Introdução: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma manifestação avançadada infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Esta infecção caracteriza-se por umaimunossupressão progressiva da imunidade celular, deixando o indivíduo suscetível a doençasoportunistas. Objetivos: O estudo objetivou caracterizar o perfil clínico-epidemiológico,bemcomo a prevalência de coinfecção pelo vírus da hepatite B, C e sífilis entre os casos de HIV/AIDSem indivíduos atendidos no Serviço de Assistência Especializada (SAE) em Patos de Minas, MG.Métodos:Tratou-se de uma pesquisa descritiva documental, retrospectiva, de delineamentotransversal e abordagem quantitativa utilizando dados do prontuário de pacientes. A amostra foiconstituída por 110 indivíduos diagnosticados com HIV entre 2015 e 2017. A coleta de dadosfoi realizada por meio de uma ficha contendo as variáveis de interesse. Resultados: Houvepredominância do sexo masculino (72,7%), solteiros (60,0%), faixa etária entre 18 e 33 anos(60,0%), ensino médio completo (63,6%)e a maioria dos pacientes tem emprego (63,7%). A via detransmissão predominante foi o contato sexual (99,1%), em que mais da metade dos pacientesreferiram manter relações heterossexuais (57,3%)e sem uso de preservativo (63,6%). A coinfecçãode HIV/hepatite B foi detectada em três indivíduos (2,7%) e de HIV/sífilis em 22 (20,0%). Nãohouve casos de coinfecção HIV/hepatite C. Conclusão: O presente estudo foi relevante para oconhecimento da prevalência de coinfecções entre portadores de HIV. Por meiodas informaçõesobtidas, o serviço de saúde poderá elaborar estratégias para prevenção e tratamento adequado,reduzindo os casos de coinfecção e oferecendo uma melhor qualidade de vida a estes indivíduos


Author(s):  
Natália Araujo Costa ◽  
Anabele Azevedo Lima

O vírus da Hepatite B (HBV) é um membro da família de vírus chamada Hepadnaviridae, caracterizado pela presença de DNA envelopado e capacidade de infectar as células hepáticas. Esse vírus infecta mamíferos e se replica nos hepatócitos, podendo evoluir em termos patológicos. De acordo com o Ministério da Saúde, no período de 1999 a 2015 foram notificados em todo o Brasil, 514.678 casos confirmados de Hepatite virais, caracterizando um problema de saúde pública. Pesquisas na área da virologia e produção biotecnológica têm sido muito utilizado para expressão de genes heterólogos em células de inseto, como por exemplo, o modelo eucarioto de expressão utilizando Baculovírus, inúmeras proteínas de importância médica e econômica foram expressas em níveis elevados aplicando esse sistema. Sendo assim, o presente trabalho visou analisar a expressão do antígeno de superfície HBsAg fusionado à proteína poliedrina, produzida pelo Baculovírus, uma vez que o HBsAg tem um papel fundamental no diagnóstico e prevenção da Hepatite B, por ser um antígeno marcador sorológico indicativo de infecção pelo HBV, cem como, o único componente da vacina contra o HBV, e assim, analisar possíveis reações cruzadas entre os diferentes vírus que causam hepatite. Atualmente, não existem indústrias ou empresas nacionais que produzam em larga escala o HBsAg, necessitando importar vacinas e kits para diagnóstico. METODOLOGIA: Foi realizado quantificação de proteínas com Quant-iT, teste comercial para dosagem de proteínas, e foram realizados testes sorológicos imunoenzimáticos, o ELISA (Enzyme-linked Immunosorbent Assay) indireto, método que se baseia na interação antígeno-anticorpo, utilizando o antígeno HBsAg fusionado a poliedrina (proteína recombinante) previamente construído. RESULTADOS: Foram realizados dois testes pelo método ELISA, os resultados foram obtidos a partir do soro de pacientes que tiveram contato com os vírus da Hepatite B, Hepatite C e Citomegalovírus (CMV) em relação ao antígeno construído pelo sistema do Baculovírus, foram inconclusivos, o segundo teste foi realizada com amostras doadas pelo LACEN-DF positivas para hepatite B, porém o soro era positivo para outros patologias, como hepatite A e hepatite A, sendo necessário realizar novos testes para ter um intervalo de confiança maior em relação ao teste. DISCUSSÃO/CONCLUSÃO: Portanto, há a necessidade de realizar mais testes sorológicos para verificar a veracidade do experimento e validá-lo estatisticamente. Contudo, sabemos que as hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, e necessitam de mais pesquisas, visando melhorar as formas de prevenção, diagnóstico e tratamento.


2006 ◽  
Vol 43 (4) ◽  
pp. 328-333
Author(s):  
Francisco Susumu Corrêa Koyama ◽  
Kiyoshi Hashiba ◽  
Sansom Henrique Bromberg ◽  
Carlos Alberto Cappelanes
Keyword(s):  

RACIONAL: A ligadura com bandas elásticas tem se tornado o tratamento de escolha das varizes esofágicas, devido aos bons resultados e as menores taxas de complicações quando comparada à esclerose. Seu mecanismo de ação baseia-se na compressão mecânica do cordão varicoso com interrupção do fluxo sangüíneo e posterior trombose. Tendo como base este mecanismo de ação, desenvolveu-se um método alternativo no qual o cordão varicoso é ligado com uma alça confeccionada com fio de poliamida OBJETIVO: Avaliar a viabilidade do tratamento das varizes esofágicas por método de ligaduras com alças pré-atadas confeccionadas com fio de poliamida, analisando as alterações locais, a segurança, a eficácia e as complicações deste método de tratamento. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Entre março de 1998 e maio de 2000, 58 pacientes com varizes de esôfago foram tratados com ligaduras com alças pré-atadas, confeccionadas com fio de poliamida (26 esquistossomóticos, 11 com cirrose alcoólica, 9 com hepatite C, 5 com hepatite B, 4 de causa não esclarecida, 2 com hepatite B e C e 1 com síndrome de Budd-Chiari; 42 pacientes eram do sexo masculino e 16 do sexo feminino, com média de idade de 47,67 ± 13,12 anos). Confeccionou-se artesanalmente um canal acessório que acoplado à extremidade do endoscópio, permitia que alças pré-atadas feitas com fio de poliamida fossem conduzidas ao esôfago com auxílio de tubo metálico flexível para se proceder às ligaduras das varizes esofágicas. No total, 506 ligaduras foram realizadas, distribuídas por 223 sessões (média 2,26 ± 1,08 ligaduras por sessão). As sessões foram realizadas com intervalos de 15 dias até a completa erradicação das varizes esofágicas. A ecoendoscopia foi utilizada como método complementar para avaliar a erradicação das varizes em 10 doentes RESULTADOS: O procedimento foi realizado com sucesso em todos os pacientes. A completa erradicação das varizes foi obtida em 47 (81,03%) doentes. Em 37 (63,79%) as ligaduras resultaram em pseudopólipos. Não foram identificados complicações sistêmicas ou óbitos. A ecoendoscopia mostrou trombose nos pseudopólipos formados. No período de seguimento que variou de 4 a 32 meses, observou-se recidiva das varizes em 9 (15,51%) pacientes, tratados com êxito por nova ligadura com fio de poliamida em 5 pacientes e esclerose endoscópica em 4. O custo médio de cada ligadura foi estimado em R$ 3,60 CONCLUSÕES: O tratamento endoscópico, utilizando ligadura com fio de poliamida, revelou ser método seguro, eficaz, de simples realização e de baixo custo, no tratamento das varizes esofágicas. Esse método demonstrou também um novo aspecto que é a obliteração das varizes esofágicas, pelos pseudopólipos, sem necrose.


Author(s):  
Maria Priscila Moraes dos Santos Machado ◽  
Lucélia Da Silva Duarte ◽  
Luciana Leite Pineli Simões ◽  
Robério Pondé Amorim de Almeida
Keyword(s):  

Introdução: O Ministério da Saúde define Acidente de Trabalho com Exposição a Material Biológico, aquele envolvendo sangue e outros fluidos orgânicos ocorridos com os trabalhadores durante o desenvolvimento de suas atividades laborais. O risco de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) pós-exposição ocupacional percutânea é de aproximadamente 0,3%, pelo vírus da hepatite C (HCV) é de 1,8% a 10% e pelo vírus da hepatite B (HBV) pode atingir até 40%. Objetivo: descrever o perfil epidemiológico situação vacinal e a imunidade para hepatite B dos profissionais da área da saúde que sofreram acidentes com exposição a material biológico no período de janeiro de 2006 a junho de 2015, evidenciando a realidade de um hospital público de alta complexidade e referência em doenças infectocontagiosas do Centro-Oeste. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico retrospectivo, descritivo, com abordagem quantitativa. Resultados: Este estudo constatou que, entre os profissionais da área da saúde expostos a material biológico a maioria era da equipe de enfermagem e do sexo feminino. Houve mais casos por exposição percutânea, por agulha com lúmen envolvendo sangue. Verificou-se que 76,9% eram vacinados e 57% possuíam anti-HBs maior ou igual a 10UI/L. Conclusão: o estudo permitiu conhecer o perfil epidemiológico dos trabalhadores acidentados; os resultados mostraram indicadores importantes sobre exposição ocupacional a material biológico e o potencial risco de soroconversões para hepatite B.


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