Um diálogo inaudito entre Canguilhem e Foucault
O artigo aborda algumas das diferenças entre a “história epistemológica” de Georges Canguilhem e a “história arqueológica”, tal como praticada por Michel Foucault. Prioriza-se o estudo do conceito de a priori biológico (ou fisiológico), cuja criação Canguilhem atribui a dois autores da tradição filosófica e fisiológica francesa: Auguste Comte e Claude Bernard. Em textos não muito frequentados, Canguilhem recorre a essa tradição para elaborar uma outra interpretação do empreendimento crítico kantiano, que compreende as condições de possibilidade do conhecimento (a priori) num sentido diverso daquele proposto por Foucault.
2015 ◽
Vol 25
(4)
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pp. 1251-1269
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Keyword(s):
2021 ◽
Vol 6
(6)
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pp. 641-655
2021 ◽
Vol 153
(2)
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pp. 181-198