scholarly journals MANEJO DE ÁGUAS SERVIDAS E A EXPERIÊNCIA DE MONITORAMENTO HIDROCLIMÁTICO EM AMBIENTE SEMIÁRIDO

2021 ◽  
Vol 19 (2) ◽  
pp. 183-199
Author(s):  
JÉMISON MATTOS DOS SANTOS ◽  
FABRÍCIO OLIVEIRA DIAS ◽  
SUÍLIAN SAMPAIO DE JESUS
Keyword(s):  

A pesquisa foi desenvolvida sob uma perspectiva participativa, na comunidade rural de Itaetê, região da Chapada Diamantina-Ba. Na qual buscou-se analisar o manejo das águas servidas e a experiência do monitoramento hidroclimático. Alinhada a temática ambiental e educação no campo, em prol de melhores condições sanitárias e, ao mesmo tempo, associando a dinâmica climática, segurança alimentar e hídrica. Discute-se de maneira sucinta a necessidade do manejo racional dos recursos hídricos e o manejo ecológico da água, através de fundamentos teóricos-conceituais e oficinas visando à instalação/operação de uma unidade experimental de tratamento de efluentes domésticos (técnica zona de raízes), na Escola Família Agrícola (EFA). Além disso, objetivou-se promover à apreensão dos conteúdos trabalhados, de maneira satisfatória, integrando conhecimentos científicos com saberes locais, para aprofundar a reflexão sobre a dinâmica e os processos ambientais ocorrentes na EFA, ou seja, tecer o processo de popularização das ciências no semiárido baiano.

2017 ◽  
Vol 17 (1) ◽  
pp. 31
Author(s):  
Mario Luiz de Sá Carneiro Chaves ◽  
Luiz Alberto Dias Menezes Filho

O trabalho descreve quatro minerais do grupo da crichtonita encontrados em veios hidrotermais de quartzo, que cortam diversas formações geológicas da Serra do Espinhaço (Supergrupo Espinhaço). Esses minerais – senaíta, crichtonita, almeidaíta e gramaccioliíta-(Y) – foram coletados em duas regiões: Presidente Kubitschek, ao sul de Diamantina (MG), e Novo Horizonte, na Chapada Diamantina Ocidental (BA). A idade de tais veios é relacionada ao final do Ciclo Brasiliano, em ca. 490 Ma. A senaíta é um mineral descoberto no Brasil e classicamente identificado nos aluviões diamantíferos da região de Diamantina; sua primeira ocorrência primária é aqui descrita. A crichtonita, apesar de conhecida desde longa data, teve seu primeiro depósito no país reportado nessa mesma região. A almeidaíta é o 61º e um dos mais recentes dos “minerais brasileiros”, sendo encontrada na região de Novo Horizonte. A gramaccioliíta-(Y), uma espécie descoberta na última década (Itália), tem sua primeira ocorrência brasileira descrita também nessa região. Os depósitos e as composições químicas desses minerais são caracterizados, bem como as problemáticas envolvidas até suas definições finais.


2008 ◽  
Vol 13 (suppl 2) ◽  
pp. 2179-2188 ◽  
Author(s):  
Flávia de Barros Prado Moura ◽  
José Geraldo Wanderley Marques
Keyword(s):  

Este trabalho analisa o sistema zooterápico tradicional de uma população afrodescendente na Chapada Diamantina, Bahia. A pesquisa foi conduzida ao longo de oito meses de trabalho nos quais foram realizadas entrevistas livres e semi-estruturadas, registro fotográfico e identificação de espécies. Busca-se, além da apresentação de uma lista de produtos oriundos de animais e seus respectivos usos, iniciar uma discussão sobre as possíveis razões para crença no potencial terapêutico ou profilático das frações e produtos animais amplamente utilizados na medicina tradicional de populações brasileiras.


Brittonia ◽  
2008 ◽  
Vol 60 (4) ◽  
pp. 305-309 ◽  
Author(s):  
Domingos Benício Oliveira Silva Cardoso ◽  
Abel Augusto Conceição
Keyword(s):  

Rodriguésia ◽  
2015 ◽  
Vol 66 (3) ◽  
pp. 675-683 ◽  
Author(s):  
Abel Augusto Conceição ◽  
Fabiciana da Hora de Cristo ◽  
Alex de Almeida dos Santos ◽  
Juliana Barbosa dos Santos ◽  
Emile Lemos Freitas ◽  
...  

ResumoCampos rupestres constituem uma vegetação típica de montanhas da Cadeia do Espinhaço e com elevado grau de endemismo de plantas, contendo algumas áreas com histórico de perturbações por garimpo e pisoteio. O presente estudo foca em duas perguntas principais: 1) Campos rupestres que foram perturbados pelo garimpo há cerca de 15 anos atrás possuem composição florística e estrutura similares a áreas sem perturbação? 2) A riqueza e abundância de espécies exóticas invasoras e de espécies nativas de ampla distribuição tendem a ser mais elevadas nessas áreas garimpadas ou pisoteadas? Quatro campos rupestres foram amostrados em Igatu, Andaraí, Chapada Diamantina, Bahia, Brasil: dois onde a atividade de garimpo cessou há 15 anos, um sob perturbação atual por pisoteio, mas sem histórico de garimpo e outro em uma área conservada (vegetação amostrada por 16 parcelas de 10x10 m, quatro em cada área). A distribuição geográfica das espécies foram determinadas com base na literatura e análises de classificação e ordenação foram feitas. A composição florística dos campos rupestres foi afetada pelas perturbações, mas apenas a perturbação por garimpo teve efeito marcante sobre a estrutura da vegetação. Espécies de ampla distribuição mais generalistas e a espécie invasora Melinis minutiflora P.Beauv. foram restritas às áreas perturbadas, mostrando a necessidade de monitoramento de espécies invasoras nas áreas garimpadas do Parque Nacional da Chapada Diamantina.


Author(s):  
Jo&#227o A. N. Batista ◽  
Pablo B. Meyer ◽  
Gabriela Cruz-Lustre ◽  
Antonio L. V. Toscano de Brito

Habenaria longissima, a new species from the H. nuda species complex, is described and illustrated. It is remarkable for the exceptionally long lateral segments of the petals and labellum, which are the longest among Neotropical Habenaria, both in absolute and inproportional terms. Despite the morphological similarity, Bayesian and parsimony phylogenetic analyses based on nuclear (ITS) and plastid DNA markers (matK), revealed that H. longissima is distantly related to other species of the complex, and constitutes an independent lineage. Its distribution is unusual in that it is the only species of Orchidaceae restricted to the Quadrilátero Ferrífero in the State of Minas Gerais and to Chapada Diamantina, in the central part of the Espinhaço range in the State of Bahia, with the populations 1000 km from each other. Habenaria longissima is a rare species, known only from three localities and four populations and informally proposed as Endangered due to the small area of occupancy and small number of known populations.


2007 ◽  
Vol 27 (1) ◽  
pp. 24-47 ◽  
Author(s):  
Eloísa Brantes

O ritual de visita do Reisado, prática religiosa do catolicismo rural, se baseia nas relações de troca material/espiritual entre o grupo de devotos e as pessoas visitadas. Os Santos de devoção abençoam as casas através da visita anual do Reisado. Este artigo sobre a dimensão espetacular do corpo nesse ritual focaliza os processos de montagem da performance analisando as interações entre devotos/santos/donos das casas. O ponto de partida é o estudo do Reisado na comunidade negra rural Mulungu (Município de Boninal - Chapada Diamantina/Bahia) desenvolvido através de pesquisa etnográfica e das conexões entre teatro/ritual, traçadas por Jerzy Grotowski no campo da Antropologia Teatral.


2009 ◽  
Vol 9 (2) ◽  
pp. 21-30 ◽  
Author(s):  
Roy Richard Funch ◽  
Raymond Mervyn Harley ◽  
Ligia Silveira Funch

The Chapada Diamantina National Park (CDNP) was created in the midst of a densely populated area, and significant sections of the reserve are still undergoing processes of natural regeneration after intensive diamond mining activities were initiated in the mid-1800's. An up-to-date vegetation map was needed in order to indicate the types and distribution of regional vegetation assemblages in an easily interpretable manner and at an appropriate planning scale that could be easily consulted by decision makers and other interested groups at all levels of conservation (and development) planning. A vegetation map of the Chapada Diamantina National Park, and the areas immediately surrounding it, was prepared that: 1) delimits, describes, and maps the regional vegetation assemblages; 2) provides an indication of the degree of conservation of the mapped vegetation; 3) develops this information in a format that facilitates continued updating and revision as more information becomes available, enabling the monitoring of the evolution of the Park lands, and; 4) presents this information in a manner that can be easily interpreted and used for planning, management and conservation purposes. The resulting vegetation map revealed intensive anthropogenic disturbances in forested, savanna, and semi-arid areas subjected to intensive agricultural use outside of the Park boundaries. The National Park lands are generally well preserved but burning has replaced formerly extensive forest areas with open sedge meadows. In spite of intensive modification of the regional vegetation, two well preserved areas with high priority for conservation efforts beyond the National Park limits were identified and characterized. The vegetation mapping of the park itself can aid in the preparation of its management plan and in the reformulation of the existing boundaries of that reserve.


Biotropica ◽  
2002 ◽  
Vol 34 (1) ◽  
pp. 40
Author(s):  
Ligia Silveira Funch ◽  
Roy Funch ◽  
Graziela Maciel Barroso

Rodriguésia ◽  
2016 ◽  
Vol 67 (1) ◽  
pp. 125-202 ◽  
Author(s):  
Nádia Roque ◽  
Edlaine C. de Oliveira ◽  
Lúcia Moura ◽  
Aline S. Quaresma ◽  
Helen A. Ogasawara ◽  
...  

Levantamentos florísticos de Asteraceae na Cadeia do Espinhaço têm confirmado uma significante riqueza de espécies e de endemismos dessa família para as vegetações campestres. O presente trabalho tem como objetivo realizar um inventário florístico de Asteraceae no município de Mucugê, Bahia, oferecendo subsídios para o reconhecimento da família na região. As coletas têm sido realizadas na região há pelo menos uma década e meia cobrindo grande parte da área do Município. Foram estudados também os materiais provenientes dos herbários ALCB, CEPEC, HRB, HUEFS, MBM, NYBG, RB, SP, SPF e UB. A família Asteraceae está representada em Mucugê por 18 tribos, 78 gêneros e 167 espécies. As tribos com maior número de espécies são Eupatorieae (49 spp.), Vernonieae (46 spp.), Astereae (18 spp.) e Heliantheae (11 spp.). Dos gêneros registrados, cinco são monoespecíficos (Pseudostifftia, Platypodanthera, Bahianthus, Conocliniopsis e Prolobus) e cinco são endêmicos da Bahia (Pseudostifftia, Stylotrichium, Lasiolaena e Semiria). Dentre os gêneros com maior riqueza, destacam-se Baccharis (17 spp.), Lychnophora (11 spp.), Mikania (10 spp.), Lepidaploa e Lessingianthus (7 spp.) cada. São apresentadas chaves de identificação para as tribos, gêneros e espécies, comentários taxonômicos e distribuição geográfica para cada táxon, além de ilustrações e fotos.


2003 ◽  
Vol 17 (1) ◽  
pp. 49-70 ◽  
Author(s):  
Reyjane Patrícia de Oliveira ◽  
Hilda Maria Longhi-Wagner ◽  
Ana Maria Giulietti

É apresentado o levantamento das espécies do gênero Ichnanthus P. Beauv. (Poaceae) presentes na Chapada Diamantina, parte norte da Cadeia do Espinhaço, situada na região central do Estado da Bahia, Brasil. O trabalho foi feito com base em estudo de espécimes de herbários, coletas intensivas e análise das populações no campo. Foi confirmada a ocorrência de nove espécies que habitam geralmente bordas de matas (I. leiocarpus, I. nemoralis e I. pallens), algumas das quais presentes também nos campos rupestres e cerrados (I. bambusiflorus, I. calvescens, I. dasycoleus, I. inconstans e I. procurrens), ou predominando nestes, sendo apenas uma restrita a áreas de caatinga (I. zehntneri). Este trabalho apresenta chave analítica para a identificação das espécies, descrições e ilustrações das mesmas, além de comentários taxonômicos e ecológicos.


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