scholarly journals AVALIAÇÃO FUNCIONAL DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS E NÃO INSTITUCIONALIZADOS INDEPENDENTES PARA A MARCHA

Author(s):  
Natalia Camargo Rodrigues ◽  
Patricia Molnar ◽  
Daniela Cristina Carvalho De Abreu

O comprometimento do desempenho funcional observado durante o processo de envelhecimento, associado às demandas socioeconômicas, são motivos que levam à institucionalização de idosos. Entretanto, a institucionalização geralmente acarreta em maior declínio funcional, mesmo em idosos com preservação da independência. Assim, entender melhor o impacto deste contexto ambiental sobre a funcionalidade é importante para auxiliar nas estratégias necessárias para a manutenção do desempenho funcional de idosos. O objetivo do estudo foi comparar o desempenho funcional de idosos independentes para a marcha entre moradores ou não de Instituição de Longa permanência (ILP). Participaram do estudo vinte idosos da comunidade e vinte nove idosos institucionalizados, de ambos os sexos, sem declínio cognitivo. O desempenho funcional foi avaliado pela Escala de Equilíbrio Funcional de Berg, Dynamic Gait Index, Performance-Oriented Mobility Assessment of Gait and Balance e Timed Up and Go e a depressão foi avaliada pelo Geriatric Depression Scale. Os resultados apontaram que os idosos institucionalizados apresentaram maior comprometimento da mobilidade, equilíbrio e marcha em comparação com os idosos da comunidade, o qual pode ser explicado pelo contexto social em que estão inseridos. 

2019 ◽  
Vol 26 (2) ◽  
pp. 112-119 ◽  
Author(s):  
Liliane Pereira da Silva ◽  
Matheus Pereira de Souza Duarte ◽  
Caroline de Cássia Batista de Souza ◽  
Carla Cabral dos Santos Accioly Lins ◽  
Maria das Graças Wanderley de Sales Coriolano ◽  
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RESUMO O objetivo deste estudo piloto, realizado em um hospital universitário de referência em Pernambuco, foi avaliar os efeitos da prática mental associada à fisioterapia motora sobre a marcha e o risco de queda em pessoas com doença de Parkinson. A amostra da pesquisa foi composta por 18 sujeitos, de ambos os sexos, com doença de Parkinson idiopática, divididos em grupo experimental (8 indivíduos) e controle (10 indivíduos). Ambos os grupos realizaram 15 sessões de 40 minutos de fisioterapia motora, duas vezes por semana. No grupo de intervenção, a fisioterapia foi associada a prática mental (15 minutos). Em relação às variáveis de desfecho primário, o tempo de execução do timed up and go e do teste de caminhada de 10 metros reduziu, mas a diferença não foi significativa. Em relação à velocidade, cadência e escore do dynamic gait index, houve aumento após a intervenção no grupo experimental, com diferença significativa (p=0,02). O número de passos foi mantido em ambos os grupos. Os resultados sugerem que a prática mental associada à fisioterapia motora reduz o risco de quedas em comparação com a fisioterapia motora aplicada isoladamente.


2015 ◽  
Vol 23 (1) ◽  
pp. 62-67
Author(s):  
Viviane dos Santos Araújo ◽  
Erika Pedreira da Fonseca

Objetivo. Investigar os efeitos da dupla tarefa com demanda cogni­tiva sobre o controle postural de indivíduos hemiparéticos após Aci­dente Vascular Cerebral (AVC). Método. Participaram 18 indivíduos (52,28±13,8 anos) hemiparéticos crônicos, capazes de deambular com ou sem dispositivo para o auxilio da marcha. Foram utilizados os testes Timed Up and Go (TUG), foi solicitado que o individuo se levantasse de uma cadeira, caminhasse três metros, retornasse para a cadeira e sentasse, e o Dynamic Gait Index (DGI) onde os indivíduos realizaram oito tarefas que envolviam a marcha em diferentes contextos senso­riais, com e sem associação de demanda cognitiva, para avaliar o equi­líbrio. Resultados. Verificou-se que a demanda cognitiva influenciou nos resultados dos testes, no DGI apresentou uma redução na pontu­ação (-3,05) e no TUG um tempo maior (2,60) para a realização de ambos com uma demanda cognitiva. Porém não houve diferença na redução da pontuação no DGI ou no aumento do tempo do TUG, na dupla tarefa, quando comparado com gênero (p=0,860 e p=0,069), escolaridade (p=0,973 e p=0,571), tipo de AVC (p=0,408 e p=0,408), e hemisfério acometido (p=0,798 e p=0,101). Conclusão. A realiza­ção da dupla tarefa com inserção de uma demanda cognitiva influen­cia no controle postural de indivíduos hemiparéticos após AVC.


Blood ◽  
2015 ◽  
Vol 126 (23) ◽  
pp. 5616-5616
Author(s):  
Alexander Zober ◽  
Mandy Möller ◽  
Sandra-Maria Dold ◽  
Gabriele Ihorst ◽  
Stefanie Hieke ◽  
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Abstract Introduction: Cancer pts present with a highly heterogeneous health status and treatment choices are often numerous. Therefore, careful assessment of individuals' condition is highly relevant. In order to define best possible and tolerable treatment options, novel parameters and metrics for non-disease variables are needed. Albeit impairment in the Karnofsky Performance Status (KPS), Activities of Daily Living (IADL or ADL) and quality of life (QoL) are predictive for outcome in cancer and MM pts, the prognostic variables within a defined and prospectively assessed battery of established functional tests have rarely been delineated nor have their combination with disease-related risk factors or molecular markers been meticulously assessed. Their prognostic value for functional decline and overall survival (OS) has also not been tested and validated prospectively. Methods: We performed this comorbidity and functional geriatric assessment (CF-GA) in consecutive MM pts treated at our center according to our institutional Comprehensive Cancer Center pathway. The GA was prospectively obtained prior to initiation of anti-myeloma treatment and reflected pts' baseline health status rather than being confounded by toxicities induced by therapy. This CF-GA included the IADL, ADL, Timed Up and Go-Test, malnutrition, pain, rating of fitness, SF12-QoL and geriatric depression scale. Moreover, established comorbidity (CM) scores: ß2MG/eGFR (Eur J Haematol. 2009;83:519-27), Kaplan Feinstein (KF), Hematopoietic Cell Transplantation-Comorbidity Index (HCT-CI), Charlson Comorbidity Index (CCI) and initial Freiburg Comorbidity Index (iFCI) vs. revised FCI (rFCI) were assessed. This CF-GA was performed as one screening tool to assess pt fitness as well as to predict survival and toxicities in elderly myeloma pts. Results: Characteristics of 131 pts, currently included in this CF-GA, were typical for tertiary centers with a median age of 63 years (40-83), all with symptomatic disease. Their median hemoglobin was 10.8g/dl (7.6-14.7), the eGFR 68ml/min/1.73qm (7-136), the ß2-MG 4.4mg/l (0.8-38.4) and BM infiltration 40% (3-90). The baseline frailty assessment revealed a median KPS of 80% (40-100). The fitness score scaled both by physicians and patients was 4 vs. 3 (1-6), demonstrating that physicians overestimate pts' performance status and objective tests to verify this are essential. Median functional results for the IADL were 5 (1-8), for the ADL 4 (2-6), for pain 2 (0-10), for malnutrition 4 (0-14) and for cognitive deficiency via Mini Mental State Examination 28 (16-30). The median geriatric depression scale was 3 (0-13) and Timed Up and Go-Test 10 (4-30). Median CM scores were substantially different with an iFCI of 0 (0-3), ß2MG/eGFR of 1 (0-2), KF of 1 (0-3), HCT-CI of 2 (0-8), rFCI of 4 (0-9) and CCI of 7 (0-12). Highly valuable CF-GA-tools seem currently the IADL, Timed Up and Go-Test and rFCI. Since CF-GA is a time and man-power consuming procedure, we have presently completed a web account that allows the straightforward assessment of the rFCI for MM pts (https://rfci-score.org). This permits to perform this score in only 1-2 minutes. Moreover, we continue to perform this prospective assessment in more MM pts at our center and within a multicentre approach within the German Study Group Multiple Myeloma(DSMM) and will thereby also assess whether these function deficits and tests change over time. Prior scores to define fit, intermediate and frail pts (Blood. 2015;125:2068-74) will be compared with our risk group definitions and their predictive power for progression free survival, overall survival, side effects, therapy termination/discontinuation and early mortality will be evaluated. Adverse risk groups will allow to test and validate the most significant predictors of survival outcomes. Conclusions: Our CF-GA and rFCI contain easily assessable and reliable tests, which are of value to further test for their discriminative character in MM pts. Moreover, most predictive CF-CA tools need to be determined in prospective multicentre cohorts and need to be included in future clinical trials. We advocate our CF-GA and rFCI to foresee treatment toxicity, facilitate treatment decisions and guide personalized therapies. Timely identification and management of risk factors in MM pts are important considerations in the daily care of older and frail cancer pts, specifically those with MM. Disclosures Zober: Deutsche Krebshilfe: Other: grant. Knop:Celgene Corporation: Consultancy. Einsele:Amgen/Onyx: Consultancy, Honoraria, Speakers Bureau; Novartis: Consultancy, Honoraria, Speakers Bureau; Janssen: Consultancy, Honoraria, Research Funding, Speakers Bureau; Celgene: Consultancy, Honoraria, Research Funding, Speakers Bureau. Engelhardt:Deutsch Krebshilfe: Other: grant.


2017 ◽  
Vol 2017 ◽  
pp. 1-7 ◽  
Author(s):  
Pet-Ming Leung ◽  
Andreas Ejupi ◽  
Kimberley S. van Schooten ◽  
Omar Aziz ◽  
Fabio Feldman ◽  
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Objective. Identification of the factors that influence sedentary behaviour in older adults is important for the design of appropriate intervention strategies. In this study, we determined the prevalence of sedentary behaviour and its association with physical, cognitive, and psychosocial status among older adults residing in Assisted Living (AL). Methods. Participants (n=114, mean age = 86.7) from AL sites in British Columbia wore waist-mounted activity monitors for 7 consecutive days, after being assessed with the Timed Up and Go (TUG), Montreal Cognitive Assessment (MoCA), Short Geriatric Depression Scale (GDS), and Modified Fall Efficacy Scale (MFES). Results. On average, participants spent 87% of their waking hours in sedentary behaviour, which accumulated in 52 bouts per day with each bout lasting an average of 13 minutes. Increased sedentary behaviour associated significantly with scores on the TUG (r=0.373, p<0.001) and MFES (r=-0.261, p=0.005), but not with the MoCA or GDS. Sedentary behaviour also associated with male gender, use of mobility aid, and multiple regression with increased age. Conclusion. We found that sedentary behaviour among older adults in AL associated with TUG scores and falls-related self-efficacy, which are modifiable targets for interventions to decrease sedentary behaviour in this population.


2017 ◽  
Vol 24 (1) ◽  
pp. 68-73 ◽  
Author(s):  
Gianluca Loyolla Montanari Leme ◽  
Isabela Feitosa de Carvalho ◽  
Marcos Eduardo Scheicher

RESUMO O processo natural do envelhecimento humano apresenta alterações morfológicas e fisiológicas, como alterações de equilíbrio e da marcha, aumentando o risco de cair. Alguns estudos investigaram a utilização da informação sensorial na melhora do equilíbrio corporal utilizando o toque suave em uma superfície rígida e estacionária, verificando uma redução significativa da oscilação corporal. Avaliou-se os efeitos da informação sensorial adicional durante a marcha em mulheres idosas. Foram avaliadas 30 mulheres com 60 anos ou mais. A adição da informação sensorial foi feita por uma bandagem infrapatelar. As participantes realizaram os testes propostos pelo Dynamic Gait Index (DGI), pelo Timed Up and Go (TUG) e pelo Teste de Caminhada de 10 Metros (TC10m), com e sem a bandagem infrapatelar. As comparações dos dados foram realizadas com o teste t pareado e o teste de Wilcoxon, com p≤0,05. Houve diferença significativa na comparação do TUG (sem bandagem: 10,13±2,1; com bandagem: 9,71±2,1, p=0,0007) e no DGI (sem bandagem: 20,65±2,1; com bandagem: 22,1±2,1, p=0,002). Não houve diferença significativa no uso da bandagem no TC10m. Os resultados mostraram que o uso da informação sensorial adicional gerada pela bandagem infrapatelar promoveu melhora da mobilidade funcional e do desempenho físico em mulheres idosas.


2019 ◽  
Vol 32 ◽  
Author(s):  
Caroline Gomes Ferreira ◽  
Juliana Maria Gazzola ◽  
Maysa Seabra Cendoroglo ◽  
Vanessa da Nóbrega Dias ◽  
Fernando Freitas Ganança

Resumo Introdução: Estima-se que a população idosa está associada a distúrbios do equilíbrio, limitação nas atividades e isolamento social. Objetivo: Avaliar o equilíbrio corporal de idosos longevos. Método: Estudo transversal, analítico, em idosos com idade igual ou superior a 80 anos, dos sexos masculino e feminino, avaliados clinicamente e através dos testes: Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), Dynamic Gait Index (DGI), teste Timed Up and Go (TUG) e Teste de Sentar-Levantar. Análises descritivas simples e os testes de Mann-Whitney and Kruskal-Wallis, pós teste de Dunn e coeficiente de alpha de Spearman < 0,05. Resultados: Houve associação significante entre BBS e as variáveis: medo de cair (p = 0,029), uso de dispositivo de auxílio à marcha (p = 0,001), atividade física (p < 0,001), episódio de AVC (p = 0,007), doenças musculoesqueléticas (p = 0,027) e dor (p = 0,045). Houve correlação significativa entre EEB e as variáveis, como idade (ρ = - 0,316, p < 0,001), número de doenças (ρ = -0,26663, p = 0,0062), número de quedas (ρ = -0,214, p = 0,0279), DGI (ρ = 0,713, p < 0,0001), Teste de Sentar-Levantar (ρ = -0,418, p < 0,001) e TUG (ρ = -0,658, p < 0,001). Conclusão: O equilíbrio corporal em idosos fica mais comprometido com a idade, maior número de doenças, mais quedas, pior desempenho da marcha, diminuição na força de membros inferiores e mobilidade, presença de AVC e as doenças do sistema musculoesquelético, queixa de dor, uso de dispositivo de auxílio à marcha, medo de cair e não realização de atividade física.


CoDAS ◽  
2021 ◽  
Vol 33 (6) ◽  
Author(s):  
Carlos Kazuo Taguchi ◽  
Brenda Carla Lima Araújo ◽  
Leonardo Santos de Santana ◽  
Raissa Valença de Souza Santos ◽  
Jacqueline Pitanga Teixeira ◽  
...  

RESUMO Objetivo Verificar a eficácia de uma intervenção fonoaudiológica para diminuição do risco de quedas. Método Estudo exploratório e de intervenção em que 148 voluntários socialmente ativos, de ambos os sexos, com média de 68,6(±6,5) anos foram avaliados pelo Dynamic Gait Index (DGI)–Brazilian brief e o Timed Up and Go (TUG). Todos os voluntários, com e sem risco para quedas, foram convidados para o programa de intervenção realizado em cinco semanas consecutivas, com duração de 50 minutos baseados nos exercícios de Cawthorne e Cooksey. Destes, 72 com 68,1(±6,5) anos, com e sem riscos para quedas, que participaram de, pelos menos, três encontros foram reavaliados. Foram utilizados o teste de Wilcoxon, Qui-quadrado, Spearman e Matriz de Correlação, com p≤5,0%. Resultados Inicialmente, 37(25,0%) e 106(71,6%) dos voluntários apresentaram, respectivamente, riscos para quedas no DGI–Brazilian brief e no TUG. Verificou-se correlação negativa do DGI-Brazilian brief (p=0,034) e positiva com o TUG (p=0,0071) com a idade e entre os dois instrumentos (p=0,00000016). Na comparação dos dados iniciais e finais de 72 voluntários averiguou-se correlação positiva no DGI-Brazilian brief e TUG no teste do Qui-quadrado e de Wilkoxon. Foi observado melhor desempenho nestes testes após a intervenção. Conclusão A intervenção foi eficaz, uma vez que diminuiu o risco para quedas e melhorou o desempenho da marcha e equilíbrio funcional e dinâmico.


2006 ◽  
Vol 72 (5) ◽  
pp. 683-690 ◽  
Author(s):  
Juliana Maria Gazzola ◽  
Monica Rodrigues Perracini ◽  
Maurício Malavasi Ganança ◽  
Fernando Freitas Ganança

Tarefas do dia-a-dia podem ser muito desafiadoras para o equilíbrio do idoso. OBJETIVO: Verificar a associação entre equilíbrio funcional, avaliado pela Berg Balance Scale (BBS) e os dados sociodemográficos, clínicos e de mobilidade (Timed up and go test - TUGT, Dynamic Gait Index - DGI) em idosos vestibulopatas crônicos. MATERIAL E MÉTODO: Estudo de casos com 120 idosos com diagnóstico de disfunção vestibular crônica. Foram utilizados os testes de Mann-Whitney, Kruskal-Wallis seguido do teste de Dunn e Coeficiente de Correlação de Spearman. RESULTADOS: Ocorreram associações =-0,354; e correlações significantes entre a pontuação total da BBS e idade (p<0,001), faixa etária (p<0,001), número de doenças (p=0,030), número de =-0,287; p=0,001), número de medicamentos (p=0,014), número de doenças (=-0,274; p=0,002), quedas recorrentes (p=0,010), tendência a medicamentos (quedas (p=0,002), diagnóstico topográfico de vestibulopatia central (p<0,001) =-0,709; periodicidade da tontura (p=0,039), TUGT (<0,001) e DGI =-0,748; p(<0,001). CONCLUSÕES: O equilíbrio funcional de idosos vestibulopatas crônicos avaliados à BBS é mais comprometido quando associado ao avançar da idade, faixa etária mais idosa (80 anos ou mais), aumento do número de doenças, presença de cinco ou mais doenças, polifarmacoterapia, quedas recorrentes, tendência a quedas, vestibulopatia central, tontura diária, comprometimento da mobilidade e marcha.


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