scholarly journals Physical activity assessment and quality of life in nursing

2021 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
Author(s):  
Joiceléia de Fátima Camargo ◽  
Edna Thais Jeremias Martins ◽  
Lucas Porto Santos ◽  
Patrícia Martins Bock

Objetivo: avaliar o nível de atividade física, índice de massa corporal e a qualidade de vida dos acadêmicos de enfermagem e enfermeiros do Rio Grande do Sul. Método: trata-se de um estudo transversal, com aplicação de questionários digitais de anamnese e para levantamento do nível de atividade física, pelo International Physical Activity Questionnaire, e da qualidade de vida, por meio do Short Form-36. Os dados foram coletados e analisados pelos softwares SurveyMonkey e SPSS (teste de Mann-Whitney e qui-quadrado). Resultados: os resultados do questionário de atividade física mostraram que um total de 22 (25%) indivíduos apresentava nível de atividade física insuficiente, 33 (37%) eram suficientemente ativos e 34 (38%) muito ativos. O índice de massa corporal dos enfermeiros e acadêmicos apresentou uma média de 24,7 (22-29) kg/m². Avaliando a qualidade de vida segundo os domínios do questionário, observou-se que os enfermeiros e acadêmicos apresentam alta capacidade funcional (90% do máximo), porém os demais domínios da qualidade de vida apresentam-se com valores abaixo de 75% do máximo possível. Conclusão: a maioria dos enfermeiros e acadêmicos possuem níveis satisfatórios de atividade física, índice de massa corporal dentro dos parâmetros recomendados e qualidade de vida parcialmente adequada.

2013 ◽  
Vol 39 (2) ◽  
pp. 121-127 ◽  
Author(s):  
Renata Pedrolongo Basso ◽  
Mauricio Jamami ◽  
Ivana Gonçalves Labadessa ◽  
Eloisa Maria Gatti Regueiro ◽  
Bruna Varanda Pessoa ◽  
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OBJECTIVE: To determine whether the quality of life of adolescents with asthma correlates with parameters obtained prior to and after the six-minute step test (6MST); spirometric results after the 6MST; and level of physical activity. METHODS: Nineteen adolescents with asthma, ranging from 11-15 years of age, were assessed with spirometry, 6MST, the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), the Pediatric Asthma Quality of Life Questionnaire (PAQLQ), and the 10-point Borg category-ratio scale. RESULTS: Sensation of dyspnea correlated negatively with the total PAQLQ score (r = −0.54) and with the scores of its activity limitation (AL) and symptoms domains (r = −0.64 and r = −0.63, respectively), leg fatigue also correlating negatively with those same domains (r = −0.49 and r = −0.56, respectively). The total IPAQ score correlated with the total PAQLQ score (r = 0.47) and with the PAQLQ AL domain (r = 0.51); IPAQ time spent walking correlated with the PAQLQ symptoms domain (r = 0.45); and IPAQ time spent in vigorous activity correlated with the AL domain (r = 0.50). In the regression analysis, only sensation of dyspnea remained significantly correlated with the total PAQLQ score and the PAQLQ AL domain; leg fatigue remained significantly correlated with the symptoms domain. CONCLUSIONS: Higher levels of physical activity indicate better quality of life, as do lower perception of dyspnea and less leg fatigue. The 6MST proved to be a viable option for evaluating exercise capacity in adolescents with asthma, because it reflects the discomfort that asthma causes during activities of daily living.


2020 ◽  
pp. 39-43
Author(s):  
Amanda de Oliveira Freire Barros ◽  
Manuella Moraes Monteiro Barbosa Barros ◽  
Reydiane Rodrigues Santana ◽  
Débora Wanderley ◽  
Angélica da Silva Tenório ◽  
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ObjectiveTo evaluate the main symptoms associated catastrophizing in women with fibromyalgia and migraine.MethodologyWe conducted an observational study with 26 women diagnosed with both fibromyalgia and migraine, aged between 30 and 60 years (46±8 years). The Pain Catastrophizing Scale was applied as a cut-of point =30, dividing the volunteers in groups with (n=18) and without catastrophizing (n=8). We assessed the quality of sleep (Pittsburgh sleep quality index), the presence of depression and anxiety (Becks depression and anxiety inventories), the quality of life perception (Fibromyalgia impact questionnaire-revised), the disability due to migraine (Migraine disability assessment) and the level of physical activity (International physical activity questionnaire).ResultsThe time of fibromyalgia did not difer (p=0.80) between the group with (8.54±4.88) and without catastrophizing (10.04±3.47). The Fibromyalgia impact questionnaire-revised scores were significantly higher (p=0.01) among women with catastrophizing (78±12.6) than those without (56.6±22.3). There was no diference between the groups (p>0.05) in relation to the other outcomes evaluated.ConclusionThe presence of catastrophizing in women with fibromyalgia and migraine are associated with a worse perception of quality of life. a worse perception of quality of life.


2010 ◽  
Vol 56 (3) ◽  
pp. 321-330
Author(s):  
Raquel Jeanty de Seixas ◽  
Adriana Kessler ◽  
Verônica Baptista Frison

O objetivo deste estudo foi avaliar a realização de atividade física e a qualidade de vida e observar suas possíveis correlações em pacientes oncológicos durante o tratamento quimioterápico. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e transversal. A amostra foi selecionada por amostragem aleatória simples. Incluíram-se indivíduos maiores de 18 anos com diagnóstico clínico de neoplasia maligna que tivessem realizado no mínimo duas sessões de quimioterapia, podendo ou  não estar realizando outro tratamento associado à mesma. A realização de atividade física foi avaliada através do questionário International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) e a qualidade de vida através do questionário European Organisation for Research and Treatment of Câncer Quality of Life Questionnaire C30 (EORTC QLQ-C30). Foram estudados 38 indivíduos. No EORTC QLQ-C30, nenhum paciente atingiu a pontuação máxima de funcionalidade. Os sintomas “fadiga” e “dor” obtiveram alta pontuação. Em relação à realização de atividade física, 63,2% dos pacientes realizaram menos do que 297 equivalentes metabólicos (METs) e 36,8% realizaram mais do que 297 METs de acordo com a classificação do IPAQ. Os pacientes que realizaram mais do que 297 METs apresentaram uma melhor qualidade de vida do que os que realizaram menos do que 297 METs. Observou-se uma correlação entre o total de METs realizados e diversas escalas do EORTC QLQ-C30, como “estado geral”, “físico” e “fadiga”. A atividade física parece estar relacionada com diferentes aspectos da qualidade de vida de pacientes oncológicos. Assim sendo, programas regulares de exercício físico, talvez, sejam uma excelente estratégia para melhorar a qualidade de vida dos mesmos. 


2016 ◽  
Vol 49 (1) ◽  
pp. 9 ◽  
Author(s):  
Franco Noce ◽  
Henrique De Oliveira Castro ◽  
Tadeu Sartini Ferreira ◽  
James Guo ◽  
André Gustavo Pereira de Andrade ◽  
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A inatividade física tem sido descrita como um dos principais problemas de saúde pública do século XXI. Neste contexto, a atividade física desempenha um papel importante na redução da prevalência de sedentarismo, melhorando a qualidade de vida e a saúde mental dos indivíduos. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar a influência de seis meses de atividade física (AF) na qualidade de vida (QV) e estados de humor (EH) de adultos jovens. Métodos: Uma amostra de 32 indivíduos completou uma bateria de questionários para avaliar o seu nível de atividade física, qualidade de vida e estados de humor. Eles foram separados em dois grupos: sedentários (n = 15) e fisicamente ativos (n = 17). O International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) foi utilizado para avaliar os níveis de AF, o WHO Quality of Life-BREF (WHOQOL_Bref) para QV e a Escala Brasileira de Humor (BRAMS) para os EH. Foi realizada análise fatorial de variância com medidas repetidas e teste post-hoc de Tukey (p ≤ 0,05) para QV e análise inferencial para os EH. Resultados: Escores de QV foram significantemente maiores para o grupo fisicamente ativo nos domí- nios ambiental e social. Da mesma forma, EH apresentaram maiores escores na dimensão Vigor para o grupo fisicamente ativo depois de seis meses, sem contudo, atingir os níveis de significância estatística. Conclusões: Estes resultados sugerem que AF pode influenciar positivamente aspectos na qualidade de vida do indivíduo. Contudo, os dados não evidenciam uma influência significativa da AF nos estados de humor


Author(s):  
Cristina Maria Mendes Resende ◽  
Luane Pricila Cavalcante de Freitas ◽  
Andréia Sousa de Silveira ◽  
Edjane Freitas Silva ◽  
Fabrício Olinda de Souza ◽  
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Objetivo: Comparar a qualidade de vida, o consumo alimentar e o nível de atividade física entre diferentes profissionais de saúde que trabalhavam em unidades de terapia intensiva (UTIs) e enfermarias. Métodos: Estudo transversal e analítico realizado em UTI’s e enfermarias adultos. A qualidade de vida foi avaliada pelo word health organization quality of life instrument bref (WHOQOL - bref), o consumo alimentar pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) e o nível de atividade física pelo international physical activity questionnaire (IPAQ - versão curta). Resultados: Foram avaliados 252 profissionais de saúde. Trabalhadores da enfermaria apresentaram melhor qualidade de vida do que a UTI nos domínios físico (4,12 ± 0,51 vs 3,94 ± 0,48; p = 0,006) e psicológico (4,06 ± 0,51 vs 3,86 ± 0,46; p=0,002). Quase metade dos indivíduos foram classificados como inativos, não apresentaram hábitos diários relacionada alimentação saudável e apresentaram práticas alimentares pouco recomendadas mais do que duas vezes por semana. Conclusões: A enfermaria apresentou melhor qualidade de vida do que a UTI. A formação na área da saúde deveria estimular hábitos de vida saudáveis devido um maior conhecimento sobre a gênese e fisiopatologia das doenças, no entanto quase a metade da população estudada estavam inativos e não apresentavam hábitos saudáveis relacionados a alimentação.


2021 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 126
Author(s):  
Luana Cecconello ◽  
Edinara Moraes Morais ◽  
Karen Scopel ◽  
Eniva Milladi Fernandes Stumm ◽  
Paulo Ricardo Moreira ◽  
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INTRODUÇÃO: As alterações impostas pela doença renal e por seu tratamento interferem negativamente na qualidade de vida dos indivíduos com doença renal crônica. A atividade física é relatada como uma alternativa terapêutica nesta população, porém, a maioria dos pacientes submetidos à hemodiálise apresentam baixos níveis de atividade física. OBJETIVO: verificar a correlação entre a atividade física e qualidade de vida em indivíduos com doença renal crônica em hemodiálise. MÉTODOS: Este estudo é observacional, analítico, descritivo e quantitativo, desenvolvido em uma das Unidades de Hemodiálise da região Noroeste do Rio Grande do Sul, Brasil, na atenção clínica terciária, durante o período de novembro de 2018 a fevereiro de 2019. Foram incluídos indivíduos maiores de 18 anos e em tratamento hemodialítico por doença renal crônica há mais de três meses; pertencentes ao serviço de hemodiálise. Os critérios de exclusão foram os indivíduos com diagnóstico de doença renal aguda; aqueles que apresentaram aparentemente dificuldades em compreender, responder ou que não realizaram completamente os instrumentos de avaliação propostos (qualidade de vida e pedômetros), indivíduos que no momento da avaliação não apresentaram condições clínicas estáveis.  A coleta de dados foi realizada pela análise dos prontuários clínicos e eletrônicos e entrevista semiestruturada. Utilizou-se avaliação pelos pedômetros e pelo questionário Kidney Disease and Quality of Life Short-Form-KDQOL-SFTM. Análises de modelagem por regressão foram realizadas para testar a associação entre o número de passos/dia e os desfechos avaliados RESULTADOS: Foram incluídos na amostra 40 pacientes, destes, 70% são homens, com média de idade de 59,9 ± 13,0 anos. Na correlação entre atividade física e qualidade de vida, o número de passos/dia teve correlação significativa com as dimensões sintomas e problemas (r=0,523;p=0,003), efeitos da doença (r=0,458; p=0,010), função sexual (r=0,361;p=0,050), sono (r=0,357;p=0,049), função física (r=0,617;p=<0,001), papel físico (r=0,504;p=0,004), dor (r=0,496; p=0,005), bem estar emocional (r=0,407; p=0,023), papel emocional (r=0,435;p=0,014), função social (r=0,522;p=0,003), energia/fadiga (r=0,436;p=0,014) e composição física (r=0,598;p=<0,001). As variáveis idade, índice de massa corporal, tempo de hemodiálise e sexo não apresentaram correlação com o número de passos/dia. CONCLUSÃO: Houve correlação positiva entre atividade física e qualidade de vida, ou seja, quanto maior a média de número de passos/dia melhor a qualidade de vida de indivíduos em hemodiálise.


2021 ◽  
Vol 26 (276) ◽  
pp. 122-138
Author(s):  
Fabiano Nazar ◽  
Fabio Ricardo Hilgenberg Gomes ◽  
Cinthia Fernanda da Fonseca-Silva ◽  
Mariana Lacerda Arruda ◽  
Valdomiro de Oliveira ◽  
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Introdução: A expectativa de vida da população brasileira tem crescido consideravelmente, assim é importante compreender o modo como a pessoa idosa tem percebido suas condições de saúde, para uma melhor qualidade de vida (QV). Objetivo: verificar a associação da autopercepção de saúde com a QV de idosas que praticam atividade física (AF) e analisar a correlação entre o tempo despendido em AF e a percepção de saúde. Método: Quantitativo, transversal e correlacional. Instrumentos: International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), World Health Organization Quality of Life – BREF e OLD, Sociodemográfico com a pergunta “De um modo geral, você se considera uma pessoa saudável?” e o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Foi realizado a análise descritiva das variáveis, teste de coeficiente de correlação ponto-bisserial e realização da regressão linear múltipla com significância de p<0,05. Resultados: houve uma boa percepção da QV e a percepção de saúde foi positiva na maioria da amostra. O IMC denunciou sobrepeso das participantes. Verificou-se a existência de correlação inversa no domínio Físico da QV geral, nas idosas com percepção negativa de saúde, sendo considerada uma correlação moderada (r=-0,436; p=0,00). Conclusão: Não houve significância estatística para associar a percepção de saúde com a QV, apesar da percepção de saúde delas ser positiva e o tempo de prática de AF semanal estar acima do recomendado pela OMS. Houve uma boa percepção da QV geral pelo grupo, porém, a correlação entre a prática de AF e do domínio Físico das idosas com percepção negativa de saúde foi inversa.


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