scholarly journals DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE MÉTODO ESPECTROFOTOMÉTRICO PARA DETERMINAÇÃO QUANTITATIVA DO ANTIRRETROVIRAL TENOFOVIR

2014 ◽  
Vol 15 (1) ◽  
Author(s):  
Thaís Dolfini Alexandrino ◽  
Mariana Bortholazzi Almeida ◽  
Mirela Fulgencio Rabito ◽  
Tiago Bervelieri Madeira ◽  
Vinicius Ricardo Acquaro Junior ◽  
...  
Keyword(s):  

O fumarato de tenofovir desoproxila (TDF), pró-fármaco oral, pertencente à classe dos inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosídeos (ITRNs). Os ITRNs destacam-se como terapêutica de primeira linha contra a infecção pelo HIV-1, sendo o TDF um dentre os produzidos no Brasil. Visando uma produção de medicamentos que assegure o cumprimento de padrões de qualidade, garantindo eficácia e segurança, o controle de qualidade dos produtos farmacêuticos necessita de métodos analíticos validados. Com esse objetivo, um método espectrofotométrico para a determinação quantitativa do FTD na matéria-prima e comprimidos utilizando HCl 0,10 mol L-1 como solvente a 258 nm foi desenvolvido e validado. Não houve interferência dos excipientes e revestimento testados. A curva de calibração, obtida a partir da relação absorvância versus concentração, mostrou-se linear na faixa de 4,00 a 38,00 mg mL-1 apresentando Equação da reta (y= 0.0213x + 0.0271) com coeficiente de determinação de 0,995. A exatidão média do método para três níveis de concentração foi de 99,0% (DPR=0,66 %) com precisão repetitividade e intermediária adequadas (DPR<5%) e limites de detecção de 2,52 mg mL-1 e de quantificação de  8,70 mg mL-1. Assim, este método constitui uma ferramenta analítica importante, por ser simples, sendo útil para o controle de qualidade do antirretroviral tenofovir, já que esse é um dos medicamentos mais caro do esquema terapêutico, distribuído gratuitamente no Brasil para portadores do vírus da AIDS e da Hepatite B.

2007 ◽  
Vol 40 (2) ◽  
pp. 181-187 ◽  
Author(s):  
Ernesto Antonio Figueiró-Filho ◽  
Flávio Renato de Almeida Senefonte ◽  
Alessandro Henrique Antunes Lopes ◽  
Orlando Oliveira de Morais ◽  
Virgílio Gonçalves Souza Júnior ◽  
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Objetivou-se avaliar a freqüência das infecções por sífilis, rubéola, hepatite B, hepatite C, toxoplasmose, doença de Chagas, HTLV I/II, herpes simples, HIV-1 e citomegalovírus em gestantes e relacionar a faixa etária das pacientes com a freqüência das infecções. Estudo transversal de 32.512 gestantes submetidas à triagem pré-natal no período de novembro de 2002 a outubro de 2003. As freqüências encontradas foram de 0,2% para infecção pelo vírus HIV-1, 0,03% para rubéola, 0,8% para sífilis, 0,4% para toxoplasmose, 0,05% para infecção aguda pelo citomegalovírus, 0,02% pelo vírus herpes simples, 0,3% para hepatite B (HBsAg), 0,1% para hepatite C, 0,1% para HTLV I/II e 0,1% para doença de Chagas. Houve associação significativa entre faixa etária e infecções por rubéola, citomegalovírus, doença de Chagas e herpes vírus. As freqüências de rubéola, sífilis, toxoplasmose, doença de Chagas e citomegalovírus nas gestantes encontram-se abaixo dos valores descritos na literatura.


2021 ◽  
Author(s):  
Nicolas Cardoso Gonçalves ◽  
Luciana Barros Sant'anna
Keyword(s):  

Introdução: A membrana amniótica humana (MA) é um atrativo biomaterial para o campo da medicina regenerativa (MR), que visa restaurar a função comprometida por traumas, defeitos congênitos, senescência, doenças inflamatórias e degenerativas. A importância crescente da MR é devida às modificações demográficas, como o aumento do envelhecimento da população. Nesse contexto, uma tecnologia que garanta qualidade de vida às pessoas acometidas por doenças crônica, e compatível com custos aceitáveis, é de grande importância para a saúde pública. Objetivo: Descrever as propriedades biológicas e mecânicas, as aplicações clínicas, a forma de colheita e preservação da MA. Material e métodos: revisão da literatura no período de 2016 a 2021 nas bases PubMed e Google Scholar. Resultados: A MA é um tecido biocompatível, e suas propriedades mecânicas como estabilidade, flexibilidade e permeabilidade, fazem dela um potencial scaffold, suportando o crescimento, adesão e migração celular, características necessárias para a engenharia tecidual. O transplante de MA intacta exerce efeitos anti-doloríferos, antibacterianos, anti-inflamatórios, antifibróticos, estimula a epitelização, modula a angiogênese auxiliando o processo de reparo dos tecidos danificados. Clinicamente, até 1940 seu uso era limitado devido à falta de protocolos ideais para processamento e armazenamento, até que a partir de 1995, com novos métodos de preservação, seu uso clínico expandiu na oftalmologia, em queimaduras, na reconstrução de vagina, defeitos da faringe e mucosa oral, nas úlceras de pés diabéticos, prevenção de adesões pós-operatórias e reparo de feridas em geral. Para as aplicações, a MA é obtida de cesárias eletivas, após o consentimento da gestante e após os exames sorológicos negativos para HIV-1 e 2, hepatite B e C, e sífilis, assim como a ausência de histórico de Covid-19. Em seguida, a MA é criopreservada, método que permite seu armazenamento e esterilização, visando à qualidade e segurança. Conclusão: As propriedades da MA são devidas aos seus componentes, como citocinas, fatores de crescimento, fator imunossupressor e proteínas estruturais, como o colágeno. Graças a elas existem múltiplas aplicações da membrana na MR. Nos últimos 5 anos a maior frequência foi na dermatologia, ortopedia, oftalmologia, odontologia e urologia. Ademais, apresenta grande disponibilidade, processamento de baixa complexidade e baixo custo.


Author(s):  
James K. Koehler ◽  
Steven G. Reed ◽  
Joao S. Silva

As part of a larger study involving the co-infection of human monocyte cultures with HIV and protozoan parasites, electron microscopic observations were made on the course of HIV replication and infection in these cells. Although several ultrastructural studies of the cytopathology associated with HIV infection have appeared, few studies have shown the details of virus production in “normal,” human monocytes/macrophages, one of the natural targets of the virus, and suspected of being a locus of quiescent virus during its long latent period. In this report, we detail some of the interactions of developing virons with the membranes and organelles of the monocyte host.Peripheral blood monocytes were prepared from buffy coats (Portland Red Cross) by Percoll gradient centrifugation, followed by adherence to cover slips. 90-95% pure monocytes were cultured in RPMI with 5% non-activated human AB serum for four days and infected with 100 TCID50/ml of HIV-1 for four hours, washed and incubated in fresh medium for 14 days.


1997 ◽  
Vol 23 (3) ◽  
pp. 83-92 ◽  
Author(s):  
D. Seilhean ◽  
A. Dzia-Lepfoundzou ◽  
V. Sazdovitch ◽  
B. Cannella ◽  
C. S. Raine ◽  
...  

2000 ◽  
Vol 14 (2) ◽  
pp. 50-55
Author(s):  
FORTHEPEDIATRICPULMONARYANDCA ◽  
H COHEN ◽  
X CHEN ◽  
S SUNKLE ◽  
L DAVIS ◽  
...  

2020 ◽  
Author(s):  
Juan Ambrosioni ◽  
Elisa Petit ◽  
Geoffroy Liegeon ◽  
Montserrat Laguno ◽  
José M Miró
Keyword(s):  

2014 ◽  
Vol 71 (8) ◽  
pp. 451-460
Author(s):  
Jörg Schüpbach ◽  
Christoph Berger ◽  
Jürg Böni ◽  
Roberto F. Speck
Keyword(s):  
Hiv Test ◽  

„HIV-positiv“ ist auch heute noch eine belastende Diagnose. Falsch positive wie falsch negative HIV-Test-Resultate herauszugeben, muss unbedingt vermieden werden. Das Bundesamt für Gesundheit (BAG) hat ein HIV-Testkonzept entworfen, das dieser Anforderung gerecht wird und darüber hinaus das Virus im betroffenen Patienten detailliert für eine optimale medizinische Betreuung charakterisiert. Das Testkonzept fordert hierzu die Beantwortung der folgenden vier Fragen: 1. Ist die getestete Person tatsächlich HIV-infiziert? 2. Handelt es sich um eine Infektion mit HIV-1 oder HIV-2, und im Falle von HIV-1, um welche Virusgruppe, M oder O? Sind Resistenzen gegenüber den antiretroviralen Medikamenten vorhanden? 3. Wie hoch ist die Viruslast? 4. Wie hoch ist der Anteil frischer HIV-Infektionen an den neu gemeldeten Fällen? In diesem Artikel werden wir das Testkonzept besprechen. Abschliessend werden wir in einer kurzen Übersicht darlegen, was der Arzt bei einer Erst- und Folgekonsultation bei einem HIV-infizierten Patienten abklären sollte.


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