UMA UMA VISÃO GEOGRÁFICA ACERCA DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DE CONSUMO
O produto até chegar ao consumidor final passa por um processo caracterizado por três etapas: a produção, circulação e consumo. No consumo os indivíduos buscam satisfazer suas necessidades. Porém, várias estratégias foram criadas ao longo do tempo para que o consumo por parte da população crescesse. O fast-food, produção industrial de comida desenvolvido inicialmente nos Estados Unidos, também se utiliza de estratégias para conquistar seu espaço. A famosa comida rápida, prática e eficiente, que é possível ingerir em qualquer lugar, em minutos, ganha diariamente mais espaço no mercado e a relação entre necessidade e desejo muitas vezes entra em conflito. Independentemente do que leva ao consumo desses alimentos, os impactos socioambientais do crescimento desse consumo afetam o planeta terra e seus recursos das mais variadas maneiras. Diante disso, esse trabalho tem como objetivo identificar a relação entre consumismo relacionado ao fast-food e os impactos socioambientais resultantes e ainda a importância de levar tais debates para a sala de aula, do uso das geotecnologias e das organizações nesse cenário. Para alcançar esse fim, a pesquisa é exploratória e descritiva, contando com pesquisa bibliográfica como fonte de informação e coleta de dados. A natureza da pesquisa qualitativa. É possível perceber que os impactos gerados por esse sistema alimentar ficam implícitos e está relacionado a algumas dos componentes incluídos nas refeições e sua maneira predominante de embalar. Por essas características, o meio ambiente vem sofrendo grandes desmatamentos e poluições diversas. A principal autora utilizada nos embasamentos teóricos é Silvia Aparecida Guarnieri Ortigoza, que apresenta grandes trabalhos e reflexões no campo do consumo, fast-food e alterações na socioespaciais devido a existência desses padrões alimentares. Diante das conclusões geradas, é perceptível a existência de implicações relevantes, supondo a importância da reflexão sobre os hábitos de consumo alimentares e a responsabilidade de cada cidadão pelo que ingere, já que esses hábitos geram consequências e nem sempre positivas, que merecem atenção por parte dos indivíduos e dos gestores. Deste modo, é possível constatar que o consumismo de refeições rápidas traz interferências negativas sobre o meio ambiente. Os impactos gerados para o meio natural também podem afetar a vida humana.