melipona subnitida
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(FIVE YEARS 29)

H-INDEX

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(FIVE YEARS 3)

2021 ◽  
Author(s):  
Braulio Fernandes de Carvalho ◽  
Gustavo Nogueira Barreto

Introdução: No Brasil existem cerca de 250 espécies de abelhas da tribo Meliponini, muitas das quais estão ameaçadas de extinção, seja pela coleta e destruição de seus ninhos, corte de árvores usadas na nidificação e forrageio e pelo uso de agrotóxicos. Garantir áreas de vegetação nativa protegidas do desmatamento e do uso de agrotóxicos é essencial para garantir a sobrevivência dessas abelhas e os seus serviços ecossistêmicos, como a polinização de plantas nativas e culturas agrícolas. Objetivo: Identificar espécies de abelhas indígenas adequadas para criação em propriedade rural privada, em Murici dos Portelas-PI, onde se pretende criar Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), em parte desta. Material e métodos: Analisou-se imagens da propriedade, de 52 ha, localizada em 3°15’46.96’’S e 41°57’04.25’’, através de dados obtidos pelo software Google Earth PRO; fez-se 3 visitas ao local, de junho a setembro de 2021, para identificação de fitofisionomia; realizou-se estudo de artigos científicos para identificação de espécies de meliponíneos nativos com ocorrência no estado do Piauí. Resultados: A área consiste em vegetação arbórea de médio porte, dos domínios de Cerrado e Caatinga. A pesquisa bibliográfica identificou as seguintes espécies de abelhas sem ferrão descritas para o Piauí: Mombuca-vermelha (Camargoia nordestina), Moça-branca (Friesiomelitta doederleini), Friesiomelitta flavicornis, Frieseomelitta silvestrii, Mombuca (Geotrigona mombuca), Iraxim (Lestrimelitta rufipes), Manduri (Melipona asilvai), Tiúba (Melipona compressipes), Uruçu-boi (Melipona fuliginosa), Tiúba-grande (Melipona fasciculata), Mandaçaia (Melipona mandacaia), Munduri (Melipona marginata), Mandaçaia (Melipona quadrifasciata), Bugia (Melipona rufiventris), Mandaçaia-da-terra (Melipona quinquefasciata), Uruçu (Melipona scutellaris), Jandaíra (Melipona subnitida), Mirim-da-terra (Paratrigona lineata), Cupira (Partamona ailyae), Boca-de-barro (Partamona chapadicola), Jati (Plebeia flavocincta), Imrê-ti (Scaptotrigona polysticta), Mandaguari (Scaptotrigona postica), Tuibá (Scaptotrigona tubiba), Borá (Tetragona clavipes), Arapuá (Trigona spinipes), Xupé (Trigona hyalinata), Feiticeira (Trigona recursa),Trigonisca sp.. Conclusão: Sugere-se criação das espécies listadas na propriedade, levando-se em conta fatores ambientais e biológicos envolvidos na manutenção da viabilidade de cada espécie. Recomenda-se obtenção de matrizes em criadouros autorizados e iniciar criação comercial, com produção de mel e multiplicação de colmeias. A atividade tem potencial econômico sustentável e poderia ser realizada na área não transformada em RPPN, contribuindo para a economia local e conservação de abelhas indígenas.


2021 ◽  
Vol 10 (8) ◽  
pp. e55610817725
Author(s):  
Milena Almeida Vaz ◽  
Italo de Souza Aquino ◽  
George Rodrigo Beltrão da Cruz ◽  
Alex da Silva Barbosa ◽  
Geovergue Rodrigues Medeiros ◽  
...  

Abelhas indígenas são importantes polinizadores de plantas nativas. Na Caatinga existem cerca de 193 espécies de abelhas pertencentes a 79 gêneros, dos quais 18 são meliponínios. Objetivou-se neste trabalho verificar se existe influência dos pontos cardeais e colaterais na nidificação de abelhas Melipona subnitida Ducke e Frieseomelitta sp. em hospedeiros vegetais da Caatinga. O trabalho foi desenvolvido em Santana do Seridó, estado do Rio Grande do Norte, na Fazenda Morada da Jandaíra (6° 44´ 16´´S e 36° 43´ 13´´W). As medidas de largura e altura dos ninhos foram feitas com o auxílio de uma fita métrica. Utilizou-se um aplicativo de bússola digital para smartphone (iPhone® Model A 1533) para a leitura do posicionamento dos orifícios de nidificação em relação aos pontos cardeais e colaterais. A velocidade do vento, umidade e temperatura foi realizada por uma mini-estação meteorológica Oregon Scientific®, WMR928NX. As análises de frequência absoluta foram feitas no software R v. 2.15 (R Development Core Team, 2005). Foram analisados um total de 136 ninhos de abelhas. Observou-se que as abelhas M. subnitida Ducke e Frieseomelitta sp. nidificam com maior frequência em Commiphora leptophloeos e Poincianella pyramidalis. Quanto a orientação magnética de nidificação, essas abelhas possuem hábitos distintos: a abelha M. subnitida Ducke demonstra maior preferência de nidificação na direção Noroeste (NW), enquanto que a abelha Frieseomelitta sp. possui uma preferência de nidificação abrangente, em qualquer orientação magnética, exceto entre os ângulos 270 e 315º.


Sociobiology ◽  
2021 ◽  
Vol 68 (2) ◽  
pp. 5863
Author(s):  
Albeane Guimarães Silva ◽  
Gracy Chrisley Alencar Carvalho ◽  
Ana Catarina De Miranda ◽  
Felipe Andrés León Contrera ◽  
Márcia Maria Corrêa Rêgo

Bees feed on nectar and pollen, however these resources are often available to floral visitors during restricted temporal windows. The presence of temporal memory is an advantage, as foragers can save energy by scheduling their flight activity to coincide with peaks of nectar secretion in the flowers or at times of higher sugar concentration in the nectar. Thus, the objectives of this study were (i) to investigate whether Melipona subnitida has temporal memory, and evaluate whether it becomes more accurate over the days, and (ii) to determine whether the behavior of anticipating the offered resource presents intra-individual consistency in the behavior of foragers. The visitation of the bees was high before and during the opening interval of the food resource, but rare after the closing, suggesting that M. subnitida has the ability to memorize the time of availability of the resource, increasing the accuracy over the days, with bees anticipating their visits in relation to the time they discovered the resource, and the opening time of the resource. There was individual consistency in the behavior of food-anticipatory activity, with the presence of bees that consistently anticipated in relation to the opening time of the resource (inspectors) and bees that consistently did not anticipate (reactivated forager) . By anticipating the search for a resource, foragers allow the group to exploit it effectively, as they exploit it in the first hours of its opening, and foragers that never anticipate avoid unnecessary risks of predation and energy expenditure.


2021 ◽  
Vol 26 (1) ◽  
Author(s):  
Daniel De Freitas Brasil ◽  
Izabel Christina de Alencar Regis ◽  
Laênia Maria Campêlo de Freitas ◽  
Michelle De Oliveira Guimarães-Brasil
Keyword(s):  

Muitos fatores podem influenciar no desenvolvimento populacional das colônias, podendo estes serem internos ou externos à colmeia. Diante disso, objetivou-se acompanhar o estado de desenvolvimento de colônias de abelhas jandaíra (Melipona subnitida) por meio da análise da taxa de postura nos discos de cria mais superficiais. A coleta de dados deu-se por meio da contagem de células de cria visíveis nos discos mais superficiais. Cinco colônias de M. subnitida nidificadas em um meliponário localizado em Pau dos Ferros/RN foram fotografadas semanalmente, durante um período de 8 semanas consecutivas. A partir da contagem de células constatou-se que a abelha sem ferrão M. subnitida apresentou uma quantidade média de células de crias nos discos mais aparentes estimada em 206 ± 53. Taxas positivas e negativas de crescimento foram verificadas durante o período de tempo avaliado, apresentando também uma falta de padrão oscilatório para todas as colônias observadas. Isto indicou que esta espécie de abelha pode ser afetada por diversos fatores como a genética, manejo ou mesmo a disponibilidade de alimento no espaço circundante ao meliponário. Os dados apresentados podem vir a contribuir para futuras análises comportamentais, provendo maiores informações a respeito de sua biologia e utilização em atividades sustentáveis como a meliponicultura.


2021 ◽  
Vol 10 (2) ◽  
pp. e1121021305
Author(s):  
Jael Soares Batista ◽  
Antonio Salatino ◽  
Giuseppina Negri ◽  
Carmen Eusebia P. Jara ◽  
Kaliane Alessandra R. de Paiva ◽  
...  

Although geopropolis has been the subject of many chemical and pharmacological studies, there are few studies investigating the photoprotective activity of formulations containing propolis. Thus, we investigated in vivo the photoprotective efficacy of the cream containing geopropolis extract by macroscopic and histological evaluation of the skin of Wistar rats subjected to ultraviolet radiation (UVB). We also evaluated the chemical composition of hydroethanolic extract using the HPLC-DADESI-MS/MS technique, as well as antioxidant activity by the photocolorimetric method of free radical DPPH (2.2-diphenyl-1-picrylhydrazine) and cytotoxic activity by the in vitro MTT quantitative method [brometo de 3- (4.5dimetiltiazol-2-il)-2.5-difeniltetrazolio]. The extract had a varied chemical composition, 29 different phenolic compounds being detected, distributed between phenols and flavonoids, the latter being represented by chalcones, flavones and flavonols. The highest percentages of DPPH inhibition e o baixo valor de IC50 indicaram que o extrato apresentou alta atividade antioxidante. The hydroethanolic extract did not exert cytotoxic effects since high percentages of viability of L929 fibroblasts were observed after incubation for 72 hours at different concentrations of the extract.  On skin submitted to cream application containing of geopropolis extract and the irradiation with UVB did not occur macroscopic and histological lesions. Thus, we concluded that the cream containing of geopropolis extract produced by Melipona subnitida was able to protect the skin from lesions induced by UVB irradiation, thus demonstrating photoprotective effect.


2021 ◽  
Vol 10 (1) ◽  
pp. e16010111387
Author(s):  
Maria Mayara Vieira ◽  
Juliana do Nascimento Bendini
Keyword(s):  

Objetivou-se mapear e identificar os meliponários educativos na região Nordeste do Brasil. Para tanto, foi enviado via Whatsapp ou Direct no Instagram um formulário, com perguntas direcionadas aos meliponicultores e/ou representantes de instituições identificados. Para a realização do mapeamento foi utilizada o recurso da plataforma Google, My Maps. Como resultado, foram cadastrados 20 meliponários educativos distribuídos em todos os Estados do Nordeste. Foram mencionadas 18 espécies de abelhas criadas nesses meliponários, sendo que as mais citadas foram: Frieseomelitta sp, Melipona subnitida, Melipona scutellaris, Melipona rufiventris, Plebeia sp e Melipona fasciculata. O público visitante é diverso, constituído por estudantes da rede de ensino básico, universitários, profissionais da área da nutrição e gastronomia, entre outros. As visitas ocorrem durante todo o ano, na maioria das vezes, a partir de agendamento prévio por meio do contato disponível nas redes sociais. Os meliponários educativos em sua maioria (75%) foram construídos e são mantidos por meio de esforços e iniciativas individuais de seus coordenadores e, mesmo os projetos vinculados com Instituições de Ensino Superior, em grande parte, não recebem aporte financeiro para a realização de suas atividades. Sobre os impactos das ações educativas desenvolvidas em seus meliponários, a maioria dos entrevistados responderam que são positivos. A construção do mapa colaborativo de meliponários didáticos pode facilitar e incentivar a visitação de pessoas interessadas em conhecer as abelhas e dessa maneira, se constituir em um importante instrumento, contribuindo para o desenvolvimento das ações voltadas para a conservação desses importantes insetos.


2021 ◽  
Vol 28 (2) ◽  
Author(s):  
Maira Rodrigues Diniz ◽  
Albeane Guimarães Silva ◽  
Léa Maria Medeiros Carreira ◽  
Eduardo Bezerra de Almeida Jr. ◽  
Márcia Maria Corrêa Rêgo

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