scholarly journals Pastagens de milheto ou sorgo forrageiro para novilhos de corte em fase de crescimento

2020 ◽  
Vol 9 (10) ◽  
pp. e069108377
Author(s):  
Alexandra Fabielle Pereira Viana ◽  
Jonatas Cattelam ◽  
Patrícia Machado Martini Cattelam ◽  
John Lenon Klein ◽  
Sander Martinho Adams ◽  
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Espécies de pastagem anual de verão são utilizadas no Brasil para fornecer forragem em épocas desfavoráveis e/ou atender categorias mais exigentes. Objetivou-se avaliar os parâmetros produtivos da forragem e o desenvolvimento de novilhos (195,0±13,40 kg; 14±0,19 meses) em pastagens de milheto ou sorgo forrageiro. Os tratamentos consistiram em: Pastagem de sorgo (Sorghum bicolor L. Moench) e Pastagem de milheto (Pennisetum americanum Leeke). O delineamento experimental foi de blocos ao acaso. O período experimental foi de 84 dias, subdivido em três períodos de avaliação. A pastagem de milheto proporcionou maior oferta de lâminas foliares (3,64 vs. 1,98 kg MS/100 kg de peso corporal), porém as demais características não diferiram entre as espécies forrageiras (P>0,05). A evolução de peso e estrutura corporal dos novilhos foi semelhante entre as forrageiras, assim como, a produtividade animal por unidade de área (P>0,05). Os períodos de avaliação influenciaram significativamente a produção vegetal e animal (P<0,05). O avanço no ciclo de utilização das pastagens resultou em piora na estrutura da forragem, com menor oferta de lâminas foliares, surgimento acentuado de espécies espontâneas e redução na produtividade da forragem. Houve evolução de peso e escore corporal com o avanço dos períodos de pastejo, com diferença significativa a cada 28 dias (P<0,05). Sorgo forrageiro e milheto apresentam parâmetros produtivos similares, mostrando-se como boas opções alimentares para novilhos em crescimento. O avanço no ciclo produtivo acarreta modificações na estrutura da pastagem, reduzindo a produtividade por área.  

1995 ◽  
Vol 22 (1) ◽  
pp. 1 ◽  
Author(s):  
HG Jones ◽  
DO Hall ◽  
JE Corlett ◽  
A Massacci

When field-grown sorghum (Sorghum bicolor (L.) Moench) and millet (Pennisetum americanum (L.) Leeke) plants are subjected to drought, the speed of stomatal closure in response to darkness is enhanced in comparison with the speed observed in well-irrigated control plants. This shade-induced closure is most apparent at early stages of desiccation and is not rapidly reversible. These results need to be considered when developing protocols for the measurement of photosynthetic light response curves in the field. The sensitivity to crop water status of this stomatal closure response potentially provides a very valuable means for detection of the early stages of soil drying, and may also provide opportunities for screening different varieties for their adaptation to drought conditions.


2002 ◽  
Vol 31 (3 suppl) ◽  
pp. 1491-1500 ◽  
Author(s):  
João Restle ◽  
Cledson Roso ◽  
Valmir Aita ◽  
José Laerte Nörnberg ◽  
Ivan Luiz Brondani ◽  
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Foi avaliado o desempenho de novilhos de corte, durante a fase de recria, em capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) cv. Taiwan A-146, papuã (Brachiaria plantaginea (Link) Hitchc), sorgo forrageiro (Sorghum bicolor (L.) Moench) cv. AG 2501C e milheto (Pennisetum americanum (L.) Leeke) cv. comum. O período total de pastejo foi de 143 dias para a pastagem de capim-elefante e 98 dias para as demais pastagens. O sistema de pastejo foi o contínuo com lotação variável. O teor de proteína bruta na massa de forragem foi de 5,43; 10,08; 9,95; e 10,58% e a digestibilidade in vitro da matéria seca, de 50,93; 55,85; 54,56; e 54,81% para capim-elefante, papuã, sorgo e milheto, respectivamente. Houve diferença significativa no ganho de peso médio diário, que foi de 0,928; 1,054; 1,121; e 1,188 kg, para o capim-elefante, papuã, sorgo e milheto, respectivamente. Não houve diferença significativa na carga animal entre as pastagens, sendo de 1682, 1634, 1389 e 1514 kg de PV/ha, e no ganho de peso vivo, que foi de 774, 668, 570 e 640 kg de PV/ha para as pastagens de capim-elefante, papuã, sorgo e milheto, respectivamente. A utilização de pastagens cultivadas de verão, manejadas corretamente, permite altos ganhos de peso por animal e por área, constituindo-se em uma excelente alternativa para intensificar a produção de bovinos de corte.


2005 ◽  
Vol 29 (4) ◽  
pp. 609-618 ◽  
Author(s):  
José Luiz Rodrigues Torres ◽  
Marcos Gervásio Pereira ◽  
Itamar Andrioli ◽  
José Carlos Polidoro ◽  
Adelar José Fabian

A produção de massa seca, a taxa de decomposição e a liberação de nitrogênio (N) foram avaliadas em um experimento com sete tipos de cobertura vegetal: milheto pérola (Pennisetum americanum sin. tiphoydes), braquiária (Brachiaria brizantha), sorgo forrageiro (Sorghum bicolor L. Moench), guandu (Cajanus cajan (L.) Millsp), crotalária juncea (Crotalarea juncea) e aveia-preta (Avena strigosa Schreb), em pousio e em área de cultivo convencional (testemunha), em solo de cerrado, em Uberaba, região do Triângulo Mineiro. Dentre as coberturas avaliadas, o milheto e a crotalária foram as que apresentaram a maior produção de massa seca, maior acúmulo e a maior liberação de N. A braquiária foi a cobertura que apresentou a maior taxa de decomposição. Todas as coberturas apresentaram a maior taxa de liberação de N até 42 dias após dessecação.


2006 ◽  
Vol 30 (4) ◽  
pp. 739-745 ◽  
Author(s):  
Andréia Luciane Moreira ◽  
Ricardo Andrade Reis ◽  
Flávia Fernanda Simili ◽  
Marcio dos Santos Pedreira ◽  
Eduardo Dollo Contato ◽  
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Conduziu-se o experimento na UNESP-Jaboticabal no período de inverno-primavera-verão de 2001-2002, com objetivo de determinar a massa seca total da forragem, composição botânica, relação lâmina foliar/colmo+bainha e variação na produção das misturas no capim-Tifton 85 exclusivo e sobressemeado com espécies de inverno e verão. Os tratamentos foram: milheto (Pennisetum americanum (L.) Leeke)+aveia preta (Avena strigosa Schreb); híbrido de sorgo Sudão (Sorghum bicolor (L.) Moench x S Sorghum sudanense (Piper) Stapf) (AG2501)+aveia preta, sobressemeados nas áreas de Tifton-85 (Cynodon nlemfuensis Vanderyst x Cynodon dactylon (L.) Pers) em 19-06 (época 1) ou 02-07-2002 (época 2) e Tifton 85 (Testemunha). O delineamento experimental o de foi blocos ao acaso. O AG2501 apresentou pequena participação na composição botânica e não se observou a presença do milheto no experimento. A massa total de forragem nas avaliações 1 e 2,-época 1 de semeadura, foi 63% maior quando comparada com a época 2 de semeadura. Nas demais avaliações, foram observadas produções semelhantes. Na época 2, observou-se maior participação de forrageiras de aveia em relação a avaliação 1. A relação lâmina foliar/colmo+bainha decresceu com as sucessivas avaliações em decorrência da composição botânica presente no momento da avaliação.


2008 ◽  
Vol 43 (3) ◽  
pp. 421-428 ◽  
Author(s):  
Jose Luiz Rodrigues Torres ◽  
Marcos Gervasio Pereira ◽  
Adelar José Fabian

O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de fitomassa seca, a taxa de decomposição das palhadas e as quantidades de macronutrientes (N, P, Ca, Mg e S) liberadas dos resíduos vegetais de sete plantas de cobertura de solo, em condições de Cerrado, por dois anos. As plantas de cobertura avaliadas foram: milheto (Pennisetum americanum sin. typhoides), braquiária (Brachiaria brizantha cv. Marandu), sorgo forrageiro [Sorghum bicolor (L.) Moench], guandu [Cajanus cajan (L.) Millsp.], crotalária juncea (Crotalaria juncea L.), aveia-preta (Avena strigosa Schreb) e a vegetação espontânea de uma parcela em pousio. Utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições, implantado em um Latossolo Vermelho, textura média. Avaliou-se a produção de fitomassa seca 110 dias após a semeadura. A taxa de decomposição foi quantificada por meio de sacolas de náilon contendo os resíduos culturais, coletadas em intervalos regulares. Observou-se que milheto e crotalária são as coberturas gramínea e leguminosa com maior produção de fitomassa seca e acúmulo de N, nos dois períodos avaliados. A maior taxa de decomposição das plantas de cobertura e de liberação de nutrientes ocorre aos 42 dias após a dessecação. Os maiores tempos de meia-vida foram observados no período de menor precipitação pluvial.


2008 ◽  
Vol 43 (3) ◽  
pp. 327-332 ◽  
Author(s):  
Auro Akio Otsubo ◽  
Fábio Martins Mercante ◽  
Rogério Ferreira da Silva ◽  
Clovis Daniel Borges

O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do uso de plantas de cobertura e de sistemas de preparo do solo, no desenvolvimento e na produtividade da cultura da mandioca (Manihot esculenta Crantz). O trabalho foi conduzido em Argissolo Vermelho, sob sistema convencional de preparo do solo, e em cultivo mínimo sobre palhada de mucuna-cinza (Stizolobium cinereum Piper & Tracy), sorgo granífero [Sorghum bicolor (L.) Moench] e milheto [Pennisetum americanum (L.) K. Schum.]. Aos dezoito meses após o plantio da mandioca, foram avaliados: altura de plantas, produção de massa de matéria seca da parte aérea, número de raízes tuberosas, produtividade, percentagem de matéria seca e de amido nas raízes tuberosas e índice de colheita. Observou-se que o sistema convencional de preparo do solo pode ser substituído, na cultura da mandioca, pela prática do cultivo mínimo, associada ao uso de coberturas vegetais, por promover incrementos significativos na produtividade da cultura, especialmente, quando se utiliza o milheto como planta de cobertura. O uso de plantas de cobertura no pré-cultivo de mandioca, em sistema de preparo mínimo do solo, representa uma alternativa eficiente para um melhor manejo dessa cultura.


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