scholarly journals QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA EM HEMODIÁLISE

Author(s):  
Luana Fioravanti Roland ◽  
Carla Cristina Bauermann Brasil ◽  
Loiva Beatriz Dallepiane

Introdução: A expectativa média de vida dos brasileiros aumentou e observa-se um crescimento no número de idosos com doença renal crônica. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de idosos com doença renal crônica em hemodiálise. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com idosos que realizavam hemodiálise em uma clínica renal de referência na região central do Rio Grande do Sul. Para mensurar os indicadores de qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS), aplicou-se o questionário Kidney Disease Quality Of Life – Short Form. O instrumento é formado por oito dimensões que avaliam a saúde geral do indivíduo e 12 dimensões específicas sobre a doença renal, sendo que os domínios variam de 0 a 100 pontos. Para a análise das pontuações no teste foi empregado o programa disponibilizado pelo KDQOL-SFTM Working Group e dividida em duas categorias: Melhor QVRS (≥50 pontos) e Baixa QVRS (< 50 pontos). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Santa Maria. Resultados: Participaram do estudo 122 idosos com média de idade de 70,31±6,92 anos e a maioria do sexo masculino (59,00%). A QVRS foi melhor percebida nos subdomínios: função cognitiva (85,03±18,94), suporte social (84,84±25,44) e qualidade da interação social (83,20 ± 18,00). Já, a menor percepção da QVRS foi nos subdomínios: sobrecarga da doença renal (36,42 ± 22,07), funcionamento físico (42,75 ± 28,84) e saúde geral (44,26 ± 18,54). Conclusão: Foi possível observar que a hemodiálise exerce influência para baixa qualidade de vida dos idosos nas categorias avaliadas.

2021 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 126
Author(s):  
Luana Cecconello ◽  
Edinara Moraes Morais ◽  
Karen Scopel ◽  
Eniva Milladi Fernandes Stumm ◽  
Paulo Ricardo Moreira ◽  
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INTRODUÇÃO: As alterações impostas pela doença renal e por seu tratamento interferem negativamente na qualidade de vida dos indivíduos com doença renal crônica. A atividade física é relatada como uma alternativa terapêutica nesta população, porém, a maioria dos pacientes submetidos à hemodiálise apresentam baixos níveis de atividade física. OBJETIVO: verificar a correlação entre a atividade física e qualidade de vida em indivíduos com doença renal crônica em hemodiálise. MÉTODOS: Este estudo é observacional, analítico, descritivo e quantitativo, desenvolvido em uma das Unidades de Hemodiálise da região Noroeste do Rio Grande do Sul, Brasil, na atenção clínica terciária, durante o período de novembro de 2018 a fevereiro de 2019. Foram incluídos indivíduos maiores de 18 anos e em tratamento hemodialítico por doença renal crônica há mais de três meses; pertencentes ao serviço de hemodiálise. Os critérios de exclusão foram os indivíduos com diagnóstico de doença renal aguda; aqueles que apresentaram aparentemente dificuldades em compreender, responder ou que não realizaram completamente os instrumentos de avaliação propostos (qualidade de vida e pedômetros), indivíduos que no momento da avaliação não apresentaram condições clínicas estáveis.  A coleta de dados foi realizada pela análise dos prontuários clínicos e eletrônicos e entrevista semiestruturada. Utilizou-se avaliação pelos pedômetros e pelo questionário Kidney Disease and Quality of Life Short-Form-KDQOL-SFTM. Análises de modelagem por regressão foram realizadas para testar a associação entre o número de passos/dia e os desfechos avaliados RESULTADOS: Foram incluídos na amostra 40 pacientes, destes, 70% são homens, com média de idade de 59,9 ± 13,0 anos. Na correlação entre atividade física e qualidade de vida, o número de passos/dia teve correlação significativa com as dimensões sintomas e problemas (r=0,523;p=0,003), efeitos da doença (r=0,458; p=0,010), função sexual (r=0,361;p=0,050), sono (r=0,357;p=0,049), função física (r=0,617;p=<0,001), papel físico (r=0,504;p=0,004), dor (r=0,496; p=0,005), bem estar emocional (r=0,407; p=0,023), papel emocional (r=0,435;p=0,014), função social (r=0,522;p=0,003), energia/fadiga (r=0,436;p=0,014) e composição física (r=0,598;p=<0,001). As variáveis idade, índice de massa corporal, tempo de hemodiálise e sexo não apresentaram correlação com o número de passos/dia. CONCLUSÃO: Houve correlação positiva entre atividade física e qualidade de vida, ou seja, quanto maior a média de número de passos/dia melhor a qualidade de vida de indivíduos em hemodiálise.


2021 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
Author(s):  
Joiceléia de Fátima Camargo ◽  
Edna Thais Jeremias Martins ◽  
Lucas Porto Santos ◽  
Patrícia Martins Bock

Objetivo: avaliar o nível de atividade física, índice de massa corporal e a qualidade de vida dos acadêmicos de enfermagem e enfermeiros do Rio Grande do Sul. Método: trata-se de um estudo transversal, com aplicação de questionários digitais de anamnese e para levantamento do nível de atividade física, pelo International Physical Activity Questionnaire, e da qualidade de vida, por meio do Short Form-36. Os dados foram coletados e analisados pelos softwares SurveyMonkey e SPSS (teste de Mann-Whitney e qui-quadrado). Resultados: os resultados do questionário de atividade física mostraram que um total de 22 (25%) indivíduos apresentava nível de atividade física insuficiente, 33 (37%) eram suficientemente ativos e 34 (38%) muito ativos. O índice de massa corporal dos enfermeiros e acadêmicos apresentou uma média de 24,7 (22-29) kg/m². Avaliando a qualidade de vida segundo os domínios do questionário, observou-se que os enfermeiros e acadêmicos apresentam alta capacidade funcional (90% do máximo), porém os demais domínios da qualidade de vida apresentam-se com valores abaixo de 75% do máximo possível. Conclusão: a maioria dos enfermeiros e acadêmicos possuem níveis satisfatórios de atividade física, índice de massa corporal dentro dos parâmetros recomendados e qualidade de vida parcialmente adequada.


2016 ◽  
Vol 33 (3) ◽  
pp. 362-371 ◽  
Author(s):  
Daiana Coitinho ◽  
Eliane Raquel Rieth Benetti ◽  
Liamara Denise Ubessi ◽  
Dulce Aparecida Barbosa ◽  
Rosane Maria Kirchner ◽  
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<p>Objetivo: Identificar as intercorrências clínicas e avaliar a percepção de saúde geral de pacientes renais crônicos em hemodiálise. Metodologia: Estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa realizado com 77 pacientes em hemodiálise em uma Unidade Nefrológica do noroeste do Rio Grande do Sul. A coleta de dados ocorreu nos meses de maio, junho e julho de 2010, por meio de formulário de caracterização sociodemográfica/clínica o Kidney Disease and Quality of Live-Short Form (KDQOL-SFTM). Os dados foram analisados pela estatística descritiva. Projeto de pesquisa aprovado por Comitê de Ética sob parecer. Resultados: A maioria dos pacientes eram homes (70,1%), idosos (45,4%), casados (59,7%). As intercorrências que ocorreram com mais frequência durante a hemodiálise foram: fraqueza, cãimbra e hipotensão arterial. Quanto a avaliação da saúde geral comparada a de um ano atrás, 39% avaliou com muito melhor agora e 33,8% como um pouco melhor agora. Conclusão: Mesmo com as intercorrências, os pacientes avaliam sua saúde melhor atualmente.</p>


2016 ◽  
Vol 34 (1) ◽  
pp. 48 ◽  
Author(s):  
Jarbas Everling ◽  
Joseila Sonego Gomes ◽  
Eliane Raquel Rieth Benetti ◽  
Rosane Maria Kirchner ◽  
Dulce Aparecida Barbosa ◽  
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<p>Objetivo: caracterizar um grupo de idosos que hemodialisam em uma Unidade Nefrológica, identificar eventos associados à hemodiálise e percepções de incômodo com os efeitos da doença renal. 13; Método: estudo transversal, descritivo e analítico de abordagem quantitativa, com 35 idosos que hemodialisam em Unidade Nefrológica do noroeste do Rio Grande do Sul/Brasil e atenderam aos critérios de inclusão. Os dados foram coletados por meio de formulário de dados sociodemográficos e de eventos e do Kidney Disease and Quality of Live-Short Form (KDQOL-SFTM). A análise dos dados foi realizada por meio da estatística descritiva e teste de correlação de Spearman´s. Os preceitos éticos foram respeitados, projeto aprovado por Comitê de Ética, CAAE. 13; Resultados: 65,7% são homens e têm até 70 anos, 60% são casados, todos possuem filhos e 74,3% não concluíram o ensino fundamental. As complicações referidas pelos idosos foram fraqueza e cãibras, porém os idosos com mais de 80 anos apresentaram maiores percentuais nesses eventos. A doença renal interfere na limitação alimentar, na capacidade de trabalhar em casa e na aparência pessoal dos idosos.</p>


2011 ◽  
Vol 15 (1) ◽  
pp. 31-38 ◽  
Author(s):  
Iraci dos Santos ◽  
Renata de Paula Faria Rocha ◽  
Lina Márcia Miguéis Berardinelli

Este trabalho relaciona necessidades de orientação de enfermagem com a qualidade de vida de clientes com doença renal crônica, em hemodiálise, considerando conceitos de Autocuidado de Orem. Método descritivo, mediante entrevista com 43 clientes de um Hospital Universitário do Rio de Janeiro, de 2008 a 2009. Os sujeitos de pesquisa têm hipertensão arterial, encontrando-se 83,72% em hemodiálise há menos de um ano. Aplicando o Kidney Disease Quality of Life Short Form, obtiveram-se os menores escores nas dimensões: física; emocional; condição de trabalho; capacidade funcional. Esses resultados foram relacionados aos obtidos com as necessidades de orientação de enfermagem para nutrição, ingestão de líquidos, complicações da hemodiálise, anticoagulação, atividade física, de lazer e associação a grupos, concluindo-se que esses clientes encontram-se no Sistema de Autocuidado totalmente compensatório. Sugere-se o desenvolvimento da orientação de enfermagem para o autocuidado, em consulta de enfermagem, visando promover a qualidade de vida dos clientes.


2013 ◽  
Vol 5 (2) ◽  
pp. 3636-3644
Author(s):  
Graziele Gorete Portella da Fonseca ◽  
Márcio Kist Parcianello ◽  
Cláudia Zamberlan ◽  
Mara Glarete Rodrigues Marinho ◽  
Dilce Rejane Peres do Carmo ◽  
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Objetivo: Compreender a dor de clientes submetidos à revascularização do miocárdio, no intuito de inter-relacionar esta condição com a qualidade de vida. Método: Qualitativo, descritivo e exploratório, realizado com 10 clientes no terceiro dia de pós-operatório de revascularização do miocárdio, de um Hospital de grande porte da região central do Rio Grande do Sul. Resultados: Evidenciam que (05) entrevistados apresentaram limiar de dor 7, (01) apresentou limiar  2, e outros (04) entrevistados apresentaram limiar 9, sendo estas as categorias que emergiram na aplicação da Escala visual analógica . Além disso, cinco entrevistados classificaram a dor como uma sensação desagradável, outros quatro a consideraram horrível/terrível e apenas um a referiu como ardida. Conclusões: Essas categorias detectadas pela maioria dos usuários levam a pensar que esses sinais podem interferir consideravelmente na qualidade de vida, bem como limita-los em suas funções cotidianas, podendo retardar a sua recuperação. Descritores: Enfermagem, Dor, Qualidade de vida.


2008 ◽  
Vol 21 (spe) ◽  
pp. 152-159 ◽  
Author(s):  
Luciana Kusumoto ◽  
Sueli Marques ◽  
Vanderlei José Haas ◽  
Rosalina Aparecida Paterzani Rodrigues

OBJETIVOS: Caracterizar os adultos e idosos em hemodiálise residentes em Ribeirão Preto-SP. Avaliar e descrever as diferenças na Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) desses pacientes. MÉTODOS: Estudo seccional e populacional com 194 pacientes em hemodiálise em quatro serviços de diálise do município. Os instrumentos utilizados foram: para caracterização da população, Mini Exame do Estado Mental e Kidney Disease and Quality of Life-Short Form (KDQOL-SF TM). RESULTADOS: Dos pacientes, 132 eram adultos e 62 idosos. Foram encontradas diferenças entre os escores médios dos dois grupos, com significância estatística nas dimensões do KDQOL-SF TM: Funcionamento físico, Função física, emocional, Sobrecarga da doença renal e Estímulo da equipe de diálise. CONCLUSÃO: A insuficiência renal crônica terminal e a hemodiálise se relacionaram com a QVRS dos adultos e idosos. Os resultados podem subsidiar a atuação dos profissionais da saúde para atender as necessidades iminentes, prevenir complicações, enfim almejar uma melhor QVRS.


2012 ◽  
Vol 25 (3) ◽  
pp. 352-357 ◽  
Author(s):  
Marília Pilotto de Oliveira ◽  
Luciana Kusumota ◽  
Sueli Marques ◽  
Rita de Cássia Helú Mendonça Ribeiro ◽  
Rosalina Aparecida Partezani Rodrigues ◽  
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OBJETIVO: Descrever e comparar a Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) de pacientes em Diálise Peritoneal (DP) que tinham ou não trabalho remunerado. MÉTODOS: Estudo seccional e populacional com 82 pacientes dos dois serviços de DP de Ribeirão Preto, (SP). A coleta de dados foi realizada por entrevistas entre dezembro/2009 e março/2010. Os questionário para caracterização dos pacientes, o Miniexame do Estado Mental e o Kidney Disease and Quality of Life-Short Form foram usados. Foram feitas as análises estatística exploratória uni e bivariada e a confirmatória bivariada entre variáveis independentes e as dimensões de QVRS. RESULTADOS: os pacientes com trabalho remunerado apresentavam maiores escores médios refletindo melhor QVRS para a maioria das dimensões do instrumento utilizado. CONCLUSÃO: o trabalho é uma faceta importante da vida desses pacientes e merece a atenção dos profissionais da saúde na busca de estratégias que favoreçam e incentivem sua manutenção e reinserção no mercado de trabalho.


2021 ◽  
Author(s):  
◽  
Denise Rocha Raimundo Leone

Introdução: o tratamento hemodialítico impõe modificações no cotidiano do indivíduo e demanda autogerenciamento eficaz da saúde para que se alcancem as metas terapêuticas e consequentemente uma melhor qualidade de vida relacionada à saúde. Há evidências de que pessoas com altos níveis de ativação apresentam comportamentos mais saudáveis e melhores desfechos clínicos quando comparadas a pessoas com baixa ativação. Dessa forma, mensurar a ativação dos pacientes em hemodiálise possibilita a identificação do grau de autogerenciamento destes e viabiliza intervenções de saúde direcionadas ao indivíduo, considerando suas crenças, habilidades e motivações. Objetivo: avaliar o nível de ativação de pacientes em hemodiálise e seus fatores associados. Metodologia: estudo com abordagem quantitativa e corte transversal, realizado com 162 pessoas em tratamento hemodialítico de uma unidade de terapia renal substitutiva, sediada no município de Juiz de Fora, Minas Gerais. Os participantes responderam a dois questionários, um para avaliação sociodemográfica e clínica e outro para classificação econômica, e também a duas escalas, uma para mensurar o nível de ativação (Patient Activation Measure-13) e outra para avaliação da qualidade de vida (Kidney Disease Quality of life short form). Foram coletados dados secundários, referentes aos resultados de exames laboratoriais e valores de ultrafiltração, para avaliação dos resultados em saúde. Foi realizada a análise descritiva dos dados para caracterização da população, regressão de Poisson com variância robusta para verificar associação entre o escore de ativação e os dados sociodemográficos, socioeconômicos e clínicos e regressão Logística com a finalidade de estabelecer o relacionamento entre os níveis de ativação com a qualidade de vida relacionada à saúde. Utilizou-se o software SPSS versão 23.0 e o STATA. Resultados: foram construídos dois artigos intitulados “Fatores associados à ativação de pacientes em hemodiálise “e “Nível de ativação e qualidade de vida relacionada à saúde de pessoas em hemodiálise”. Ressalta-se que dos participantes, 63% eram homens, a idade média foi de 59,23+ 15 anos e 74,1% realizavam tratamento há menos de cinco anos. O escore médio da ativação do paciente foi de 60,85 +15,57, sendo a mediana de 53,2 (intervalo de confiança: 58,4 – 63,3). Associou-se à maior prevalência de alta ativação possuir nível superior de ensino e não necessitar de cuidador e à menor prevalência de alta ativação ter o domicílio classificado como B2 ou D-E e não ter realizado previamente outra terapia renal substitutiva. Em relação a ativação e qualidade de vida, o nível de ativação foi associado aos domínios sintomas, funcionamento físico, saúde geral, bem-estar emocional, energia/fadiga e o componente mental da qualidade de vida relacionada à saúde. Conclusão: a maior parte de pessoas em hemodiálise não possuem habilidades, conhecimentos e motivações o suficiente para serem responsáveis pelo autogerenciamento de sua saúde, o que reforça a relevância da atuação profissional em realizar intervenções de saúde que visem melhorar os níveis de ativação dessa população.


2019 ◽  
Author(s):  
Αικατερίνη Μπαλάσκα

Η αξιολόγηση της ποιότητας ζωής των ασθενών που βρίσκονταν σε αιμοκάθαρση και υποβλήθηκαν σε επιτυχή μεταμόσχευση νεφρού διατηρώντας το μόσχευμα πέντε χρόνια μετά την μεταμόσχευση, καθώς και η διερεύνηση των παραγόντων που την επηρεάζουν.Υλικό- Μέθοδος: Η έρευνα έγινε σε μια ομάδα ασθενών Ν 120 ξεκινώντας από το 2009. Πραγματοποιήθηκε μία προ-μέτρηση (πριν την μεταμόσχευση) και δύο μετά-μετρήσεις (24 και 60 μήνες μετά την μεταμόσχευση)]. Η συλλογή των δεδομένων έγινε με συνέντευξη και χρησιμοποιήθηκε το ερωτηματολόγιο KDQOL-SF (Kidney Disease Quality of Life Short Form). Αποτελέσματα: Η μέση ηλικία των νεφροπαθών ήταν 51,2 έτη, το 71% ήταν άντρες και το 29% ήταν γυναίκες. Το 54,2% των νεφροπαθών διέμεναν μόνιμα στην Αθήνα, ενώ το 45,8% στην επαρχία. Το 79,4% ήταν έγγαμοι και το 20,6% ήταν άγαμοι/διαζευγμένοι/χήροι, ενώ το 76,6% είχαν παιδιά και το 23,4% δεν είχαν παιδιά. Το 29% ήταν απόφοιτοι γυμνασίου, το 29% ήταν απόφοιτοι δημοτικού, το 24,3% ήταν απόφοιτοι λυκείου, το 13,1% ήταν απόφοιτοι ΑΕΙ/ΤΕΙ και το 4,7% ήταν αγράμματοι. Το 59,8% των νεφροπαθών δεν ήταν συνταξιούχοι, ενώ το 40,2% ήταν συνταξιούχοι.Ο μέσος αριθμός ετών αιμοκάθαρσης ήταν 4,8. Το 91,6% των νεφροπαθών έλαβαν μόσχευμα από πτωματικό δότη, ενώ το 8,4% έλαβαν μόσχευμα από ζωντανό δότη. Το 92.5 % των νεφροπαθών επεβίωσαν έπειτα από τα πέντε χρόνια διεξαγωγής της μελέτης και 9 ασθενείς έχουν αποβιώσει ποσοστό 7,5 % Η συνολική ποιότητα ζωής (SF) μετά την επιτυχή μεταμόσχευση νεφρού παρουσίασε θεαματική βελτίωση. Ιδιαίτερα οι πιο θεαματικές μεταβολές παρατηρήθηκαν στην φυσική κατάσταση καθώς και στο συναισθηματικό επίπεδο. Στο ειδικό για τη νόσο ερωτηματολόγιο KDQOL στατιστικά σημαντική βρέθηκε να είναι η βελτίωση στην ποιότητα της ζωής ένα χρόνο μετά τη μεταμόσχευση και ιδιαίτερα θεαματικές μεταβολές παρατηρήθηκαν στην επιβάρυνση από την ίδια τη νόσο, στην γενετήσια λειτουργικότητα, στα συμπτώματα και στον ύπνο.Οι ασθενείς που έλαβαν μόσχευμα από ζωντανό δότη είχαν ελαφρά υψηλότερο σκορ στην ποιότητα της ζωής τους σε σχέση με αυτούς που είχαν λάβει πτωματικό μόσχευμα. Επίσης καλύτερη ποιότητα ζωής φάνηκαν να έχουν οι ασθενείς που είχαν παιδιά σε σχέση με αυτούς που δεν είχαν.Τέλος όσο περισσότερο χρόνο βρίσκονταν οι ασθενείς στην αιμοκάθαρση τόσο καλύτερη και η ποιότητα ζωής τους μετά την μεταμόσχευση.Συμπέρασμα: Το τελικό στάδιο της νεφρικής ανεπάρκειας είναι μια χρόνια κατάσταση η οποία μειώνει σημαντικά την ποιότητα ζωής των θυμάτων της. Η μεταμόσχευση νεφρού είναι η θεραπεία εκλογής για πολλούς απ΄ αυτούς τους αρρώστους. Όπως φάνηκε μέσα από την παρούσα μελέτη, η επιτυχημένη μεταμόσχευση νεφρού προάγει σημαντικά την ποιότητα ζωής των ασθενών σε σχέση με την αιμοκάθαρση.


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