Brazilian Keynesian Review
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Published By Brazilian Keynesian Review

2446-8509

2021 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 14-39
Author(s):  
Carolina Miranda Cavalcante ◽  
Emmanoel De Oliveira Boff

The article considers the possible compatibility (in epistemological and ontological terms) of the conceptions of convention and institutions in the thought of John Maynard Keynes, Thorstein Veblen and Douglass North. We argue, first, that while Veblen suggests an approach to institutions based on instincts, North sustains an approach to institutions based on rational choice, which implies distinct conceptions about institutions and the social world. We then present Keynes's ontological commitments and the epistemological implications of his ontology. We conclude that there is a background ontological compatibility between Keynes and the late North in that both accept that the socioeconomic world is fundamentally uncertain and non-ergodic; also that Keynes is epistemologically closer to North than Veblen in studying the economy as a market system embedded in social institutions; and finally that Keynes's treatment of individual action is closer to Veblen’s than North’s, in that both Keynes and Veblen see human action as based on instincts and not only on rationality.


2021 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 177-187
Author(s):  
Fábio Henrique Bittes Terra
Keyword(s):  

Esta nota comenta o artigo ‘As Falhas da Modern Monetary Theory’ escrito pelo Professor da Unicamp Ricardo Carneiro, e publicado nesta Brazilian Keynesian Review. Debatem-se concordâncias e discordâncias com o cerne do artigo bem como avançam-se alguns pontos não tratados por ele, mas que se julgam relevantes numa apreciação das falhas da Modern Monetary Theory.


2021 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 188-200
Author(s):  
Daniela Magalhães Prates

Esta nota toma como ponto de partida o artigo “As Falhas da Modern Money Theory (MMT)” - de autoria de Ricardo Carneiro e publicado neste número da BKR – para explorar as limitações da MMT na análise do policy space dos países periféricos que se inseriram na globalização financeira no início dos anos 1990, se convertendo em economias emergentes.


2021 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 155-176
Author(s):  
João Prates Romero ◽  
Danielle Evelyn de Carvalho ◽  
Arthur Ribeiro Queiroz ◽  
Ciro Eustáquio de Moura Lopes

Ao contrário da Europa e dos Estados Unidos, o atual governo do Brasil segue uma estratégia decrescimento focada em setores primários e baseados em recursos naturais, que estão associados a maiorintensidade de emissões de gases de efeito estufa e maior degradação ambiental, em detrimento de setoresde maior intensidade tecnológica, que geram mais crescimento com menores impactos ambientais. Adiversificação brasileira caiu de 196 indústrias competitivas em 2016 para 167 em 2020. A participaçãodos produtos primários na pauta exportadora aumentou de 37,2% para 44,3% no mesmo período, e ados produtos de média e alta tecnologia caiu de 20,2% para 14,2% e de 5,2% para 3,1%, respectivamente.Observou-se um aumento expressivo na quantidade de madeira bruta e ouro exportados entre 2016 e2020. Esse crescimento gera um alerta de que uma parte dos produtos comercializados possa ser oriundode atividades ilegais.


2021 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 40-77
Author(s):  
Thiago Cavalcante

Este artigo analisa como elementos da teoria keynesiana e evolucionária – incerteza, investimento e a formação de expectativas – demonstram-se relevantes no processo decisório orientado à mudança teológica das firmas. Emprega-se o método epistemológico para articular a noção de temporalidade das expectativas e decisões de investimentos em inovação presente nas duas abordagens teóricas. Dentre os resultados, destaca-se que a emergência de um novo paradigma tecnológico altera a eficiência marginal do capital previamente mobilizado, visto que as inovações radicais alteram às quase-renda vinculadas aos rendimentos prospectivos dos bens de capital. Logo, as decisões de investimentos relativas a inovações radicais (longo prazo) demonstram-se mais suscetíveis à incerteza do que as decisões de investimentos em inovações incrementais (curto prazo), dado o processo de aprendizado.


2021 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 107-154
Author(s):  
Cinthia Rodrigues de Oliveira ◽  
Victor Leonardo de Araujo

Desde o final dos anos 1990, os países periféricos passaram a acumular reservas internacionais em resposta às sucessivas crises cambiais deste período. Desde então, manter estoques de reservas tornou-se uma estratégia de gestão da política cambial destas economias, sobretudo, a partir da crise financeira global de 2008, quando ocorreu um aumento de forma acelerada dos ativos externos nos países periféricos possibilitado pela melhora dos termos de trocas e das baixas taxas de juros internacionais. No Brasil, as reservas internacionais passaram de US$ 36,3 bilhões em 1999, para US$ 206,8 bilhões em 2008 e US$ 345,7 bilhões em 2020. Contudo, o acúmulo de reservas internacionais tem como contrapartida a geração de custos associados à sua manutenção, ensejando o debate a respeito de um nível ótimo de reservas para o Brasil. Mais recentemente, a deterioração dos indicadores fiscais no Brasil motivou um debate sobre usos alternativos para o excesso de reservas, tendo se destacado as propostas de utilizá-lo no abatimento da dívida pública ou para o financiamento do investimento público. Este artigo pretende contribuir para estedebate, defendendo que o nível integral das reservas internacionais seja preservado.


2021 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 1-13
Author(s):  
Brazilian Keynesian Review

2021 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 153-162
Author(s):  
Brazilian Keynesian Review

2021 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 267-289
Author(s):  
Norberto Montani Martins ◽  
Daniel Chaves Drach

O presente trabalho se propõe a analisar as crises a partir dos arcabouços analíticos de Minsky e Veblen. Busca-se compreender como os autores constroem suas teorias de crise como processos endógenos à dinâmica capitalista e quais os elementos principais de suas abordagens. Além disso, estabelece-se os pontos de convergência e divergência entre os dois autores, destacando que, ainda que partam de bases teóricas essencialmente distintas, as análises de Minsky e Veblen trazem uma série de elementos que possibilita o diálogo entre as abordagens. Destaca-se, dentre os elementos de convergência, a ênfase na natureza evolucionária dos processos econômicos e o papel da temporalidade e da incerteza em ambos os autores. Argumenta-se, ao final, que a análise minskyana implica um refinamento da análise das crises como fenômenos endógenos do capitalismo e que a incorporação de traços institucionalistas à sua teoria reforça essa concepção. 


2021 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 241-266
Author(s):  
Henrique Rogê Batista

Este trabalho sustenta-se sob a literatura pós-Keynesiana, a aplicação da Lei de Thirlwall Multissetorial (2007), para testar, numa amostra de 19 países de renda baixa, se o balanço de pagamentos restringe o crescimento da amostra agregada. O período selecionado para análise visa captar o momento de boom dos preços internacionais das commodities que, tendo em vista a composição da pauta exportadora por intensidade tecnológica destes países, majoritariamente de produtos primários e de baixa intensidade tecnológica, tende a beneficiar seus termos de troca. Além da validade da lei testada, os resultados indicam que os ganhos com a elevação dos preços das commodities são diluídos dado o volume importado nos setores de maior intensidade tecnológica e, inclusive, de commodities.


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