Rendimento de grãos de soja e de milho, no Rio Grande do Sul, não difere entre eventos El Niño Oscilação Sul

Agrometeoros ◽  
2018 ◽  
Vol 26 (1) ◽  
Author(s):  
Ronaldo Matzenauer ◽  
Bernadete Radin ◽  
Alberto Cargnelutti Filho

O objetivo deste trabalho foi avaliar a relação entre o fenômeno El Niño Oscilação Sul - ENOS e o rendimento de grãos de soja e de milho no Rio Grande do Sul e verificar a hipótese de que os eventos El Niño são favoráveis e os eventos La Niña são prejudiciais ao rendimento de grãos das culturas. Foram utilizados dados de rendimento de grãos dos anos agrícolas de 1974/75 a 2016/17, e relacionados com as ocorrências de eventos ENOS. Foram analisados os dados de rendimento observados na colheita e os dados estimados com a remoção da tendência tecnológica. Os resultados mostraram que não houve diferença significativa do rendimento médio de grãos de soja e de milho na comparação entre os eventos ENOS. Palavras-chave: El Niño, La Niña, safras agrícolas. Abstract – The objective of this work was to evaluate the relationship between the El Niño Southern Oscillation (ENSO) phenomenon with the grain yield of soybean and maize in Rio Grande do Sul state, Brazil and to verify the hypothesis that the El Niño events are favorable and the La Niña events are harmful to the culture’s grain yields. Were used data from the agricultural years of 1974/75 to 2016/17, and related to the occurrence of ENOS events. We analyzed income data observed at harvest and estimated data with technological tendency was removed. The results showed that there was no significant difference in the average yield of soybeans and corn in the comparison between events.

Agrometeoros ◽  
2020 ◽  
Vol 26 (2) ◽  
Author(s):  
Amanda Heemann Junges

Estudos locais de caraterização e variabilidade climática são fundamentais para geração de informações mais adaptadas às atividades agrícolas desenvolvidas em um município ou região. O objetivo desse trabalho foi caracterizar climaticamente e analisar a influência de eventos El Niño Oscilação Sul (ENOS) na série 1956-2015 de temperatura do ar de Veranópolis, RS. Para caracterização climática foram estabelecidas estatísticas descritivas das temperaturas do ar máximas, mínimas e médias mensais, estacional e anual na série e normal climatológica padrão 1961- 1990. Para identificação de diferenças entre estações e influência de eventos ENOS, os dados foram submetidos à análise de variância e teste de Duncan. Os resultados indicaram que a temperatura média anual é de 17,3ºC, variando entre 12,7ºC (julho) e 21,8ºC (janeiro). O clima é do tipo Cfb, de acordo com a classificação climática de Köppen e TE (temperado) na classificação climática do Estado. Temperaturas mínimas médias mensais inferiores a 10ºC ocorrem de maio a setembro, período de maior variabilidade interanual das temperaturas máximas (desvio padrão entre 1,5º e 1,8ºC), mínimas (1,6-1,8ºC) e médias mensais (1,4-1,7ºC). Anos de La Niña possuem temperaturas médias estacionais inferiores as de El Niño, embora diferenciação em relação a neutros ocorra somente para temperaturas mínimas na primavera e máximas no outono.


Irriga ◽  
2020 ◽  
Vol 25 (3) ◽  
pp. 537-548
Author(s):  
Lukas Dos Santos Boeira ◽  
Michaela Bárbara Neto ◽  
Lúcio De Araújo Neves ◽  
Viviane Santos Silva Terra ­ ◽  
Gilberto Loguercio Collares

EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA PELO MÉTODO DE PENMAN-MONTEITH EM ANOS DE ENOS PARA MICRORREGIÃO DE PELOTAS-RS     LUKAS DOS SANTOS BOEIRA¹; MICHAELA BÁRBARA NETO²; LÚCIO DE ARAÚJO NEVES3; VIVIANE SANTOS SILVA TERRA4 E GILBERTO LOGUERCIO COLLARES4   1Centro de Desenvolvimento Tecnológico, Universidade Federal de Pelotas, Rua Gomes Carneiro, n° 1, Balsa, 96010-610, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, [email protected] 2Departamento de Engenharia de Biossistemas, Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Av. Pádua Dias, 11, Caixa Postal 09, 13416-000, Piracicaba, São Paulo, Brasil, [email protected] 3Departamento de Solos, Instituto Federal Sul-Rio-Grandense, Campus Pelotas - Visconde da Graça, Avenida Engenheiro Ildefonso Simões Lopes, Três Vendas, 96060-290, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, [email protected] 4Centro de Desenvolvimento Tecnológico, Universidade Federal de Pelotas, Rua Gomes Carneiro, n° 1, Balsa, 96010-610, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, [email protected]; [email protected]     1 RESUMO   A Microrregião de Pelotas, localizada no Sudeste do Rio Grande do Sul é uma das maiores produtoras de arroz irrigado do Brasil. A produção de arroz na região é realizada através do sistema de irrigação por inundação. Um dos fatores que influência na altura da lâmina d'água no sistema é a evapotranspiração, a qual está diretamente relacionada aos elementos e fenômenos climáticos. O El Niño Oscilação Sul (ENOS) é um dos principais fenômenos climáticos na região. O objetivo do estudo foi avaliar se a evapotranspiração de referência (ET0) é afetada pelos períodos de ENOS na Microrregião de Pelotas-RS. Para isso, foram utilizados quarenta anos de dados climáticos diários na estimativa da ET0, pelo método de Penman-Monteith, parametrizado pela FAO, sendo confrontados com a classificação do NOAA, para o fenômeno ENOS. Os resultados mostram que a região possui em média uma ET0 de 4,82 mm dia-1, sendo para os períodos de El Niño 4,71 mm dia-1, La Niña 4,89 mm dia-1 e Neutros de 4,87 mm dia-1. A partir da análise da variância e do teste de comparação de médias DMS de Fisher, foi verificado que o ENOS exerce influência significativa na ET0 da região nos meses de novembro e dezembro.   Palavras-chave: variáveis climatológicas, El Niño, La Niña, Neutros, arroz irrigado.     BOEIRA, L. S.; NETO, M. B.; NEVES, L. A.; TERRA, V. S. S.; COLLARES, G. L. REFERENCE EVAPOTRANSPIRATION BY THE PENMAN-MONTEITH’S METHOD IN YEARS OF ENSO FOR THE MICROREGION OF PELOTAS-RS.     2 ABSTRACT   The Micro-zone of Pelotas, located in the southeast of 'Rio Grande do Sul' is one of the major producers of irrigated rice in Brazil. Rice production in the region is performed through the flood irrigation system. One of the factors that influence the depth of water into the system is evapotranspiration, which is directly related to elements and climatic phenomena. The El Niño-Southern Oscillation (ENSO) is one of the main climatic phenomena in the region. The study aimed to assess whether  the reference evapotranspiration (ET0) is affected by the ENSO's periods in the Microregion of Pelotas-RS. For such,  forty years of daily climatic data were used to estimate ET0 by applying Penman-Monteith's method parameterized by FAO, then the results were confronted to NOAA's classification for the ENSO's phenomenon. The results showed that the region has an evapotranspiration average of 4.82 mm day-1 and for El Niño's periods 4.71 mm day-1, La Niña's 4.89 mm day-1 and Neutral of 4.87 mm day-1. From the variance analysis and the test of average comparison LSD by Fisher, it was noted that ENOS has  significant influence on the region's ET0 in  November and December.   Keywords: climatological variables, El Niño, La Niña, Neutral, irrigated rice.


2020 ◽  
Vol 37 (2) ◽  
pp. 166-185
Author(s):  
Glenio Antonio Da Luz ◽  
Laurindo Antonio Guasseli ◽  
Daniela Rocha Rocha

O Guaíba está localizado no estado do Rio Grande do Sul, onde se encontram uma complexidade de conjuntos de sistemas atmosféricos atuantes causando instabilidades atmosféricas e mudanças bruscas de temperatura durante a entrada de frentes frias que atuam sobre a temperatura da água. O objetivo consiste em analisar as anomalias na temperatura da água do Guaíba através de um recorte temporal embasado em imagens termais dos sensores Landsat 5 e 8 e dados meteorológicos. Para a realização do presente trabalho traçou-se perfis sobre as imagens termais onde se extraíram as médias dos pixels, para posteriormente, serem relacionadas com os dados meteorológicos. Quando se compara períodos de normalidade com anormalidade climática, observa-se que há um aquecimento das águas em períodos de El Niño e durante a La Niña há um aquecimento ainda maior. Os perfis com tendência de elevação ou manutenção das temperaturas, estão relacionadas com temperatura do bulbo seco, umidade relativa do ar e apresenta menor correlação com a pressão atmosférica e nebulosidade, não havendo ligação direta com os fenômenos El Niño e La Niña. A relação está diretamente ligada a entrada de frentes frias e precipitações em regiões da bacia hidrográfica e na área de abrangência do Guaíba.


2007 ◽  
Vol 20 (20) ◽  
pp. 5164-5177 ◽  
Author(s):  
Ying Li ◽  
Riyu Lu ◽  
Buwen Dong

Abstract In this study, the authors evaluate the (El Niño–Southern Oscillation) ENSO–Asian monsoon interaction in a version of the Hadley Centre coupled ocean–atmosphere general circulation model (CGCM) known as HadCM3. The main focus is on two evolving anomalous anticyclones: one located over the south Indian Ocean (SIO) and the other over the western North Pacific (WNP). These two anomalous anticyclones are closely related to the developing and decaying phases of the ENSO and play a crucial role in linking the Asian monsoon to ENSO. It is found that the HadCM3 can well simulate the main features of the evolution of both anomalous anticyclones and the related SST dipoles, in association with the different phases of the ENSO cycle. By using the simulated results, the authors examine the relationship between the WNP/SIO anomalous anticyclones and the ENSO cycle, in particular the biennial component of the relationship. It is found that a strong El Niño event tends to be followed by a more rapid decay and is much more likely to become a La Niña event in the subsequent winter. The twin anomalous anticyclones in the western Pacific in the summer of a decaying El Niño are crucial for the transition from an El Niño into a La Niña. The El Niño (La Niña) events, especially the strong ones, strengthen significantly the correspondence between the SIO anticyclonic (cyclonic) anomaly in the preceding autumn and WNP anticyclonic (cyclonic) anomaly in the subsequent spring, and favor the persistence of the WNP anomaly from spring to summer. The present results suggest that both El Niño (La Niña) and the SIO/WNP anticyclonic (cyclonic) anomalies are closely tied with the tropospheric biennial oscillation (TBO). In addition, variability in the East Asian summer monsoon, which is dominated by the internal atmospheric variability, seems to be responsible for the appearance of the WNP anticyclonic anomaly through an upper-tropospheric meridional teleconnection pattern over the western and central Pacific.


2016 ◽  
Vol 29 (5) ◽  
pp. 1797-1808 ◽  
Author(s):  
Lee J. Welhouse ◽  
Matthew A. Lazzara ◽  
Linda M. Keller ◽  
Gregory J. Tripoli ◽  
Matthew H. Hitchman

Abstract Previous investigations of the relationship between El Niño–Southern Oscillation (ENSO) and the Antarctic climate have focused on regions that are impacted by both El Niño and La Niña, which favors analysis over the Amundsen and Bellingshausen Seas (ABS). Here, 35 yr (1979–2013) of European Centre for Medium-Range Weather Forecasts interim reanalysis (ERA-Interim) data are analyzed to investigate the relationship between ENSO and Antarctica for each season using a compositing method that includes nine El Niño and nine La Niña periods. Composites of 2-m temperature (T2m), sea level pressure (SLP), 500-hPa geopotential height, sea surface temperatures (SST), and 300-hPa geopotential height anomalies were calculated separately for El Niño minus neutral and La Niña minus neutral conditions, to provide an analysis of features associated with each phase of ENSO. These anomaly patterns can differ in important ways from El Niño minus La Niña composites, which may be expected from the geographical shift in tropical deep convection and associated pattern of planetary wave propagation into the Southern Hemisphere. The primary new result is the robust signal, during La Niña, of cooling over East Antarctica. This cooling is found from December to August. The link between the southern annular mode (SAM) and this cooling is explored. Both El Niño and La Niña experience the weakest signal during austral autumn. The peak signal for La Niña occurs during austral summer, while El Niño is found to peak during austral spring.


2006 ◽  
Vol 19 (19) ◽  
pp. 4755-4771 ◽  
Author(s):  
Scott Power ◽  
Malcolm Haylock ◽  
Rob Colman ◽  
Xiangdong Wang

Abstract El Niño–Southern Oscillation (ENSO) in a century-long integration of a Bureau of Meteorology Research Centre (BMRC) coupled general circulation model (CGCM) drives rainfall and temperature changes over Australia that are generally consistent with documented observational changes: dry/hot conditions occur more frequently during El Niño years and wet/mild conditions occur more frequently during La Niña years. The relationship between ENSO [as measured by Niño-4 or the Southern Oscillation index (SOI), say] and all-Australia rainfall and temperature is found to be nonlinear in the observations and in the CGCM during June–December: a large La Niña sea surface temperature (SST) anomaly is closely linked to a large Australian response (i.e., Australia usually becomes much wetter), whereas the magnitude of an El Niño SST anomaly is a poorer guide to how dry Australia will actually become. Australia tends to dry out during El Niño events, but the degree of drying is not as tightly linked to the magnitude of the El Niño SST anomaly. Nonlinear or asymmetric teleconnections are also evident in the western United States/northern Mexico. The implications of asymmetric teleconnections for prediction services are discussed. The relationship between ENSO and Australian climate in both the model and the observations is strong in some decades, but weak in others. A series of decadal-long perturbation experiments are used to show that if these interdecadal changes are predictable, then the level of predictability is low. The model’s Interdecadal Pacific Oscillation (IPO), which represents interdecadal ENSO-like SST variability, is statistically linked to interdecadal changes in ENSO’s impact on Australia during June–December when ENSO’s impact on Australia is generally greatest. A simple stochastic model that incorporates the nonlinearity above is used to show that the IPO [or the closely related Pacific Decadal Oscillation (PDO)] can appear to modulate ENSO teleconnections even if the IPO–PDO largely reflect unpredictable random changes in, for example, the relative frequency of El Niño and La Niña events in a given interdecadal period. Note, however, that predictability in ENSO-related variability on decadal time scales might be either underestimated by the CGCM, or be too small to be detected by the modest number of perturbation experiments conducted. If there is a small amount of predictability in ENSO indices on decadal time scales, and there may be, then the nonlinearity described above provides a mechanism via which ENSO teleconnections could be modulated on decadal time scales in a partially predictable fashion.


2005 ◽  
Vol 40 (5) ◽  
pp. 423-432 ◽  
Author(s):  
Moacir Antonio Berlato ◽  
Homero Farenzena ◽  
Denise Cybis Fontana
Keyword(s):  
El Niño ◽  
El Nino ◽  
La Niña ◽  
La Nina ◽  

A alta variabilidade interanual da produtividade de milho, no Rio Grande do Sul, é determinada, principalmente, pela variabilidade da precipitação pluvial, e esta, em grande parte está associada ao fenômeno El Niño Oscilação Sul (ENOS). A disponibilidade, hoje, de previsões sazonais do ENOS faz vislumbrar a possibilidade de uso dessas informações para minimizar prejuízos e maximizar a produtividade. Há necessidade, porém, de se avaliar a vulnerabilidade da produtividade do milho a esse fenômeno. O objetivo deste trabalho foi quantificar a associação entre a produtividade de milho e a variabilidade da precipitação pluvial, causada pelo ENOS. Para a análise, foram tomadas séries históricas de produtividade, de precipitação pluvial mensal, de ocorrência das fases do ENOS (El Niño e La Niña), de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) no Pacífico equatorial, e do Índice de Oscilação Sul (IOS). Há forte tendência do El Niño em favorecer a cultura do milho, o que dá oportunidade à alta produtividade, ao passo que em anos de ocorrência de La Niña há alta freqüência de baixa produtividade. A precipitação pluvial mais associada à produtividade do milho é a integrada de outubro a março. Essas informações são úteis para decisões quanto a alternativas de manejo da cultura, frente a uma previsão de El Niño ou La Niña.


2018 ◽  
Vol 4 (5) ◽  
pp. 643-650
Author(s):  
Valeria POHLMANN ◽  
Marcondes LAZZARI

As variações na temperatura do ar ocasionam consequências diretas na produção agrícola do Brasil, cuja economia é baseada neste setor em vários estados. O estudo pode auxiliar no planejamento agrícola a fim de aperfeiçoar este processo. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a temperatura do ar para a região de Cachoeira do Sul no Rio Grande do Sul (RS). Utilizaram-se dados de 2007 a 2016 do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) da estação meteorológica A813 (Vaisala, MAWS 301; lat: -29º52’; long: -52º23’; alt: 107m). Calculou-se a temperatura média, mínima e máxima mensal e anual, além das temperaturas médias sazonais, temperaturas mínimas e máximas absolutas e a amplitude térmica. Foram analisados os anos com El Niño (/2010, 2014/2015 e 2015/2016) e La Niña (2007/2008, 2008/, 2010/2011 e 2011/2012). As médias da temperatura foram comparadas à Normal Climatológica 1961-1990. Verificou-se que a temperatura média anual foi de 19,1ºC (±0,5ºC), permanecendo próxima à normal. A temperatura média mínima apresentou aumento e a máxima, decréscimo. A temperatura em anos de La Niña apresentou redução, entretanto em anos de El Niño, não houve diferença. O conhecimento destas informações pode subsidiar o planejamento com relação à organização do agricultor, como o manejo do solo e a implantação bem-sucedida de novas culturas.


2017 ◽  
Vol 36 (1) ◽  
pp. 89-99
Author(s):  
Dejanira Ferreira BRAZ ◽  
Luciana Barros PINTO ◽  
Claudia Rejane Jacondino de CAMPOS

Eventos severos (ES) podem causar prejuízos econômicos e sociais, um exemplo são os danos causados às plantações do Estado do Rio Grande do Sul (RS). Neste trabalho buscou-se analisar a ocorrência dos ES que atingiram a agricultura no RS, no período de 2003 a 2012, caracterizando espacial e temporalmente o ES mais frequente, bem como sua distribuição e a relação deste com o fenômeno ENOS. Para isto, foram utilizados registros de ES ocorridos na área rural por municípios do RS, obtidos no banco de dados da Defesa Civil do RS (DCRS). Observou-se que houve registro de ES, com maior frequência no período de verão e outono, sendo que os ES mais frequentes foram estiagem, granizo e vendaval, respectivamente. A estiagem, em geral ocorre com maior frequência nos meses de dezembro a julho, e em períodos sem a atuação do fenômeno El Niño Oscilação Sul (ENOS). Mas ao compararmos a ocorrência deste evento dentro das fases do ENOS, constatou-se que os casos mais frequentes são em períodos de La Niña e El Niño Modoki. A região que tem maior frequência na ocorrência desse ES é a metade norte do Estado, como foi verificado através das imagens NDVI.


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