scholarly journals Época de sobressemeadura de gramíneas anuais de inverno e de verão no capim-Tifton 85: produção e composição botânica

2006 ◽  
Vol 30 (4) ◽  
pp. 739-745 ◽  
Author(s):  
Andréia Luciane Moreira ◽  
Ricardo Andrade Reis ◽  
Flávia Fernanda Simili ◽  
Marcio dos Santos Pedreira ◽  
Eduardo Dollo Contato ◽  
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Conduziu-se o experimento na UNESP-Jaboticabal no período de inverno-primavera-verão de 2001-2002, com objetivo de determinar a massa seca total da forragem, composição botânica, relação lâmina foliar/colmo+bainha e variação na produção das misturas no capim-Tifton 85 exclusivo e sobressemeado com espécies de inverno e verão. Os tratamentos foram: milheto (Pennisetum americanum (L.) Leeke)+aveia preta (Avena strigosa Schreb); híbrido de sorgo Sudão (Sorghum bicolor (L.) Moench x S Sorghum sudanense (Piper) Stapf) (AG2501)+aveia preta, sobressemeados nas áreas de Tifton-85 (Cynodon nlemfuensis Vanderyst x Cynodon dactylon (L.) Pers) em 19-06 (época 1) ou 02-07-2002 (época 2) e Tifton 85 (Testemunha). O delineamento experimental o de foi blocos ao acaso. O AG2501 apresentou pequena participação na composição botânica e não se observou a presença do milheto no experimento. A massa total de forragem nas avaliações 1 e 2,-época 1 de semeadura, foi 63% maior quando comparada com a época 2 de semeadura. Nas demais avaliações, foram observadas produções semelhantes. Na época 2, observou-se maior participação de forrageiras de aveia em relação a avaliação 1. A relação lâmina foliar/colmo+bainha decresceu com as sucessivas avaliações em decorrência da composição botânica presente no momento da avaliação.

2007 ◽  
Vol 31 (6) ◽  
pp. 1838-1844 ◽  
Author(s):  
Andréia Luciane Moreira ◽  
Ricardo Andrade Reis ◽  
Ana Cláudia Ruggieri ◽  
Arlindo José Saran Junior

O experimento foi conduzido na UNESP - Jaboticabal com o objetivo de obter informações sobre o rendimento de matéria seca (RMS) e composição química das forrageiras de inverno, aveia preta (Avena strigosa Schreb) e triticale (X Triticosecale Wittmack), em plantio direto sob palhada de área com milheto (Pennisetum americanum (L.) K. Schum.) ou híbrido sorgo sudão (Sorghum bicolor (L.) Moench x Sorghum sudanense (Piper) Stapf) submetidas a pastejo. A forragem foi rebaixada por vacas da raça Holandês. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, em arranjo de parcelas subdivididas, sendo analisado nas parcelas as espécies forrageiras e nas sub-parcelas as épocas de pastejo, com quatro repetições. Os tratamentos testados foram: AS: Aveia Preta sobre palhada de sorgo; AM: Aveia preta sobre palhada de milheto; TS: Triticale sobre palhada de sorgo; e, TM: Triticale sobre palhada de milheto. As pastagens apresentaram RMS semelhantes e, em relação às épocas de avaliação observou-se menor rendimento no segundo corte. Foram observados maiores teores de PB e de FDA na forragem colhida no primeiro corte e de hemicelulose no segundo corte, enquanto os valores de FDN não foram diferentes. A forragem de triticale apresentou menor conteúdo de PB e maiores teores de constituintes da parede celular.


2005 ◽  
Vol 29 (4) ◽  
pp. 609-618 ◽  
Author(s):  
José Luiz Rodrigues Torres ◽  
Marcos Gervásio Pereira ◽  
Itamar Andrioli ◽  
José Carlos Polidoro ◽  
Adelar José Fabian

A produção de massa seca, a taxa de decomposição e a liberação de nitrogênio (N) foram avaliadas em um experimento com sete tipos de cobertura vegetal: milheto pérola (Pennisetum americanum sin. tiphoydes), braquiária (Brachiaria brizantha), sorgo forrageiro (Sorghum bicolor L. Moench), guandu (Cajanus cajan (L.) Millsp), crotalária juncea (Crotalarea juncea) e aveia-preta (Avena strigosa Schreb), em pousio e em área de cultivo convencional (testemunha), em solo de cerrado, em Uberaba, região do Triângulo Mineiro. Dentre as coberturas avaliadas, o milheto e a crotalária foram as que apresentaram a maior produção de massa seca, maior acúmulo e a maior liberação de N. A braquiária foi a cobertura que apresentou a maior taxa de decomposição. Todas as coberturas apresentaram a maior taxa de liberação de N até 42 dias após dessecação.


2008 ◽  
Vol 43 (3) ◽  
pp. 421-428 ◽  
Author(s):  
Jose Luiz Rodrigues Torres ◽  
Marcos Gervasio Pereira ◽  
Adelar José Fabian

O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de fitomassa seca, a taxa de decomposição das palhadas e as quantidades de macronutrientes (N, P, Ca, Mg e S) liberadas dos resíduos vegetais de sete plantas de cobertura de solo, em condições de Cerrado, por dois anos. As plantas de cobertura avaliadas foram: milheto (Pennisetum americanum sin. typhoides), braquiária (Brachiaria brizantha cv. Marandu), sorgo forrageiro [Sorghum bicolor (L.) Moench], guandu [Cajanus cajan (L.) Millsp.], crotalária juncea (Crotalaria juncea L.), aveia-preta (Avena strigosa Schreb) e a vegetação espontânea de uma parcela em pousio. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições, implantado em um Latossolo Vermelho, textura média. Avaliou-se a produção de fitomassa seca 110 dias após a semeadura. A taxa de decomposição foi quantificada por meio de sacolas de náilon contendo os resíduos culturais, coletadas em intervalos regulares. Observou-se que milheto e crotalária são as coberturas gramínea e leguminosa com maior produção de fitomassa seca e acúmulo de N, nos dois períodos avaliados. A maior taxa de decomposição das plantas de cobertura e de liberação de nutrientes ocorre aos 42 dias após a dessecação. Os maiores tempos de meia-vida foram observados no período de menor precipitação pluvial.


2008 ◽  
Vol 32 (4) ◽  
pp. 1609-1618 ◽  
Author(s):  
José Luiz Rodrigues Torres ◽  
Marcos Gervasio Pereira

A produção de biomassa, a manutenção dos resíduos vegetais sobre o solo e sua posterior decomposição são fatores de grande importância no estudo da ciclagem de nutrientes. Este estudo foi desenvolvido na área experimental do CEFET-Uberaba-MG, onde foram avaliados oito tipos de coberturas vegetais: milheto (Pennisetum americanum sin. tiphoydes), braquiária (Brachiaria brizantha), sorgo-forrageiro (Sorghum bicolor L. Moench), guandu (Cajanus cajan (L.) Mill sp.), crotalária (Crotalarea juncea), aveia-preta (Avena strigosa Schreb), pousio e área em preparo convencional de solo (testemunha) em área de Cerrado, na região do Triângulo Mineiro. Avaliaram-se a fitomassa seca (FS), a decomposição dos resíduos em bolsas de decomposição, e a liberação de K. Utilizou-se um modelo matemático para descrever a decomposição dos resíduos e a liberação de K, e calcularam-se a constante de decomposição (k) e o tempo de meia-vida (T½). O milheto, o sorgo e a crotalária foram as coberturas que apresentaram maiores produções de matéria seca. O maior acúmulo de K ocorreu em gramíneas e a maior liberação de K ocorreu no milheto, aveia, braquiária e crotalária nos primeiros 42 dias após manejo, nos dois períodos avaliados. A braquiária apresentou o menor T½ vida e a maior taxa de liberação de K.


Revista CERES ◽  
2010 ◽  
Vol 57 (6) ◽  
pp. 778-786 ◽  
Author(s):  
Alexandre Cunha de Barcellos Ferreira ◽  
Fernando Mendes Lamas

Este trabalho objetivou avaliar a produção, a persistência e os efeitos de coberturas vegetais sobre as plantas daninhas e a produtividade do algodoeiro em sistema plantio direto. Os tratamentos consistiram das espécies de cobertura: milheto (Pennisetum glaucum (L.) R. Brown), Brachiaria ruziziensis Germain & Evrard, sorgo forrageiro (Sorghum bicolor L. Moench), capim-pé-de-galinha (Eleusine coracana L. Gaerth), Crotalaria juncea L., Crotalaria spectabilis Roth, aveia-preta (Avena strigosa Schreb.), nabo forrageiro (Raphanus sativus L.), P. glaucum + C. juncea, P. glaucum + C. spectabilis, B. ruziziensis + C. juncea, B. ruziziensis + C. spectabilis, S. bicolor + C. juncea, S. bicolor + C. spectabilis, E. coracana + C. juncea, E. coracana + C. spectabilis, A. strigosa + R. sativus, P. glaucum + R. sativus e pousio. As espécies foram semeadas no final do verão, após a colheita de soja, e o algodoeiro BRS 269-Buriti, nove meses após. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições. As espécies B. ruziziensis, B. ruziziensis + C. juncea, B. ruziziensis + C. spectabilis e P. glaucum + R. sativus produziram mais de 6,8 t ha-1 de biomassa seca. A palhada produzida pela B. ruziziensis garantiu boa cobertura do solo durante o ciclo do algodoeiro. A biomassa seca de B. ruziziensis, B. ruziziensis + C. juncea e B. ruziziensis + C. spectabilis reduziu a infestação de plantas daninhas até a época de semeadura do algodão e durante os estádios iniciais de seu desenvolvimento. Palhas de R. sativus e A. strigosa, solteiras e consorciadas, interferiram negativamente na produtividade do algodoeiro.


1995 ◽  
Vol 22 (1) ◽  
pp. 1 ◽  
Author(s):  
HG Jones ◽  
DO Hall ◽  
JE Corlett ◽  
A Massacci

When field-grown sorghum (Sorghum bicolor (L.) Moench) and millet (Pennisetum americanum (L.) Leeke) plants are subjected to drought, the speed of stomatal closure in response to darkness is enhanced in comparison with the speed observed in well-irrigated control plants. This shade-induced closure is most apparent at early stages of desiccation and is not rapidly reversible. These results need to be considered when developing protocols for the measurement of photosynthetic light response curves in the field. The sensitivity to crop water status of this stomatal closure response potentially provides a very valuable means for detection of the early stages of soil drying, and may also provide opportunities for screening different varieties for their adaptation to drought conditions.


2002 ◽  
Vol 31 (3 suppl) ◽  
pp. 1491-1500 ◽  
Author(s):  
João Restle ◽  
Cledson Roso ◽  
Valmir Aita ◽  
José Laerte Nörnberg ◽  
Ivan Luiz Brondani ◽  
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Foi avaliado o desempenho de novilhos de corte, durante a fase de recria, em capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) cv. Taiwan A-146, papuã (Brachiaria plantaginea (Link) Hitchc), sorgo forrageiro (Sorghum bicolor (L.) Moench) cv. AG 2501C e milheto (Pennisetum americanum (L.) Leeke) cv. comum. O período total de pastejo foi de 143 dias para a pastagem de capim-elefante e 98 dias para as demais pastagens. O sistema de pastejo foi o contínuo com lotação variável. O teor de proteína bruta na massa de forragem foi de 5,43; 10,08; 9,95; e 10,58% e a digestibilidade in vitro da matéria seca, de 50,93; 55,85; 54,56; e 54,81% para capim-elefante, papuã, sorgo e milheto, respectivamente. Houve diferença significativa no ganho de peso médio diário, que foi de 0,928; 1,054; 1,121; e 1,188 kg, para o capim-elefante, papuã, sorgo e milheto, respectivamente. Não houve diferença significativa na carga animal entre as pastagens, sendo de 1682, 1634, 1389 e 1514 kg de PV/ha, e no ganho de peso vivo, que foi de 774, 668, 570 e 640 kg de PV/ha para as pastagens de capim-elefante, papuã, sorgo e milheto, respectivamente. A utilização de pastagens cultivadas de verão, manejadas corretamente, permite altos ganhos de peso por animal e por área, constituindo-se em uma excelente alternativa para intensificar a produção de bovinos de corte.


2020 ◽  
Vol 9 (10) ◽  
pp. e069108377
Author(s):  
Alexandra Fabielle Pereira Viana ◽  
Jonatas Cattelam ◽  
Patrícia Machado Martini Cattelam ◽  
John Lenon Klein ◽  
Sander Martinho Adams ◽  
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Espécies de pastagem anual de verão são utilizadas no Brasil para fornecer forragem em épocas desfavoráveis e/ou atender categorias mais exigentes. Objetivou-se avaliar os parâmetros produtivos da forragem e o desenvolvimento de novilhos (195,0±13,40 kg; 14±0,19 meses) em pastagens de milheto ou sorgo forrageiro. Os tratamentos consistiram em: Pastagem de sorgo (Sorghum bicolor L. Moench) e Pastagem de milheto (Pennisetum americanum Leeke). O delineamento experimental foi de blocos ao acaso. O período experimental foi de 84 dias, subdivido em três períodos de avaliação. A pastagem de milheto proporcionou maior oferta de lâminas foliares (3,64 vs. 1,98 kg MS/100 kg de peso corporal), porém as demais características não diferiram entre as espécies forrageiras (P>0,05). A evolução de peso e estrutura corporal dos novilhos foi semelhante entre as forrageiras, assim como, a produtividade animal por unidade de área (P>0,05). Os períodos de avaliação influenciaram significativamente a produção vegetal e animal (P<0,05). O avanço no ciclo de utilização das pastagens resultou em piora na estrutura da forragem, com menor oferta de lâminas foliares, surgimento acentuado de espécies espontâneas e redução na produtividade da forragem. Houve evolução de peso e escore corporal com o avanço dos períodos de pastejo, com diferença significativa a cada 28 dias (P<0,05). Sorgo forrageiro e milheto apresentam parâmetros produtivos similares, mostrando-se como boas opções alimentares para novilhos em crescimento. O avanço no ciclo produtivo acarreta modificações na estrutura da pastagem, reduzindo a produtividade por área.  


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