scholarly journals EXPORTAÇÕES NO MERCADO RURAL: CARACTERIZAÇÃO E PERSPECTIVAS FUTURAS

2021 ◽  
Vol 26 (42) ◽  
pp. 01-23
Author(s):  
Henrique José Lopes dos Santos ◽  
Laura Aparecida Oliveira de Souza ◽  
Lohanna Marcela Lio Freitas Miranda ◽  
Ana Cecilia Guedes
Keyword(s):  
De Se ◽  

O setor do agronegócio brasileiro vem expandindo cada vez mais a sua produtividade, tornando-se um dos pilares da economia do país. O Brasil é um dos maiores exportadores mundiais de produtos agrícolas e representa a maior economia da América Latina, destacando-se na produção de laranja, café, soja, milho, dentre outros. A China é um dos parceiros comerciais do Brasil e, além de ser o país que mais recebe as exportações brasileiras, é também o que mais vende para o nosso país, o que ocasiona uma grande dependência comercial. Ante o exposto, o presente artigo faz uma revisão sobre as exportações do mercado agrícola brasileiro, caracterizando a formação de preços, que são definidos pelos mercados financeiros globais; os principais produtos produzidos e comercializados; os parceiros internacionais, que são meios de acesso ao mercado externo; e as perspectivas futuras do setor, que mesmo com os impactos gerados pela pandemia da Covid-19, o país fechou o ano de 2020 com um superávit na balança comercial, e a expectativa para 2021 é que o saldo positivo supere o do ano anterior. À vista disso, é possível concluir que o Brasil possui grandes chances de se tornar uma das maiores potências econômicas mundiais. 

2012 ◽  
Vol 17 (12) ◽  
pp. 3183-3193 ◽  
Author(s):  
Edinilsa Ramos de Souza ◽  
André Nascimento de Melo ◽  
Juliana Guimarães e Silva ◽  
Saúl Alonso Franco ◽  
Marcio Alazraqui ◽  
...  
Keyword(s):  
De Se ◽  

Realizou-se um estudo epidemiológico descritivo da mortalidade por homicídios em países da América Latina (Argentina, Brasil, Colômbia e México) de 1990 a 2007. Analisam-se óbitos por causas externas e homicídios, codificados nas 9ª. e 10ª. revisões da Classificação Internacional de Doenças/CID, considerando-se sexo, faixa etária e meio usado na agressão. Apresentam-se números, proporções e taxas ajustadas de mortalidade por homicídios. Usou-se o modelo de regressão linear na tendência das taxas de homicídios por grupos etários. No período, os países contabilizaram 4.086.216 mortes por causas externas e 1.432.971 homicídios. Na Argentina as causas externas cresceram 54,5%, mas diminuíram nos demais (37% no México; 31,8% na Colômbia e 8,1% no Brasil). As razões de mortalidade por homicídios para ambos os sexos foram de 9,1 na Colômbia, 4,4 no Brasil e 1,6 no México, tomando-se as taxas da Argentina como referência. A evolução das taxas de homicídios por faixa etária e sexo mostrou-se distinta nos países: em todos os grupos etários foi crescente no Brasil e decrescente na Colômbia. Destaca-se a necessidade de se priorizar os jovens do sexo masculino nas políticas públicas de atenção e prevenção e da região adotar políticas inclusivas, ampliar e consolidar sua democracia e os direitos dos seus habitantes.


2003 ◽  
Vol 24 (84) ◽  
pp. 817-838 ◽  
Author(s):  
Marco Antonio Rodrigues Dias
Keyword(s):  
De Se ◽  

O autor, um dos promotores do debate no Brasil sobre o impacto na educação de medidas tomadas pela OMC, indaga se é possível manter a idéia de que o ensino superior é um bem público preconizada pela Conferência Mundial sobre o Ensino Superior, em Paris, em 1998. A comunidade acadêmica perdeu a oportunidade de reagir eficazmente, quando, em 1994, foi aprovado o Acordo Geral sobre Comércio e Serviços (AGCS). No entanto, a existência de provedores privados não torna um serviço comercial. Persistem as figuras da concessão, delegação ou autorização, mantidos, sob regulamentação, os princípios básicos que protegem os bens públicos. Na OMC, os países anglo-saxônicos agem de forma incoerente, mantendo fechadas as portas que pedem aos demais para abrir. O grande perigo, no momento, está na tentativa de se criar um sistema internacional de acreditação, sem participação da América Latina.


Sociologias ◽  
2014 ◽  
Vol 16 (37) ◽  
pp. 24-41
Author(s):  
Michelangelo Giotto Santoro Trigueiro
Keyword(s):  
De Se ◽  

O artigo procura fazer uma discussão geral a respeito da trajetória dos estudos sociais da ciência e da tecnologia, focalizando, em rápidas passadas, o debate seminal na sociologia da ciência, e os atuais questionamentos, notadamente aqueles trazidos pelo chamado construtivismo. Procura-se argumentar em favor da necessidade de se ampliar a discussão acerca do conteúdo cognitivo no encerramento das controvérsias científicas, muitas vezes negligenciado em algumas abordagens construtivistas. Isso sem negar a importância de tais abordagens na explicitação do conteúdo social presente na ciência e na tecnologia. Conclui-se, levantando alguns pontos para um aprofundamento das implicações de tais reflexões sobre os estudos sociais da ciência e da tecnologia para o contexto da sociedade brasileira e de demais países da América Latina.


2013 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 1
Author(s):  
João Carlos Amoroso Botelho

Desde que autores como Germani (1962), Di Tella (1969) e Ianni (1975) aplicaram a noção de populismo à América Latina, muito se escreveu sobre o tema. O conceito se estirou tanto que tem servido para definir políticos os mais díspares. Com a ausência das condições socioeconômicas descritas pelas formulações clássicas, a estratégia adotada é limitar a categoria à dimensão política. Esse procedimento, porém, não é capaz de descrever atributos exclusivos suficientes para que o populismo seja um fenômeno específico. Ao mesmo tempo, o conceito está tão enraizado que não é viável abandoná-lo. A solução proposta é avaliar em quais características um político se aproxima e se afasta dos casos paradigmáticos do passado. Assim, ele pode ser populista em certos aspectos e não em outros. Com esse procedimento, se chega a uma classificação, em que um líder apresente mais ou menos atributos descritos pelas definições clássicas, eliminando a necessidade de reformulação constante do conceito para adaptá-lo a novas circunstâncias. Também haveria menos espaço a que o rótulo de populista continuasse servindo para desqualificar políticos latino-americanos. O artigo aborda definições clássicas e recentes aplicadas à América Latina e avalia a viabilidade empírica da estratégia de se concentrar na dimensão política.---LA APLICACIÓN DEL CONCEPTO DE POPULISMO AMÉRICA LATINA: la necesidad de clasificar, y no descalificar Desde que autores como Germani (1962), Di Tella (1969) y Ianni (1975) aplicaron la noción de populismo a la América Latina, mucho se ha escrito sobre el tema. El concepto se ha estirado tanto que ha definido políticos muy dispares. Con la ausencia de las condiciones socioeconómicas descritas por las formulaciones clásicas, la estrategia adoptada es concentrarse en la dimensión política. Ese procedimiento, sin embargo, no es capaz de describir atributos exclusivos suficientes para que el populismo sea un fenómeno específico. Al mismo tiempo, el concepto está tan enraizado que no es viable abandonarlo. La solución propuesta es evaluar en cuales características un político se acerca y se aleja de los casos paradigmáticos del pasado. Así, ello puede ser populista en ciertos aspectos y no en otros. Con ese procedimiento, se llega a una clasificación, en que un líder presente más o menos atributos descritos por las definiciones clásicas, eliminando la necesidad de reformulación constante del concepto. También habría menos espacio a que el rótulo de populista continuase sirviendo para descalificar políticos latinoamericanos. El artículo presenta definiciones clásicas y recientes aplicadas a la América Latina y discute la viabilidad empírica de la estrategia de concentrarse en la dimensión política.Palabras-clave: populismo; América Latina; casos paradigmáticos; clasificación.---THE APPLICATION OF THE CONCEPT OF POPULISM IN LATIN AMERICA: the need to classify and not disqualifyEver since authors such as Germani (1962), Di Tella (1969) and Ianni (1975) applied the notion of populism in Latin America, much has been written on the subject. The concept stretched out so much that it has served to define the most dissimilar politicians. In the absence of socioeconomic conditions described by classical formulations, the strategy adopted is to restrict the category to the political dimension. Such a procedure, however, is not capable of describing adequate particular attributes that populism would be a specific phenomenon. At the same time, the concept is so deeply embedded in our society that it is not feasible to abandon it. The proposed solution is to evaluate in which characteristics a politician reaches and moves away from the paradigmatic cases of the past. Thus, it can be populist in some respects and not in others. In such a procedure, we arrive at a classification in which a leader shows more or less attributes described by classical definitions, eliminating the need for constant reformulation of the concept to adapt it to new circumstances. Also, there would be less space to which the label of populist would continue to serve to disqualify Latin American politicians. The article discusses recent and classic settings applied to Latin America and assesses the empirical viability of focusing on the political dimension strategy.Key words: populism; Latin America; paradigmatic cases; classification.


2020 ◽  
Vol 19 (38) ◽  
pp. 46-74
Author(s):  
Bruno Santos Nascimento Dias
Keyword(s):  
De Se ◽  

Este ensaio procura refletir sobre possíveis caminhos para outras formas de se pensar a comunicação como fenômeno social, ou seja, o que é comunicação e quais são as referências para entendê-la. Considerando que este é um campo de estudo orientado pelos paradigmas das ciências sociais ocidentais, propõe-se uma abordagem tomando como referência as periferias e os limites do pensamento comunicacional contemporâneo, especialmente da América Latina. Para isso, ancoramo-nos na visão crítica proposta pela rede Modernidade/Colonialidade e no Giro Decolonial, que, como resultado dos debates pós-coloniais e com a herança do pensamento crítico latino-americano do século XX, puseram em marcha um movimento de resistência - teórico e político, mas também prático e epistemológico - para desconstruir os paradigmas da modernidade/colonialidade. Portanto, buscamos, na perspectiva da comunicação, apontar caminhos de reflexão a partir de uma revisão teórica/conceitual e em articulação com propostas contra-hegemônicas já existentes, tanto na história do pensamento comunicacional latino-americano quanto em debates recentes sobre o campo nesta região.


2018 ◽  
Vol 27 (45) ◽  
pp. 13
Author(s):  
Arilson Favareto
Keyword(s):  
De Se ◽  

No início do século XX os países latino-americanos lograram uma expressiva redução da pobreza rural. No entanto, nos anos mais recentes, as estatísticas de muitos destes mesmos países apontam um arrefecimento deste desempenho positivo e, em alguns casos, até mesmo uma volta do crescimento da pobreza e da fome na região. Mais ainda, os próximos anos serão marcados por um contexto significativamente distinto daquele no qual ocorreram os avanços mencionados, com um crescimento econômico mais modesto e maior restrição fiscal, com tudo o que isso implica para a disponibilidade de recursos para políticas sociais e investimentos em infraestrutura. Tais elementos sinalizam a necessidade de se pensar o futuro das iniciativas de combate à pobreza rural para além da mera continuidade ou ampliação das ações que vinham sendo empreendidas. Trata-se de uma situação nova, que exige inovações no tratamento do tema. Por outro lado isto se dá num momento em que é lançada a Agenda 2030 e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, ambiciosa tentativa de traçar metas concretas em escala planetária, com o respectivo compromisso de cada país em torno de temas sociais, econômicos e ambientais. Isto pode representar uma oportunidade para a emergência de novas narrativas e formas de coordenação consistentes com uma nova geração de políticas. Neste texto são adotados três movimentos: uma breve retomada da literatura sobre formas de definir a pobreza e, em especial a pobreza rural; um balanço das lições aprendidas com a trajetória recente das políticas e programas de combate à pobreza rural com ênfase na realidade latino-americana; e, por fim, uma leitura das tendências atuais e futuras do capitalismo contemporâneo e de como elas impactam estas mesmas políticas e programas na região. Na conclusão são apontados alguns elementos em torno das narrativas, das estratégias de combate à pobreza e dos bloqueios a um maior grau de inovação na ação governamental e na cooperação internacional neste tema. O principal argumento é que, apesar das restrições e dificuldades, estão dadas condições que podem ser melhor aproveitadas no combate à pobreza rural e que um dos principais desafios consiste na operacionalização de uma quarta geração de políticas e programas, agora apoiadas em um enfoque relacional da pobreza rural, cujo conteúdo é apresentado no decorrer das seções que compõem o texto.  


Author(s):  
Lúcio Fernando Oliver Costilla
Keyword(s):  
De Se ◽  

Na América Latina recorre-se insistentemente à noção de governabilidade, no sentido de se dar ênfase à capacidade dos Estados para aplicar os programas de ajuste e reformas de tipo neoliberal. As mudanças na orientação das políticas, no entanto, também incidem sobre o funcionamento das instituições da democracia. Ao levar o Estado a afastar-se da condução da política econômica e deixar as decisões nas mãos do mercado, a concepção neoliberal tem sido a via para um processo de esvaziamento da democracia, excluindo as maiorias dos processos de decisões acerca de questões vitais do desenvolvimento. Trata-se, portanto, de uma governabilidade não democrática, que procura retomar a capacidade de controle social e político. Um mero pretexto para a busca de estabilidade e ordem, num processo de reforma neoliberal. A questão crucial que se coloca por fim será saber, em que medida e até que ponto, o Estado neoliberal, conseguirá impedir a expressão plena e real dos diversos interesses sociais.


2020 ◽  
Vol 10 ◽  
pp. 1-10
Author(s):  
Gabrielle Oliveira ◽  
Júlia Quintaneiro Mota ◽  
Daniel Santos Braga

Este texto consiste em entrevista realizada com a professora Gabrielle Oliveira, da Lynch School of Education do Boston College (Massachusetts/EUA). Doutora em Antropologia e Educação pela Teachers College da Universidade de Columbia (Nova York/EUA), a entrevistada conduz pesquisas sobre imigração e mobilidade. Sua experiência inclui gênero, transnacionalismo e bilinguismo, com enfoque na América Latina. A entrevista foi conduzida por meio eletrônico, em junho de 2020, e trata das repercussões da pandemia de Covid-19 sobre os processos educacionais para os diferentes públicos atendidos pela universidade na qual a entrevistada atua neste ano. A entrevista revela que a crise de saúde pública afetou de maneira desigual os estudantes com os quais a professora trabalha. Porém, imigrantes, estudantes estrangeiros em mobilidade acadêmica e pessoas de famílias em situação de vulnerabilidade social foram as que apresentaram maiores dificuldades de se adaptarem aos modelos educacionais alternativos no período da pandemia.


2020 ◽  
Vol 16 (43) ◽  
pp. 69-91
Author(s):  
Evandro Ghedin ◽  
Maria Leogete Joca da Costa ◽  
Patrik Marques dos Santos
Keyword(s):  
De Se ◽  

Este estudo guiou-se pela questão: O que diz a produção científica desenvolvida nos países da América Latina sobre as concepções e critérios da formação inicial de professores e do estágio nos cursos de licenciaturas? Teve-se como objetivo: fazer um levantamento nos Bancos de busca sobre a formação inicial de professores e o estágio; Conhecer e analisar a produção científica sobre a formação inicial de professores e o estágio dos cursos de licenciaturas no período de 2009 a 2019; Mapear as concepções e os critérios da formação inicial de professores e do estágio dos cursos de licenciaturas nos países da América Latina. A investigação é de cunho qualitativo, apoiada aos procedimentos metodológicos da pesquisa documental utilizando-se o software STArt, para obtenção das fontes e a hermenêutica crítica como analise. Deste levantamento obteve-se que o estágio supervisionado obrigatório, nas licenciaturas, já apesenta traços que mensuram o desenvolvimento dessa atividade formativa associada à pesquisa, embora sem nenhuma regularidade no Plano pedagógico dos cursos. Em contrapartida a analise nos permite ver que o estágio vem sendo realizado, predominantemente, pela racionalidade técnica, visto que é mais evidente a ausência de prática formativa docente conectada com a pesquisa enquanto elemento estruturante da formação. Considera-se que a formação docente necessita de políticas educacionais capazes de estruturar e estabelecer condições para que o estágio ocorra via pesquisa anuindo um cenário formativo em que professores formadores e em formação se atraiam pelo ato de se constituírem como sujeitos do conhecimento, mas com posturas epistemológicas que lhes permitam entender e compreender os processos formativos e a construção da identidade profissional docente na lógica cognitiva e humanitária.


2018 ◽  
Vol 31 (4) ◽  
Author(s):  
Eleonor Minho Conill
Keyword(s):  
De Se ◽  

Objetivo: O trabalho discute a necessidade de se equilibrar “antigas e jovens” inovações na construção de sistemas de saúde. Síntese dos dados: Descrição da trajetória dos sistemas contemporâneos com análise das reformas feitas no Brasil, Chile, Colômbia, Espanha e Portugal. Cinco momentos foram identificados: expansão dos serviços, reformas “democrático-racionalizadoras”, ajustes neoliberais, reformas pró-coordenação, novos ajustes e proposta de cobertura universal para países de média e baixa renda. No Chile e na Colômbia houve a introdução explícita de seguros privados, no Brasil a implementação de um sistema público integrado sob financiamento fiscal. Nos três países a segmentação e a fragmentação dos serviços ainda predominam, com uma complexa composição de serviços públicos e privados. Portugal e Espanha implementaram sistemas nacionais que integram “antigas e jovens inovações”, cuja macroeficiência tem sido demonstrada. Conclusão: Na América Latina, propostas de universalização da cobertura sem mudanças no modelo assistencial trazem riscos de um aumento desregulado de consumo sem correspondência com as necessidades de saúde da população. O conhecimento e o debate a partir das experiências acumuladas no Brasil e nos países ibéricos podem contribuir para o enfrentamento desses desafios.


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