scholarly journals Análise quantitativa das sorologias das Hepatites B e C em 2017, em uma capital do Nordeste

Author(s):  
Emannuelle Pessoa Costa Pessoa Costa ◽  
Hitalo Roberto de Araújo Coêlho ◽  
Alice Januário Guedes Fernandes ◽  
Jéssica Ohana de Alencar Ferraz ◽  
Laísa Sheffany da Cruz Silva Moura ◽  
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Keyword(s):  

As Hepatites Virais dos tipos B e C são uma preocupação constante de saúde pública, devido às suas manifestações agudas e possibilidade de cronificação. Muito se fala sobre as melhores formas de se dar seguimento a um paciente diagnosticado com Hepatite Viral, porém pouco se aborda sobre a eficácia e as rotinas de diagnósticos que são realizadas, as quais refletem na observação de casos de subnotificação e cronificação de quadros agudos que, caso tivessem adequado diagnóstico e tratamento, poderiam não se direcionar para a cronificação. Foram analisados 4.294 exames sorológicos realizados em laboratório de referência em Teresina-Pi. Dos exames analisados, 3.333 eram de avaliação imunológica (bancada), enquadrando-se como as pesquisas de rotina no caso de pacientes com quadros clínicos e epidemiológicos compatíveis. Dos 4.294, 3.248 foram dados como não reagentes, figurando uma alta taxa de não diagnóstico. Os resultados do presente estudo nos permitem concluir que há uma deficiência significativa na atualização de dados nos meios oficiais de acesso aos mesmos, evidenciando uma demonstração destoante da realidade epidemiológica da cidade de Teresina (PI) em relação aos casos de Hepatite B e Hepatite C.

2020 ◽  
Vol 6 (3) ◽  
pp. 35-52
Author(s):  
Anne Isabelle Nogueira de Araújo ◽  
Jéssica Mayara de Figueirêdo Oséas ◽  
Júlio César Brigolini de Faria ◽  
Beatriz De Pedro Netto Mendonça ◽  
Camila Moreira Lima ◽  
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Keyword(s):  

Introdução: Considerado um grave problema de saúde pública, a Hepatite é uma doença que se destaca por ser silenciosa e nem sempre apresentar sinais e sintomas, favorecendo assim o atraso no seu diagnóstico. Objetivo: Diante de um crescimento contínuo no estado do Rio Grande do Norte (RN) de casos de Hepatite B e C, o presente trabalho objetivou identificar o perfil epidemiológico da população do RN diagnosticada e notificada com hepatites B e/ou C entre os anos de 2007 a 2015, segundo as regionais de saúde. Método: Trata-se de um estudo observacional, descritivo, do tipo transversal, que utilizou uma consulta ao DATASUS para a obtenção dos dados. Resultados: Verificou-se que houve predominância do sexo masculino dentre os casos de hepatite B e C, assim como a faixa etária de 20 a 39 anos, considerando-se hepatite B e 40 a 59 para a hepatite C. Ademais, a raça parda foi a predominante em ambos os tipos virais; a 7ª região de saúde foi a regional que mais possuiu notificação e houve uma maior prevalência dos casos de hepatite B e C em pessoas com menores níveis de escolaridade. Conclusões: Concluiu-se que o perfil das hepatites B e C no estado do Rio Grande do Norte tem se mostrado semelhante aos dados do Brasil, com uma alta prevalência, sugerindo assim a necessidade de se ter uma maior articulação entre os setores e departamentos responsáveis pelo registro e controle das hepatites virais do tipo B e C e a importância do gestor em saúde frente a essas situações para a realização de medidas preventivas.


2008 ◽  
Vol 45 (2) ◽  
pp. 99-105 ◽  
Author(s):  
Maurício Silva ◽  
Angelo Alves de Mattos ◽  
Paulo Roberto Ott Fontes ◽  
Fábio Luiz Waechter ◽  
Luiz Pereira-Lima

RACIONAL: O carcinoma hepatocelular é uma complicação que acomete pacientes que apresentam cirrose hepática. A ressecção hepática, o transplante ortotópico de fígado e a ablação percutânea constituem opções terapêuticas com o intuito curativo. OBJETIVO: Avaliar os resultados da ressecção hepática para o tratamento do carcinoma hepatocelular, em fígados cirróticos, em um hospital geral. MÉTODOS: Foram avaliadas as características clínicas, laboratoriais, endoscópicas e histopatológicas de 22 pacientes submetidos a ressecção hepática entre os anos de 1996 e 2005, com o intuito de se avaliar a sobrevida, a identificação de fatores prognósticos e a incidência de recidiva tumoral. Para tanto, especial atenção foi dada aos níveis séricos de bilirrubinas e alfa-fetoproteína, grau de disfunção hepatocelular (avaliado pelas classificações Child-Pugh-Turcotte e " Model for End-Stage Liver Disease" - MELD), tamanho e número de tumores, invasão microvascular e presença de lesões satélites. O nível de significância utilizado foi de 95% na análise estatística. RESULTADOS: A média de idade dos pacientes estudados foi de 62,09 anos, sendo 17 do sexo masculino. Em 10 casos a cirrose hepática esteve associada à infecção crônica pelo vírus da hepatite C, em 4 à combinação do uso crônico do etanol e vírus da hepatite C, em 3 ao vírus da hepatite B, em 2 ao uso do etanol isoladamente, em 1 com uso de medicamentos e, em 2 casos, não foi identificada a causa. Dezoito pacientes apresentaram tumor único, sendo que em 11 o tumor media menos que 5 cm. A sobrevida variou entre 10 dias e 120 meses, com média de 33,5 meses. No final do 1º, 3º e 5º anos, identificou-se sobrevida de 61,90%, 16,67% e 11,11%, respectivamente. Houve três óbitos nos primeiros 3 meses posteriores à ressecção hepática. Treze óbitos foram identificados após os primeiros 3 meses, sendo que 12 casos foram relacionados à recidiva e progressão da neoplasia. Um paciente faleceu no período pós-operatório imediato de novo procedimento cirúrgico para ressecção de uma recidiva tumoral. No que se refere à sobrevida e à identificação de fatores prognósticos, foi identificada relação entre sobrevida e invasão microvascular. Não foi observada diferença, com significância estatística, nas curvas de sobrevida entre os níveis séricos de bilirrubinas e alfa-fetoproteína, grau de disfunção hepatocelular, tamanho e número de lesões. Entretanto, foi identificada probabilidade de recidiva tumoral maior no grupo de pacientes que apresentava invasão microvascular no estudo histopatológico. CONCLUSÃO: Apesar do pequeno número de pacientes estudados, observaram-se maus resultados com o tratamento cirúrgico do carcinoma hepatocelular. A seleção adequada dos casos pode ser fator importante para a melhoria desse resultado.


Author(s):  
Juliana Kelly Batista da Silva ◽  
Renata Olívia Gadelha Romero ◽  
Jamira Martins dos Santos ◽  
William Caracas Moreira ◽  
Luciana Maria Bernardo Nóbrega ◽  
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Keyword(s):  

Introdução: A Rede Cegonha, instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde, é uma estratégia que, por intermédio de redes de atenção, visa assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada a gravidez, ao parto e ao puerpério. A ampliação do acesso e da melhoria da qualidade do pré-natal na Atenção Básica se apoia na oferta e na execução dos testes rápidos para vírus da imunodeficiência humana, sífilis e hepatites virais. Objetivo: Descrever adesão à realização de testes rápidos na Rede Cegonha no estado do Rio Grande do Norte. Métodos: Foi realizado estudo descritivo, transversal, com dados secundários do sistema de controle logístico de insumos laboratoriais do Rio Grande do Norte. Resultados: Nos anos de 2019 a 2020, 264.503 testes rápidos foram realizados em gestantes. Em 2020, em virtude da pandemia da COVID-19, o estado do Rio Grande do Norte obteve redução de 2,3% (130.721) de todas as testagens realizadas. Ao analisar as testagens para o vírus da imunodeficiência humana, nos três primeiros meses de 2021, percebe-se uma redução de 184,1% (1.149) de testes realizados comparados ao mesmo período de 2020. Quanto à testagem rápida para sífilis, houve uma redução de 349% (1.047) e a testagem para a hepatite B sofreu uma redução de 131% (424). Como não há registro específico da testagem para hepatite C na Rede Cegonha, essa informação não foi divulgada neste trabalho. Conclusão: A redução na cobertura de testes rápidos para as infecções sexualmente transmissíveis na Rede Cegonha impacta diretamente na falta de diagnóstico em tempo hábil nas gestantes, na atenção adequada ao pré-natal e em riscos de transmissão vertical. Diagnósticos tardios na gestação podem levar complicações a criança, como doenças congênitas, aborto e parto prematuro do recém-nascido.


1993 ◽  
Vol 27 (1) ◽  
pp. 30-35 ◽  
Author(s):  
Afonso D. C. Passos ◽  
Uilho A. Gomes ◽  
José F. de C. Figueiredo ◽  
Margarida M. P. do Nascimento ◽  
Jaqueline M. de Oliveira ◽  
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Como parte de uma investigação epidemiológica de campo sobre hepatite B num município de características rurais do Estado de São Paulo, Brasil, foi estudada a distribuição de marcadores sorológicos dessa doença segundo à área de residência e o local de nascimento dos indivíduos. Para o município estudado como um todo, a prevalência encontrada para um ou mais dos marcadores sorológicos de hepatite B foi de 7,7%, com os habitantes rurais apresentando risco mais elevado que os urbanos (9,8% e 4,9%, respectivamente). A análise da positividade, de acordo com o local de nascimento, mostrou valores mais altos entre os migrantes provenientes de outros Estados do País (15,8%), seguidos dos oriundos de outros municípios de São Paulo (9,2%): entre os nascidos no município estudado e, particularmente em Ribeirão Preto, centro urbano de localização próxima ao mesmo, observaram-se as menores prevalências (5,2% e 2,5%, respectivamente). Discute-se a importância de se analisar em estudos epidemiológicos, a procedência dos indivíduos, variável capaz de influir na história natural da hepatite B numa comunidade, e, eventualmente, explicar diferenças nas distribuições de marcadores dessa infecção em populações aparentemente semelhantes.


2004 ◽  
Vol 7 (4) ◽  
pp. 473-487 ◽  
Author(s):  
Cristina Targa Ferreira ◽  
Themis Reverbel da Silveira
Keyword(s):  

As hepatites virais são doenças causadas por diferentes agentes etiológicos, de distribuição universal, que têm em comum o hepatotropismo. Possuem semelhanças do ponto de vista clínico-laboratorial, mas apresentam importantes diferenças epidemiológicas e quanto à sua evolução. As últimas décadas foram de notáveis conquistas no que se refere à prevenção e ao controle das hepatites virais. Entre as doenças endêmico-epidêmicas, que representam problemas importantes de saúde pública no Brasil, salientam-se as Hepatites Virais, cujo comportamento epidemiológico, no nosso país e no mundo, tem sofrido grandes mudanças nos últimos anos. A melhoria das condições de higiene e de saneamento das populações, a vacinação contra a Hepatite B e as novas técnicas moleculares de diagnóstico do vírus da Hepatite C estão entre esses avanços importantes. As condições do nosso país: sua heterogeneidade socioeconômica, a distribuição irregular dos serviços de saúde, a incorporação desigual de tecnologia avançada para diagnóstico e tratamento de enfermidades, são elementos importantes que devem ser considerados na avaliação do processo endemo-epidêmico das hepatites virais. O números de pacientes infectados é incerto, relacionado geralmente a alguns Estados e municípios brasileiros, e o esclarecimento dos agentes causadores das hepatites, cuja identificação requer técnicas laboratoriais complexas de biologia molecular, é realizado de maneira insuficiente. Por outro lado, "a progressiva integração entre as instâncias gestoras dos programas de vigilância e controle das doenças com grupos de pesquisa e desses com os serviços" e a disponibilização de bancos de dados nacionais mais confiáveis apontam para novos e melhores caminhos. No presente artigo é feita uma revisão sucinta das hepatites A, B e C, as mais freqüentes no nosso país, assim como de sua epidemiologia e das estratégias preferenciais para a prevenção dessas doenças.


2002 ◽  
Vol 39 (4) ◽  
pp. 212-216 ◽  
Author(s):  
Paulo Roberto Ott Fontes ◽  
Ângelo Alves de Mattos ◽  
Rene Jacobsen Eilers ◽  
Mauro Nectoux ◽  
Jorge Olavo Pitta Pinheiro

RACIONAL: Inicialmente considerada contra-indicação à laparoscopia cirúrgica, a cirrose hepática tem sido achado ocasional observado durante este procedimento. Pequenas séries de colecistectomia em pacientes com cirrose sugerem que a maioria dos cirurgiões ainda considera esta como contra-indicação à colecistectomia videolaparoscópica. OBJETIVO: Avaliar a experiência do Serviço de Gastroenterologia Clínica e Cirúrgica do Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre, Porto Alegre, RS, no tratamento da colelitíase por videolaparoscopia em pacientes cirróticos. PACIENTES E MÉTODOS: Seiscentos e quatro pacientes com colelitíase sintomática foram operados no Serviço no período de maio de 1993 a maio de 2000. Destes, 10 (1,6%) apresentavam cirrose hepática. A idade dos pacientes variou entre 22 a 69 anos (média de 50,4 ± 18,1). Oito pacientes (80%) eram do sexo feminino. O álcool foi o fator etiológico da hepatopatia em quatro, o vírus da hepatite C, o vírus da hepatite B, a cirrose biliar primária e a deficiência de a-1 antitripsina em um paciente cada. Em dois pacientes o agente causal não foi identificado. RESULTADOS: A colecistectomia foi realizada em todos os pacientes e em sete também biopsia hepática diagnóstica. Em dois (20%) a cirurgia foi convertida. O resultado da colangiografia transoperatória foi normal em todos os casos. Em sete pacientes o pós-operatório foi sem intercorrências. Em dois (20%) observou-se o desenvolvimento de ascite, controlada clinicamente. Ambos eram Child A no momento da cirurgia. O outro paciente, Child C, apresentou piora da função hepática e faleceu. CONCLUSÕES: Mesmo que experiência maior ainda deva ser adquirida, parece que a via laparoscópica é abordagem segura naqueles pacientes cirróticos compensados com colelitíase sintomática em que a colecistectomia esteja indicada. Nos indivíduos descompensados acredita-se que todos os esforços devam ser dirigidos à melhora da função hepática ou a procedimentos menos invasivos, tais como colecistostomia.


2000 ◽  
Vol 33 (6) ◽  
pp. 519-527 ◽  
Author(s):  
Edna Maria Vissoci Reiche ◽  
Helena Kaminami Morimoto ◽  
Grazieli Nogueira Farias ◽  
Kátia Regina Hisatsugu ◽  
Lilian Geller ◽  
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Keyword(s):  

Com o objetivo de determinar a soroprevalência de tripanossomíase americana, sífilis, toxoplasmose, rubéola, hepatite B, hepatite C e infecção pelo vírus da imunodeficiência humana em gestantes atendidas no Hospital Universitário Regional Norte do Paraná, da Universidade Estadual de Londrina, Paraná, foi realizado estudo retrospectivo dos resultados dos testes sorológicos efetuados no período de junho de 1996 a junho de 1998. As taxas de positividade encontradas foram: 0,9% para tripanossomíase americana, 1,6% para sífilis, 67% (IgG) e 1,8% (IgM) para toxoplasmose, 89% (IgG) e 1,2% (IgM) para rubéola, 0,8% para hepatite B (AgHBs), 0,8% para hepatite C e 0,6% para infecção pelo vírus da imunodeficiência humana. Observou-se associação entre o aumento da soroprevalência de tripanossomíase americana com a idade das gestantes (p = 0,006). Os resultados reafirmam a importância da realização destes testes sorológicos no atendimento pré-natal, com a finalidade de realizar o diagnóstico e, eventualmente, adotar medidas para prevenir a transmissão congênita ou perinatal dessas doenças.


2012 ◽  
Vol 6 (4) ◽  
pp. 315-319 ◽  
Author(s):  
F. Bossali ◽  
R. Taty-Taty ◽  
P. Houssissa ◽  
W. N’suele ◽  
L. G. Lingouala ◽  
...  
Keyword(s):  

2019 ◽  
Vol 10 (3) ◽  
pp. 219
Author(s):  
Thiago Henrique dos Santos Silva ◽  
Mariana Martins Calisto ◽  
Ana Carolina Macedo de Carvalho ◽  
Hilário José Cardoso Magalhães ◽  
Valério Monteiro Neto ◽  
...  
Keyword(s):  

   Prevalência de hepatite B e C e identificação do perfil epidemiológico de cem moradores de rua de São Luís-Maranhão. Objetivos: Caracterizar o perfil epidemiológico dos indivíduos portadores dos vírus das hepatites B e C; Analisar a prevalência e vulnerabilidade a ISTs em moradores de rua em São Luís- MA;. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico do tipo transversal, descritivo-analítico de população de risco, ou seja, de moradores das ruas. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Ceuma com seguinte n° de parecer: 769.163. Resultados:. Na amostra com 105  moradores de rua de São Luis encontrou-se as seguintes prevalências: Hepatite C (3,8%) e não foi encontrado dentro do espaço amostral nenhum caso de hepatite B. Consumo de drogas: Crack(21,9%), Crack e Cocaína(40,0%), Cocaína(19,0%), Maconha(12,4%), Ignorado(6,7%). População composta em sua maioria (53,3%) por homens, (100%) heterossexuais, (59,5 %) não brancos. Conclusão: os dados obtidos demonstraram uma grande vulnerabilidade desse grupo populacional quanto as ISTs o que torna preocupante e de extrema importância a assistência a essa parcela da população de São Luis tanto no esclarecimento das medidas preventivas das ISTs quanto  na detecção precoce dessas doenças que podem se manifestar de forma silenciosa tais como a Hepatite B e C impactando assim na qualidade de vida desse grupo negligenciado pelas políticas públicas.Palavras-Chave: Hepatite B; Hepatite C; Moradores de Rua; IST; Prevalência;          


2021 ◽  
Vol 28 (1) ◽  
Author(s):  
Lorena Pereira Lima ◽  
Luciana Delfino Araújo Costa
Keyword(s):  

Introdução: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma manifestação avançadada infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Esta infecção caracteriza-se por umaimunossupressão progressiva da imunidade celular, deixando o indivíduo suscetível a doençasoportunistas. Objetivos: O estudo objetivou caracterizar o perfil clínico-epidemiológico,bemcomo a prevalência de coinfecção pelo vírus da hepatite B, C e sífilis entre os casos de HIV/AIDSem indivíduos atendidos no Serviço de Assistência Especializada (SAE) em Patos de Minas, MG.Métodos:Tratou-se de uma pesquisa descritiva documental, retrospectiva, de delineamentotransversal e abordagem quantitativa utilizando dados do prontuário de pacientes. A amostra foiconstituída por 110 indivíduos diagnosticados com HIV entre 2015 e 2017. A coleta de dadosfoi realizada por meio de uma ficha contendo as variáveis de interesse. Resultados: Houvepredominância do sexo masculino (72,7%), solteiros (60,0%), faixa etária entre 18 e 33 anos(60,0%), ensino médio completo (63,6%)e a maioria dos pacientes tem emprego (63,7%). A via detransmissão predominante foi o contato sexual (99,1%), em que mais da metade dos pacientesreferiram manter relações heterossexuais (57,3%)e sem uso de preservativo (63,6%). A coinfecçãode HIV/hepatite B foi detectada em três indivíduos (2,7%) e de HIV/sífilis em 22 (20,0%). Nãohouve casos de coinfecção HIV/hepatite C. Conclusão: O presente estudo foi relevante para oconhecimento da prevalência de coinfecções entre portadores de HIV. Por meiodas informaçõesobtidas, o serviço de saúde poderá elaborar estratégias para prevenção e tratamento adequado,reduzindo os casos de coinfecção e oferecendo uma melhor qualidade de vida a estes indivíduos


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