melipona quadrifasciata
Recently Published Documents


TOTAL DOCUMENTS

146
(FIVE YEARS 28)

H-INDEX

15
(FIVE YEARS 2)

2021 ◽  
Author(s):  
Braulio Fernandes de Carvalho ◽  
Gustavo Nogueira Barreto

Introdução: No Brasil existem cerca de 250 espécies de abelhas da tribo Meliponini, muitas das quais estão ameaçadas de extinção, seja pela coleta e destruição de seus ninhos, corte de árvores usadas na nidificação e forrageio e pelo uso de agrotóxicos. Garantir áreas de vegetação nativa protegidas do desmatamento e do uso de agrotóxicos é essencial para garantir a sobrevivência dessas abelhas e os seus serviços ecossistêmicos, como a polinização de plantas nativas e culturas agrícolas. Objetivo: Identificar espécies de abelhas indígenas adequadas para criação em propriedade rural privada, em Murici dos Portelas-PI, onde se pretende criar Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), em parte desta. Material e métodos: Analisou-se imagens da propriedade, de 52 ha, localizada em 3°15’46.96’’S e 41°57’04.25’’, através de dados obtidos pelo software Google Earth PRO; fez-se 3 visitas ao local, de junho a setembro de 2021, para identificação de fitofisionomia; realizou-se estudo de artigos científicos para identificação de espécies de meliponíneos nativos com ocorrência no estado do Piauí. Resultados: A área consiste em vegetação arbórea de médio porte, dos domínios de Cerrado e Caatinga. A pesquisa bibliográfica identificou as seguintes espécies de abelhas sem ferrão descritas para o Piauí: Mombuca-vermelha (Camargoia nordestina), Moça-branca (Friesiomelitta doederleini), Friesiomelitta flavicornis, Frieseomelitta silvestrii, Mombuca (Geotrigona mombuca), Iraxim (Lestrimelitta rufipes), Manduri (Melipona asilvai), Tiúba (Melipona compressipes), Uruçu-boi (Melipona fuliginosa), Tiúba-grande (Melipona fasciculata), Mandaçaia (Melipona mandacaia), Munduri (Melipona marginata), Mandaçaia (Melipona quadrifasciata), Bugia (Melipona rufiventris), Mandaçaia-da-terra (Melipona quinquefasciata), Uruçu (Melipona scutellaris), Jandaíra (Melipona subnitida), Mirim-da-terra (Paratrigona lineata), Cupira (Partamona ailyae), Boca-de-barro (Partamona chapadicola), Jati (Plebeia flavocincta), Imrê-ti (Scaptotrigona polysticta), Mandaguari (Scaptotrigona postica), Tuibá (Scaptotrigona tubiba), Borá (Tetragona clavipes), Arapuá (Trigona spinipes), Xupé (Trigona hyalinata), Feiticeira (Trigona recursa),Trigonisca sp.. Conclusão: Sugere-se criação das espécies listadas na propriedade, levando-se em conta fatores ambientais e biológicos envolvidos na manutenção da viabilidade de cada espécie. Recomenda-se obtenção de matrizes em criadouros autorizados e iniciar criação comercial, com produção de mel e multiplicação de colmeias. A atividade tem potencial econômico sustentável e poderia ser realizada na área não transformada em RPPN, contribuindo para a economia local e conservação de abelhas indígenas.


Author(s):  
Sintia Emmanuelle Andrade de Santana ◽  
Arlete Prado Silva ◽  
José Eduardo Serrão ◽  
Paulo Roberto Antunes de Mello Affonso ◽  
Lorena Andrade Nunes ◽  
...  

2021 ◽  
Author(s):  
Ana Beatriz Sanches Brito ◽  
Patricia Targon Campana ◽  
Tiago Mauricio Francoy ◽  
José Roberto Tozoni

Introdução: Na literatura, há evidências de que a própolis produzida por abelhas nativas sem ferrão apresenta uma notável concentração de cumarinas e flavonóides, que apresentam ações imunomoduladoras que as permitem atuar sobre inflamações e infecções. Devido a estas atividades, podemos desenvolver um nanocompósito a partir de própolis e de nanoargilas, que são silicatos com uma estrutura tubular, onde substâncias podem ser inseridas e liberadas de forma controlada. Tendo isso em vista, estudamos as cumarinas e flavonóides presentes na própolis da abelha nativa Melipona quadrifasciata quadrifasciata (Mqq) em estado sólido e em solução, e conjugada com nanoargila haloisita (HNT) para desenvolvimento de nanomateriais avançados, realizando a variação do pH dos compósitos. Materiais e Métodos: A extração da própolis em foi feita em etanol 70% e a conjugação foi realizada com 1 ml de extrato etanólico de própolis (EEP) para 10 mg de nanoargila (NTH) e, após descanso, houve lavagem, e reservou-se o conjugado (EEP-NTH). As técnicas espectroscópicas utilizadas foram as espectroscopias de fluorescência e de reflectância por esfera integradora. Resultados Parciais: O EEP-NTH passou por varredura na esfera integradora nos comprimentos de 700 nm a 200 nm, e mostrou bandas nas regiões de 300 e 400 nm. Os espectros de fluorescência do EEP para flavonóides foram emitidos em 427, 468 e 487 e 525 nm. Já os espectros de fluorescência para cumarinas foram emitidos em 420, 468, 490 e 510 nm. Conclusão: As bandas de absorção do conjugado mostraram-se congruentes com os dados da literatura, indicando ligação da própolis na nanoargila. Os espectros de emissão para flavonóides não são citados na literatura e, das emissões para cumarinas, apenas 420 e 468 nm são confirmadas. Serão necessárias novas análises para estudar os comprimentos de onda que foram encontrados, e novos experimentos para realizar a variação do ambiente físico-químico para resultados finais.


2021 ◽  
Vol 11 (1) ◽  
pp. 97-116
Author(s):  
Cleber Vinicius Akita Vitorio Silva ◽  
Josimar Ribeiro de Almeida

O objetivo deste trabalho foi avaliar a flutuação da comunidade de abelhas e realizar seu resgate, durante a fase de implantação dos 23 Km da via expressa Ligação Transolímpica, também nomeada de corredor Presidente Tancredo de Almeida Neves. A comunidade de abelhas foi prospectada durante as atividades de implantação do empreendimento para as sazonalidades de inverno e primavera. As amostragens qualiquantitativas seguiram o protocolo padrão estabelecido na Resolução CONAMA No 346/2004 para abelhas nativas e africanizadas, sendo realizado o resgate de 34 enxames para a sazonalidade de inverno e 46 de primavera, donde a espécie mais abundante para as duas sazonalidades foi a Tetragonisca angustula, destaca-se que foi realizado o resgate da espécie Melipona quadrifasciata anthidioides, diversas espécies de abelhas do gênero Melipona encontram-se ameaçadas para os biomas Mata Atlântica e Cerrado.


2021 ◽  
Vol 5 (2) ◽  
pp. 1-5
Author(s):  
Clarissy Elen Alves de Melo Leite ◽  
Juliana Do Nascimento Bendini ◽  
Jossandra de Jesus Silva do Nascimento ◽  
Maria Carolina Abreu ◽  
Maria Mayara Vieira

O objetivo do trabalho foi determinar as espécies vegetais utilizadas por abelhas da espécie Melipona quadrifasciata Lepeletier, 1836, para a coleta de pólen. O estudo foi realizado por meio da análise melissopalinológica das cargas de pólen coletadas nas corbículas das abelhas campeiras durante o regresso aos seus ninhos. A comparação do material coletado com os grãos de pólen constituintes da palinoteca, da Universidade Federal do Piauí, permitiu a identificação de seis espécies vegetais associadas aos tipos polínicos mais representativos nas análises: Anadenanthera macrocarpa, Caesalpinia pyramidalis, Mimosa arenosa, Mimosa verrucosa, Spondias tuberosa, Waltheria rotudifolia. Dentre estas, quatro são pertencentes à família Fabaceae, com espécies vegetais da subfamília Mimosoideae. Observou-se que o mês de novembro apresentou maior quantidade e diversidade de pólen coletado. Embora tenha sido observada uma diversidade de espécies vegetais em florescimento na região de estudo, as abelhas apresentaram preferências bastante específicas no que diz respeito à coleta de pólen para a alimentação e manutenção das colônias. Dessa maneira, concluiu-se que as abelhas Melipona quadrifasciata L., no presente estudo, apresentaram preferência pelo pólen proveniente de plantas nativas da Caatinga, especialmente de espécies arbóreas.


Author(s):  
Caroline Galgowski ◽  
Sara Pavanelo Frare ◽  
Martinho Rau ◽  
Michele Debiase Alberton ◽  
Sérgio Althoff ◽  
...  

Apidologie ◽  
2020 ◽  
Author(s):  
Rogério Hartung Toppa ◽  
Mariana Victorino Nicolosi Arena ◽  
Cláudia Inês da Silva ◽  
Peter Marendy ◽  
Paulo de Souza ◽  
...  

Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document