scholarly journals Avaliação do trabalho em equipe na Unidade de Terapia Intensiva Materna com relação a Cultura de Segurança do Paciente

2022 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. e14711124846
Author(s):  
José Augustinho Mendes Santos ◽  
Amuzza Aylla Pereira dos Santos ◽  
Thaís Honório Lins Bernardo ◽  
Mari Ângela Gaedke ◽  
Isabel Comassetto ◽  
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O objetivo deste estudo foi avaliar o trabalho em equipe de uma unidade de terapia intensiva materna, na perspectiva da equipe multiprofissional de saúde com relação a cultura de segurança do paciente. Estudo transversal, realizado entre fevereiro e março de 2021, que utilizou para a coleta de dados o questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture, que avalia 12 dimensões da Cultura de Segurança do Paciente sendo para fins deste estudo, avaliado os itens que compõem as dimensões “Trabalho em equipe dentro da unidade” e “Trabalho em equipe entre as unidades”, constituindo assim, 8 itens. Participaram do estudo 40 profissionais. Ao analisar os itens avaliados, observou-se que 3 foram considerados áreas de força para a CSP, 1 como área neutra e 4 classificados como frágeis. Pode-se afirmar que na perspectiva da equipe multiprofissional da UTIM, o trabalho em equipe dentro da unidade é forte para a CSP, pois eles se tratam com respeito, apoiando uns aos outros, além de trabalharem como equipe quando há muito trabalho a ser realizado. No que se refere ao trabalho em equipe entre as unidades, os profissionais acreditam que os setores das maternidades não estão bem coordenadas entre si e que não existe uma boa cooperação entre as unidades que precisam trabalhar em conjunto.

2017 ◽  
Vol 19 ◽  
Author(s):  
Janeide Freitas Mello ◽  
Sayonara Fátima Faria Barbosa

Survey realizado com objetivo de identificar e comparar as dimensões da cultura de segurança do paciente na perspectiva dos profissionais de enfermagem de duas Unidades de Terapia Intensiva. Foi aplicado o Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC) entre abril a junho de 2011, o qual foi respondido por 86 profissionais, equivalente a (83,49%) da população de duas Unidades de Terapia Intensiva. As dimensões com maior avaliação positiva foram trabalho em equipe nas unidades (62,8%), expectativas e ações para promoção da segurança do supervisor (49%) e aprendizado organizacional (46,1%). As dimensões com menor avaliação foram apoio da gestão para a segurança (13,6%), respostas não punitivas aos erros (17,5%) e percepção geral de segurança (25,9%). Os resultados indicam que a cultura de segurança precisa ser desenvolvida nos locais do estudo, com especial atenção aquelas com avaliação menos positiva sobre a cultura de segurança.


Author(s):  
Cleber Lopes Campelo ◽  
Flávia Danyelle Oliveira Nunes ◽  
Líscia Divana Carvalho Silva ◽  
Laryssa Ferreira Guimarães ◽  
Santana de Maria Alves de Sousa ◽  
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RESUMO Objetivo Analisar a cultura de segurança do paciente entre profissionais de enfermagem da terapia intensiva. Método Estudo transversal realizado em Unidades de Terapia Intensiva de hospital público. A coleta de dados foi realizada de setembro a outubro de 2017 com profissionais de enfermagem, aplicando o questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture . Foram realizados os testes Alpha de Cronbach, Qui-Quadrado de Pearson ou Exato de Fischer (nível de significância de 5%). Resultados A amostra final foi composta por 163 profissionais de enfermagem. Não foram observadas áreas fortes para a segurança do paciente. As dimensões “trabalho em equipe na unidade”, “expectativas e ações do supervisor/chefia para a promoção da segurança do paciente” e “aprendizado organizacional e melhoria contínua” apresentaram os maiores índices de respostas positivas, enquanto as dimensões “abertura para comunicação” e “retorno das informações e da comunicação sobre o erro” obtiveram os menores percentuais. O grau geral de segurança do paciente foi considerado muito bom (72 = 47%) e observou-se subnotificação dos eventos, sendo a maioria realizada pelos enfermeiros. Conclusão Nenhuma dimensão avaliada foi considerada área forte, porém, a maioria mostrou-se como áreas em potenciais para a cultura de segurança do paciente.


2021 ◽  
Vol 11 (68) ◽  
pp. 7647-7660
Author(s):  
Stephany Aparecida Rambo Grimm Toledo ◽  
Josemar Batista ◽  
Andressa Dos Santos ◽  
Fabieli Borges ◽  
Suellen Da Rocha Lage Moraes ◽  
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Objetivo: Analisar na literatura a percepção dos profissionais de saúde acerca da cultura punitiva em Unidades de Terapia Intensiva. Método: revisão integrativa de literatura, com base em artigos publicados entre 2010 e 2020 acerca da dimensão de cultura “Respostas não-punitivas ao erro” do questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture. A coleta de dados ocorreu no mês de agosto de 2020 nas bases de dados: LILACS e MEDLINE. Consideraram-se unidades com cultura punitiva quando o escore de respostas positivas foi ≤ 50%. Resultados: foram encontrados 281 estudos, dos quais 11 foram considerados elegíveis. Houve prevalência de pesquisas conduzidas em unidades para atendimento adulto (45,45%). Todos os estudos apresentaram fragilidade da dimensão “Respostas não-punitivas ao erro”, com variação de 17,50% a 49,34% de respostas positivas. Conclusão: a cultura punitiva apresenta-se fortemente na percepção dos profissionais de unidades críticas, o que demanda ações para reversão dessa percepção e migração para cultura justa.


2013 ◽  
Vol 22 (4) ◽  
pp. 1124-1133 ◽  
Author(s):  
Janeide Freitas de Mello ◽  
Sayonara de Fátima Faria Barbosa

Estudo quantitativo, tipo survey, transversal e comparativo, que teve por objetivo sistematizar as recomendações dos profissionais de enfermagem acerca da segurança do paciente em duas Unidades de Terapia Intensiva adulto na Grande Florianópolis-SC, Brasil, em 2011. Resultou da resposta a uma pergunta qualitativa aplicada com o Hospital Survey on Patient Safety Culture a 97 profissionais de enfermagem, com uma taxa de resposta de 93,8%, correspondendo a 91 profissionais, sendo obtidas 267 recomendações, categorizadas conforme as dimensões do instrumento utilizado. Houve maior número de recomendações para as dimensões aprendizado organizacional e melhoria contínua, com sugestões envolvendo capacitação e treinamento; pessoal em relação ao quantitativo; e percepção geral de segurança do paciente, indicando melhoria dos procedimentos e processos e apoio da gestão hospitalar, com ênfase na melhoria dos recursos materiais e equipamentos. Destacadas por outros estudos, estas recomendações são essenciais para a promoção da segurança do paciente nas Unidades de Terapia Intensiva estudadas.


2019 ◽  
Vol 27 ◽  
pp. e38670
Author(s):  
Catharine Silva de Souza ◽  
Jamila Geri Tomaschewski-Barlem ◽  
Graziele De Lima Dalmolin ◽  
Thiago Lopes Silva ◽  
Bruna Ruoso da Silva Neutzling ◽  
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Objetivo: identificar estratégias de promoção que contribuam para o fortalecimento da cultura de segurança do paciente em unidades de terapia intensiva. Método: estudo qualitativo, descritivo, realizado com cinco médicos, cinco enfermeiros e 24 técnicos de enfermagem atuantes em unidades de terapia intensiva de duas instituições hospitalares do sul do Brasil em 2016. A coleta dos dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas e o tratamento, pela análise textual discursiva. A pesquisa foi aprovada por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: emergiram três categorias: implementação de protocolos de segurança do paciente; envolvimento institucional e multiprofissional; e segurança do paciente na educação permanente. Conclusão: os profissionais de saúde consideram a implementação de protocolos na assistência à saúde, a inclusão da temática da segurança na educação permanente e o envolvimento da instituição, bem como da equipe multiprofissional, como as principais estratégias para promover e fortalecer a cultura de segurança do paciente.ABSTRACTObjective: identify promotion strategies that contribute to strengthening patient safety culture in intensive care units. Method: in this qualitative, descriptive study, data were collected in 2016 by semi-structured interviews of five physicians, five nurses and 24 nursing technicians working in intensive care units at two hospitals in southern Brazil, and analyzed using discursive textual analysis. The study was approved by the research ethics committee. Results: three categories emerged: implementation of patient safety protocols; institutional and multi-professional involvement and patient safety in continuing professional development. Conclusion: health personnel considered the implementation of health care protocols, the inclusion of safety as a topic in continued professional development and the involvement of both the institution and the multi-professional team to be the main strategies for promoting and strengthening patient safety culture.RESUMENObjetivo: identificar estrategias de promoción que contribuyan al fortalecimiento de la cultura de seguridad del paciente en unidades de cuidados intensivos. Método: estudio cualitativo, descriptivo, realizado junto a cinco médicos, cinco enfermeros y 24 técnicos de enfermería que trabajan en unidades de cuidados intensivos de dos instituciones hospitalarias del sur de Brasil, en 2016. La recolección de los datos se realizó por medio de entrevistas semiestructuradas y el tratamiento de los datos por el análisis textual discursivo. La investigación fue aprobada por Comité de Ética en Investigación. Resultados: surgieron tres categorías: implementación de protocolos de seguridad del paciente; participación institucional y multiprofesional y seguridad del paciente en la educación permanente. Conclusión: los profesionales de la salud consideran la implementación de protocolos en la asistencia a la salud, la inclusión de la temática de la seguridad en la educación permanente y la participación de la institución, así como del equipo multiprofesional, como las principales estrategias para promover y fortalecer la cultura de seguridad del paciente.


2015 ◽  
Vol 49 (spe) ◽  
pp. 123-130 ◽  
Author(s):  
Thaiana Helena Roma Santiago ◽  
Ruth Natalia Teresa Turrini

RESUMO Objetivo Avaliar a percepção dos profissionais de saúde sobre o clima e a cultura de segurança do paciente em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e a relação entre os instrumentos Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC) e o Safety Attitudes Questionnaire (SAQ). Método Estudo transversal realizado em hospital de ensino no interior do estado de São Paulo, Brasil, em março/abril de 2014. Aplicaram-se o HSOPSC, o SAQ e um instrumento para levantamento das informações sociodemográficas e profissionais aos funcionários das UTI adulto, pediátrica e neonatal. A análise utilizou a estatística descritiva. Resultados As escalas apresentaram boa confiabilidade. Maiores fragilidades para a segurança do paciente foram observadas nos domínios “condições de trabalho” e “percepções da gerência” do SAQ e “resposta não punitiva aos erros” do HSOPSC. As fortalezas no SAQ foram o “clima de trabalho em equipe” e a “satisfação no trabalho” e para o HSOPSC “expectativas e ações de promoção de segurança supervisores/gerentes” e “aprendizado organizacional e melhoria mútua”. Na UTI Neonatal houve maior satisfação no trabalho do que nas demais UTI. A UTI Adulto apresentou menores pontuações para a maioria dos domínios do SAQ e HSOPSC. A correlação entre as escalas foi de força moderada (r=0,66). Conclusão Há diferenças de percepções quanto à segurança do paciente entre as UTI, o que corrobora com a existência de microculturas locais. O estudo não demonstra que o SAQ e o HSOPSC sejam equivalentes.


2021 ◽  
Vol 13 ◽  
pp. 974-981
Author(s):  
Lívia Teixeira Tavares ◽  
Girlane Santiago dos Santos Silva ◽  
Lívia Leite da Silva Macêdo ◽  
Marina Aguiar Pires Guimarães ◽  
Tatiane Falcão dos Santos Albergaria ◽  
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Objetivo: avaliar a segurança do paciente em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Método: estudo transversal realizado com 50 profissionais de uma equipe multiprofissional em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica em hospital público do interior da Bahia. Utilizou-se instrumento com variáveis sociodemográficas e profissionais e o questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture (HSOPSC) adaptado para o Brasil. Realizou-se análise descritiva, classificando as dimensões em áreas de força ou críticas para a segurança do paciente. Resultados: dentre as dimensões de segurança do paciente analisadas nesse estudo, destacaram-se positivamente “Aprendizado organizacional” (60,0%) e “Trabalho em equipe no âmbito das unidades”. Conclusão: a identificação de potencialidades e fragilidades é importante ferramenta para o alcance de uma cultura de segurança positiva e desenvolvimento de ações seguras em saúde.


2017 ◽  
Vol 38 (1) ◽  
Author(s):  
Andreia Tomazoni ◽  
Patrícia Kuerten Rocha ◽  
Mariana Batista Ribeiro ◽  
Leonardo S. Serapião ◽  
Sabrina de Souza ◽  
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RESUMO Objetivo Descrever a segurança do paciente na percepção dos profissionais de enfermagem e medicina de Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Método Pesquisa qualitativa descritiva exploratória na qual foi utilizado o instrumento Hospital Survey on Patient Safety Culture para a coleta de dados. Participaram da pesquisa 28 profissionais de enfermagem e medicina de três Unidades de Terapia Intensiva Neonatal de Florianópolis/Santa Catarina, no período de 2013 a 2015. Para a análise dos dados, utilizou-se a Análise Temática de Conteúdo. Resultados Emergiram as seguintes categorias: percepção e estratégias para a segurança do paciente; fatores de risco que interferem na segurança do paciente; desafios na comunicação de erros relacionados ao cuidado em saúde. Conclusões A segurança do paciente na visão dos profissionais refletiu a importância do cuidado seguro e da identificação de fatores de risco nas condições de trabalho que predispõem a erros. A comunicação de situações de risco, o desenvolvimento da cultura de segurança e a capacitação tornam-se fundamentais.


Author(s):  
Karine Antunes Marques Notaro ◽  
Allana dos Reis Corrêa ◽  
Andréia Tomazoni ◽  
Patrícia Kuerten Rocha ◽  
Bruna Figueiredo Manzo

Objetivo analisar a cultura de segurança da equipe multiprofissional em três Unidades de Terapia Intensiva Neonatal de hospitais públicos de Minas Gerais, Brasil. Método estudo tipo survey, transversal, desenvolvido com 514 profissionais de saúde. Utilizou-se o instrumento Hospital Survey on Patient Safety Culture, sendo os dados submetidos à análise estatística descritiva por meio do software R, versão 3.3.2. Resultados os achados mostraram que nenhuma dimensão obteve escore de respostas positivas acima de 75% para ser considerada como área de força. A dimensão “Resposta não punitiva ao erro” foi classificada como área crítica da cultura de segurança do paciente com 55,45% das repostas. Contudo, foram identificadas áreas com potencial para melhoria, como “Trabalho em equipe na unidade” (59,44%) e “Expectativas e ações do supervisor/chefia para a promoção da segurança do paciente” (49,90%). Conclusão nenhuma das dimensões foi considerada como área de força, o que aponta que a cultura de segurança ainda não está integralmente implementada nas unidades avaliadas. Recomenda-se um olhar crítico sobre as fragilidades do processo de segurança dos pacientes, a fim de buscar estratégias para a adoção de uma cultura de segurança positiva, beneficiando pacientes, familiares e profissionais.


2021 ◽  
Vol 10 (13) ◽  
pp. e131101320898
Author(s):  
José Augustinho Mendes Santos ◽  
Amuzza Aylla Pereira dos Santos ◽  
Mari Ângela Gaedke ◽  
Isabel Comassetto ◽  
Patrícia de Carvalho Nagliate ◽  
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O objetivo deste estudo foi avaliar a cultura de segurança do paciente relacionada a comunicação em uma Unidade de Terapia Intensiva Adulto de um hospital do interior do estado do Rio Grande do Sul na perspectiva da equipe multiprofissional de saúde. Trata de um estudo do tipo Survey, realizado em outubro de 2019, que utilizou para a coleta de dados o questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture, sendo para fins deste estudo, avaliado as dimensões “Abertura para comunicação” e “Passagem de plantão e transferências internas”, constituindo assim, 7 itens.  A pesquisa contou com a participação de 54 profissionais de saúde, sendo a maioria técnicos de enfermagem (48,15%), do sexo feminino (75,93%), com faixa etária entre 20 e 29 anos (61,11%), com tempo de trabalho em unidades de terapia intensiva entre 1 a 5 anos (46,30%). A dimensão “abertura para comunicação” recebeu e 59,26% de respostas positivas, sendo considerada neutra e a dimensão “passagem de plantão/turno e transferências internas” recebeu 33,80%, sendo considerada frágil. Evidenciou-se que na análise das duas dimensões abordadas existem fragilidades na segurança do paciente dentro da unidade de terapia intensiva no aspecto avaliado, destacando a necessidade de se discutir a temática na unidade em estudo e em todas as unidades do hospital. 


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