O presente artigo tem o propósito de analisar a obra cinematográfica “Pina”, do cineasta Wim Wenders e sobre o trabalho artístico, em dançateatro, da bailarina-coreógrafa Pina Bausch. Ao mesmo tempo, o citado filme, por si mesmo, é também outra significativa obra. Um documentário não tradicional, híbrido ao abarcar modalidades expressivas entrelaçando filme-vídeo-documentário-dança-teatro, realizado em 3D. Além disso se destaca pela relação que estabelece com a tecnologia de forma relacional com o ambiente e todos os seres, ampliando as possibilidades criativas, informativas e comunicacionais. A noção de “campo expandido” nos permitiu situá-la como uma obra aberta que estabelece relações com distintas modalidades tecnológicas e que, portanto, também suscita a interrelação com diversas formas de conhecimento. A metodologia utilizada se fundamenta em princípios da fenomenologia.