scholarly journals A long way from New York City: Socially stratified contact-induced phonological convergence in Ganluo Ersu (Sichuan, China)

2018 ◽  
Vol 30 (1) ◽  
pp. 109-145 ◽  
Author(s):  
Katia Chirkova ◽  
James N. Stanford ◽  
Dehe Wang

AbstractLabov's classic study,The Social Stratification of English in New York City(1966), paved the way for generations of researchers to examine sociolinguistic patterns in many different communities (Bell, Sharma, & Britain, 2016). This research paradigm has traditionally tended to focus on Western industrialized communities and large world languages and dialects, leaving many unanswered questions about lesser-studied indigenous minority communities. In this study, we examine whether Labovian models for age, sex, and social stratification (Labov, 1966, 2001; Trudgill, 1972, 1974) may be effectively applied to a small, endangered Tibeto-Burman language in southwestern China: Ganluo Ersu. Using new field recordings with 97 speakers, we find evidence of phonological change in progress as Ganluo Ersu consonants are converging toward Chinese phonology. The results suggest that when an endangered language undergoes convergence toward a majority language due to intense contact, this convergence is manifested in a socially stratified way that is consistent with many of the predictions of the classic Labovian sociolinguistic principles.

2016 ◽  
Vol 58 (3) ◽  
pp. 461-479
Author(s):  
Roberto Gomes Camacho

Com o foco centrado em dados extraídos do Iboruna, um córpus coletado na região noroeste do Estado de São Paulo, este trabalho pretende mostrar a relevância social da pesquisa variacionista com base num estudo da marcação variável de plural em predicativos de um único componente (substantivos, adjetivos e particípios passivos). Como reiteração de marcas, esse fenômeno variável se mostra em grande parte motivado por paralelismo formal, definido como uma restrição interna, mas se mostra também passível de ser explicado especialmente por grau de escolaridade, definido como uma restrição externa. Esse resultado, de natureza nitidamente social, converge com os principais princípios postulados pela Sociolinguística em seu surgimento 50 anos atrás, quando foi publicada a tese de Labov The Social Stratification of English in New York City.


2016 ◽  
Vol 58 (3) ◽  
pp. 481
Author(s):  
Josane Moreira de Oliveira

Neste artigo apresenta-se um breve balanço da área de estudos sociolinguísticos no Brasil a partir da publicação da obra seminal de William Labov, The Social Stratification of English in New York City, em 1966. Considerando que essa tese de Labov lançou as sementes de um profícuo campo de estudos que encontrou terreno fértil para florescer no Brasil, lança-se um olhar simultâneo para o passado, o presente e o futuro, apontando o que já foi feito nestes últimos cinquenta anos e o que ainda é preciso fazer/aperfeiçoar no que tange às questões fundamentais propostas pela Teoria da Variação e da Mudança Linguística. Além de mencionar alguns dos muitos e incontáveis trabalhos sociolinguísticos realizados no País, em vários níveis de estruturação da língua, destacando o crescimento da área em solo brasílico, exemplifica-se a aplicação do quadro teórico-metodológico da sociolinguística variacionista com pesquisas próprias: o apagamento do /R/ em coda silábica (OLIVEIRA, 1999); a variação na expressão do futuro verbal (OLIVEIRA, 2006); a palatalização de /t, d/ diante de [i] (OLIVEIRA e MOTA, a sair); a variação na expressão do imperativo gramatical (OLIVEIRA, a sair). Finalmente, sugerem-se caminhos a serem percorridos nos próximos cinquenta anos para o mapeamento e a descrição sociolinguística do português brasileiro.


2016 ◽  
Vol 58 (3) ◽  
pp. 381
Author(s):  
Lívia Oushiro

Há 50 anos, em 1966, publicava-se a primeira edição da tese de doutorado de William Labov, The Social Stratification of English in New York City, obra seminal dos estudos sociolinguísticos da variação linguística. No Brasil, a semente variacionista encontrou campo fértil, com diversos grupos de pesquisa e trabalhos que se desenvolveram desde fins da década de 1970, cujos conceitos e métodos, até hoje, remetem à tese de Labov.


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