scholarly journals Manejo de la hemorragia digestiva alta en pacientes con infección por SARS-CoV-2 en un hospital de Lima, Perú

2021 ◽  
Vol 36 (3) ◽  
pp. 358-365
Author(s):  
Henry Tomás Vargas Marcacuzo ◽  
Isamar Benyi Gutiérrez Córdova ◽  
Sonia Irene Junes Pérez ◽  
Paulo Aníbal Alosilla Sandoval ◽  
Juan Eloy Paredes Méndez ◽  
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Introducción: la pandemia por SARS-CoV-2 ha conllevado la reestructuración de las unidades de endoscopía digestiva en el mundo, lo cual ha limitado los procedimientos endoscópicos y priorizado indicaciones de emergencia como la hemorragia digestiva alta (HDA). No obstante, existe escasa evidencia respecto a su impacto en la evolución y resultados. Objetivo: evaluar el manejo de la HDA en el contexto de la pandemia del coronavirus por SARS-CoV-2. Materiales y métodos: estudio observacional, descriptivo, retrospectivo de marzo a agosto de 2020 en pacientes con diagnóstico de HDA e infección por SARS-CoV-2. Resultados: de 4320 pacientes con infección por SARS-CoV-2, 51 presentaron HDA al ingreso. La mediana de edad fue de 70 años. El 58,8 % era de sexo masculino. El 56,9 % tenía una puntuación de Glasgow-Blatchford (SGB) ≥12. El 21,6 % requirió soporte de oxígeno. Solo 34 pacientes (66,7 %) recibieron tratamiento médico; asimismo, 17 (33,3 %) recibieron tratamiento médico más endoscopia digestiva alta (EDA); de estos, a 6 (35,3 %) se les realizó endoscopia terapéutica. La enfermedad ulcerosa péptica fue el hallazgo más frecuente. Al comparar el tipo de tratamiento recibido, no hubo diferencias significativas entre el número de transfusiones de glóbulos rojos, resangrado, reingreso por HDA, estancia hospitalaria ni mortalidad secundaria a la HDA. La mortalidad global fue del 25,4 % (13 pacientes) y se debió, principalmente, al compromiso respiratorio por SARS-CoV-2. Conclusiones: se observa una reducción en el número de EDA de emergencia por HDA en la pandemia actual, así como un tiempo mayor al estándar para su realización. Más del 80 % de los pacientes que recibieron solo tratamiento médico evolucionaron favorablemente, y solo un tercio de los pacientes a quienes se les realizó una EDA requirió terapéutica endoscópica.

2005 ◽  
Vol 42 (4) ◽  
pp. 213-220 ◽  
Author(s):  
Priscila Pollo Flores ◽  
Eponina Maria de Oliveira Lemme ◽  
Henrique Sérgio Moraes Coelho

RACIONAL: A cirrose hepática apresenta como uma das principais causas de morbimortalidade, a hipertensão porta com o desenvolvimento de varizes esofagianas, possibilidade de hemorragia digestiva alta e agravamento da insuficiência hepática. É importante identificar fatores preditivos causais ou agravantes desta condição e se possível, preveni-los. Nos últimos anos tem se observado a associação de distúrbios motores de esôfago e de refluxo gastroesofágico em pacientes cirróticos com varizes de esôfago. OBJETIVOS: Estudar a prevalência dos distúrbios de motilidade esofagiana e, entre eles, da motilidade esofagiana ineficaz, neste grupo de pacientes e seus possíveis fatores preditivos. MÉTODOS: Avaliaram-se de maneira prospectiva, 74 pacientes com cirrose hepática e varizes esofagianas diagnosticadas por endoscopia digestiva alta, virgens de tratamento endoscópico terapêutico. Todos foram submetidos a um protocolo de investigação clínica, a esofagomanometria e 55 pacientes também realizaram pHmetria esofagiana ambulatorial. RESULTADOS: Alterações da motilidade esofagiana foram observadas em 44 pacientes (60%), sendo a mais prevalente a motilidade esofagiana ineficaz, verificada em 28%. Refluxo anormal foi encontrado em 35% dos pacientes. Não houve correlação entre anormalidade manométrica em geral e motilidade esofagiana ineficaz, em particular, e a presença de sintomas esofagianos ou típicos de doença do refluxo, refluxo anormal, a gravidade da doença, a presença de ascite e o calibre das varizes. CONCLUSÕES: A maioria dos cirróticos com varizes esofagianas não submetidos a tratamento endoscópico apresenta distúrbios motores do esôfago, sem fatores preditivos identificáveis. A importância clínica desses achados necessita de maior aprofundamento na questão, para elucidar seu papel definitivo.


2005 ◽  
Vol 8 (3) ◽  
pp. 306-315
Author(s):  
Andréia Queiroz Ribeiro ◽  
Gil Sevalho ◽  
Cibele Comini César

OBJETIVO: Determinar a prevalência e os fatores associados ao uso de AINE por pacientes submetidos a endoscopia digestiva alta no Hospital das Clínicas da UFMG. MÉTODOS: Estudo transversal de uma amostra de 533 pacientes com idade igual ou superior a 17 anos, com endoscopia previamente marcada na Seção de Endoscopia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Os dados foram coletados por meio de entrevistas. Foram considerados quatro grupos de variáveis exploratórias: sociodemográficas, relacionadas aos hábitos de vida, relacionadas à história de morbidades e relacionadas ao uso de medicamentos. Os dados foram submetidos às análises estatísticas bivariada e multivariada. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Entre os entrevistados, 34,1% relataram algum uso de AINE no período de 1 mês anterior à realização da endoscopia. Os AINE mais utilizados foram o ácido acetilsalicílico e o diclofenaco. Os fatores associados ao uso de AINE foram: sexo feminino (OR = 2,07; IC 95% = 1,28-3,34), renda igual ou superior a 3 salários mínimos (OR = 3,20; IC 95% = 1,74-5,90), uso de álcool (OR = 2,43; IC 95% = 1,39-4,24), presença de sintomas gastrintestinais (OR = 1,82; IC 95% = 1,18-2,80), uso regular de 4 ou mais medicamentos (OR = 4,33; IC 95% = 2,49-7,54) e história prévia de úlcera e/ou hemorragia digestiva (OR = 0,40; IC 95% = 0,22-0,75). Estes resultados mostram semelhanças aos observados em países desenvolvidos. Além disso, alertam para a necessidade de maior atenção por profissionais de saúde para com os subgrupos de uso evidenciados.


2001 ◽  
Vol 38 (2) ◽  
pp. 84-88 ◽  
Author(s):  
Álvaro Antônio Bandeira FERRAZ ◽  
Edmundo Pessoa de Almeida LOPES ◽  
Fábio Marinho do Rego BARROS ◽  
Marcelo José Antunes SETTE ◽  
Severino Marco Borba ARRUDA ◽  
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Objetivo — Com o intuito de avaliar a eficácia e a manutenção da esclerose endoscópica pós-operatória como rotina, em associação à esplenectomia com ligadura da veia gástrica esquerda e desvascularização da grande curvatura do estômago, foi realizado o presente estudo. Método - Entre 1992 e 1998 foram operados 131 pacientes no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE. O seguimento médio foi de 30 meses. Os pacientes foram solicitados a retornar ao ambulatório daquele hospital para realização de controle clínico e laboratorial. Dos 111 pacientes que retornaram ao ambulatório, apenas 80 realizaram endoscopia digestiva alta de controle. Destes 80, 36 seguiram a recomendação e realizaram esclerose endoscópica pós-operatória (grupo 1), enquanto 44 não a realizaram (grupo 2). Resultados - Observou-se de forma relevante e estatisticamente significativa, a diferença entre os dois grupos quando se analisou a erradicação das varizes de esôfago, com melhor resultado para o grupo 1 (52,7% do grupo 1 versus 18,2% do Grupo 2). Nos demais itens analisados (mortalidade, recidiva hemorrágica, trombose da veia porta, varizes de fundo gástrico e grau de fibrose periportal) não se observou relevância estatística. Conclusão - Conclui-se que a associação da escleroterapia endoscópica pós-operatória à esplenectomia com ligadura de veia gástrica esquerda e desvascularização da grande curvatura do estômago, no tratamento da hipertensão portal esquistossomótica com antecedentes de hemorragia digestiva, deve ser mantida.


Author(s):  
Maria Carolina Galli Mortati ◽  
Caio Barbosa Kaku ◽  
Felicia Peterson Cavalher ◽  
Jacqueline Montalvão Araujo ◽  
Caroline Petersen da Costa Ferreira ◽  
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Introdução: Hemorragia digestiva alta (HDA) é um diagnostico comum no Pronto Socorro com diferentes etiologias. HDA é uma complicação rara de colelitíase, assim com síndrome de mirizzi. Apresentamos um caso de HDA por erosão de arteria gastroduodenal associada à Sindrome de Mirizzi. Relato de Caso: Paciente masculino 41 anos, imunossuprimido, admitido no pronto socorro com quadro clínico de hematêmese e instabilidade hemodinâmica. Após reposição volêmica e melhora hemodinâmica, foi submetido à endoscopia digestiva alta (EDA), onde foi evidenciado sangramento vultoso e em jato. Paciente apresentou piora hemodinâmica súbita, sendo a EDA suspensa e realizada laparotomia exploradora. No intraoperatório foi diagnosticada Síndrome de Mirizzi tipo Va, com fístula completa com duodeno, fístula incompleta com ducto hepatico comum e erosão da artéria Gastroduodenal com sangramento ativo. Foi realizada gastrectomia parcial e sutura da via biliar com drenagem à Kehr. Paciente evoluiu com choque séptico e foi a óbito dois dias depois. Conclusão: Sangramento digestivo alto secundário à Sindrome de Mirizzi é uma manifestação clinica bastante rara.Descritores: Síndrome de Mirizzi, Colelitíase, Colecistite


Author(s):  
Eliza Funes ◽  
Manuel González Pieri

La hipertensión portal es una patología cuya expresión clínica más dramática es la hemorragia digestiva por várices, constituye una emergencia de difícil manejo, con una mortalidad que puede alcanzar el 25% según el contexto. Se denomina hipertensión portal a la elevación de la presión portal por encima de 10 mm Hg ocasionada por aumento de resistencia y flujo portales. Se presenta el Caso clínico de paciente masculino de 9 años, que llego a la emergencia de “Hospital Privado” con historia de hematemesis en dos ocasiones, de modera- da cantidad, posteriormente se le realizó endoscopia digestiva alta que reportó varices esofágicas grado IV sin sangrado pero con signos de mal pronóstico y ulcera gástrica Forrest II C sin datos de sangrado reciente. En el ultrasonido doppler abdominal se observaron dilataciones venosas hacia el hilio hepático tortuosas con registro de onda fasica con flujo hepatofuga. Angiografía por Resonancia Magnética (ARM) mostró cambios en la intensidad de señal en relación a cambios por transformación caverno- sa portal y evidencia de esplenomegalia. Diagnosticándolo como Hipertensión Portal, durante la estadía intrahospitalaria, en el interrogatorio la madre refirió haber sido sometido a cateteris- mo umbilical en el periodo neonatal. Se recomienda que a todo paciente sometido a cateterismo venoso umbilical, se le realice una radiografía toracoabdominal para observar la colocación correcta del catéter umbilical y así prevenir complicaciones futuras. Palabras clave Hipertensión Portal, Sistema Porta, Esplenomegalia, Fibrosis, Varices esofágicas


2007 ◽  
Vol 27 (2) ◽  
pp. 210-213 ◽  
Author(s):  
João Batista Pinheiro Barreto ◽  
Joaquim David Carneiro Neto ◽  
Nikolay Coelho da Mota ◽  
Syomara Pereira da Costa Melo

O hemangioma colorretal (HCR) é uma lesão vascular benigna rara, com manifestação clínica geralmente entre 5 e 25 anos de idade. Faz parte do diagnóstico diferencial das causas de hemorragia digestiva baixa, sendo confundido, na maioria das vezes, com entidades mais comuns, como hemorróidas e doenças inflamatórias intestinais. O retardo do diagnóstico ocorre freqüentemente devido ao desconhecimento da doença, com taxas de mortalidade alcançando 40 a 50% na presença de sangramento importante. O caso relatado é de uma paciente de 17 anos de idade, admitida no Serviço de Colo-proctologia do Hospital Universitário - HUUFMA, em setembro de 2005, com anemia e sangramento retal, desde a infância, de forma intermitente e não dolorosa. Apresentado sua história clínica e propedêutica diagnóstica, realizada por meio de exames laboratoriais, endoscopia digestiva alta, colonoscopia e arteriografia de mesentéricas e ilíacas internas. O tratamento cirúrgico realizado foi retossigmoidectomia convencional com anastomose colorretal baixa, com boa evolução pós-operatória, tendo o exame histopatológico da peça cirúrgica ressecada, confirmado o diagnostico.


2021 ◽  
Vol 13 (3) ◽  
pp. e6615
Author(s):  
Fernanda Ferradeira Latorre ◽  
José Rafael Araújo E Costa ◽  
Matheus Santana Luz ◽  
Radmila Alessandra de Souza Oliveira ◽  
Raquel Ida Ferreira ◽  
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Objetivo: Relatar o manejo de um paciente com infarto agudo do miocárdio recente que apresenta indicação absoluta da descontinuação da terapia antiplaquetária devido à hemorragia digestiva alta por angioectasia bulbar. Detalhamentos do caso: Paciente idosa, hipertensa, ex-tabagista, em uso de ácido acetilsalicílico, clopidogrel, atorvastatina, metoprolol e captopril após angioplastia primária com implante de stent devido a infarto agudo do miocárdio com supra desnivelamento do segmento ST, evoluiu com quadro de dor epigástrica em queimação, melena e adinamia. Endoscopia digestiva alta evidenciou angioectasia em bulbo duodenal com sangramento em porejamento. Ao hemograma, hemoglobina de 5,2 g/dL. A paciente obteve boa resposta à ablação endoscópica da angioectasia, recebendo alta com suspensão da terapia antiplaquetária. Considerações finais: A despeito da ausência de dados na literatura, esse trabalho tem por objetivo relatar um quadro de difícil manejo sobre o ideal momento para se reintroduzir dupla antiagregação plaquetária, apesar do benefício de tais drogas em pacientes submetidos à intervenção coronariana percutânea, como a redução do risco de recorrência do infarto, nos casos de evidente risco de sangramento em que o paciente apresenta indicação absoluta da descontinuação da terapia antiplaquetária, faz-se necessário a individualização da indicação desse tratamento farmacológico.


2009 ◽  
Vol 29 (1) ◽  
pp. 83-87 ◽  
Author(s):  
Carlos Henrique Marques dos Santos ◽  
Marcelo de Souza Cury ◽  
Fábio Tacla Saad

Desde 1960 houve grande avanço tecnológico na observação do aparelho digestivo com o advento dos endoscópios flexíveis, usados inicialmente para o trato digestivo superior e posteriormente também para o inferior, permitindo diagnósticos mais precisos e realização do tratamento em alguns casos. Mesmo em situações de urgência a colonoscopia pode ser utilizada como primeira escolha podendo ser diagnóstica e terapêutica. OBJETIVO: O presente estudo teve por objetivo avaliar quais foram os resultados principais das colonoscopias realizadas no Setor de Endoscopia Digestiva do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram estudados 290 pacientes submetidos à colonoscopia no Serviço de Endoscopia Digestiva do Hospital Regional do Mato Grosso do Sul, no período de novembro de 2006 a agosto de 2007. Foram analisadas as seguintes variáveis: sexo, idade, caráter de indicação do exame (urgência e eletiva) e diagnóstico. RESULTADOS: A idade média foi de 52 anos, variando de 15 a 92 anos. A maioria dos pacientes era do sexo feminino (56,5%). Dos 290 exames realizados no período foram constatados 48,5% (n=141) de colonoscopias com diagnóstico normal. Dentre os anormais houve uma prevalência de doença diverticular dos colos (n=56), seguido de pólipos (n=37), doenças inflamatórias (n=31), neoplasias (n=18) e angiodisplasia (n=7). Os pólipos apresentaram uma maior concentração em colo sigmóide (n=18) seguido pelo colo descendente e reto. As doenças inflamatórias apresentaram como diagnóstico colonoscópio, colite actínica (n=11) seguida por retite actínica (n=7) e retite inespecífica (n=7). Houve um maior número de procedimentos oriundos do ambulatório (73%) em contraste com internados (20%) e provenientes do Pronto Socorro (7%). CONCLUSÃO: A doença diverticular e os pólipos foram os diagnósticos preponderantes, pois a maior indicação foi a hemorragia digestiva. Uma alta incidência de pólipos em sigmóide demonstrou a importância da retosigmóidoscopia, é um procedimento relativamente seguro e mais barato que a colonoscopia. A baixa incidência de angiodisplasia, resultado discordante da literatura pode ser explicada por uma idade média relativamente baixa, existe mais angiodisplasia no delgado.


2020 ◽  
Vol 40 (1) ◽  
pp. 95
Author(s):  
Ricardo Arturo Prochazka Zárate ◽  
María Cecilia Cabrera Cabrejos ◽  
Alejandro Piscoya ◽  
Augusto Francisco Vera Calderón

El  coronavirus  SARS-CoV-2  produce  la  enfermedad  llamada  COVID-19,  actualmente  propagándose  en  una  pandemia  derápida evolución. Puede transmitirse por contacto, gotas y aerosoles, y ha sido aislado en secreciones gastrointestinales y heces. Durante la endoscopía digestiva podría ocurrir la transmisión por cualquiera de estos mecanismos. Se recomienda limitar la endoscopía digestiva a casos de hemorragia digestiva, disfagia severa, cuerpo extraño en tracto digestivo, obstrucción biliar con dolor intratable o colangitis, pseudoquiste o necrosis pancreática encapsulada complicada, obstrucción gastrointestinal, y casos con riesgo de deterioro en el tiempo. Se recomienda tamizar a los pacientes en base a la temperatura, síntomas, y factores epidemiológicos para clasificarlos según su riesgo de infección. Para procedimientos en pacientes de riesgo bajo el personal debe usar bata descartable, guantes, protector ocular o facial, mascarilla quirúrgica estándar, gorro descartable, cubiertas descartables para zapatos. En casos de riesgo intermedio o alto, o COVID-19 confirmado, se debe incrementar la protección usando bata descartable impermeable, respirador N95 o similar, y doble guante. En caso de escasez puede ser necesario reutilizar los respiradores N95 hasta un máximo de 5 usos, siguiendo las recomendaciones de CDC sobre la colocación, retiro y almacenamiento para prevenir la contaminación secundaria por contacto. Asimismo todo el equipo de protección debe colocarse y retirarse siguiendo las recomendaciones del CDC. La presencia de personal en la endoscopía debe limitarse al mínimo indispensable. Dicho personal debe tener control diario de temperatura y si ésta es mayor a 37,3 ºC se debe proceder a la evaluación correspondiente. Después de cada procedimiento se debe desinfectar apropiadamente la camilla y superficiesde la sala. La desinfección de alto nivel de los endoscopios elimina el SARS-CoV-2.


2019 ◽  
Vol 34 (4) ◽  
pp. 356-363
Author(s):  
Daniel Eduardo Medina Torres ◽  
William Otero Regino ◽  
Elder Ramiro Otero Ramos

Introducción: los pacientes hospitalizados en la unidad de cuidados intensivos (UCI) tienen riesgo de hemorragia digestiva alta (HVDA). La endoscopia digestiva alta (EVDA) es el examen de elección en esos pacientes y es diagnóstica y terapéutica. Muchas lesiones identificadas endoscópicamente no requieren tratamiento endoscópico. En Colombia no hay estudios sobre la prevalencia de las diferentes lesiones sangrantes digestivas altas en pacientes de la UCI, ni sobre la utilización de EVDA terapéutica en esos pacientes. Materiales y métodos: estudio de corte transversal realizado en la Clínica Fundadores de Bogotá, Colombia, entre enero del 2003 a febrero del 2017. Se incluyeron pacientes adultos de la unidad de cuidado intensivo con EVDA indicada por HVDA. Resultados: en el análisis final se incluyeron 156 EVDA. Los hallazgos fueron los siguientes: gastritis crónica 76,62% (118), esofagitis erosiva (grado A-grado D) 57,79% (89), gastritis erosiva 47,4% (73), duodenitis erosiva 21,43% (33), úlcera gástrica 18,18% (28), varices esofágicas 11,69% (18), úlcera duodenal 11,04% (17) y desgarro de Mallory-Weiss 4,55% (8). Solo el 15% de los pacientes requirió manejo endoscópico, incluidos los que tenían várices esofágicas. Conclusión: en el presente estudio, el 15% de los pacientes con HVDA requirió tratamiento endoscópico. Se deben realizar trabajos prospectivos que permitan establecer factores de riesgo que puedan predecir la necesidad de EVDA terapéutica en pacientes con HVDA. Quien no tenga esos predictores se debe tratar empíricamente con IBP y evitar gastos innecesarios en EVDA diagnósticas.


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