scholarly journals Igualdad en Rebaja. Reflexiones críticas en torno a la filosofía política de Ronald Dworkin

2016 ◽  
Vol 5 ◽  
pp. 105-131
Author(s):  
Gustavo Arosemena

El artículo presenta una crítica a la filosofía política igualitaria de Ronald Dworkin a la luz de concepciones alternativas de la igualdad. Primero, a la luz de una igualdad política basada en el pensamiento de Thomas Hobbes. Luego, a la luz de una igualdad “mística” basada en la obra de autores como Elizabeth Anscombe y Bernard Williams. Se sostiene que estas dos concepciones alternativas de la igualdad son más fuertes que la presentada por Dworkin y que juntas dejan poca cabida para la especie de igualdad liberal preferida por este autor. Al final, el artículo presenta reflexiones acerca de la importancia de concederle a la ética un rol más fuerte que el avizorado por Dworkin en la fundamentación te teorías normativas. Dworkin busca crear una relación de reenvío y mutua acomodación entre ética y moral. En realidad, la ética tiene primacía y lo que debe buscarse no es acomodar estas dos ideas, sino derivar completamente la moral de la ética.

2019 ◽  
Vol 12 (04) ◽  
Author(s):  
José Eduardo Ribeiro Balera ◽  
Eduardo Cambi
Keyword(s):  

O pensamento hobbesiano influenciou de modo substancial a filosofia política e jurídica ao longo da história e ainda se mantém presente, direta ou indiretamente, em diversas abordagens acerca da ordem estatal e sua interação com a sociedade civil. O presente trabalho tem por objetivo delinear uma aproximação do pensamento de Thomas Hobbes à teoria do positivismo jurídico, por meio da análise da obra Leviatã ou Matéria, Forma e Poder de um Estado Eclesiástico e Civil (1651). Inicialmente, serão apresentados elementos basilares da teoria do direito quanto ao positivismo jurídico por meio das considerações do filósofo norte-americano Ronald Dworkin e do pensador italiano Norberto Bobbio. Em seguida, serão examinados aspectos de maior relevância da filosofia política hobbesiana que permitam vislumbrar sua caracterização na qualidade de uma teoria positivista, como a concepção de leis de natureza enquanto preceitos prudenciais, a sujeição à legislação civil e ao poder decisório da autoridade soberana perante a ordem jurídica vigente.


2019 ◽  
Vol 13 (3) ◽  
pp. 89-105
Author(s):  
Deysi Cioccari ◽  
Vanderlei Ezequiel ◽  
Romer Mottinha

Este trabalho analisa as eleições de 2018 e a construção social dos discursos de ódio e medo durante o pleito. Tendo como protagonista o presidente eleito Jair Bolsonaro, o período eleitoral contou com narrativas dramáticas. O corpus deste trabalho é especificamente o período eleitoral, tendo como ápice o ataque sofrido pelo então candidato no dia 6 de setembro de 2018 e seus desdobramentos no campo político. O referencial teórico baseia-se em Zygmunt Bauman (2007), Christopher Lasch (1983,1986) e Thomas Hobbes (1966, 1998) para analisar o medo, e em Jeremy Waldron e Ronald Dworkin para entendermos o ódio na política brasileira. Concluiu-se que ódio e medo foram primordiais na eleição do candidato vencedor.


2017 ◽  
Vol 2 (1) ◽  
pp. 6
Author(s):  
Jacqueline De Souza Abreu

<p><strong>RESUMO:</strong></p><p><span id="docs-internal-guid-f82939fb-6e53-d4a5-17b8-24f30fb2f775"><span>Este artigo tem por objetivo apresentar e discutir as contribuições de Bernard Williams no que tange ao pluralismo de valores e ao conflito entre liberdade e igualdade. Primeiro é apresentada a “estrutura de conceitos de valores” proposta por Williams. Depois, são investigadas as construções de liberdade e igualdade como valores políticos e é introduzida a noção de “ressentimento” que Williams utiliza para dar sentido ao pluralismo de valores. A seguir, é discutida uma de suas críticas ao modelo de explicação de Ronald Dworkin acerca do conflito de valores, o qual não levaria a oposição política a sério.</span></span></p><p><strong>ABSTRACT:</strong></p><p dir="ltr"><span>This article aims to present and discuss the contributions of Bernard Williams regarding the pluralism of values and the conflict between freedom and equality. First, the structure of value concepts proposed by Williams is presented. Then the constructions of liberty and equality as political values are investigated and the notion of 'resentment', which Williams uses to give meaning to the pluralism of values, is introduced. Following, one of his criticisms of Ronald Dworkin's reconciliatory answer to the conflict of values, namely that it does not take political opposition seriously, is critically appraised.</span></p><div><span><br /></span></div><p><strong><br /></strong></p><p> </p>


2018 ◽  
Vol 13 (2) ◽  
pp. 989
Author(s):  
Jacqueline de Souza Abreu

Ronald Dworkin tornou-se conhecido por contestar a inevitabilidade do conflito trágico entre valores morais e políticos como igualdade e liberdade. Subjacente à essa visão de Dworkin estão duas teses fundamentais de sua obra: sua teoria da interpretação e a tese da unidade de valor. Bernard Williams rejeitou diretamente a proposta de Dworkin, formulando críticas que se dirigem ao núcleo do pensamento dele. Este artigo explora duas críticas centrais de Williams: para ele, Dworkin não dá a importância devida à história na compreensão de conceitos de valores e supõe um padrão de interpretação desses valores típico do direito constitucional, que seria, entretanto, inadequado à política. Defendo que as críticas de Williams são superáveis: a história pode ser capaz de explicar origens de concepções rivais de valores como liberdade e igualdade, mas não faz parte das justificações delas; além disso, as concepções corretas de liberdade e igualdade não estão circunscritas ao que autoridades dizem que são, mas às melhores reconstruções desses valores. Assim, concluo que a visão de Dworkin sobre a inexistência do conflito inevitável sobrevive às críticas de Williams.


2009 ◽  
Author(s):  
Mark P. Jenkins
Keyword(s):  

2012 ◽  
Vol 28 (2) ◽  
pp. 187-202 ◽  
Author(s):  
Paul Bernier

Virtually all schools of Buddhism do not accept a permanent, substantial self, and see everything as non-self (anatta). In the first part of this article I recall some arguments traditionally given in support of this perspective. Descartes’ cogito argument contradicts this, by suggesting that we know infallibly that the self, understood as a substantial enduring entity, does exist. The German aphorist Lichtenberg has suggested that all Descartes could claim to have established was the impersonal ‘There is thinking’ (Es denkt), which would support the perspective of non-self. Bernard Williams has argued that Lichtenberg’s impersonal version of the cogito is conceptually incoherent, which would entail that the Buddhist perspective of non-self is also incoherent. I propose to defend the coherence of the Buddhist perspective of non-self against Williams’s argument.


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