scholarly journals Efecto fungicida del quitosano sobre la roya inoculada en cafeto

UGCiencia ◽  
2016 ◽  
Vol 22 (1) ◽  
pp. 45
Author(s):  
Juan Sebastian Ramírez-Navas ◽  
Mónica Yari Oviedo ◽  
Juan Sebastián Morales

<p>En Colombia el cultivo de café es uno de los más importantes del país y se realiza en casi todo el territorio; la especie cultivada es la Coffea arábica con múltiples variedades; entre las más populares y de mejor sabor se encuentra la Caturra, la cual a pesar de poseer las grandes propiedades es atacada por el hongo parásito Hemileia vastatrix, mejor conocido como Roya. En este trabajo se evaluó el efecto del compuesto quitosano sobre el hongo Hemileia vastatrix, con el fin de determinar las propiedades fungicidas de dicho compuesto y poderlo considerar como una alternativa natural para combatir la enfermedad en éstas plantas. Inicialmente, se realizó la obtención del quitosano a partir de la quitina proveniente de cáscara de camarón; mediante un proceso químico se obtuvieron dos clases de quitosano uno con un grado de desacetilación del 28,94% y otro con un grado de desacetilación del 56,49%, los cuales se compararon con otros dos compuestos de quitosano uno de bajo peso molecular (62 cps) y otro de medio peso molecular (598 cps). Para determinar experimentalmente la efectividad de este compuesto en sus distintas formas químicas, se preparó un germinador el cual fue sembrado con Coffea arábica variedad Caturra y se aplicó a éste un diseño estadístico de bloques al azar; se escogió además como variable a observar durante las fases de la infección con Roya, el número de hojas enfermas en cada planta sembrada. Los compuestos de quitosano se prepararon en ácido clorhídrico a una concentración del 1% p/v y se aplicaron a cada planta por aspersión. Los resultados encontrados mostraron la actividad fungicida del compuesto cuando se aplica como tratamiento preventivo, es decir antes del ataque de la enfermedad a las plantas, y también cuando se aplica a plantas que si tienen Roya en su fase incial.</p>

2017 ◽  
Vol 12 (1) ◽  
pp. 69 ◽  
Author(s):  
Felipe Santinato ◽  
Renato Adriane Alves Ruas ◽  
Carlos Diego Silva ◽  
Rouverson Pereira Da Silva ◽  
Victor Afonso Reis Gonçalves ◽  
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A disposição dos ramos e sobreposição das folhas em plantas de café dificultam a penetração da calda pulverizada. Portanto, para determinar o volume de calda adequado, é importante verificar o estado de enfolhamento da lavoura antes da aplicação. Objetivou-se com este trabalho, avaliar a deposição de caldas de pulverização em lavouras de café aplicadas em diferentes volumes vegetativos. Os tratamentos foram dispostos seguindo esquema de parcelas subdivididas em cada volume vegetativo (5.000; 7.500; 10.000 e 17.500 m<sup>3</sup> ha<sup>-1</sup>). Sendo as parcelas cinco volumes de calda (150, 300, 450, 600 e 750 L ha<sup>-1</sup>) e as subparcelas três posições no dossel do cafeeiro (terço superior, médio e inferior) com quatro repetições. Nos quatro volumes vegetativos estudados, não ocorreu interação significativa (p&gt;0,05) entre o volume aplicado e os diferentes volumes vegetativos. Porém, os volumes vegetativos de 5.000,0 e 17.500,0 m<sup>3</sup> ha<sup>-1</sup> a deposição foi crescente com aumento das vazões, o que pode ser atribuído a densidade foliar. Não foi verificada diferença estatística (p&gt; 0,05), entre as médias de deposição nos diferentes terços (alturas) no dossel das plantas de café, nos volumes vegetativos 5.000,0 m<sup>3 </sup>ha<sup>-1</sup>, 10.000,0 m<sup>3 </sup>ha<sup>-1</sup> e 17.500,0 m<sup>3 </sup>ha<sup>-1</sup>. Contudo, no volume de 7.500,0 m<sup>3 </sup>ha<sup>-1</sup> houve maior deposição no terço mediano em relação ao terço inferior. A deposição é maior à medida que aumenta o volume de calda aplicado. Em plantas com menor densidade foliar, há incremento na deposição. A deposição é maior no terço mediano em relação ao terço inferior.


Bragantia ◽  
1989 ◽  
Vol 48 (1) ◽  
pp. 73-86 ◽  
Author(s):  
Alcides Carvalho ◽  
Luiz Carlos Fazuoli ◽  
Waldir Marques da Costa

Progênies do café Híbrido de Timor e F02-F4 oriundas de cruzamentos desse café com outros cultivares resistentes ou não a Hemileia vastatrix e cruzamentos entre outras fontes de resistência ao patógeno, foram avaliadas em três experimentos, em Campinas, para observação de sua produtividade, em relação a alguns cultivares de Coffea arabica tomados como testemunhas. As progênies do Híbrido de Timor apresentaram pequena produtividade, indicando baixa adaptação, com exceção daquelas de prefixos C 1737, C 1738 e C 1699. As progênies derivadas de cruzamentos do Híbrido de Timor com cultivares de porte pequeno, como Caturra Vermelho e Vila Sarchi de Coffea arabica, mostraram-se, também, pouco produtivas. Destacou-se apenas a progênie C 1669, rústica. Das combinações do Híbrido de Timor com outros cultivares de C. arabica com resistência a H. vastatrix, apenas a progênie C 1698 se revelou melhor. As progênies F2 derivadas de cruzamentos do cultivar S 795 portador do fator S H3 de resistência com Mundo Novo, deram produções bastante razoáveis. Notou-se, de modo geral, acentuada variabilidade na produção das progênies, o que é indicado pelos elevados valores dos coeficientes de variação obtidos nos três experimentos. Os dados desses experimentos mostraram a dificuldade de aproveitamento das progênies e dos derivados do Híbrido de Timor analisados. Tratando-se, no entanto, de material de elevado grau de resistência às raças de H. vastatrix, novas hibridações deverão ser sintetizadas, com cultivares comerciais, a fim de se conseguirem linhagens resistentes, vigorosas e mais produtivas.


Bragantia ◽  
2005 ◽  
Vol 64 (4) ◽  
pp. 547-559 ◽  
Author(s):  
Albano Silva da Conceição ◽  
Luiz Carlos Fazuoli ◽  
Masako Toma Braghini

Com o objetivo de avaliar e selecionar progênies F3 de cafeeiros de porte baixo com o gene SH3 de resistência à ferrugem, foram estudadas 36 progênies de cafeeiros tipo arábica (Coffea arabica L. ), em geração F3, resultantes dos cruzamentos dirigidos entre as cultivares Catuaí Vermelho IAC 46 e Catuaí Vermelho IAC 81 com o acesso IAC 1110 (BA-10). Esse último, originário da Índia, é fonte dos genes SH2SH3 que conferem resistência a Hemileia vastatrix. O experimento, estabelecido em 1988 no Centro Experimental do Instituto Agronômico, em Campinas (SP), no delineamento experimental em blocos ao acaso com seis repetições, duas plantas por parcela e no espaçamento 3,0 x 1,8 m, utilizou como testemunha a cultivar Catuaí Vermelho IAC 81, totalizando 37 tratamentos. Avaliaram-se no campo, a produção de café (média de sete colheitas), vigor vegetativo, resistência à ferrugem, porte da planta, coloração das folhas novas e maturação dos frutos. Os frutos das plantas mais produtivas foram analisados em laboratório quanto ao rendimento, tipos de sementes, peneira média e massa de 1000 grãos. A análise da variância dos dados de produção das progênies evidenciou que houve diferenças significativas entre as progênies, ao nível de 1% de probabilidade, pelo teste F. Foram selecionadas 11 progênies com média superior à testemunha e dentro dessas, 39 cafeeiros. Das 25 progênies restantes foram selecionados mais 15 cafeeiros produtivos e resistentes ao agente da ferrugem. Desses 54 cafeeiros, foram selecionados os 18 que apresentaram peneira média acima de 15,5 e maior freqüência de grãos normais do tipo chato. As progênies dessas plantas selecionadas foram avaliadas na geração F4, em fase de mudas, quando se verificou que dez delas estavam em homozigoze para porte baixo. Com as 18 plantas, o Programa de Melhoramento do Café, no IAC, terá continuidade como progênies F4, visando à obtenção de nova cultivar de porte baixo portando o gene SH3 de resistência ao agente da ferrugem.


2019 ◽  
Vol 12 (2) ◽  
pp. 73-80
Author(s):  
Jorge Luis Ramírez López ◽  
Edwin Andrés Oyos Proaño ◽  
Eduardo Jaime Chagna Avila

El objetivo de la investigación fue estimar el contenido de carbono almacenado en plantaciones y sistemas agroforestales de Juglans neotropica de la sierra norte ecuatoriana, como un aporte a las estrategias de adaptación y mitigación del cambio climático. Se estimó el carbono de dos plantaciones de 20 años de Juglans neotropica, una pura y otra en asocio con Coffea arabica. La biomasa de árboles y detritus se determinó mediante la relación entre materia fresca y seca. Con un factor de 0.5 se transformó la biomasa en carbono y se realizó fórmulas alométricas para determinar el carbono total de la plantación. El carbono de detritus sobre el suelo se determinó en laboratorio y se extrapoló a unidad de superficie. El carbono almacenado por la plantación pura fue de 13.17 Mg ha-1, mientras que con asocio fue de 16.11 Mg ha-1. Se registraron diferencias en el contenido de carbono de todos los componentes, siendo el fuste el componente que más carbono almacena. Los detritus fue el componente que mostró mayores diferencias entre los sistemas. Se concluye que la plantación en asocio almacenó mayor cantidad de carbono, lo que muestra que la inclusión del café favorece el crecimiento y la producción de biomasa de J. neotropica. El fuste fue el componente de mayor almacenaje, hecho que contribuyó a la relación lineal con la regresora DAP2Ht, obteniéndose ecuaciones con más de un 90% de ajuste que permiten estimar el carbono almacenado en condiciones silviculturales y edafoclimáticas similares a las del estudio.


Author(s):  
Eduardo Santiago-Elena ◽  
Erika Janet Zamora-Macorra ◽  
Mireya Zamora-Macorra ◽  
Karla Giovana Elizalde-Gaytan

<p>La roya del cafeto (<em>Hemileia</em> <em>vastatrix</em>) es una enfermedad devastadora para los cafetales en México. Los métodos de control se han centrado en el uso de fungicidas, pero sin éxito, por lo que el control biológico representa una alternativa. Las larvas de <em>Mycodiplosis</em> se reportan como depredadoras de <em>H. vastatrix</em>, pero la información disponible sobre este insecto es limitada. Los objetivos de esta investigación fueron describir el tipo de relación entre <em>H. vastatrix</em> y <em>Mycodiplosis</em> y conocer su patrón de distribución en el dosel de la planta. Se eligieron tres plantaciones con incidencia de roya en Xochitlán de Vicente Suárez, Puebla y se registraron periódicamente la severidad de la roya y el número de larvas de <em>Mycodiplosis</em> por estrato de la planta. Se seleccionaron 25 plantas por parcela, muestreada en cinco de oros. Las larvas se identificaron molecularmente. Mediante la prueba de Kruskal Wallis, se encontraron diferencias significativas entre sitios de muestreo en la severidad de roya y el número de larvas de <em>Mycodiplosis</em>, detectando una correlación positiva entre la severidad de la roya y el número de larvas de Mycodiplosis. La distribución de <em>Mycodiplosis</em> fue similar en los estratos (baja, media y alta) de las plantas evaluadas.</p>


Bragantia ◽  
1977 ◽  
Vol 36 (1) ◽  
pp. 93-102
Author(s):  
A. Carvalho ◽  
L. C. Monaco ◽  
L. C. Fazuoli ◽  
I. J. A. Ribeiro

Cafeeiros portadores dos fatores genéticos SH2 ou SH2 e SH3, simultaneamente, que conferem resistência a várias raças de Hemileia vastatrix, foram cruzados com plantas selecionadas do cultivar mundo novo de Coffea arabica a fim de se obter, em F2, recombinações com resistência a esse patógeno e elevada produtividade. Analisaram-se 14 populações F2 segregando apenas para o fator SH2, oito para os fatores SH2 e HS3, e três populações que dão, em sua descendência, plantas do grupo A, resistentes a todas as raças do patógeno até agora conhecidas. De 22.356 cafeeiros originalmente plantados em ensaio, a duas mudas por cova, em parcelas casualizadas, fez-se uma primeira seleção deixando apenas um cafeeiro por cova, reduzindo-se para 11.178 as plantas em estudo. Com base no aspecto vegetativo, na produtividade, na ausência de defeitos nos frutos e na reação de resistência ao agente causal da ferrugem, realizaram-se sucessivas seleções escolhendo-se finalmente, apenas 100 cafeeiros do tipo mundo novo e resistentes a H. vastatrix para derivação das populações F2 e prosseguimento da seleção.


2015 ◽  
Vol 64 (4) ◽  
Author(s):  
Juan Carlos Suárez Salazar ◽  
Engelberto Rodríguez Burgos ◽  
Ervin Humprey Duran Bautista

En los municipios de Suaza y Timana se seleccionaron 55 lotes con diferentes rangos altitudinales, condiciones de manejo agronómico y beneficio, para evaluar la relación entre características químicas del suelo y manejo con los atributos sensoriales en taza. El método estadístico utilizado fue Análisis de Correspondencias Múltiples (ACM) y un análisis de PLS para determinar la relación entre los atributos sensoriales y las variables agronómicas de manejo y parámetros de suelo. Se encontro diferencias significativas (P<0,001) para pH, Ca, Mg, Na, SB, Al, P, Zn, así mismo, se encontro diferencias significativas (P<0,01) para K, Mn, M.O y B entre los tipos de suelos. Las tazas encontradas fueron de cuerpo medio, algunas acidas e intermedias con atributos sensoriales representativos. Q3 se relacionó con atributos sensoriales como cuerpo, dulzor, balance, sabor, acidez y estos con variables de manejo del cultivo como densidad de siembra (Ds), edad, altura y elementos químicos con S. Q2 fue una taza afectada por el manejo en el proceso de la fermentación y por características químicas como el pH, SB, Ca, Mg además variables de manejo como sombra la cual depende de la altura en la cual se encuentra el cultivo. Q1 que presento baja calificación en los atributos sensoriales se relacionó con características del suelo como Al y Fe.


2007 ◽  
Vol 31 (2) ◽  
pp. 413-419 ◽  
Author(s):  
Luciana Maria Vieira Lopes Mendonça ◽  
Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga Pereira ◽  
Antônio Nazareno Guimarães Mendes ◽  
Flávio Meira Borém ◽  
Elizabeth Rosemeire Marques

Com este trabalho, buscou-se caracterizar a composição química e físico-química dos grãos crus de 16 cultivares de café Coffea arabica L., com o intuito de avaliar novos materiais desenvolvidos com resistência à ferrugem (Hemileia vastatrix Berg. et Br.) em comparação aos tradicionais. Desta forma, frutos provenientes do ensaio de melhoramento genético do MAPA/PROCAFÉ, localizado na Fazenda Experimental de Varginha em MG foram colhidos e transportados imediatamente para o Pólo de Tecnologia em Pós-Colheita do Café da UFLA, onde foram lavados, descascados e secados em terreiro de concreto. Após o beneficiamento, os grãos foram acondicionados em latas de alumínio e armazenados a 15ºC. Os frutos avaliados correspondiam às cultivares 'Acaiá', 'Acauã', 'Bourbon Amarelo', 'Canário', 'Catuaí Amarelo', 'Catuaí Vermelho', 'Catucaí Amarelo', 'Catucaí Vermelho', 'Icatu Amarelo', 'Icatu Vermelho' 'Mundo Novo', 'Palma', 'Rubi', 'Sabiá 398', 'Siriema' e 'Topázio', do ano safra 2002. Os grãos crus foram moídos em moinho de bola com nitrogênio líquido. As análises realizadas foram: açúcares totais, redutores e não-redutores, extrato etéreo, polifenóis e cafeína. Diferenças foram consideradas significativas e as cultivares apresentaram variações para os teores de todos os compostos avaliados, indicando haver uma influência do genótipo sobre esses constituintes.


2012 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 189-191 ◽  
Author(s):  
A. S. Capucho ◽  
E. M. Zambolim ◽  
R. L. Freitas ◽  
F. Haddad ◽  
E. T. Caixeta ◽  
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