scholarly journals Perfil epidemiológico da mortalidade materna por eclâmpsia entre 2009 e 2019 no Brasil / Epidemiological profile of maternal mortality from eclampsia between 2009 and 2019 in Brazil

2021 ◽  
Vol 4 (5) ◽  
pp. 20058-20070
Author(s):  
Juliana Pereira de Lucena Menezes ◽  
Gabriela de Queiroz Fontes ◽  
Laís Baldin ◽  
Viviane Garcia Moreno De Oliveira ◽  
Luiz Ricardo Gois Fontes ◽  
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Author(s):  
Gesiane Tenório Pereira ◽  
Amuzza Aylla Pereira dos Santos ◽  
Jovânia Marques de Oliveira e Silva ◽  
Patricia De Carvalho Nagliate

Objetivou-se conhecer o perfil epidemiológico da mortalidade materna por síndromes hipertensivas gestacionais no estado de Alagoas no período compreendido entre 2004 e 2013. Trata-se de um estudo com delineamento epidemiológico, descritivo, documental, transversal e abordagem quantitativa de uma série histórica no período de 2004 a 2013 em um estado do Nordeste. Os dados foram coletados através da base de dados da Secretaria Estadual de Saúde do estado de Alagoas. Observou-se um número maior de óbitos maternos declarados por síndromes hipertensivas gestacionais no ano de 2006, na faixa etária entre 20 e 39 anos, por hipertensão materna com causa não específica. As síndromes hipertensivas gestacionais são consideradas importantes complicações do ciclo gravídico-puerperal, sendo uma das principais causas de morbimortalidade materna e perinatal, merecendo atenção especial por parte dos profissionais da saúde ligados à área materno-infantil. 


2021 ◽  
Vol 4 (2) ◽  
pp. 4333-4342
Author(s):  
Sophia de Araújo Libânio Costa ◽  
Larissa Ferreira Marques ◽  
Bárbara Ellen Souza Rezende ◽  
Bárbara Martins Mello de Oliveira ◽  
Bianca Henriques Parreiras ◽  
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2021 ◽  
Vol 4 (3) ◽  
pp. 9964-9979
Author(s):  
Raul dos Santos Reis ◽  
Anderson Figueiredo Pires ◽  
Antônio Wericon Nascimento de Oliveira ◽  
Flávia Maia Trindade ◽  
Katiúscia Matos Costa Cruz ◽  
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2020 ◽  
Vol 10 (2) ◽  
Author(s):  
Alessandro Rolim Scholze ◽  
Tayla Larissa Ribeiro Iense ◽  
Larissa Daniellle Melo Costa ◽  
Kelly Holanda Prezotto ◽  
Leia Regina de Souza Alcantara ◽  
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Objetivo: analisar a mortalidade materna no estado do Paraná após a implantação da Rede Mãe Paranaense. Método: estudo ecológico, com 466 óbitos maternos. As taxas foram analisadas segundo variáveis maternas, macrorregionais de residência e ano de ocorrência. Os dados foram agrupados em triênios de pré-implantação e pós-implantação da Rede. Resultados: a mortalidade materna diminuiu de 61 óbitos/100 mil nascidos vivos antes da Rede, para 39 óbitos/100 mil. Houve redução no número de óbitos para as características estudadas nas macrorregionais, com exceção da faixa etária de 35 anos ou mais na macrorregional Norte, onde houve aumento de 16,7% e das variáveis 8 anos de estudo (21,1%) e com companheiro (9,1%), na macrorregional Noroeste. Conclusão: a mortalidade materna reduziu no estado do Paraná após a implantação da Rede Mãe Paranaense. Ainda há necessidade de adequação das propostas do programa, considerando as características de cada macrorregional.


2017 ◽  
Vol 6 (2) ◽  
pp. 10 ◽  
Author(s):  
Élida De Souza Barreto ◽  
Anne Jacob de Souza Araújo ◽  
Átila Araújo Sena ◽  
Iana Tosta Santana

OBJETIVO: conhecer a magnitude da mortalidade materna na Bahia nos últimos 10 anos. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa, com informações coletadas a partir do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), entre 2004 a 2014. Foram abordas as variáveis: escolaridade; morte na gravidez e puerpério; e tipo de causa obstétrica. RESULTADOS: Na Bahia entre os anos de 2004-2014 foram registrados 53.271 óbitos notificados por mortalidade na gravidez e puerpério. Os municípios que apresentaram as maiores taxas dentre os 11 escolhidos foram, Salvador com 11.998 e Feira de Santana com 2.245 casos notificados e confirmados. Relacionado à escolaridade, a maior parte das mulheres que vieram a óbito apresentava apenas de 4-7 anos de estudo; e voltado para o tipo de causa obstétrica constatou que a principal causa foi a obstétrica indireta, definida como a proveniente de doenças da mulher já existentes antes da gravidez. CONCLUSÃO: Mediante a pesquisa se percebeu que o baixo nível de escolaridade, bem como as falhas existentes na assistência prestada na gravidez e puerpério, refletem no aumento da taxa de mortalidade materna, que poderia ser reduzida por meio de programas existenciais como o pré-natal e o planejamento familiar.


Author(s):  
Emanuel Thomaz de Aquino Oliveira ◽  
Antônio Eduardo Osório Cavalcante ◽  
Luisa Chrisdayla Macedo Santos ◽  
Ana Christina de Sousa Baldoino ◽  
Jardeliny Corrêa da Penha ◽  
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Objetivo: Analisar o padrão da razão de mortalidade materna através dos óbitos por hipertensão associados à gestação nos municípios do Estado do Piauí, dos anos 2012 a 2016. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, comparativo, longitudinal de abordagem quantitativa, realizado a partir de registros de óbitos maternos ocorridos por distúrbios hipertensivos no Piauí, de 2012 à 2016. Resultados: Foram identificados 46 óbitos maternos por hipertensão, destes 12 mulheres possuíam escolaridade de 8 a 11 anos de estudo (26,1%), 19 (41,3%) tinham de 30 a 39 anos, eram 33 (71,7%) pardas e 12 (26,1%) solteiras. Conclusão: É fundamental que haja comprometimento de gestores e profissionais, para desenvolver ações de promoção a saúde das mulheres no ciclo gravídico-puerperal nos diversos serviços de saúde, de forma descentralizado, por meio de uma atenção qualificada, humanizada e integral.


2019 ◽  
Vol 21 (4) ◽  
pp. 414
Author(s):  
Alissa Cristina Oliveira ◽  
Bruna Cararo Machado ◽  
Camila Félix Oliveira ◽  
Fabiana Canavarros Correa de Arruda Schneider ◽  
Frederico César Caixeta ◽  
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AbstractDuring pregnancy, women undergo several physiological body changes. However, there are some pathologies that can interfere in this period. In Brazil, the main cause of maternal mortality stems from hypertensive disorders. The increased blood pressure gestational period may be due to a preexisting chronic hypertension or Gestational hypertension. Therefore, the hypertension during pregnancy may evolve to preeclampsia, eclampsia or HELLP Syndrome. Each of these disorders has consequences for the mother and the fetus, which can be fatal, in the most serious cases. The objective of this study is to recognize the profile of pregnant women hospitalized with eclampsia, whereas the knowledge of the signs that the pathology presents and the most frequent epidemiological profile to help in the early diagnosis, which directly impacts on the efficacy of the treatment, reducing morbidity and mortality. This study aimed to evaluate the information available in the Sistema de Internações Hospitalares (SIH) of the Sistema de Informações da Secretaria do Estado de Saúde de Mato Grosso and to analyze the increase of pregnant women with eclampsia, in addition to the epidemiological profile of this group. After analyzing the data, it was verified that Afro-Brazilian women, aged between 20-24 years old, are the most affected by eclampsia. In addition, most cases have been reported by private hospitals and more than 50 percent remain hospitalized for up to 3 days. Despite the limitations in the database, the recognition of the most frequent conditions during hospitalization contributes to a better approach to these cases. Keywords:   Risk Factors. Pregnancy Hospital Information System – HIS/SUS. ResumoDurante o período gestacional, a mulher passa por diversas mudanças fisiológicas. Entretanto, existem algumas patologias que podem interferir nesse período. No Brasil, a principal causa de mortalidade materna decorre das síndromes hipertensivas. O aumento dos níveis pressóricos na gravidez pode ser originada por hipertensão crônica prévia ou pela Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG). Sendo que, essa última pode evoluir para pré-eclâmpsia, eclampsia ou Síndrome HELLP. Cada uma dessas variações gera consequências para a mãe e o feto, podendo levar à morte, nos casos mais graves. O objetivo desse trabalho é reconhecer o perfil de internações das gestantes acometidas com eclâmpsia, uma vez que o conhecimento dos sinais que a patologia apresenta e o perfil epidemiológico mais frequente auxiliam na identificação precoce dos casos, o que impacta diretamente na eficácia do tratamento, reduzindo a morbimortalidade. Esse estudo, buscou avaliar informações disponíveis no Sistema de Internações Hospitalares (SIH) do Sistema de Informações da Secretaria do Estado de Saúde de Mato Grosso e analisar, por meio deste, a progressão das gestanteacometidas com eclampsia, além do perfil epidemiológico desse grupo.  Após a análise das informações, verificou-se que as mulheres afro brasileiras, com idade entre 20 e 24 anos, são as mais acometidas pela patologia em estudo. Além disso, a maioria dos casos, foram notificados por hospitais particulares e mais da metade, permanece internada por até 3 dias. Apesar das limitações presentes no banco de dados, o reconhecimento das características mais frequentes durante a internação, contribui para uma melhor abordagem desses casos. Palavras-chave: Fatores de Risco. Gravidez. Sistema de Informações Hospitalares.


Author(s):  
Juliane Scarton ◽  
Saul Ferraz De Paula ◽  
Gustavo Baade De Andrade ◽  
Rosiane Filipin Rangel ◽  
Jeferson Ventura ◽  
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Objetivo: Conhecer e analisar os aspectos que os estudos da literatura nacional e internacional revelam sobre o perfil da mortalidade materna. Metodologia: Revisão da literatura, a busca foi realizada em agosto de 2017, por meio da Biblioteca Virtual em Saúde, nas bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online e, Base de dados da Enfermagem, estabelecendo-se critérios de inclusão e exclusão, sendo selecionados nove estudos. Resultados: O perfil epidemiológico dos óbitos maternos é influenciado por fatores sociais, os quais refletem as desigualdades que assolam o mundo, a disparidade nas formas de acesso aos serviços de saúde, a educação e demais fatores que repercutem num grupo vulnerável para índices alarmantes. Conclusões: Os estudos refletem a necessidade de maiores esforços com engajamento da sociedade, órgãos públicos, profissionais de saúde, com vista a maior comprometimento e co-resposabilização na luta pela redução da mortalidade materna.


2020 ◽  
Vol 14 (51) ◽  
pp. 486-501
Author(s):  
Lívia Maria Costa Azevedo ◽  
Damito Robson Xavier de Souza ◽  
Kévia Katiúcia Santos Bezerra ◽  
Hermes Melo Teixeira Batista ◽  
Eduardo Sérgio Soares Sousa ◽  
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Objetivo: aliar a distribuição da mortalidade materna no estado da Paraíba no período de 2007 a 2016. Métodos: pesquisa do tipo documental e quantitativa, realizada com dados secundários obtidos a partir do banco de dados online e de acesso livre do Sistema de Informações sobre Mortalidade. A população foi composta por mulheres em idade fértil residentes no estado da Paraíba, que foram a óbito por morte materna no período de 2007 a 2016. Os dados foram analisados por estatística descritiva e confrontados com a literatura pertinente ao tema estudado. Resultados: ocorreram 324 óbitos, com maior predomínio durante a gravidez, o parto ou o aborto até 42 dias de puerpério (74,3%) e realização de investigação (92%), em mulheres na faixa etária entre 30 e 39 anos (41%), de cor/raça parda (74,4%), com escolaridade ignorada (48,8%) e de estado civil solteira (36,4%), em que o óbito resultou de causas diretas (78,7%), destacando-se as síndromes hipertensivas específicas da gravidez (27,5%), com predominância de mortes nas microrregiões de João Pessoa (24.4%) e Campina Grande (14,8%). Conclusão: o perfil de mortalidade materna vem merecendo atenção especial no Estado da Paraíba, devido á presença dos altos valores de razão da mortalidade materna, acompanhados de causas evitáveis na maioria dos casos.


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