scholarly journals Virginia Woolf: narrativa poética n'"A estreita ponte da arte”

Signo ◽  
2014 ◽  
Vol 39 (66) ◽  
pp. 315
Author(s):  
Brena Suelen Siqueira ◽  
Fani Miranda Tabak

Este artigo versará sobre o ponto de vista de Virginia Woolf acerca da evolução do romance, ou melhor, da arte da ficção, como a própria denomina, em alguns ensaios presentes no livro Granite and rainbow (1975), obra com vinte e cinco artigos editados postumamente por Leonard Woolf. Tais ensaios retratam um pouco do pensamento woolfiano que será confrontado com a construção do romance To the lighthouse, publicado em 1927. Dialoga-se, ainda, com as categorias teóricas utilizadas por Erich Auerbach, Georg Lukács e Walter Benjamin que podem complementar a compreensão, sobretudo, do narrador e do romance.

Author(s):  
Bryony Randall

Virginia Woolf was one of the foremost literary innovators of the early twentieth century. A novelist, essayist, short-story writer and literary critic, she was also instrumental in disseminating the work of other key modernist writers, through the Hogarth Press which she ran with her husband Leonard Woolf. Author of such major works as Mrs Dalloway¸ To the Lighthouse and A Room of One’s Own, she was a key figure in the Bloomsbury Group of writers, artists and intellectuals active in the early twentieth century. Although her bouts of mental illness (culminating in her suicide by drowning in March 1941) for many years overshadowed appreciations of her literary output, she is now recognized as one of the most important figures in the literature and culture of the period, whether in terms of the feminist politics of her work, or her ground-breaking experiments with narrative form and technique.


2018 ◽  
Vol 12 (23) ◽  
pp. 1-14
Author(s):  
Pedro Duarte

Este artigo analisa os pressupostos estéticos que o crítico Roberto Schwarz adotou para classificar a poética alegórica do movimento musical do Tropicalismo como um “absurdo”. Para tanto, distingue-se a noção de alegoria da filosofia de Georg Lukács daquela de Walter Benjamin, apontando como o crítico alinhou-se com a primeira e o Tropicalismo com a última, a fim de pensar a relação da arte com a identidade nacional e a indústria cultural no Brasil.


Author(s):  
George Micajah Phillips

A foundational figure in sociology and social theory, Georg Simmel developed a methodology for analyzing modernity by tracing Capitalism’s disorienting effects on social relations, aesthetics, perception and marginal minutiae, influencing Walter Benjamin (1892–1940), Georg Lukács (1885–1971) and others. Born in Berlin, Simmel is best remembered for his important 1903 essay, ‘Die Großstädte und das Geistesleben’ (‘The Metropolis and Mental Life’), which explores the non-committal, ‘blasé’ postures that city-dwellers adopt to cope with their bewildering urban environments.


2018 ◽  
Vol 2 (3) ◽  
pp. 88
Author(s):  
Alberto Antonio Berón Ospina

Este documento tiene un carácter reflexivo acerca de la historia. Se plantea en él una relación del ensayista norteamericano Marshall Berman con Karl Marx (1818-1883) y dos teóricos críticos que, a principios del siglo XX, establecieron, cada uno a su manera, una relación singular con la herencia marxista: el filósofo húngaro Georg Lukács (1885- 1971) y el judío alemán Walter Benjamin (1890-1940). La urdimbre de relaciones que se tejen entre ambos, tanto por el origen judío centro-europeo de todos, como por su crítica radical de la alienación, la cosificación, así como el valor que tiene para todos ellos la dialéctica de la historia, favorecen una convergencia que se estructura y se presenta al lector en un clásico contemporáneo como lo es “Todo lo sólido se desvanece el aire: La experiencia de la modernidad (1988)”. Se ha buscado destacar en los autores mencionados la actualidad de esa historia, al ponerla en contacto con la historia del tiempo reciente, más específicamente con los acontecimientos de Mayo del 68.


2015 ◽  
Vol 29 (84) ◽  
pp. 277-304
Author(s):  
Marcus V. Mazzari

Este ensaio enfoca o Fausto de Goethe, mais particularmente sua Segunda Parte, à luz da longa tradição de reflexões teóricas sobre a alegoria e o símbolo. Essa tradição - que remonta, pelo menos, a Quintilianus (Institutio Oratoria, 95 a. C.) - tem nas clássicas sentenças publicadas por Goethe no volume Máximas e reflexõesum momento culminante, que servirá de parâmetro a teorizações posteriores, por mais diferentes que possam ser (como ilustram as posições de Walter Benjamin e Georg Lukács). Embora Goethe tenha condenado a alegoria durante o classicismo de Weimar, o Fausto II, "ocupação principal" (Hauptgeschäft) de seus últimos anos de vida, é considerado uma das obras mais alegóricas da literatura alemã. O ensaio busca discutir essa aparente contradição estruturando a argumentação crítica em três passos: o contexto em que Goethe desenvolveu suas concepções de símbolo e alegoria; os momentos da insólita recepção que coube ao Fausto II; a mudança de paradigma que se deu com a interpretação marxista que Heinz Schlaffer dedicou à Segunda Parte do drama enquanto "alegoria do século XIX". O ensaio acena ainda com a possibilidade de superar exegeses fundamentadas na relação antitética entre símbolo e alegoria recorrendo à ideia de "fórmula ético-estética", que Goethe esboçou em sua velhice ao mesmo tempo que abandonava aquela oposição concebida no período de convivência com Schiller. Desse novo ângulo de visão, o Fausto II poderá ser entendido, entre outras possibilidades de leitura, como expressiva "fórmula ético-estética" para epifenômenos da Revolução Industrial, como deixam entrever as cenas do Fausto escritas por volta de 1830.


1969 ◽  
Vol 1 (4) ◽  
Author(s):  
Patrícia Da Silva SANTOS

O presente texto procura apontar para aspectos da literatura de Kafka que ressaltam algumas de suas singularidades e o sentido de desorientação que a obra releva. A perspectiva fundamental é a de que Kafka expressaria a modernidade justamente ao relevar sintomas da ausência de sentidos orientadores. Neste sentido, seguimos de perto a leitura de Walter Benjamin de que o escritor tcheco seria imagem da “doença da tradição” e procuramos responder às críticas de Georg Lukács à ausência de realismo em Kafka, demonstrando o modo como a história faz-se presente na literatura do escritor. Escolhemos, ao final, a narrativa Posêidon como ilustração do modo como a alegoria, em sentido benjaminiano, aparece na obra do autor tcheco e, deste modo, procurar os elementos apontados no decorrer do texto.


2013 ◽  
Vol 7 (4) ◽  
pp. 456-474
Author(s):  
Beatrice Monaco

This paper explores some key texts of Virginia Woolf in the context of Deleuzian concepts. Using a close reading style, it shows how the prose poetry in Mrs Dalloway engages a complex interplay of repetition and difference, resulting in a remarkably similar model of the three syntheses of time as Deleuze understands them. It subsequently explores Woolf's technical processes in a key passage from To the Lighthouse, showing how the prose-poetic technique systematically undoes the structures of logical fact and rationality inscribed in both language and everyday speech to an extremely precise level.


Sign in / Sign up

Export Citation Format

Share Document