scholarly journals Mortalidade materna: comparativo após implantação da Rede Mãe Paranaense / Maternal mortality: comparison after the implementation of the Rede Mãe Paranaense

2020 ◽  
Vol 10 (2) ◽  
Author(s):  
Alessandro Rolim Scholze ◽  
Tayla Larissa Ribeiro Iense ◽  
Larissa Daniellle Melo Costa ◽  
Kelly Holanda Prezotto ◽  
Leia Regina de Souza Alcantara ◽  
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Objetivo: analisar a mortalidade materna no estado do Paraná após a implantação da Rede Mãe Paranaense. Método: estudo ecológico, com 466 óbitos maternos. As taxas foram analisadas segundo variáveis maternas, macrorregionais de residência e ano de ocorrência. Os dados foram agrupados em triênios de pré-implantação e pós-implantação da Rede. Resultados: a mortalidade materna diminuiu de 61 óbitos/100 mil nascidos vivos antes da Rede, para 39 óbitos/100 mil. Houve redução no número de óbitos para as características estudadas nas macrorregionais, com exceção da faixa etária de 35 anos ou mais na macrorregional Norte, onde houve aumento de 16,7% e das variáveis 8 anos de estudo (21,1%) e com companheiro (9,1%), na macrorregional Noroeste. Conclusão: a mortalidade materna reduziu no estado do Paraná após a implantação da Rede Mãe Paranaense. Ainda há necessidade de adequação das propostas do programa, considerando as características de cada macrorregional.

2021 ◽  
Vol 4 (2) ◽  
pp. 4333-4342
Author(s):  
Sophia de Araújo Libânio Costa ◽  
Larissa Ferreira Marques ◽  
Bárbara Ellen Souza Rezende ◽  
Bárbara Martins Mello de Oliveira ◽  
Bianca Henriques Parreiras ◽  
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2021 ◽  
Vol 4 (5) ◽  
pp. 20058-20070
Author(s):  
Juliana Pereira de Lucena Menezes ◽  
Gabriela de Queiroz Fontes ◽  
Laís Baldin ◽  
Viviane Garcia Moreno De Oliveira ◽  
Luiz Ricardo Gois Fontes ◽  
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2021 ◽  
Vol 4 (3) ◽  
pp. 9964-9979
Author(s):  
Raul dos Santos Reis ◽  
Anderson Figueiredo Pires ◽  
Antônio Wericon Nascimento de Oliveira ◽  
Flávia Maia Trindade ◽  
Katiúscia Matos Costa Cruz ◽  
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2017 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 10 ◽  
Author(s):  
Élida De Souza Barreto ◽  
Anne Jacob de Souza Araújo ◽  
Átila Araújo Sena ◽  
Iana Tosta Santana

OBJETIVO: conhecer a magnitude da mortalidade materna na Bahia nos últimos 10 anos. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa, com informações coletadas a partir do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), entre 2004 a 2014. Foram abordas as variáveis: escolaridade; morte na gravidez e puerpério; e tipo de causa obstétrica. RESULTADOS: Na Bahia entre os anos de 2004-2014 foram registrados 53.271 óbitos notificados por mortalidade na gravidez e puerpério. Os municípios que apresentaram as maiores taxas dentre os 11 escolhidos foram, Salvador com 11.998 e Feira de Santana com 2.245 casos notificados e confirmados. Relacionado à escolaridade, a maior parte das mulheres que vieram a óbito apresentava apenas de 4-7 anos de estudo; e voltado para o tipo de causa obstétrica constatou que a principal causa foi a obstétrica indireta, definida como a proveniente de doenças da mulher já existentes antes da gravidez. CONCLUSÃO: Mediante a pesquisa se percebeu que o baixo nível de escolaridade, bem como as falhas existentes na assistência prestada na gravidez e puerpério, refletem no aumento da taxa de mortalidade materna, que poderia ser reduzida por meio de programas existenciais como o pré-natal e o planejamento familiar.


Author(s):  
Emanuel Thomaz de Aquino Oliveira ◽  
Antônio Eduardo Osório Cavalcante ◽  
Luisa Chrisdayla Macedo Santos ◽  
Ana Christina de Sousa Baldoino ◽  
Jardeliny Corrêa da Penha ◽  
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Objetivo: Analisar o padrão da razão de mortalidade materna através dos óbitos por hipertensão associados à gestação nos municípios do Estado do Piauí, dos anos 2012 a 2016. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, comparativo, longitudinal de abordagem quantitativa, realizado a partir de registros de óbitos maternos ocorridos por distúrbios hipertensivos no Piauí, de 2012 à 2016. Resultados: Foram identificados 46 óbitos maternos por hipertensão, destes 12 mulheres possuíam escolaridade de 8 a 11 anos de estudo (26,1%), 19 (41,3%) tinham de 30 a 39 anos, eram 33 (71,7%) pardas e 12 (26,1%) solteiras. Conclusão: É fundamental que haja comprometimento de gestores e profissionais, para desenvolver ações de promoção a saúde das mulheres no ciclo gravídico-puerperal nos diversos serviços de saúde, de forma descentralizado, por meio de uma atenção qualificada, humanizada e integral.


Author(s):  
Juliane Scarton ◽  
Saul Ferraz De Paula ◽  
Gustavo Baade De Andrade ◽  
Rosiane Filipin Rangel ◽  
Jeferson Ventura ◽  
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Objetivo: Conhecer e analisar os aspectos que os estudos da literatura nacional e internacional revelam sobre o perfil da mortalidade materna. Metodologia: Revisão da literatura, a busca foi realizada em agosto de 2017, por meio da Biblioteca Virtual em Saúde, nas bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online e, Base de dados da Enfermagem, estabelecendo-se critérios de inclusão e exclusão, sendo selecionados nove estudos. Resultados: O perfil epidemiológico dos óbitos maternos é influenciado por fatores sociais, os quais refletem as desigualdades que assolam o mundo, a disparidade nas formas de acesso aos serviços de saúde, a educação e demais fatores que repercutem num grupo vulnerável para índices alarmantes. Conclusões: Os estudos refletem a necessidade de maiores esforços com engajamento da sociedade, órgãos públicos, profissionais de saúde, com vista a maior comprometimento e co-resposabilização na luta pela redução da mortalidade materna.


2020 ◽  
Vol 14 (51) ◽  
pp. 486-501
Author(s):  
Lívia Maria Costa Azevedo ◽  
Damito Robson Xavier de Souza ◽  
Kévia Katiúcia Santos Bezerra ◽  
Hermes Melo Teixeira Batista ◽  
Eduardo Sérgio Soares Sousa ◽  
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Objetivo: aliar a distribuição da mortalidade materna no estado da Paraíba no período de 2007 a 2016. Métodos: pesquisa do tipo documental e quantitativa, realizada com dados secundários obtidos a partir do banco de dados online e de acesso livre do Sistema de Informações sobre Mortalidade. A população foi composta por mulheres em idade fértil residentes no estado da Paraíba, que foram a óbito por morte materna no período de 2007 a 2016. Os dados foram analisados por estatística descritiva e confrontados com a literatura pertinente ao tema estudado. Resultados: ocorreram 324 óbitos, com maior predomínio durante a gravidez, o parto ou o aborto até 42 dias de puerpério (74,3%) e realização de investigação (92%), em mulheres na faixa etária entre 30 e 39 anos (41%), de cor/raça parda (74,4%), com escolaridade ignorada (48,8%) e de estado civil solteira (36,4%), em que o óbito resultou de causas diretas (78,7%), destacando-se as síndromes hipertensivas específicas da gravidez (27,5%), com predominância de mortes nas microrregiões de João Pessoa (24.4%) e Campina Grande (14,8%). Conclusão: o perfil de mortalidade materna vem merecendo atenção especial no Estado da Paraíba, devido á presença dos altos valores de razão da mortalidade materna, acompanhados de causas evitáveis na maioria dos casos.


2021 ◽  
Vol 4 (2) ◽  
pp. 6600-6606
Author(s):  
Najara Paiva dos Santos ◽  
Maria Lillian Perote de Macedo ◽  
Karina da Cruz Pinto Nahum ◽  
Izadora Cei de Lima ◽  
Mercia Lannara Alves de Arruda ◽  
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2021 ◽  
Vol 15 (55) ◽  
pp. 402-414
Author(s):  
Patrícia Ferreira Alves ◽  
Maira Pereira Sampaio Macêdo ◽  
David De Sousa Gregório ◽  
Samuel De Sousa Gregório ◽  
Martha Maria Macedo Bezerra

Resumo: A mortalidade materna é um fator de relevância mundial, definido pela CID 10 como todo óbito que ocorreu no período gestacional ou até 42 dias após o término da mesma, independente da duração ou localização da gravidez. A presente pesquisa tem como objetivo identificar o número de casos de morte materna na 21ª CRES. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, com abordagem quantitativa, com dados obtidos das bases do SIM, SINASC E DATASUS. A coleta de dados ocorreu no mês de janeiro de 2018 e foi realizada na 21ª CRES. A população estudada foi mulheres de 10 a 49 anos que vieram a óbito por causas obstétricas no período de 2007 a 2016. Foram notificados 34 casos de morte materna e a maior Razão de Mortalidade Materna (RMM) foi registrada no ano de 2016 (133,43) e a menor em 2008 (1,48) por 100.000 nascidos vivos. A morte materna obstétrica direta representou 56% dos casos e as indiretas 44% dos óbitos. Nota-se que duas faixas etárias representam a maior incidência do número de óbitos, sendo elas de 20 a 29 anos com 41% dos casos e de 30 a 39 anos representa 32%. Os óbitos investigados com informação de ficha síntese equivalem a 62%, os sem ficha síntese correspondem a 26% e os óbitos maternos não investigados correspondem a 11%. O enfrentamento da problemática da morte materna implica no envolvimento de diferentes atores sociais, de forma a garantir que as políticas públicas sejam, de fato, executadas e respondam às reais necessidades locais da população.  


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