scholarly journals Adesão ao tratamento no cuidado de pessoas com HIV/AIDS: um estudo em hospital de ensino

2020 ◽  
Vol 32 (2) ◽  
pp. 27-35
Author(s):  
Carlos Thommen Corrêa Jankovitz ◽  
Juliana Dos Santos Costa ◽  
Lilian Koifman ◽  
Tânia Ventura

A adesão à terapia antirretroviral (TARV) tem sido um desafio constante à rede de cuidado dos pacientes HIV+. Sabe-se que a posologia inadequada da medicação acarreta não só prejuízos ao indivíduo, como também ao sistema público de saúde. Visto isso, o estudo buscou avaliar a adesão à TARV dos usuários atendidos no serviço especializado de um hospital universitário, analisando os fatores psicossociais que influenciam nesse processo. Foram coletados dados sociodemográficos de 59 pacientes, além dos índices laboratoriais de carga viral e contagem de células TCD4+, entre os anos de 2014 e 2015. Para avaliar correlação estatística entre as variáveis do estudo e a adesão, usaram-se os testes de Mann Whitney, Qui-Quadrado de Person e Odds Ratio. Observou-se que 50,85% dos entrevistados não aderiam à terapia, sendo as dificuldades com a TARV e a mudança de rotina pela medicação, fatores associados à não-adesão (p0,05). Nesse contexto, torna-se evidente a importância de se conhecer os pontos de instabilidade dos serviços de HIV/AIDS, visando, assim, aprimorar as condições da assistência ofertadas por estes.

2020 ◽  
Vol 54 ◽  
pp. 146
Author(s):  
Gabriela Sales Pimentel ◽  
Maria das Graças Braga Ceccato ◽  
Juliana de Oliveira Costa ◽  
Jullye Campos Mendes ◽  
Palmira de Fátima Bonolo ◽  
...  

OBJETIVO: Avaliar longitudinalmente a alteração da qualidade de vida em pessoas que vivem com HIV iniciando a terapia antirretroviral, atendidas em três serviços públicos de referência na assistência especializada ao HIV em Belo Horizonte. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo, com o acompanhamento de pessoas que vivem com HIV, com 18 anos de idade ou mais, e iniciando terapia antirretroviral. Dados sociodemográficos, comportamentais, clínicos, relacionados ao tratamento farmacológico e ao serviço foram obtidos por entrevistas, complementados com informações dos prontuários clínicos e dos sistemas de informação do Programa Brasileiro de HIV/AIDS. A qualidade de vida foi avaliada utilizando o instrumento WHOQOLHIV-bref, por meio de entrevista face a face, com intervalo mínimo de seis meses entre as entrevistas. A alteração média na qualidade de vida entre as duas entrevistas foi avaliada utilizando o teste t pareado. Os fatores associados foram avaliados por meio de regressão linear múltipla. RESULTADOS: A qualidade de vida global, assim como a qualidade de vida nos domínios físico, psicológico, nível de independência, ambiente e espiritual foram estatisticamente melhores em pessoas que vivem com HIV usando terapia antirretroviral no final do tempo de acompanhamento. Fatores independentemente associados ao incremento na qualidade de vida foram possuir crença religiosa e morar com outras pessoas. Enquanto ter sinais ou sintomas de ansiedade e depressão e o número de reações adversas a medicamentos reportadas foram preditores associados à piora da qualidade de vida. CONCLUSÕES: Os resultados evidenciam melhora na qualidade de vida em pessoas vivendo com HIV iniciando a terapia antirretroviral ao longo do tempo. Evidenciam ainda a necessidade de se acompanhar e prover cuidados de saúde, em especial para indivíduos com sinais e sintomas de ansiedade e depressão e que relatam reações adversas a medicamentos no início do tratamento.


2020 ◽  
Vol 23 ◽  
Author(s):  
Romara Elizeu Amaro Perdigão ◽  
Palmira de Fátima Bonolo ◽  
Micheline Rosa Silveira ◽  
Dirce Inês da Silva ◽  
Maria das Graças Braga Ceccato

RESUMO: Introdução: A vinculação é um passo fundamental para o cuidado contínuo da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV/aids), sendo essencial para proporcionar o acesso à terapia antirretroviral, bem como ao cuidado integral. Metodologia: Estudo transversal, com pessoas vivendo com HIV (PVHIV), idade ≥ 18 anos, vinculadas entre janeiro e dezembro de 2015, em um serviço de referência para assistência ambulatorial e hospitalar especializada em HIV/aids em Belo Horizonte (MG). O tempo de vinculação foi definido como o tempo do diagnóstico até a vinculação ao serviço. Considerou-se vinculação oportuna quando esse tempo foi menor ou igual a 90 dias. Os dados foram coletados por meio de prontuários clínicos. Realizou-se análise de regressão logística com intervalo de confiança de 95% (IC95%). Resultados: Entre os 208 pacientes, a maioria era do sexo masculino (77,8%) com idade média de 39 anos. Cerca de 45% apresentaram condições definidoras de aids na vinculação. O tempo de vinculação apresentou média de 138 ± 397 dias, e a vinculação oportuna ocorreu para 76,9% dos pacientes. As variáveis associadas com a vinculação oportuna foram: ter idade ≥ 48 anos (odds ratio - OR = 8,50; IC95% 1,53 - 47,28), estar trabalhando (OR = 3,69; IC95% 1,33 - 10,25) no momento da vinculação e apresentar contagem de linfócitos T CD4 (LT CD4+) ≤ 200 células/mm3 no momento do diagnóstico de HIV (OR = 4,84; IC95% 1,54 - 15,18). Observou-se proporção importante de vinculação oportuna entre as PVHA, porém com diagnóstico tardio. Conclusão: Intervenções devem ser direcionadas para pessoas mais jovens e com maior contagem de LT CD4+, visando uma melhor prestação de cuidados contínuos em HIV.


2021 ◽  
Author(s):  
Cássio Moura De Sousa ◽  
Kátia Helena Marinho De Andrade

Introdução: A Acquired Immunodeficiency Syndrome - AIDS é uma doença que afeta o sistema imunológico humano, sendo proveniente da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana - HIV. O indivíduo infectado pelo HIV, é denominado soropositivo, sendo que os estágios iniciais da infecção em geral são assintomáticos. O farmacêutico apresenta conhecimento técnico e prático, sendo então capacitado para atuar diante dos casos onde é necessária a intervenção farmacológica no paciente, para que o mesmo passe a aceitar a terapia antirretroviral (TARV). Objetivos: Identificar os desafios que levam a não adesão a TARV e caracterizar a atenção farmacêutica em relação a adesão da terapia antirretroviral. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, onde foram obtidos estudos na base de dados Scielo. Dez (10) estudos foram inclusos para alcançar os objetivos do tema proposto, sendo trabalhos publicados entre 2015 à 2019. Resultados: Os resultados obtidos indicam que a não adesão ao tratamento envolvem os efeitos colaterais dos medicamentos, número de doses, mudanças no esquema terapêutico, bem como, características sócio demográficas, a não utilização dos serviços de saúde de forma correta, condições psicossociais. O farmacêutico deve prestar orientações em torno da importância de se realizar o tratamento medicamentoso, prestando a atenção farmacêutica, o profissional tem o dever de estar junto ao paciente, orientando e o aconselhando diante de um diagnóstico de HIV e do início do tratamento, pois, são diversas as dúvidas e incertezas que começam a surgir, portanto, tal profissional pode fazer toda a diferença na forma com que o paciente passa a lidar com as novas mudanças. Conclusão: Em relação aos motivos que levam a não adesão a TARV, pode-se evidenciar aspectos relacionados com os medicamentos e também sociais. O farmacêutico deve atuar orientando os pacientes, ao mesmo tempo em que contribui com o acompanhamento farmacoterapêutico do indivíduo, recomendando as mudanças que se fizerem necessárias.


2010 ◽  
Vol 20 (3) ◽  
pp. 931-951
Author(s):  
Claudia Carneiro da Cunha

O artigo aborda os significados do tratamento para o HIV/Aids. O referencial metodológico é a pesquisa qualitativa, e o campo de estudo, o serviço de um hospital de referência da Baixada Fluminense. O grupo estudado era composto por dez mulheres vivendo com HIV/ Aids, em terapia antirretroviral (ARV). Os significados do tratamento estão relacionados: 1) ao impacto do diagnóstico; 2) ao momento do tratamento considerando as diferentes fases de convívio com a doença; 3) ao espaço (público e privado) onde se vivem preferencialmente a doença e o tratamento; 4) ao fato de se compartilhar ou não a doença e o tratamento com o parceiro; 5) à busca de outras racionalidades (religião e remédios alternativos) como contraponto às prescrições médicas; 6) ao estabelecimento ou não de um vínculo afetivo com o médico. Há uma inter-relação estreita entre cuidar-se e cuidar dos filhos, tributária do tratamento ARV. O autocuidado é, antes de tudo, afirmação da vida, o que dá a medida da saúde. Não "ceder ao lugar de doente" significa não se entregar à depressão. A doença materializa-se no corpo com o uso da medicação, mas é possível, apesar das dificuldades, conciliar a rotina com o tratamento ARV. Destaca-se a importância fundamental da variável tempo para a criação de estratégias que possibilitem a inserção da doença e do tratamento no cotidiano.


2014 ◽  
Vol 2 (2) ◽  
pp. 59-71 ◽  
Author(s):  
Maria Izabel Ribeiro Cabral De Rezende ◽  
Fabiana Guimarães Brito ◽  
Rubens Riscala Madi ◽  
Cláudia Moura de Melo

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma doença crônica caracterizada por profunda imunossupressão provocada pela depleção dos linfócitos TCD4+, glóbulos brancos do sistema imunológico, sendo o vírus da imunodeficiência humana (HIV) o seu agente etiológico. Este estudo teve como objetivo caracterizar o perfil epidemiológico de pacientes HIV/AIDS atendidos em Serviço de Atendimento Especializado (SAE) de Sergipe, no período de 2007 a 2012. Os dados coletados no SAE foram analisados por meio do programa SPSS 21.0, sendo calculados Odds ratio e correlação de Pearson (α=5%). Entre 1202 indivíduos, o perfil predominante foi masculino, de 21-50 anos, com nível de instrução entre ensino básico e fundamental e parceiros sexuais fixos/não fixos. Aproximadamente 63,3% realizou terapia antirretroviral, sendo que 66,2% apresentaram taxas de linfócitos TCD4+ > 350 células/mm3 e 41,8% carga viral < limite mínimo. Entre os protozoários/helmintos intestinais, os mais comuns foram os comensais. O perfil epidemiológico dos portadores de HIV/AIDS estudados apresentou-se concordante com o perfil da epidemia em outras localidades do Brasil. Observou-se a heterossexualização como padrão da infecção atual e seu contágio sugerido pelas práticas sexuais. As mulheres apresentam maior risco em desenvolver quadros mais graves de imunodeficiência quando comparados com os homens sergipanos atendidos no CEMAR.


2013 ◽  
Vol 18 (4) ◽  
pp. 543-550 ◽  
Author(s):  
Bruno Medeiros ◽  
Josevânia da Silva ◽  
Ana Alayde Werba Saldanha

O advento da terapia antirretroviral trouxe a necessidade de se compreender os determinantes psicossociais envolvidos na avaliação de qualidade de vida em pessoas que vivem com HIV/AIDS. O objetivo desse estudo é investigar os determinantes psicossociais e clínicos envolvidos na avaliação de qualidade de vida nesse grupo social. Esta pesquisa envolveu 90 pessoas vivendo com HIV/AIDS (média de idade de 33,7 anos, DP = 6,6). Um questionário sócio-demográfico e clínico e o WHOQOL-BREF constituíram os principais métodos. Análises descritivas, comparações entre médias de grupos-critério e análise de regressão foram utilizadas. Os resultados demonstram melhor qualidade de vida entre os que estavam satisfeitos com os serviços de saúde do hospital, bem como os principais determinantes para a avaliação de qualidade de vida são a dimensão psicológica, contagens de células CD4 e a dimensão ambiental. Essa pesquisa sugere a elaboração de políticas públicas de saúde em HIV/AIDS que englobem os fatores psicossociais.


2011 ◽  
Vol 24 (6) ◽  
pp. 873-881 ◽  
Author(s):  
Luísa Helena Maia Leite ◽  
Alma Papa ◽  
Rosane Castanheiras Valentini

OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo avaliar a associação entre insatisfação com a imagem corporal e adesão à terapia antirretroviral. MÉTODOS: Participaram do estudo 80 indivíduos infectados com o vírus da imunodeficiência humana/síndrome da imu-nodeficiência adquirida. Foi administrado questionário de autopreenchimento para avaliar o nível de adesão à medicação, com metodologia de escalas de silhuetas para avaliar a satisfação com a imagem corporal. As aná-lises incluíram estatística descritiva, teste t de Student, Qui-quadrado e estimativa de Odds ratio. RESULTADOS: Os resultados mostraram elevada insatisfação com a imagem corporal tanto entre os homens quanto entre as mulheres (75,0%). A insatisfação corporal foi mais prevalente no grupo com sobrepeso (40,0% vs 15,0%; p=0,041) e entre os indivíduos com queixas de depressão, mas tais diferenças não foram significativas (28,3% vs. 15,0%; p=0,233). No grupo de insatisfeitos com a imagem corporal, 62,0% das mulheres tinham sobrepeso e 58,0% dos homens eram eutróficos. A adesão irregular aos antirretrovirais foi mais prevalente entre as mu-lheres, em comparação aos homens (77,8% vs 47,7; p=0,006). Existiu uma associação positiva e significativa entre insatisfação com a imagem corporal e baixos níveis de adesão (OR=4,69 IC:1,491-17,792; p=0,003). CONCLUSÃO: Este estudo mostrou associação entre insatisfação com a imagem corporal, sobrepeso e baixa adesão à terapia antirretroviral. Intervenções que objetivem reduzir a insatisfação com a imagem corporal são recomendadas para indivíduos infectados com o vírus da imunodeficiência humana/síndrome da imunodeficiência adquirida, sob tratamento antirretroviral.


2019 ◽  
pp. e1077
Author(s):  
Isabel Oliveira Aires ◽  
Nayra do Socorro Caldas Carvalho de Almeida Teixeira ◽  
Iara Katrynne Fonseca Oliveira ◽  
Renata Rios Torres Rodrigues ◽  
Robson Eduardo da Silva Araújo ◽  
...  

Objetivo: Descrever, em formato de série de casos, aspectos clínicos e nutricionais de pessoas que vivem com HIV/AIDS(PVHA) atendidas em ambulatório de hospital de referência do Nordeste. Detalhamento dos casos: Os dados clínicos foram obtidos em prontuários médicos; o estado nutricional avaliado pelo índice de massa corporal, circunferência da cintura e circunferência do pescoço; e o consumo alimentar pela análise do recordatório de 24h. Foram descritos 8 casos de PVHA de ambos os sexos, maiores de 20 anos, em uso de terapia antirretroviral(TARV). Os pacientes estavam há pelo menos 1 mês em uso de TARV. Predominou-se o uso de Lamivudina e Tenofovir, ambos inibidores nucleosídeos da transcriptase reversa, e o Dolutegravir, inibidor de protease, e seu uso está associado ao surgimento de sintomas gastrintestinais, como náuseas, vômitos e constipação. O estado nutricional mostrou que, decorrente do avanço da TARV, os casos de desnutrição em PVHA declinou, dando lugar à eutrofia e excesso de peso. Considerações finais: Os relatos reforçam a importância do monitoramento não apenas dos aspectos clínicos, mas também dos aspectos nutricionais, aspirando alcançar a assistência integral e individualizada para as PVHA, bem como indicam a pertinência de se realizar estudos mais abrangentes acerca dos aspectos nutricionais em PVHA.


Author(s):  
João Victor Batista Cabral ◽  
Fábio Henrique Portella Corrêa de Oliveira ◽  
Danielle Cavalcanti de Almeida Messias ◽  
Késia Lucília Leite Martins Santos ◽  
Vandeilza Bastos
Keyword(s):  
De Se ◽  

Abordar a problemática HIV/Aids na população adolescente implica na necessidade de se obter subsídios para desenvolver estratégias voltadas para o cuidado ao portador, bem como no planejamento e execução de novas práticas de prevenção e conscientização. O presente estudo objetivou analisar a percepção da população adolescente sobre HIV/Aids, por meio de uma revisão integrativa, cujos dados foram coletados nas bases de dados LILACS e SciELO, publicados entre 2008 e 2015. A análise dos estudos selecionados, em relação ao delineamento de pesquisa, pautou-se em Mendes, Silveira e Galvão (2008) e Souza et al. (2011). Foi evidenciado que os adolescentes não se consideram vulneráveis ao contágio pelo HIV e desenvolvimento da Aids. Verificou-se também que vários são os fatores que o levam a essa conclusão, tornando a prevenção um desafio constante e necessário, além da conscientização de que, independente da faixa etária, a vulnerabilidade ao HIV/Aids existe desde que práticas de risco sejam realizadas.


2012 ◽  
Vol 21 (2) ◽  
pp. 424-434 ◽  
Author(s):  
Francisca Maria de Almeida ◽  
Maria Teresa Soares Seabra de Britto e Alves ◽  
Flavia Maria Mendonça do Amaral

Este foi um estudo observacional, transversal analítico realizado em ambulatório de referência do Estado do Maranhão-Brasil, no período de maio de 2009 a fevereiro de 2010, com o objetivo de estudar o uso de plantas com finalidade medicinal entre pessoas vivendo com HIV/AIDS, em uso de antirretrovirais. Um total de 339 pessoas respondeu um questionário abordando o uso de plantas e características demográficas, socioeconômicas, comportamentais, relacionadas à soropositividade e ao uso de antirretrovirais. A prevalência de utilização de plantas foi de 34,81%. As mais utilizadas foram: Turnera ulmifolia (12,09%); Melissa officinalis (10,62%); Plectranthus barbatus (7,67%); Cymbopogan citratus (capim limão) (4,72%) e Mentha spp. (hortelã) (2,36%). A maioria das pessoas (96,61%) referiu melhora após a utilização. Um percentual de 75,42% dos usuários de plantas não informou essa prática ao médico. Entre os que informaram o uso, 55,17% afirmaram que o médico estava de acordo e somente uma pessoa foi orientada a interromper o uso (3,45%). Apenas um médico (3,45%) indicou o uso de plantas. A análise ajustada evidenciou diferença para uso de plantas em relação ao sexo feminino (RP=1,58, 95% IC 1,15-2,15 p 0,004) e à orientação sexual do tipo homossexual (RP=0,63 IC 0,44-0,90 p 0,012). Este estudo aponta para a necessidade de melhor diálogo entre médico e pacientes sobre o uso de plantas com finalidade medicinal, alertando sobre possíveis perigos quando associados aos antirretrovirais, especialmente entre usuários do sexo feminino ou com prática do tipo homossexual.


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