scholarly journals Victor Hugo et la révolution industrielle : quand un romantique se fait apôtre et juge de la science

Fragmentum ◽  
2019 ◽  
pp. 59-72
Author(s):  
Moustapha FAYE
Laborare ◽  
2020 ◽  
Vol 3 (5) ◽  
pp. 3-6
Author(s):  
Os Editores

A "terra arrasada" é uma estratégia militar em que um exército em retirada destrói suas cidades e recursos para que os inimigos nada encontrem para se aproveitar. Os russos assim fizeram contra Napoleão e Hitler. No Brasil pós-golpe de 2016, a estratégia da "terra arrasada" ganhou novos contornos. Juízes, mídia hegemônica, políticos, empresários e militares passaram a destruir sistematicamente o país como um todo  - da Amazônia às políticas sociais,  empresas de infraestrutura, reservas de petróleo,  empregos, direito à alimentação, renda básica, direitos trabalhistas e previdenciários, SUS, Educação etc. Transformaram nosso país em pária internacional e os brasileiros amargam a vergonha de um governo serviçal dos Estados Unidos e negacionista em relação à Ciência e à História. Até que 2020 termine, o Brasil poderá ter 200 mil mortos em consequência da pandemia de COVID-19 e da irresponsabilidade do governo Bolsonaro, que agiu sempre em favor do vírus, semeando ilusões e mentiras, atrapalhando a ação dos governos estaduais e municipais, atacando a Organização Mundial da Saúde, a desviar o foco das questões essenciais. A estratégia adotada visa aplicar o joelho autoritário sobre o pescoço da Democracia e do nosso povo para que nunca mais se ergam. Mas nosso povo e nosso país vão se reerguer aos poucos. Não há estratégia capaz de vencer para sempre um povo e a Democracia. O processo de reconstrução do país  começará logo após nos libertarmos dessa nau repleta de seres de personalidades desviantes, que pregam o contrário do que fazem na sua vida privada ou pública. Governo das “rachadinhas”, das “flordelis”, do "toma-lá-dá-cá", imoral, genocida, antinacional, antipopular e antidemocrático. Na reconstrução do Brasil, continuaremos a defender a revogação das reformas trabalhista e previdenciária, banir de vez o trabalho infantil e o trabalho escravo, reconstituir as normas de proteção à saúde e segurança do trabalho, combater com firmeza todas as formas de discriminação contra mulheres, negros, índios, idosos, pessoas com deficiência, populações vulneráveis etc. O mundo democrático está de olho e tem esperança que o Brasil ressuscite após este duro período de trevas. A Laborare, veículo de debate científico de iniciativa do Instituto Trabalho Digno, segue seu papel de qualificar a discussão dos temas mais relevantes do mundo do trabalho, sempre convicta que “outro mundo do trabalho” é possível. Nesta edição,  destacamos o primeiro artigo internacional que publicamos  - Maria de Fátima Ferreira Queiróz, Professora Associada da Universidade Federal de São Paulo e Pós-Doutora pela Universidade Nova de Lisboa; João Areosa, Professor da Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE-IPS) e Pesquisador da Universidade Nova de Lisboa; Ricardo Lara, Professor Associado da Universidade Federal de Santa Catarina e Pós-Doutor pela Universidade Nova de Lisboa; e Filipe Gonçalves, Estivador do Porto de Sines – Alentejo - Portugal, nos trazem seu olhar sobre "Estivadores Portugueses - Organização do trabalho e acidentes". Duas operadoras do bom Direito do Trabalho trazem o atualíssimo artigo "Trabalho e Saúde Emocional em tempos de COVID-19". São elas Valdete Souto Severo, pós-doutoranda em Ciências Políticas pela UFRGS/RS e Presidenta da AJD - Associação Juízes para a Democracia; e Isabela Pimentel de Barros, Mestranda em Direito do Trabalho pela UERJ e membra da Comissão Especial de Direito Sindical da OAB/RJ. Valdete Severo é coeditora geral desta revista, mas, ressalte-se, todo o processo editorial do seu artigo se deu sem sua participação, assegurando-se o sistema duplo-cego de avaliação. A questão da violência sexual contra trabalhadora do comércio varejista, enquanto caso de acidente de trabalho de trajeto, é o foco de inquietante artigo das sanitaristas Cátia Andrade Silva de Andrade e Iracema Viterbo Silva, a primeira Doutoranda e a segunda Doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA), ambas profissionais da Vigilância e Atenção à Saúde do Trabalhador da Secretaria de Saúde da Bahia. A desigualdade de gênero e a discriminação contra a mulher é tema que a aplicação do Direito Internacional ainda não conseguiu dar conta. Luis Paulo Ferraz de Oliveira,  Graduando em Direito pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB, e Luciano de Oliveira Souza Tourinho, Pós-Doutor em Direitos Humanos pela Universidad de Salamanca (Espanha) e Professor Adjunto de Direito Penal e Direito Processual Penal na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB, em seu artigo, investigam a condição da mulher, procurando contribuir com um "um pensamento jurídico emancipador". Esta edição traz ainda um artigo instigante e atual sobre a Indústria da Moda e sua responsabilidade civil frente ao Trabalho Escravo: Contemporâneo ou Démodé? É a contribuição de Emerson Victor Hugo Costa de Sá e Suzy Elizabeth Cavalcante Koury, o primeiro Doutorando em Direito na Universidade Federal do Pará e Auditor-Fiscal do Trabalho, enquanto a segunda é Doutora em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais e Desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região. O Trabalho Escravo é também o tema do artigo de Maurício Krepsky Fagundes, abordando o desafio da Inspeção do Trabalho na promoção do trabalho digno em plena pandemia de COVID-19. Maurício é Auditor-fiscal do Trabalho e chefia a Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (DETRAE) e o Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM). A foto da capa desta edição foi cedida pelo autor através do DETRAE e foi feita em recente operação, com a concordância da jovem trabalhadora. Esta é a Laborare a serviço da qualificação do debate científico para promoção do Trabalho Digno. Seguimos em frente semeando aos ventos para colher esperanças. Como diz, o tantas vezes premiado Francisco Buarque de Holanda, o Chico, em sua canção de 1972: “Ouça um bom conselhoQue eu lhe dou de graçaInútil dormir que a dor não passaEspere sentadoOu você se cansaEstá provado, quem espera nunca alcança”. (...) “Eu semeio o ventoNa minha cidadeVou pra rua e bebo a tempestade" Sigamos de cabeça erguida. OS EDITORES


2011 ◽  
Vol 2 (2) ◽  
pp. 96-97
Author(s):  
Rounak Mahtab ◽  
Keyword(s):  

1964 ◽  
Vol 19 (1) ◽  
pp. 120-126
Author(s):  
Paul Akamatsu

Au lendemain de la première guerre mondiale, le gouvernement japonais se trouva à la tête d'un pays où la révolution industrielle venait de s'accomplir, et en pleine expansion économique. La reconversion de l'industrie de guerre pouvait-elle se faire sans provoquer une récession, voire le retour à une économie archaïque ? Dans ce pays à peine industrialisé, la question était grave. L'armée offrit alors la solution : ne pas reconvertir l'industrie de guerre, aller chercher les matières premières là où elles se trouvaient, sur le continent, et former un bloc économique avec la Chine.


1962 ◽  
Vol 17 (6) ◽  
pp. 1047-1061
Author(s):  
E.-J. Hobsbawm

Quels changements la Révolution industrielle a-t-elle apportés à la vie matérielle du peuple anglais ? Plus précisément — car c'est le problème qui préoccupe l'érudition anglaise — quels changements se sont-ils produits dans le premier stade du développement de l'industrialisation, lors du grand saut en avant accompli de l'essor de l'industrie cotonnière à la construction des chemins de fer, de 1780 aux années 1840 ? Voilà le sujet de la présente mise au point.Pour en préciser les limites, disons aussitôt que seront laissés de côté les changements survenus dans la vie matérielle des classes riches ou aisées, bien que celles-ci soient un sujet aussi légitime d'histoire sociale que celle des pauvres. Mais c'est toujours la majorité qui l'emporte, et dans la Grande Bretagne de la première moitié du XIXe siècle, les classes dites laborieuses sont la grosse majorité. Avant tout, c'est leur condition qu'il y a avantage à aborder de cette façon nouvelle, sur le plan de la vie matérielle.


1951 ◽  
Vol 6 (3) ◽  
pp. 319-330 ◽  
Author(s):  
André Brandt

L'industrie de Mulhouse a déjà fait l'objet de nombreuses études. Historiens, économistes ou sociologues l'ont citée en exemple. La plupart d'entre eux ont insisté sur le rôle prépondérant du facteur humain dans sa création et son développement. Cependant, les documents originaux montrant les animateurs de cette industrie sous l'angle humain sont rares.L'exploitation systématique d'archives familiales pourra, en une certaine mesure, combler cette lacune. Une correspondance inédite datant des premières années du XIXe siècle nous permet précisément de pénétrer dans l'intimité d'une famille qui a joué un rôle considérable dans la révolution industrielle du dernier siècle.


1972 ◽  
Vol 27 (1) ◽  
pp. 33-45
Author(s):  
Peter Mathias

Le but de cet article n'est pas de dégager des déterminations nouvelles à la révolution industrielle en Angleterre, ou d'établir de nouveaux critères de sa singularité. On a souvent mis en avant de multiples facteurs explicatifs : la situation favorable en ressources naturelles, les mouvements démographiques d'une structure sociale souple et mobile, une demande intérieure en extension (et particulièrement une demande croissante de la part des groupes à revenus moyens), les progrès d'une agriculture spéculative, le développement d'une tradition industrielle à base rurale, un marché extérieur et des colonies, des capitaux disponibles, un génie inné de l'invention, l'esprit d'innovation ou d'entreprise, le non-conformisme protestant, un système de gouvernement qui sut favoriser à différentes époques l'intervention et le laissez-faire selon un dosage propice, une législation encourageant l'efficacité de la concurrence et de l'économie de marché, des connaissances et une attitude scientifiques, des mobiles et des motivations psychologiques.


1975 ◽  
Vol 30 (2-3) ◽  
pp. 610-631 ◽  
Author(s):  
Miriam Halpern Pereira

Savoir si le début du capitalisme industriel a été accompagné d'un progrès social est un thème classique de la problématique historique de l'Europe des xviiie et xixe siècles. Le cas du Portugal ne ressemble pas à celui de la Grande-Bretagne ou de la France, car le passage de la société d'Ancien Régime à une société capitaliste industrialisée s'est heurté à de forts obstacles internes et externes qui ont déterminé différents blocages et distorsions socio-économiques. Mais en fait, les difficultés rencontrées dans ce processus n'ont fait qu'aggraver ici l'extrême inégalité sociale qu'accompagna ailleurs la Révolution industrielle, car la population agricole expulsée vers les villes par la désagrégation des structures anciennes et par la croissance démographique y fut difficilement absorbée. L'industrie s'y développait trop lentement, le chômage y était le grand fléau. Devant une urbanisation sans industrialisation, l'émigration fut souvent la seule issue.


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