Najambitniejszy film Wima Wendersa [Wim Wenders’ Most Ambitious Film]

Wim Wenders’ Most Ambitious FilmUntil the End of the World by Wim Wenders was a large project. This essay discusses the slow process of the film’s creation, its distribution, its content and critical response, in order to point at failure as the question key to each of those topics. Purpose, success, resolution, ending, the end of the world – those notions appear either irrelevant or impossible in the context of this film. The research material consists mainly of reviews and director’s comments. Content analysis displays many references to classic film genres, references which, however, prove dysfunctional. An important theme of the movie is wandering. This is a recurring motif in Wenders’s work, which some interpretations derive from the identity-seeking typical of his generation. In his case, this search is often expressed by crossing state borders. Central Europe is nevertheless poorly represented in his work.Najambitniejszy film Wima WendersaAż na koniec świata w reżyserii Wima Wendersa to wielkie filmowe przedsięwzięcie. Tekst omawia powolny proces powstawania filmu, historię jego dystrybucji, treść i recepcję, by wskazać na niepowodzenie jako kwestię kluczową dla każdej z tych sfer. Celowość, sukces, rozwiązanie akcji, zakończenie, koniec świata – te pojęcia w kontekście omawianego filmu jawią się jako nieistotne lub niemożliwe. Główny materiał badawczy stanowią recenzje oraz wypowiedzi reżysera. Analiza treści wykazuje obecność licznych odniesień do klasycznych gatunków filmowych, które jednak okazują się dysfunkcyjne. Ważnym tematem filmu jest błądzenie, tułaczka. To motywy powracające w twórczości Wendersa, co czasem interpretuje się jako efekt poszukiwań tożsamości właściwych jego pokoleniu. W przypadku reżysera poszukiwania te wiążą się z częstym przekraczaniem państwowych granic. Nieliczne są jednak w jego twórczości i refleksji odniesienia do Europy Środkowej.

Cidades, imagens, olhares da infância

O trabalho se ocupa da infância como expressão estética em dois filmes do alemão Wim Wenders, Alice nas cidades e Lisbon Story. Para isso procura construir um jogo entre ambos, em que cada uma das obras aparece simultaneamente como testemunho histórico e síntese de questões que dizem respeito à existência e às próprias possibilidades do cinema. Comparecem, portanto, o amor, a amizade, a memória, a reelaboração do passado, as cidades, o progresso e a regressão, bem como as técnicas de captação e produção de imagens e sons, os destinos e a memória do cinema como inconsciente onírico de uma época. O apoio se encontra principalmente em Walter Benjamin, nem tanto em seus comentários sobre cinema, mas muito mais no que se refere ao que escreveu sobre a infância na cidade, demarcando, assim, como Wenders o fará, um olhar infantil, oblíquo em relação ao seu destino, mas não infantilizado, sobre as coisas do mundo.

Ética do Slow Cinema: Lentidão e hesitação no cinema contemporâneo

Recentemente, teóricos e críticos cinematográficos observaram o aparecimento, nas últimas três décadas, de um “cinema de lentidão”. O conceito de Slow Cinema é recuperado neste artigo, buscando possíveis conexões históricas e culturais com outras experiências de desaceleração do tempo. Categorias como flâneur (Benjamin), o blasé (Simmel) e o pensamento sobre a hesitação, na filosofia de Bergson, já apontavam para a descompressão da duração do intervalo entre estímulo e resposta. O conceito de imagem-tempo (Deleuze) auxilia-nos a explorar o surgimento de uma ética da lentidão no cinema moderno. Por fim, analisando filmes de Wim Wenders, Abbas Kiarostami e Cristi Puiu, sugerimos que o Slow Cinema investe numa temporalização das passagens de causa e efeito como modo de produção de uma situação favorável à reconexão entre sujeito e mundo.

La vida buena de Sebastião Salgado: una lectura de La Sal de la Tierra

Partiendo de la propuesta de Sinnerbrink para la aproximación ética a las obras cinematográficas y enmarcado en la aspiración ética de Ricoeur de tender a una vida buena, se analiza la película documental La sal de la tierra de los directores Wim Wenders y Juliano R. Salgado. El texto estudia los problemas éticos que presupone la representación del dolor y sufrimiento de los otros en torno a la narrativa de una vida bien vivida en referencia al fotógrafo brasileño Sebastião Salgado, en los niveles del texto, los autores, la recepción crítica y perspectivas histórico-culturales e ideológicas.

How do buildings talk? Embodied experience in the Rolex Learning Centre

The Venice Architecture Biennale in 2010, curated by Japanese architect Kazuyo Sejima, co-founder of Tokyo-based practice SANAA, included a remarkable twenty-four-minute 3D film by the German director Wim Wenders depicting the practice’s Rolex Learning Centre in Switzerland. Entitled If Buildings Could Talk, the film ran in a continuous loop, without a tangible beginning or end, much like the building itself. Invited by SANAA to develop the film, Wenders found himself confronted with a new type of space that he had no prior experience of, and no vocabulary to describe: ‘The Rolex Learning Centre’, said Wenders during a talk given at the Biennale, ‘is more landscape than building.’

PRIPOVIJEDNI POSTUPCI U LJEVORUKOJ ŽENI

Die linkshändige Frau ist eine Erzählung von Peter Handke, die zugleich die zweite Phase in der Entwicklung der Poetik des Autors abschließt. Während man in den ersten Werken traditionelle narrative Formen dekonstruierte und nach neuen Verfahren suchte, um authentische Erlebnisse zu vermitteln, ist für die Werke der zweiten Phase kennzeichnend, dass sie privaten Geschichten Eingang in die Literatur verschaffen, und zwar durch einen neugewonnenen narrativen Umgang. Dieser spiegelt sich auch in der Linkshändigen Frau wider. Ferner weist diese Erzählung, die 1976 veröffentlicht wurde, eine filmische Struktur auf, was auf die ursprüngliche Form eines Drehbuches zurückzuführen ist. Die Erzählung wurde 1978 unter Mitarbeit von Wim Wenders verfilmt. Durch den Synkretismus mit der filmischen Technik nimmt diese Erzählung eine Sonderstellung in Handkes narrativem Opus der 70er-Jahre ein. Im vorliegenden Beitrag wird eine Analyse der Erzählverfahren im Werk durchgeführt. Sie wird anhand von Genettes Modell auf der Ebene der Geschichte und der Ebene des Diskurses veranschaulicht. Die Ebene der Geschichte soll den thematischen Rahmen, der in den 70er-Jahren vorherrschend war, zum Ausdruck bringen, und die Ebene des Diskurses den Einfluss des Films. Dadurch werden die intermedialen Bezüge verdeutlicht. Schließlich wird versucht, die Stellung dieser Erzählung im Gesamtwerk des Autors näher zu erläutern.