scholarly journals Análise das Receitas do ITBI nos Principais Municípios do Rio Grande do Sul

2016 ◽  
Vol 4 (1) ◽  
pp. 47
Author(s):  
Rogelio Gerônimo Dos Santos ◽  
Sidnei Pereira Do Nascimento ◽  
Flavio Kaue Fiuza-Moura

<p>As arrecadações das receitas tributárias fazem-se necessária para fazer frente às despesas com serviços característicos de Estados que são demandados pela sociedade. Desta forma, o objetivo deste estudo é aferir o comportamento das receitas <em>per capita</em> do Imposto sobre Transferências de Bens Imóveis (ITBI) entre o Município de Porto Alegre e as cidades de Caxias do Sul, Pelotas, Canoas, Santa Maria, Gravataí, Viamão, Novo Hamburgo e São Leopoldo, no período de 1998 a 2011, sob os impactos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Para isso, utiliza-se o modelo econométrico de Ajuste de Poligonais para medir se houve quebra estrutural, em 2004 dos nove municípios avaliados e identificar o comportamento das receitas do ITBI no segundo período a partir do Município de Porto Alegre. Os resultados econométricos demostraram que os demais municípios avaliados alcançaram taxas de variações positivas na participação <em>per capita</em> do ITBI, no período de 2005-2011, comparados a Porto Alegre.</p><p> </p>

2021 ◽  
Vol 7 (10) ◽  
pp. 101-152
Author(s):  
César Teixeira Pacheco ◽  
Steven Andres Gutierrez Padilla ◽  
Cristiane Cauduro Gastaldini ◽  
Gustavo Lenhardt Steffen ◽  
Arthur Cordeiro Andrade ◽  
...  

O estado do Rio Grande do Sul, segundo dados do IBGE, no ano de 2018, possuía o quarto maior PIB (produto interno bruto) per capita do Brasil [1]. Apesar de ter extrema relevância no contexto econômico brasileiro, o mesmo não pode ser afirmado quando tratamos dos carros elétricos e da eletromobilidade. Há muitos anos já se tem conhecimento que os combustíveis fósseis são limitados, ou seja, terminarão. Porém, segundo o Sindipeças, entidade que representa os fornecedores da indústria automotiva, há 45,9 milhões de automóveis em circulação no Brasil, sendo que somente 40 mil unidades têm propulsão alternativa [2]. Quando tratamos do contexto gaúcho, segundo site do Detran-RS, em 2020, o Rio Grande do Sul possuía uma frota de 186 veículos elétricos e 1.540 veículos híbridos, novamente, uma parcela muito pequena da frota total de automóveis [3]. Um dos motivos que explica o baixo número de carros elétricos no estado é o pequeno número de eletropostos instalados, sendo restritos na maioria das vezes, às maiores cidades, ou a eletropostos particulares. Para se ter uma dimensão desse baixo número de eletropostos, em toda região Noroeste do Rio Grande do Sul, não há nenhum eletroposto público, segundo o site PlugShare, com dados de 2021 [4]. Inserido neste contexto, com a intenção de fomentar o avanço da eletromobilidade em solo gaúcho, surgiu o atual artigo, com o objetivo da criação de uma eletrovia, interligando quatro campus da Universidade Federal de Santa Maria, localizados em Santa Maria, Cachoeira do Sul, Palmeira das Missões e Frederico Westphalen com a capital do Estado, Porto Alegre. Para a criação desta eletrovia, é projetada a construção de 4 eletropostos, aproveitando-se do eletroposto já construído e em funcionamento no campus da UFSM em Santa Maria, tendo como principal característica que os eletropostos contarão todos com carregadores rápidos, já que o único carregador rápido instalado no Rio Grande do Sul é o próprio de Santa Maria. Então, a partir desta nova eletrovia, com pontos de recarga rápida, será possível também realizar diversos estudos sobre os impactos destes carregadores, tanto para a rede local como regional. Para fomentar a utilização desta eletrovia, está prevista também a aquisição de 4 carros elétricos, sendo eles distribuídos um para cada campus da UFSM, mostrando assim a comunidade os benefícios da utilização de carros elétricos, bem como, incentivando a disseminação da eletromobilidade.


2005 ◽  
Vol 21 (1) ◽  
pp. 120-129 ◽  
Author(s):  
Ana Sant'Anna ◽  
Denise Aerts ◽  
Marta Júlia Lopes

Os autores apresentam um estudo sobre homicídios de jovens, entre 10 e 19 anos, ocorridos no ano de 1997, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. A fonte de dados foi o Sistema de Informação sobre Mortalidade, da Secretaria Municipal da Saúde. A partir do endereço registrado na Declaração de Óbito, as famílias desses jovens foram visitadas e entrevistadas. Dos 68 casos selecionados, foi possível entrevistar 57 famílias, tendo ocorrido oito recusas e três endereços não localizados. Os resultados mostraram que os jovens encontravam-se em situação de vulnerabilidade social, indicada pelo alto abandono (78,9%) escolar e a baixa renda per capita e escolaridade dos pais. Apresentavam também situações de vulnerabilidade relacionadas ao gênero, com predomínio de mortes entre o sexo masculino (91,2%), e ao comportamento, sendo que 40,4% consumiam bebidas alcoólicas, 45,6% drogas ilícitas e 58,6% apresentavam história de antecedentes criminais, passagem na Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor ou polícia. O estudo aponta para a importância de ações intersetoriais dirigidas ao jovem dentro de sua família, escola e comunidade, como uma resposta às vulnerabilidades programáticas, sociais e individuais as quais o jovem encontra-se exposto.


2007 ◽  
Vol 29 (3) ◽  
pp. 681-684 ◽  
Author(s):  
Cesar Valmor Rombaldi ◽  
Casiane Salete Tibola ◽  
José Carlos Fachinello ◽  
Jorge Adolfo Silva

Objetivando identificar os principais quesitos de qualidade na tomada de decisão para adquirir e consumir frutas e suas possíveis inter-relações com faixa etária, sexo, grau de instrução e renda, foi realizada pesquisa com consumidores de frutas do Estado do Rio Grande do Sul. O experimento foi realizado em seis municípios (Porto Alegre, Pelotas, Santa Maria, Caxias do Sul, Passo Fundo e Santa Rosa). O método utilizado foi o descritivo, e os dados foram coletados através de questionário, entrevistando-se 1.040 pessoas. Os quesitos apresentados (variáveis) foram: preço; aparência, sabor e aroma; embalagem; regularidade de oferta (facilidade para encontrar o produto); marca; vida de prateleira (durabilidade); praticidade (fácil de transportar e utilizar); ausência de resíduos de agrotóxicos; origem; certificação; meio ambiente; valor nutricional; valor funcional; valorização de aspectos socioculturais; outros. De acordo com os consumidores, independentemente de idade, sexo, grau de instrução e renda, os atributos preço; aparência, sabor e aroma; ausência de resíduos de agrotóxicos e identificação da origem são, em ordem decrescente, os principais quesitos para a tomada de decisão para comprar ou não uma determinada fruta.


2017 ◽  
Vol 20 (2 mai/ago) ◽  
Author(s):  
Camila Guedes Guerra Goes ◽  
Lucila Maria Costi Santarosa

Este artigo apresenta a análise do primeiro curso de graduação de Licenciatura em Letras/LIBRAS criado pela Universidade Federal de Santa Catarina, na modalidade de Educação a Distância, quanto aos seus aspectos de acessibilidade para surdos no seu ambiente virtual de ensino aprendizagem, no atendimento às necessidades da comunidade linguística surda, tanto entre os educandos surdos, quanto entre educandos/tutores/professores das disciplinas. Foram pesquisadas duas turmas de alunos surdos dos polos no Rio Grande do Sul, em Santa Maria e Porto Alegre, grupos estes que iniciaram as atividades acadêmicas em 2006 e 2008, respectivamente.


1996 ◽  
Vol 26 (2) ◽  
pp. 257-262 ◽  
Author(s):  
Mauro Pires Moraes ◽  
Rudi Weiblen ◽  
Eduardo Furtado Flores ◽  
João César Dias Oliveira ◽  
Marlon Cezar Rebelatto ◽  
...  

O vírus da Leucose Enzoótica Bovina (VLB) causa uma infecção persistente em bovinos, sendo responsável por perdas econômicas significativas para a pecuária bovina. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência da infecção pelo VLB no rebanho leiteiro do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil e estudar alguns aspectos epidemiológicos da infecção. Um total de 39.799 amostras de soro. coletadas em 4.200 propriedades de 172 municípios, distribuídos em 9 regiões geográficas, foram testadas pela técnica de imunodifusão em gel de ágar (IDGA), com antígeno glicoprotéico (glicoproteína gp 51). Os exames sorológicos revelaram 3.645 (9,2%) amostras positivas. No entanto, a prevalência média do Estado, quando foi considerada aproximadamente 1% da população em cada região, foi de 12,0% (1.295/10.357) e 29,1% (385/1.321) das propriedades apresentaram pelo menos um animal positivo. A prevalência da infecção variou de 2,2% (17,8% das propriedades) em Uruguaiana, a 19,6% (57,8% das propriedades) em São Gabriel. Foram observadas taxas de 15,5% (41.8% das propriedades) na grande Porto Alegre; 9,9% (64,4%) em Pelotas: 19,4% (42,9%) em Bagé; 9,2% (36,2%) na grande Santa Rosa; 12.9% (37,8%) em Erexim; 7,1% (26,5%) em Passo Fundo e 8,0% (33,8%) em Santa Maria. Esses resultados demonstram que a infecção pelo VLB esta amplamente distribuída no rebanho leiteiro do Estado. No entanto, os índices de infecção são relativamente baixos se comparados com índices de outros estados e países e são compatíveis com programas de controle e erradicação.


Author(s):  
Filipe Fuhrmann Mertins ◽  
Mauro Myskiw ◽  
Gustavo Roese Sanfelice

Este trabalho se situa nos debates sobre a reforma administrativa na gestão pública verificada a partir da promulgação da Constituição de 1988, com destaque sobre a maior autonomia e responsabilidade dos municípios no sistema de proteção social brasileiro. A municipalização também é uma questão relevante na garantia do esporte e do lazer como direitos sociais dos cidadãos brasileiros e, por isso, no presente estudo analisamos as configurações organizacionais materializadas nos esforços administrativos dos cinco municípios mais populosos do Rio Grande do Sul (Porto Alegre, Caxias do Sul, Pelotas, Canoas e Santa Maria). O estudo teve um delineamento qualitativo na medida em que buscou analisar os significados das configurações organizacionais no campo da gestão pública. As informações analisadas foram produzidas a partir de entrevistas semiestruturadas com dez gestores municipais das pastas de esporte e lazer, como também do levantamento de documentos, sobretudo leis e decretos. Os resultados de investigação apontam para uma configuração organizacional híbrida, compreendendo esforços orientados para a existência de um aparato burocrático de intervenção direta com arenas de participação pública, mas também uma engenharia organizacional flexível de captação e de repasses de recursos, tanto no sentido de escapar da burocracia, como de ampliação da capacidade de atuação.


Trama ◽  
2021 ◽  
Vol 17 (40) ◽  
pp. 56-66
Author(s):  
Andressa MARCHESAN ◽  
Rejane Fiepke CARPENEDO

Nas discussões atuais que envolvem as questões referentes à pessoa com deficiência, uma nova designação tem ganhado espaço. Trata-se do capacitismo, expressão que designa o preconceito em relação às pessoas com deficiência, que surge a partir do fato de que no senso comum pressupõe-se que o sujeito com deficiência possui todas as suas capacidades limitadas ou reduzidas, constituindo-se em uma pessoa automaticamente “menos capaz”. Assim, o presente artigo tem por objetivo compreender o funcionamento semântico das reescriturações da designação capacitismo. O aporte teórico-metodológico se dá a partir da teoria da enunciação, com foco na Semântica do Acontecimento, postulada por Guimarães (2018), que mobiliza a enunciação enquanto um acontecimento histórico-social, inscrito no espaço e no tempo. Nosso corpus se constitui a partir de três recortes de uma reportagem do jornal Estadão, em que diferentes entrevistados apresentam a sua perspectiva em relação à temática do capacitismo a partir das suas próprias vivências. Com base no movimento analítico, observamos que a designação capacitismo se reescreve, majoritariamente, pelo modo de elipse e expansão, e o sentido por definição, especificação e desenvolvimento, apresentando um imaginário coletivo de que as pessoas com deficiência são automaticamente incapazes e que têm as suas habilidades restritas em todas as esferas da sua vida, o que costuma não ser verídico, como enunciado pelos próprios entrevistados. O capacitismo acolhe um conjunto de sentidos que revelam preconceitos e estereótipos socialmente construídos e historicamente difundidos, que hoje perpassam os discursos do senso comum.Referências:AMARAL, L. A. Conhecendo a deficiência: em companhia de Hércules. São Paulo: Robe Editorial, 1995. ARANHA, M. S. F. Integração social do deficiente: Análise conceitual e metodológica. Temas em Psicologia, Ribeirão Preto, v. 3, n. 2, p. 63-70, 1995. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttextpid=s1413389x1995000200008. Acesso em: 10 abr. 2018.ARANHA, M. S. F. Paradigmas da relação da sociedade com as pessoas com deficiência. Revista do Ministério Público do Trabalho, v. 11, n. 21, 2001. Disponível em: http://www.adiron.com.br/arquivos/paradigmas.pdf. Acesso em: 10 ago. 2018.BENVENISTE, É. Problemas de Linguística Geral I. Campinas: Pontes, 1989.BENVENISTE, É. Problemas de Linguística Geral II. 2. ed. Campinas: Pontes, 2006.DIAS, A. Por uma genealogia do capacitismo: da eugenia estatal a narrativa capacitista social. In: I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ESTUDOS SOBRE A DEFICIÊNCIA – SEDPCD/DIVERSITAS/USP LEGAL, 2013, São Paulo. ANAIS...DUCROT, O. El Decir y Lo Dicho. Buenos Aires: Edicial S.A., 2001.FERNANDES, L. B., SCHLESENER, A., MOSQUERA, C. Breve histórico da deficiência e seus paradigmas. Revista do Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares em Musicoterapia, Curitiba, v.2, p.132-144, 2011. FIEPKE, R. B. A reescrituração e os sentidos de língua na perspectiva do senso comum: ideologia e imaginário. Dissertação (Mestrado em Letras) — Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2019.FIGUEIRA, E. Caminhando em Silêncio: Uma introdução à trajetória das pessoas com deficiência na história do Brasil. São Paulo: Giz Editora, 2008.FLORES, V.; TEIXEIRA, M. Introdução à Linguística da Enunciação. São Paulo: Contexto, 2005.GUIMARÃES, E. Semântica do Acontecimento: um estudo enunciativo da designação. Campinas, SP: Pontes, 2002.GUIMARÃES, E. A língua portuguesa no Brasil. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 57, n. 2, Abr./Jun. 2005. GUIMARÃES, E. Semântica: Enunciação e Sentido. Campinas, SP: Pontes Editora, 2018. GUIMARÃES, E. Designação e Espaço de Enunciação: um encontro político no cotidiano. 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2020 ◽  
Vol 10 (19) ◽  
pp. 570-591
Author(s):  
Leonardo Pinto dos Santos ◽  
Eduardo Schiavone Cardoso

O presente trabalho é fruto de uma pesquisa de doutorado em Geografia desenvolvida na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que objetivou entender como crianças e adolescentes compreendem espaços que eles não vivenciam. Neste escrito, apresenta-se uma prática pedagógica referente à escrita de uma correspondência, em que o estudante necessita se deslocar mentalmente para se imaginar vivendo o cotidiano de uma determinada realidade apontada pelo professor. A atividade foi desenvolvida com um grupo de alunos de oitavo ano do Ensino Fundamental de uma escola pública da região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul - Brasil, na qual demonstraram, em suas representações, alguns países situados em diferentes continentes do planeta Terra. Palavras-chave Geografia, Ensino de Geografia, Espaço geográfico, Representações, Educação Básica


Author(s):  
Ana Paula Nogueira ◽  
Luis Guilherme Aita Pippi

O trabalho visa propor uma metodologia de ensino por meio de percepção urbana e representação dos signos urbanos como forma ampliar o repertório e senso crítico dos acadêmicos para posterior atividade projetual. Usando como exemplos duas atividades de apreensão dos espaços urbanos da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, realizadas na disciplina integrada de Ateliê 5: Urbanismo, Paisagismo e Arquitetônico do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Maria. Através da análise, caracterização e representação dos ambientes urbanos edificados e livres de edificação, os acadêmicos puderam apresentar a dinâmica e diversidade urbana pelo registro de suas percepções, conceitos e representações em duas intervenções urbanas denominadas: Chão de giz e MateriArte. Dois diferentes impactos ocorreram nestas intervenções em termos de apreensão, representação, temporalidade e interações. Palavras-chave: espaços livres, espaços edificados, percepção urbana, intervenção urbana.


2015 ◽  
Vol 8 (21) ◽  
pp. 735
Author(s):  
Luís Fernando Kranz ◽  
Roger Dos Santos Rosa

O financiamento e a regionalização são pontos críticos para a implantação dos Contratos Organizativos da Ação Pública da Saúde (COAP’s). Para operacionalizá-los, os 496 municípios do RS foram divididos em 30 Regiões de Saúde (RS). Objetiva-se quantificar o volume total de Recursos Transferidos para a Saúde (RTS) e de Recursos Próprios Aplicados em Saúde (RPAS) e estimar o gasto público em saúde por habitante segundo RS. Os dados municipais do SIOPS e do IBGE foram agregados por RS para o período 2008-2011. Os RTS atingiram aproximadamente R$ 1,6 bilhão/ano (86,4% transferidos da União). Os RPAS somaram R$ 2,1 bilhões/ano (57,8% do total aplicado em saúde). Porto Alegre foi a RS que mais aplicou por habitante/ano (R$ 427,36) e Alegrete/Uruguaiana a que menos aplicou (R$ 226,33). As RS apresentam características financeiras bastante distintas quando comparadas entre si e variações expressivas no gasto público em saúde per capita.


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