scholarly journals A relevância da implementação de um programa de rastreamento de câncer de ovário: uma revisão narrativa

2021 ◽  
Vol 13 (9) ◽  
pp. e8390
Author(s):  
Gabriel Jancik Rey Rodrigues ◽  
Ana Luísa Terra Lasmar ◽  
Bárbara Ellen Souza Rezende ◽  
Bruna Cristina Silva Martins ◽  
Higor Gomes Mussi ◽  
...  
Keyword(s):  
Ca 125 ◽  

Objetivo: Descrever os métodos de rastreamento pesquisados para câncer de ovário, que são: Ultrassom Transvaginal (UTV), pesquisa do antígeno CA-125, e doppler e as suas limitações. Revisão bibliográfica: Cada método apresenta suas características positivas e negativas, que impedem sua implementação como método de rastreio. A proteína sérica CA-125 é um ótimo marcador, porém gera vários resultados falsos positivos; o doppler, por outro lado, apresenta sensibilidade e especificidade razoáveis para o diagnóstico, mas não são capazes de detectar pequenas lesões, o que é essencial para o diagnóstico inicial; e, por fim, o ultrassom transvaginal tem um baixo custo, não é invasivo e é amplamente aceito, mas não consegue identificar tumores na camada epitelial do útero. Considerações finais: Apresenta informações acerca dos métodos de rastreamento discutidos atualmente e suas limitações, que impedem que o rastreamento do câncer de ovário seja implementado nos dias atuais. Com a alta taxa de letalidade desta doença, há um esforço mundial para diagnosticar câncer de ovário em estágio inicial e consequentemente reduzir a mortalidade, para isso, estudos estão sendo cada vez mais produzidos.

10.33821/106 ◽  
2018 ◽  
Vol 28 (2) ◽  
pp. 150-162
Author(s):  
Iván García Alonso ◽  
Alejandro Linchenat Lambert ◽  
Roberto Pérez Martínez ◽  
Mario Silveira Pablos ◽  
Roberto Esperón Noa ◽  
...  

Introducción: El cáncer de ovario es una causa común de muerte entre las mujeres que desarrollan neoplasias ginecológicas. La supervivencia depende de factores clínicos y del tipo de cirugía. El objetivo del presente estudio es describir la supervivencia de un grupo de pacientes con diagnóstico de cáncer de ovario tomando en cuenta varios factores. Métodos: El presente estudio longitudinal retrospectivo se realizó en mujeres con cáncer de ovario tratadas en el Instituto Nacional de Oncología y Radiobiología, La Habana-Cuba entre el 1 de enero y el 31 de diciembre de 2005, con seguimiento de por lo menos 5 años. Las variables fueron edad, tipo histológico del tumor, etapa clínica de la FIGO, grado de diferenciación celular, valores del biomarcador CA-125, tipo de cirugía realizada, respuesta a la quimioterapia utilizada, supervivencia, recurrencias. El paquete estadístico utilizado fue SPSS 11.0 para Windows. Se aplicaron pruebas estadísticas como la prueba no paramétrica de Kruskal-Wallis, la prueba no paramétrica de MannWhitney y la prueba de Chi-cuadrado de Pearson. Resultados: Se registraron 29 casos de mujeres con cáncer de ovario. Once casos (37.9 %) fueron en menores de 45 años. En Etapa clínica III, 18 casos (62.1 %). De grado indiferenciado en 17 casos (58.6 %). 16 casos (55.2 %) fueron del tipo histológico seroso. El valor del CA-125 fue >35 U/mL en 13 casos (61.9 %). Las mujeres con etapa clínica I, tuvieron un Intervalo Libre de la Enfermedad (ILE) de 46 meses versus 27 meses en mujeres con etapa III y 12 meses en etapa IV (P>0.05). El grado de diferenciación celular Bien diferenciado determinó estadísticamente el mejor ILE: 55 meses versus 27 meses en el grado moderadamente diferenciado y de 21 meses en el grado indiferenciado (P=0.025). El tipo histológico así como los niveles de CA-125 no determinaron diferencias estadísticas de ILE, así como en Supervivencia Global Media (SGM). Según el tipo de tratamiento no existieron diferencias estadísticas significativas en el ILE, SGM. Sin embargo las cirugías clasificadas como “óptimas” por parte del equipo quirúrgico tuvieron mayor ILE (Delta 17 meses) P=0.038. Conclusión: En esta serie de casos presentada, las pacientes con cáncer de ovario en Etapa clínica I tuvieron una mejor supervivencia que las pacientes con Etapa clínica III. Así mismo las cirugías clasificadas como óptimas tuvieron mayor intervalo libre enfermedad y mayor supervivencia libre de enfermedad.


2003 ◽  
Vol 22 (4) ◽  
pp. 217-223 ◽  
Author(s):  
M.J. García Velloso ◽  
J.F. Boán García ◽  
L.M. Villar Luque ◽  
J.A. Richter Echeverría ◽  
J.M. Aramendía Beitia ◽  
...  
Keyword(s):  
Ca 125 ◽  

2017 ◽  
Vol 4 (2) ◽  
pp. 58
Author(s):  
Jesús Solier Insuasty Enríquez ◽  
Luis Adrián Bolívar Mejía ◽  
Lauren Sofía Calvo Betancourt ◽  
Sandra Liliana Roberto Avilán
Keyword(s):  
Ca 125 ◽  

Reporte de caso. Mujer de 49 años de edad con clínica de un mes caracterizada por fiebre, escalofríos, astenia y adinamia, lo cual en la última semana se acompañó de dolor en hipogastrio, distensión abdominal, náuseas y vómito. Refirió artritis reumatoide tratada desde hace siete años y pareja en quien hace cinco años se diagnosticó TB pulmonar. Se documentó hipoventilación en base pulmonar derecha y abdomen distendido con dolor a la palpación y onda ascítica positiva. La radiografía de tórax mostró derrame pleural derecho. Inicialmente la ecografía abdominal evidenció una masa de contenido mixto que ocupaba pelvis y el CA-125 fue de 187 U/ml (normal 0-35 U/ml), por lo que la primera impresión diagnóstica fue carcinoma ovárico. No obstante, una nueva ecografía descartó masas a nivel pélvico y la tomografía mostró un proceso infiltrativo peritoneal. El estudio del líquido en tórax reveló exudado linfocitario y adenosín deaminasa de 100 U/l (normal 0-45 U/l). Finalmente, la biopsia de pleura parietal mostró escasos bacilos ácido-alcohol resistentes, por lo que se inició terapia antituberculosa.


2021 ◽  
Vol 29 ◽  
pp. e7465
Author(s):  
Natasha de Souza Pontes ◽  
Carolina Pontes Soares
Keyword(s):  
Ca 125 ◽  

Objetivo: Descrever sobre o papel do marcador tumoral CA 125 mediante o diagnóstico de carcinoma de ovário. Métodos: Este estudo é uma revisão integrativa, na qual foram realizados levantamentos bibliográficos e análises de aproximadamente 15 artigos em periódicos científicos encontrados nas bases de dados: MEDLINE, LILACS, SCIELO, BIREME e PubMed, no período de 2011 a 2021. Nesta revisão foram incluídos estudos que se concentraram em abordar os tipos de marcadores tumorais (evidenciando CA 125 e MUC 16). Resultados: A neoplasia epitelial maligna do ovário é evidente entre os tipos de tumores de malignidade agressiva que acometem o aparelho reprodutor feminino, por se tratar de uma doença de difícil controle. Dessa forma, a sobrevida desses pacientes está bem abaixo das demais, sendo de suma importância o diagnóstico precoce. O biomarcador CA125 foi considerado como tendo um alto nível de sensibilidade. Considerações Finais: O biomarcador sérico CA125 é incapaz de confirmar diagnóstico sozinho, pois se altera com outras doença benignas, porém é muito utilizado na prática clínica para auxilio no diagnostico de câncer de ovário.


Author(s):  
Polyana de Paula Mendes Machado ◽  
Cristiano Salles Rodrigues ◽  
Bruna Lahud Abreu Netto ◽  
Fernanda Fernandes Figueira ◽  
Karolinne Rangel Riscado Arruda

Introdução: As neoplasias ovarianas podem ser divididas conforme origem histogenética. O fibrossarcoma ovariano se encontra no grupo de neoplasias mesenquimais malignas, sendo de raríssima incidência. A história natural do câncer de ovário é caracterizada por sintomas tardios, com queixas mais comuns relacionadas à extensão da doença além da pelve. Não existem exames complementares formalmente indicados para a confirmação diagnóstica, porém os marcadores tumorais séricos, como alfafetoproteína, gonadotrofina coriônica humana e CA-125, auxiliam na avaliação diagnóstica e na monitorização pós-tratamento. Objetivo: Destacar a importância do diagnóstico diferencial das lesões ovarianas e discutir sobre um tratamento mais digno e atual no Sistema Único de Saúde (SUS). Método: Trata-se de um estudo observacional do tipo relato de caso, desenvolvido a partir da observação clínica e da revisão de prontuário. Para fundamentação teórica, foram utilizados artigos publicados nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), PubMed e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Resultados: M.B.S., 36 anos, nuligesta, tabagista, procurou o serviço de Ginecologia do Hospital Escola Álvaro Alvim, da Faculdade de Medicina de Campos, Rio de Janeiro, com queixa de dor abdominal, sendo encontrada massa pélvica no exame físico. Foi solicitada tomografia computadorizada de abdome e pelve (exame disponível no serviço), a qual apresentou volumosa massa cística multiloculada anexial à esquerda com linfonodos satélites aumentados, sugestiva de etiologia neoplásica, sendo indicado tratamento cirúrgico. A princípio, optou-se por tratamento conservador com salpingooferectomia à esquerda, por se tratar de paciente jovem e nuligesta, sendo ofertada congelação de óvulos. Contudo, os estudos histopatológico e imuno-histoquímico foram compatíveis com fibrossarcoma ovariano, sendo a cirurgia primária complementada por histerectomia e salpingooferectomia à direita e linfadenectomia bilateral. Após apresentação das opções terapêuticas, a paciente se recusou a receber tratamento adjuvante com quimioterápicos, sendo respeitada sua vontade. No momento, está em seguimento na rotina ginecológica e oncológica apresentando marcadores tumorais em declínio. Conclusão: Comparados com os tumores epiteliais ovarianos, os fibrossarcomas são raros e, por isso, há escassa descrição bibliográfica. O tratamento do câncer de ovário se baseia na cirurgia e na quimioterapia, sendo a primeira normalmente a etapa inicial, já que, por meio dela, é realizada a confirmação diagnóstica e o estadiamento cirúrgico. A dosagem sérica do CA-125 é uma importante ferramenta na avaliação da resposta ao tratamento complementar pós-cirúrgico. Por se tratar de uma doença rara, ainda não há descrição consensual sobre o manejo mais adequado e, em se tratando de paciente jovem e sem prole constituída, seu futuro reprodutivo deve ser avaliado e garantido, devendo o médico assistente apresentar as opções terapêuticas, levando em conta os desejos, medos e anseios da paciente para a tomada de decisão conjunta.


Case reports ◽  
2021 ◽  
Vol 7 (1) ◽  
pp. 62-73
Author(s):  
Edgar Augusto Páez Castellanos ◽  
Iván David Ruiz Ángel ◽  
Ariel Iván Ruiz Parra ◽  
Edith Ángel Müller

Introducción. Los abscesos tubo ováricos son poco frecuentes en la posmenopausia y se asocian con patologías ginecológicas benignas como endometriosis, pólipo endometrial o leiomioma uterino, y con patologías malignas como adenocarcinoma de endometrio, tumores malignos epiteliales y no epiteliales de ovario, carcinoma escamocelular de cérvix y adenocarcinoma de colon. Su presentación representa un reto diagnóstico y terapéutico para el médico. Presentación del caso. Paciente femenina de 72 años, quien consultó por cuadro clínico de tres días de evolución consistente en dolor y distensión abdominal asociados a fiebre y síntomas urinarios irritativos y retención urinaria. Los exámenes de ingreso mostraron leucocitosis con neutrofilia y CA-125 en 222 U/mL. El ultrasonido y la resonancia magnética evidenciaron una masa retrouterina solido-quística de 15 cm. Ante sospecha de tumor versus absceso tubo-ovárico, se realizó biopsia dirigida por tomografía mediante la cual se encontró material purulento fétido. Se practicó laparotomía que confirmó masa pélvica retrouterina sólido quística con contenido purulento, adherencias y compromiso inflamatorio de las trompas uterinas. El resultado de patología informó fibroma ovárico y absceso tubo ovárico. La paciente evolucionó satisfactoriamente en el posoperatorio y en los controles posteriores. Conclusiones. El caso reportado ilustra cómo, en ocasiones, un posible diagnóstico de carcinomatosis por cáncer de ovario puede ser realmente una patología benigna (absceso tubo ovárico) que responde bien a un tratamiento médico-quirúrgico. Las imágenes diagnósticas y los marcadores tumorales son de gran ayuda para diferenciar una patología ovárica maligna de un proceso benigno.


2015 ◽  
Vol 44 (1) ◽  
pp. 37-39
Author(s):  
Roger Valdivieso ◽  
Marissa Limas
Keyword(s):  
Ca 125 ◽  

OBJETIVO: Definir características clínicas, métodos de diagnóstico y manejo de los tumores ováricos de potencial maligno bajo o de malignidad borderline, DISEÑ0: Revisión de 12 casos de tumor ovárico de potencial maligno bajo o borderline atendidos en el Hospital Guillermo Almenara (1990-1997). RESULTADOS.- Estos tumores constituyen el 11,8% de pacientes con cáncer de ovario. La edad promedio fue 42,5 años, una década menos que para el cáncer de ovario (52 años). El dolor y tumor pélvico son las características predominantes. El promedio del diámetro fue 21 cm (p < 0,001). La mayoría (83,3%) tuvo ecoestructura compleja (pared gruesa o delgada, tabique grueso o delgado, algunos con escasos ecos) (P < O, 001). En 5 casos se determinó el Ca-125, y todas fueron menores de 35 U/mL. Los 12 tumores fueron de estirpe epitelial, siendo el mucinoso el más común (83,3%). Según el estadiaje quirúrgico, el estadio I, II y III constituyeron el 75%, 8,3% y 16,6%, respectivamente (p > 0,05). Se siguió el protocolo de manejo para cáncer de ovario, efectuándose cirugía conservadora sólo en 2 casos. El second look fue negativo para 4/4 (100%) pacientes que recibieron quimioterapia. CONCLUSIONES. Todos los tumores ováricos de BPM fueron epiteliales. Los tumores mucinosos constituyeron la mayoría 83,3%.. Sólo tuvieron ecoestructura simple, el 16,6%. El CA-125 < 35 U/ML, ocurrió en todos los casos en los que se determinó. El 83,3% fue manejado según protocolo del cáncer ovárico.


2015 ◽  
Vol 55 (2) ◽  
pp. 100-104
Author(s):  
Víctor Figueroa Zevallos

El objetivo del presente artículo de revisión es precisar la efectividad y seguridad de la cirugía mínimamente invasiva en el manejo de los tumores benignos de ovario de gran tamaño, así como precisar hasta qué estadio del cáncer de ovario es factible y seguro el abordaje por la vía laparoscópica. Una revisión de los estudios ultrasonográficos es hecha para diferenciar los tumores benignos de los malignos, así como del Doppler color y dosaje del CA 125. Se propone un abordaje mínimamente invasivo para el tratamiento de los tumores benignos de gran tamaño, denominado minilaparotomía guiada laparoscópicamente, enfatizando el manejo de acuerdo a las guías de la cirugía oncológica. El presente artículo aborda el manejo conservador en tumores limítrofes y en cáncer de ovario estadio inicial en mujeres que desean preservar la fertilidad, así como el estadiaje completo por via laparoscópica. Se concluye que la laparoscopía es la ruta mejor indicada para el tratamiento de los tumores benignos de ovario, incluyendo los quistes mayores de 10 cm de diámetro. Es posible la cirugía mínimanente invasiva en tumores limítrofes y malignos de ovario, estadio inicial, en pacientes seleccionados y cirujanos con conocimiento oncológico y habilidades en laparoscopia de avanzada.


2006 ◽  
Vol 52 (2) ◽  
pp. 185-195
Author(s):  
Caroline Maria Ristow ◽  
Célia Toshie Yamamoto ◽  
Mariana Fávaro
Keyword(s):  
Ca 125 ◽  

O carcinoma epitelial de ovário é a segunda neoplasia mais comum do trato genital feminino, somando 5% das neoplasias nas mulheres, segundo dados internacionais. No Brasil, o câncer de ovário ocupa o terceiro lugar entre as neoplasias femininas. Por sua prevalência e desenvolvimento silencioso, torna-se importante discorrer sobre a patogênese desse carcinoma, que se não detectado precocemente produz elevada mortalidade, apesar dos avanços no manejo da doença avançada. Esse estudo objetivou uma análise crítica de pesquisas previamente publicadas em periódicos indexados nas bases de dados Medline e Scielo a respeito do tema abordado. Existem várias teorias em relação à carcinogênese em tecido epitelial ovariano. Com base nessas, pesquisou-se informações sobre os fatores protetores e entre eles estão paridade, amamentação, uso de anticoncepcionais orais, menarca tardia e menopausa precoce, procedimentos cirúrgicos, como histerectomia e ligação tubária. Os principais fatores relacionados ao aumento do risco são uso de drogas indutoras de ovulação, altos níveis de estrógenos e androgênios, fatores genéticos e ambientais. O perfil epidemiológico associado à identificação de fatores de risco continua sendo o melhor recurso de que dispomos para uma detecção precoce dessa patologia, uma vez que até o momento não há programas de controle para os fatores de risco citados e o rastreamento, através de marcadores séricos (CA-125) e ultra-sonografias (transvaginal e pélvica), é preconizado para mulheres com antecedentes familiares de câncer ovariano genético.


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