Se la speranza č un cerchio che si chiude. Ernesto Balducci e la passione per il futuro

2012 ◽  
pp. 69-70
Author(s):  
Severino Saccardi

Il percorso spirituale, culturale e politico di Ernesto Balducci difficilmente puň essere colto nel suo significato di fondo senza considerare il tema delle sue ‘radici' da un punto di vista biografico ed esistenziale. Nella ‘montagna incantata' dell'Amiata, terra di minatori sospesa tra miseria e povertÀ, si ritrovano infatti le fonti sorgive della sua ispirazione. Quello di Balducci č un ‘pensiero di confine' costruito all'insegna della fedeltÀ all'‘asse evangelico' e, contemporaneamente, di una radicale istanza di laicitÀ. Nel tempo della mondializzazione e dell'interdipendenza dei destini umani il suo principio-speranza, tributario del pensiero utopico di Ernst Bloch e con forti assonanze con impostazioni come quelle di Dietrich Bonhoeffer e Simone Weil, assume una connotazione globale in cui le memorie dell'antico sogno di giustizia e libertÀ del villaggio delle origini si fondono con le inedite aspirazioni della civiltÀ planetaria.

Author(s):  
Maria Clara Bingemer

O presente artigo tem o intuito de apresentar um breve panorama acerca do grupo Apophatiké: Estudos interdisciplinares em Mística. O grupo congrega pesquisadores de diversas áreas acadêmicas, especialmente de Filosofia, Teologia, Letras, Psicologia e Ciências da Religião, de várias Instituições do Brasil, que têm suas pesquisas vinculadas aos temas da Mística e da Ascese. Iniciado em Março de 2010, mantém reuniões periódicas, no decurso das quais os membros do grupo apresentam internamente suas pesquisas e decidem os encaminhamentos das atividades do grupo. Além da realização de grupos de estudos e eventos acadêmicos, o grupo tem como objetivo produzir textos que representem as conclusões de suas pesquisas. Os temas principais pesquisados são: Relações entre Mística e Literatura na contemporaneidade; a Mística Neoplatônica (Plotino, Proclo e Pseudo-Dionísio); Mística dos Primeiros Padres (Orígenes, Evágrio, Agostinho), Mística e Psicanálise (Freud, Fichte) Místicos Contemporâneos (Simone Weil, Christian de Chergé, Dietrich Bonhoeffer, etc). Palavras-chave: mística, literatura, filosofia, interdisciplinariedade, antiguidade, contemporaneidade


Author(s):  
Beatrice Marovich

Few of Giorgio Agamben’s works are as mysterious as his unpublished dissertation, reportedly on the political thought of the French philosopher Simone Weil. If Weil was an early subject of Agamben’s intellectual curiosity, it would appear – judging from his published works – that her influence upon him has been neither central nor lasting.1 Leland de la Durantaye argues that Weil’s work has left a mark on Agamben’s philosophy of potentiality, largely in his discussion of the concept of decreation; but de la Durantaye does not make much of Weil’s influence here, determining that her theory of decreation is ‘essentially dialectical’ and still too bound up with creation theology. 2 Alessia Ricciardi, however, argues that de la Durantaye’s dismissal of Weil’s influence is hasty.3 Ricciardi analyses deeper resonances between Weil’s and Agamben’s philosophies, ultimately claiming that Agamben ‘seems to extend many of the implications and claims of Weil’s idea of force’,4 arguably spreading Weil’s influence into Agamben’s reflections on sovereign power and bare life.


2019 ◽  
Vol 11 (3) ◽  
pp. 139-155
Author(s):  
Marta Maria Aragão Maciel

Resumo: O presente texto objetiva uma abordagem, no interior do pensamento de Ernst Bloch (1885/1977), acerca da relação entre marxismo e utopia: um vínculo incomum no interior do marxismo, comumente tido numa oposição inconciliável. Daí a apropriação do termo “herético” em referência ao marxismo do autor alemão: a expressão é usada não em sentido pejorativo, mas apenas para situar seu distanciamento do marxismo vulgar, bem como sua intenção de crítica radical dessa tradição. Aqui entendemos que é, em particular, por meio da relação entre marxismo e utopia que o pensamento de Ernst Bloch aparece como um projeto inelutavelmente político com vistas a uma filosofia da práxis concreta na principal obra do autor: O Princípio esperança (Das Prinzip Hoffnung) [1954/1959]. Neste livro encontramos, com efeito, a tentativa de pensar a atualidade do marxismo para o contexto do século XX, a era das catástrofes, conforme definição do historiador Eric Hobsbawm. Palavras-chave: Marxismo. Utopia. Dialética. Crítica social. Cultura.  Abstract: This paper presents an approach within the thinking of Ernst Bloch (1885/1977) about the relation between Marxism and Utopia: an unusual link within Marxism, commonly held in an irreconcilable opposition. Hence the appropriation of the term "heretical" in reference to the German author's Marxism: the expression is used not in a pejorative sense, but only to situate its distancing from vulgar Marxism, as well as its intention of a radical critique of this tradition. Here we understand that it is particularly through the relationship between Marxism and Utopia that Ernst Bloch's thought appears as an ineluctably political project with a view to a philosophy of concrete praxis in the principal work of the author: The Principle Hope (Das Prinzip Hoffnung) [1954/1959]. In this book we find, in effect, the attempt to think the actuality of Marxism in the context of the age of catastrophe - as defined by Eric Hobsbawm - that is, the long twentieth century that experienced the extreme barbarism of the concentration camp, of which the thinker in question, Jewish and Communist, managed to escape.  Keywords: Marxism. Utopia. Dialectics. Social criticismo. Culture. REFERÊNCIAS   ALBORNOZ, Suzana. O enigma da Esperança: Ernst Bloch e as margens da história do espírito. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.   ALBORNOZ, Suzana. Ética e utopia: ensaio sobre Ernst Bloch. 2ª edição. Porto Alegre: Movimento; Santa Cruz do Sul: EdUSC, 2006.  BICCA, Luiz. Marxismo e liberdade. São Paulo: Loyola, 1987.  BLOCH, Ernst. Filosofia del Rinascimento. Trad. it. de Gabriella Bonacchi e Katia Tannenbaum. Bologna: il Mulino, 1981.     BLOCH, Ernst. Héritage de ce temps. Trad. Jean Lacoste. Paris: Payot, 1978.  BLOCH, Ernst. O Princípio Esperança [1954-1959]. Vol. I.  Trad. br. Nélio Schneider. Rio de Janeiro: EdUERJ; Contraponto, 2005.   BLOCH, Ernst. O Princípio Esperança [1954-1959]. Vol. II. Trad. br. Werner Fuchs. Rio de Janeiro: EdUERJ; Contraponto, 2006.   BLOCH, Ernst. O Princípio Esperança [1954-1959]. Vol. III. Trad. br. Nélio Schneider. Rio de Janeiro: EdUERJ; Contraponto, 2006.  BLOCH, Ernst. Du rêve à l’utopie: Entretiens philosophiques. Textos escolhidos e prefaciados por Arno Münster. Paris: Hermann, 2016.  BLOCH, Ernst. Thomas Münzer, Teólogo da Revolução [1963]. Trad. br. Vamireh Chacon e Celeste Aída Galeão. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1973.  BLOCH, Ernst. L’esprit de l’utopie, [1918-1023]. Trad. fr. de Anne Marie Lang e Catherine Tiron-Audard. Paris: Gallimard, 1977.  BLOCH, Ernst. El pensamiento de Hegel. Trad. esp. de Wenceslao Roces. Mexico; Buenos Aires: Fondo de Cultura Economica, 1963.   BOURETZ, Pierre. Testemunhas do futuro: filosofia e messianismo. Trad. J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 2011, p. 690.  FREUD, Sigmund. Los sueños [1900-1901]. Trad. Luis Lopez-Ballesteros et al., Madrid: Biblioteca Nueva, 1981.  FREUD, Sigmund. A Interpretação dos sonhos. Vol. I. Trad. Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago, 2006.  HORKHEIMER, Max. Filosofia e teoria crítica. In: Textos escolhidos. Trad. de José Lino Grünnewald. São Paulo: Abril Cultural, 1980, p. 155 (Coleção Os Pensadores.). MÜNSTER, Arno. Ernst Bloch: filosofia da práxis e utopia concreta. São Paulo: UNESP, 1993.     MÜNSTER, Arno. Utopia, Messianismo e Apocalipse nas primeiras de Ernst Bloch. Trad. br. de Flávio Beno Siebeneichler. São Paulo: UNESP, 1997.  PIRON-AUDARD, Catherine. Anthropologie marxiste et psychanalyse selon Ernst Bloch. In: RAULET, Gérard (org.). Utopie-marxisme selon Ernst Bloch: un système de l'inconstructible. Payot: Paris, 1976. VIEIRA, Antonio Rufino. Princípio esperança e a “herança intacta do marxismo” em Ernst Bloch. In: Anais do 5° Coloquio Internacional Marx-Engels. Campinas: CEMARX/Unicamp. Disponível em: <www.unicamp.br / cemarx_v_coloquio_arquivos_arquivos /comunicacoes/gt1/sessao6/Antonio_Rufi no.pdf>.  VIEIRA, Antonio Rufino. Marxismo e libertação: estudos sobre Ernst Bloch e Enrique Dussel. São Leopoldo: Nova Harmonia, 2010.  RAULET, Gérard (Organizador). Utopie - marxisme selon Ernst Bloch: un sistème de l’inconstructible. Paris: Payot, 1976.  ZECCHI, Stefano. Ernest Bloch: Utopia y Esperanza en el Comunismo [1974]. Trad. esp. de Enric Pérez Nadal, Barcellona: Península, 1978.  


Theoria ◽  
2020 ◽  
Vol 67 (162) ◽  
pp. 117-126
Author(s):  
David James ◽  
Bahareh Ebne Alian ◽  
Jean Terrier

The Actual and the Rational: Hegel and Objective Spirit, by Jean-François Kervégan. Translated by Daniela Ginsburg and Martin Shuster. Chicago: University of Chicago Press, 2018. xxiii + 384 pp.Avicenna and the Aristotelian Left, by Ernst Bloch. Translated by Loren Goldman and Peter Thompson. New York: Columbia University Press, 2019. xxvi +109 pp.Critique of Forms of Life, by Rahel Jaeggi. Translated by Ciaran Cronin. Cambridge, MA: Belknap Press of Harvard University Press, 2018. xx + 395 pp.


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