AVALIAÇÃO FUNCIONAL DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS E NÃO INSTITUCIONALIZADOS INDEPENDENTES PARA A MARCHA
O comprometimento do desempenho funcional observado durante o processo de envelhecimento, associado às demandas socioeconômicas, são motivos que levam à institucionalização de idosos. Entretanto, a institucionalização geralmente acarreta em maior declínio funcional, mesmo em idosos com preservação da independência. Assim, entender melhor o impacto deste contexto ambiental sobre a funcionalidade é importante para auxiliar nas estratégias necessárias para a manutenção do desempenho funcional de idosos. O objetivo do estudo foi comparar o desempenho funcional de idosos independentes para a marcha entre moradores ou não de Instituição de Longa permanência (ILP). Participaram do estudo vinte idosos da comunidade e vinte nove idosos institucionalizados, de ambos os sexos, sem declínio cognitivo. O desempenho funcional foi avaliado pela Escala de Equilíbrio Funcional de Berg, Dynamic Gait Index, Performance-Oriented Mobility Assessment of Gait and Balance e Timed Up and Go e a depressão foi avaliada pelo Geriatric Depression Scale. Os resultados apontaram que os idosos institucionalizados apresentaram maior comprometimento da mobilidade, equilíbrio e marcha em comparação com os idosos da comunidade, o qual pode ser explicado pelo contexto social em que estão inseridos.